Lembram daquele famoso vídeo do Bolsonaro dizendo que defende tortura? Ele fez essa fala para defender que um interrogado na CPI da Bancos, no Governo FHC, fosse obrigado a falar. Chico Lopes, na época, pediu para ficar em silêncio na Comissão.
O que mudou, Bolsonaro?
Além disso, na mesma entrevista, o presidente disse que Governos não deveriam temer CPIs que expusessem a verdade.
O que mudou, Bolsonaro?
Parece que tudo muda quando você vira o alvo da investigação, né? Não à toa destruiu o combate à corrupção no Brasil para salvar seu filho.
Estamos votando agora a privatização da Eletrobras. Deveríamos estar comemorando, né? O pior é que não. Há uma série de "jabutis" no texto que não estavam no projeto original, mas foram adicionados depois e que geram custos e obrigações que nada têm a ver com a venda da estatal.
Exemplo 1: há uma obrigação de construção de Termoelétricas de gás natural em locais onde não há estudos técnicos para implementá-las, proposta que já havia sido derrotada na Lei do Gás.
Exemplo 2: outra obrigação criada é a de contratar energia mais cara ao custo de mais de R$1 BILHÃO de pequenas centrais hidrelétricas.
A claque bolsonarista é avessa a fiscalização contra o governo Bolsonaro. