Alfabetização pela Imagem - O método proposto por Branca Alves de Lima associa imagens e letras com o objetivo de facilitar o aprendizado.
A letra A é escrita no corpo de uma abelha, a B na barriga de um bebê, a V compõe os chifres de uma vaca. Assim, a cartilha Caminho Suave tornou-se conhecida como um método de "alfabetização pela imagem".
O método Paulo Freire é dividido em três etapas. Na etapa de Investigação, aluno e professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia.
Na segunda etapa, a de tematização, eles codificam e decodificam esses temas, buscando o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido.
E no final, a etapa de problematização, aluno e professor buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica do mundo, partindo para a transformação do contexto vivido.
Morreu, neste início de século e de milênio, a educadora Branca Alves de Lima, aos 91 anos, deixando órfãos aqueles que acreditam que a alfabetização com cartilhas não só funciona muito bem como é mais simples do que essa “moda” atual do construtivismo.
O falecimento de ‘Dona’ Branca não mobilizou o mundo educativo e nem a imprensa.
Consegui localizar nada mais que um anúncio fúnebre sem pompa, um anúncio padronizado, silencioso, discreto e tímido em uma coluna intitulada “Falecimentos”, no rodapé de matérias sobre violência na capital:
“Prof. Branca Alves de Lima – dia 21. Professora e escritora, era autora da cartilha Caminho Suave.
Filha do sr. Manuel Silveira Lima e de d. Isaura Alves de Lima, era irmã do dr. Álvaro Alves de Lima, de D. Henriqueta Alves de Lima e de Altair Alves de Lima Liguori, todos falecidos. Deixa cunhada e sobrinhos.
A missa de sétimo dia será celebrada no dia 27 (sábado) as 7.30, na Igreja de Santo Agostinho, na Praça Santo Agostinho, Aclimação. (O Estado de São Paulo, 25 de janeiro de 2001, p. 11)”
A vida de Branca Alves de Lima, autora da cartilha ‘Caminho Suave’, é a síntese de um dos principais males – se não do principal mal – da Educação brasileira: ...
... o enorme desrespeito dos gestores e das políticas públicas educacionais em relação aos professores e professoras, aos estudantes e suas famílias.
O sucesso da cartilha ‘Caminho Suave’. ‘Eles’ (o governo, o MEC e o Guia do Livro Didático, o Conselho Nacional de Educação, as secretarias de Educação etc.) estão projetando, quase decretando, que os alunos não usem mais cartilhas.
Veja hoje o caso dos ciclos. Professores e professoras que há décadas têm na reprovação seu principal recurso de disciplina foram, de uma hora para outra, proibidos de usá-la.
Mesmo com a proibição e à margem do Currículo Escolar, avós, pais, parentes, amigos e professores, indicam a cartilha ‘Caminho Suave’, na alfabetização de seus entes queridos.
Branca Alves de Lima concebeu, em meados do século passado, a cartilha ‘Caminho Suave’. Mais de 48 milhões dos brasileiros adultos de hoje foram alfabetizados por ela, inclusive o presidente da República, @jairbolsonaro
O método Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo.
Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização baseado nas experiências de vida das pessoas.
Em vez de buscar a alfabetização por meio de cartilhas e ensinar, por exemplo, “o boi baba” e “vovó viu a uva”, ele trabalhava as chamadas “palavras geradoras” a partir da realidade do cidadão.
Por exemplo, um trabalhador de fábrica podia aprender “tijolo”, “cimento”, um agricultor aprenderia “cana”, “enxada”, “terra”, “colheita” etc. A partir da decodificação fonética dessas palavras, ia se construindo novas palavras e ampliando o repertório.
A concepção freiriana procura explicitar que não há conhecimento pronto e acabado. Ele está sempre em construção.
Branca Alves de Lima: “Na Escola eu aprendi a ensinar pelo método analítico puro – hoje chamado global – e, em 1931, ingressei no magistério público e apliquei este método por cinco anos. Mas foi uma decepção; não tive os resultados esperados.
Então resolvi ir modificando, por baixo do pano, passando a usar o analítico sintético, mas partindo da palavra (O Estado de São Paulo, 20 de agosto de 1967, p. 19)”
O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato global e audiovisual. Partindo deste princípio, os seguidores do método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem para depois dividi-las em partes menores.
Por exemplo, a criança parte da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as sílabas.
As observações que faremos acerca deste assunto estão centradas, também, no conceito de imagem e no tratamento desses tipos de fotografias como imagens, além das próprias imagens.
Imagem, nesse sentido, são objetos materiais, signos das imagens na nossa mente.
Em famoso pensamento de Peirce, temos o entendimento de que o pensamento não está em nós, nós é que estamos em pensamento. Não reagimos mecanicamente às situações, de forma sempre igual. Estamos sempre em movimento, criando novos signos, aprendendo.
Aprendemos ao longo da vida e a partir das experiências anteriores, o que faz cair por terra a tese de que alguém está totalmente pronto para ensinar e alguém está “totalmente” pronto para receber esse conhecimento, como uma transferência bancária.
Esse caráter político, libertador, conscientizador é o diferencial da metodologia de Paulo Freire dos demais métodos de alfabetização.
Branca Alves de Lima: a autora juntou princípios do método sintético com o analítico, o que fez bastante sucesso à época.
Os objetos à nossa volta e dentro de nós produzem diálogo constante, constante processamento, constante produção de signos. Quando vamos ao cinema, aprendemos alguma coisa em nossa leitura do filme (imagem). Se o conteúdo apreendido é eticamente interessante, é outra questão.
Se assistirmos um acidente, um fato trágico, ao conversarmos nos bares, na Igreja, no olhar vitrines. Estamos sempre aprendendo.
A diferença com o conhecimento proposto pela instituição escola, ou pela universidade, é que a universidade procura conduzir o caminho de aprendizado, com objetivos claramente pedagógicos.
Ir ao cinema pode parecer mais agradável, pois vamos quando queremos, o que é importantíssimo: o afeto inicia qualquer relação de aprendizado – o que não me afeta, não atinge minha mente, não formará signo. Ir à universidade pode parecer obrigação, ...
...mas ali o sujeito é exposto a conteúdos de uma área que escolheu para estudar e para agir profissionalmente.
É fundamental que haja algum afeto.
Assim o é com a música, com a publicidade, com o desenho das ruas, com os sonhos.
Assim, Barthes deixa claro que o diferencial da fotografia é que ela não é, então, uma simples representação. Ela é, como bem coloca Braga em seu artigo, “um certificado de existência, ela ratifica a existência do referente, e aí reside o seu traço distintivo como imagem”.
A experiência, inédita no Brasil, tinha uma meta ousada: alfabetizar adultos em 40 horas. Mas não era só isso. Método que pretendia despertar o ser político que deve ser sujeito de direito.
“A palavra ‘tijolo’ fez parte do universo vocabular trabalhado em Angicos. Era uma palavra que fazia parte do cotidiano dessas pessoas. Mas não era só ensinar a escrever tijolo, tinha também a questão social e política.
Era questionado: você trabalha na construção de casas, mas você tem uma casa própria? Por que não tem? Levava o cidadão a pensar nessas questões”.
O importantíssimo é ter em mente: há comunicação, há aprendizado. Se há ação do signo, mentes elaborando conteúdos, há aprendizado, há diálogo.
Os métodos de alfabetização podem ser divididos em dois grandes grupos: os sintéticos, do micro para o macro (primeiro as letras, depois as sílabas e, em seguida, palavras e textos); ...
...e os analíticos, do macro para o micro, que partem da leitura da palavra e das frases para apenas depois destacar as sílabas e letras.
Um exemplo simples. A (a) leitor (a) tem uma experiência de uma palavra que virá. Ainda não sabe qual é, então é livre para qualquer coisa. Lá vem a palavra: árvore.
A palavra gerou um significado, que é fruto da experiência da leitora em relação com a imagem da palavra: árvore. Cada leitora, cada leitor, imaginará uma árvore, ou o que for. O significado gerado é um signo, que representa “árvore”, com base em experiências prévias.
O mesmo processo acontece a cada vez que respondemos a algo. Um vulto movimenta-se em meu campo visual, surpreendo-me levemente, viro, é o gato, entendi, sossego. Gero um signo, gato, pleno de significados prévios para mim.
Este signo pode ser representado por escrito pela sequência de letras g-a-t-o, de forma que posso apresentar o resultado de minha interpretação como objeto ao leitor, e o (a) leitor (a) gerará outro signo, de acordo com sua experiência com gatos.
Ou seja, estamos em uma cadeia de signos, um signo gera outro signo, sempre por meio do confronto entre objetos (reais ou imaginários) e preconcepções, gerando interpretações, signos, que se tornarão objetos a outras mentes.
O mundo dos signos está em constante movimento, e o que para mim é significado (meu gato), para você é um objeto que pode resultar em “bicho mau”, ou Frajola, Tom & Jerry, ou seu namorado, ou...
O processo gerador de signos é chamado de semiose. A semiótica estuda a semiose, os processos geradores de signos.
O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato global e audiovisual.
Este Twitter não tem a pretensão de esgotar todas as discussões e possibilidades no enfrentamento a esta que é uma grande problemática da educação brasileira: elevar o nível de aprendizagem dos/as nossos/as educandos/as, desenvolvendo habilidades básicas de leitura e escrita.
Entretanto convido a todos/as os/as educadores/as compromissados/as com uma educação pública de qualidade, a tomar conhecimento deste material, ...
...participar das reflexões e estudos aqui propostos e engajar-se nesta luta em defesa da Escola Pública, e na melhoria da qualidade da educação.
Esta é a modesta e sincera homenagem que posso agora prestar como tributo de gratidão, a memória daquela que, sob moldes humaníssimos e quase maternos, abriu-me a réstea de luz da alfabetização da cartilha “Caminho Suave” de nossa educadora paulista, Branca Alves de Lima.
Paulo Freire defendia um conceito de alfabetização para além da decodificação dos códigos linguísticos, ou seja, não basta apenas saber ler e escrever, mas fazer uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana.
Desde seus primeiros escritos, Paulo Freire (conhecia pessoalmente) considerou a escola muito mais do que as quatro paredes da sala de aula. Apesar de aplicado entre jovens e adultos, o método também pode ajudar na alfabetização e letramento de crianças.
Imagine a explosão de signos em sala de aula, cada aluno lendo as palavras do professor e gerando signos de acordo com sua experiência pessoal.
O professor, por sua vez, representa um conteúdo (uma doutrina, uma imagem, um conceito) por meio de palavras que procuram ser inspiradoras dentro de objetivos certos, mas que serão lidas conforme cada mente.
Quando o aluno fala ou escreve, ele enuncia e o professor interpreta, de acordo com a experiência que o professor tem.
Ou seja, os lugares de enunciação, objeto e recepção são móveis, os processos de aprendizado ocorrem em todas as mentes envolvidas, de fato, alunos e professores aprendem e ensinam.
A “Semiótica” como ciência que, embora existindo a longo tempo ainda é incipiente na formação dos/as educadores/as, vem trazendo cada vez mais contribuições para os diferentes códigos de comunicação e linguagem presentes nesta sociedade.
Ela é uma importante ferramenta de leitura crítica, pois possibilita utilizar de estratégias que levem à aquisição de novas linguagens e informações, releitura de textos, entendimento de textos verbais e não verbais.
As análises realizadas neste estudo, tendo como eixo principal a teoria peirceana dos signos e as relações entre os signos e seus objetos, contida na segunda tricotomia dos signos, enfocaram exemplos selecionados de imagens fotográficas, ...
...divididas em fotografias em si próprias, fotografias jornalísticas e fotografias publicitárias, e de imagens televisivas, em meio a um noticiário, a teledramaturgia e a comerciais.
E, por último, é imprescindível a paciência e a disponibilidade dos observadores dos signos para que possam enxergar o que os signos querem passar.
O conhecimento, as leituras e a prática da capacidade reflexiva sobre este tema são essenciais para que as análises semióticas obedeçam aos conceitos, teorias e lógicas para a sua possível aplicação.
O Brasil dá mais ênfase ao topo, o ensino superior, do que à base, o ensino fundamental.
O resultado é outra manifestação de instabilidade: a qualidade do ensino superior vem sendo puxada para baixo por causa da má qualidade do ensino médio; e este também vem perdendo qualidade por causa da piora no ensino fundamental.
Como pretender, assim, uma educação de qualidade? Os cursos de formação de professores padecem de um abissal anacronismo.
Colocar um computador na mão de quem não sabe manejá-lo significa muito pouco. Pensando bem: desde que essas máquinas terríveis entraram no cotidiano das escolas, qual foi o aperfeiçoamento dos conteúdos?
A educação brasileira precisa ser urgentemente repensada, no bojo de uma grande reforma social.
Mas enquanto as questões mais simples não forem devidamente resolvidas pela “burocracia governamental” parece que continuamos na firme disposição de enfrentar os grandes problemas educacionais através do discurso bonito, inflamado, sem consistência.
É por isso que a educação brasileira continua a ser um triste pesadelo, desde 1970. Lei de Atualização e Expansão para os Ensinos de 1º e 2º Graus. E permanecendo 35 artigos da LDBN 4024/61. Um desastre!
Estamos vivendo tempos sombrios em matéria de qualidade do ensino, em nosso país, especialmente se considerarmos a educação pública. Os resultados são catastróficos. Houve queda no desempenho em matemática. Na redação foi pior ainda. Vamos caminhando para o fundo do poço.
Ou seja, são estudantes que concluíram o ensino médio, sabe-se lá Deus como, mas padecem dos males do analfabetismo funcional. São incapazes de raciocínios elementares.
É uma proposta de educação centrada no professor, cuja função se define com a de vigiar e aconselhar os alunos, corrigir e ensinar a matéria.
Metodologia
Conteúdos expostos de forma oral e, em sequência pré-determinada e fixa.
Enfatiza-se a necessidade de exercícios repetidos para garantir a memorização dos conteúdos. (Grande) Aprendizagem de grande quantidade de conteúdos. O qual é chamado de "enciclopedismo".
Professor
Autoridade máxima, o guia do processo educativo, que organiza os conteúdos e as estratégias de ensino. Na sala de aula, tende a ficar de frente, falando para alunos sentados em filas.
PEDAGOGIA RENOVADA
Surge no final do século na Europa e nos EUA, em oposição à pedagogia tradicional. No Brasil estabelece-se a partir da década de 1920 e principalmente, de 30.
Apesar de envolver várias correntes, a chamada Escola Nova se caracteriza por colocar o Aluno no centro da atividade escolar (e não o professor, nem o conteúdo).
Metodologia
Destaca o princípio da aprendizagem por descoberta e estabelece que essa aprendizagem deve partir do interesse e da atividade de experimentação dos alunos.
No extremo, pode moldar toda a atividade da escola em torno da vontade do aluno, e perder de vista o papel de transmissão de conhecimento - o que caracterizou as chamadas "escolas alternativas" no Brasil, nos anos 70 e 80.
O professor
É visto como facilitador no processo de busca do conhecimento pelo aluno; organiza e coordena situações de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos alunos.
Na sala de aula, tende a ficar circulando entre grupos de alunos que trabalham independentemente.
PEDAGOGIA TECNICISTA
Proliferou no Brasil nos anos 60 e 70, inspirada nas teorias behavioristas de aprendizagem. A ideia é que, a partir do conhecimento da forma como o ser humano aprende, é possível desenvolver técnicas para o ensino de cada conteúdo.
É com esse tipo de pensamento que ganha destaque, por exemplo, o uso de Cartilhas na alfabetização.
Metodologia
Envolve o que costuma se denominar "tecnologia programada de ensino". A aprendizagem de um determinado conteúdo passa por uma sequência rigidamente pré-programada de atividades oferecidas pelo professor e realizadas mecanicamente pelo aluno.
O professor
É um especialista na aplicação de manuais que estabelecem o programa de aprendizagem do aluno. Deve auxiliar os alunos a executarem as tarefas pré-concebidas.
PEDAGOGIA SOCIAL E POLÍTICA
É marcada principalmente por preocupações sociais e políticas, de origem marxista. Aparece no Brasil no final da década de 50 e início dos anos 60, relacionada aos movimentos de Educação Popular.
Fica suspensa a partir de 1964, pelo regime militar, e é retomada no final dos 70 e início dos 80.
Metodologia
Pode-se dividir essa abordagem em "pedagogia libertadora" e "pedagogia crítico-social dos conteúdos". Na primeira, a atividade escolar pauta-se basicamente em discussões de temas sociais e políticos e de ações possíveis sobre a realidade social imediata.
Na segunda, retoma-se a importância dos conteúdos, cujo conhecimento é importante para que os alunos possam interpretar suas experiências de vida e defender seus interesses de classe.
O professor
É um coordenador de atividades que organiza e atua conjuntamente com os alunos.
O Brasil não tem uma Pedagogia. Tem várias, sobrepostas, muitas vezes sem conexão umas com as outras. A história da Pedagogia brasileira é uma espécie de colagem de modelos importados, que resulta em um quadro sem sequência bem definida.
Não existe uma pedagogia "pura", ou seja, sem influência de outras pedagogias ou do contexto social em que se desenvolve.
Última moda é o Construtivismo, que nem é método pedagógico, mas sim um conjunto de teorias psicológicas sobre as estratégias utilizadas pelo ser humano para construir o seu conhecimento.
Lei 5692/71 - a LDBEN 9394/96 é uma colcha de retalhos.
Enfim, são métodos de alfabetização díspares. Método da Profª Branca Alves de Lima, estritamente pedagógico e do Prof. Paulo Freire, social, político e libertadora.
Díspares: Que não é igual; que se difere dos demais; sem igual; diferente, desigual.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
O “moleque sabido” realmente existiu, mas em Itapecerica da Serra, a 210 quilômetros de Eldorado, onde vivia a família Bolsonaro. E o fato em que esteve envolvido ocorreu em janeiro de 1969, cerca de 14 meses antes dos eventos no Vale da Ribeira.
Graças ao garoto, foram presos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), o grupo em que militava Lamarca, que pintavam um caminhão com a cor verde do Exército, num sítio no interior de Itapecerica da Serra.
Assim, o ‘moleque sabido’ teria dado a primeira trilha que levaria à captura de Lamarca, que só aconteceria em setembro de 1971, na Bahia.
O Brasil não tem uma pedagogia. Tem várias, sobrepostas muitas vezes sem conexão umas com as outras. A história da pedagogia brasileira é uma espécie de colagem de modelos importados, que resulta em um quadro sem sequência bem definida.
Não existe uma pedagogia “pura”, ou seja, sem influência de outras pedagogias ou do contexto social em que se desenvolve.
Última moda é o construtivismo, que nem é método pedagógico, mas sim um conjunto de teorias psicológicas/semióticas sobre as estratégias utilizadas pelo ser humano para construir o seu conhecimento.
Lendo e relendo a tese de doutorado: “DIMENSÕES DA AÇÃO POLICIAL EM UMA TROCA DE TIROS:
Um estudo psicossociológico da decisão pelo uso da força letal” de autoria WILQUERSON FELIZARDO SANDES e como ex-policial Militar da extinta Força Pública do Estado de São Paulo (atual Polícia Militar), resolvi rever a decisão em acionar o gatilho.
Os policiais, quando se deslocam para uma ocorrência, preveem a possibilidade de algo perigoso acontecer, logo ocorre um cálculo de risco possível. Tal caracterização é compartilhada pelos policiais ao perceberem uma arma de fogo ou um disparo por parte do oponente do policial.
Como fazer um bom texto dissertativo-argumentativo?
Certamente essa é umas das perguntas que não saem da cabeça dos estudantes que desejam conquistar uma vaga em concursos ou no ensino superior, principalmente se for através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que essa modalidade é uma das mais cobradas na redação.
No imaginário popular, o que importa é como a mídia descreve, interpreta, fotografa e divulga o mundo. A mídia pauta o mundo e forma ou deforma mentalidades.
Se não saiu na mídia não aconteceu.
No mundo midiático, digital, instantâneo, a informação é cada vez mais estilizada, pasteurizada, e os fatos recortados da realidade sem nexo, sem contexto, sem passado, sem história, sem memória, numa destruição clara da temporalidade, como se o mundo fosse um eterno videoclipe.
Com o uso da internet, o volume de informação dificulta a compreensão num mundo caleidoscópico, que se apresenta em forma de mosaico sem nexo, que vive transfigurando e refigurando o espetáculo da vida como se o confundisse com um reality show.
Uma dúvida de português bastante comum é sobre a diferença de agente e a gente. As palavras são bastante similares, sendo diferenciadas apenas por um espaçamento entre o artigo 'a' e o substantivo 'gente'.
Apesar de ambas estarem corretas, elas devem ser utilizadas em contextos diferentes.
Agente escrito junto é um substantivo comum utilizado para se referir a opera ou gerencia de algo.
Exemplos:
- Agente de trânsito;
- Agente de operações secretas;
- Agente da polícia;
- Agente de endemias;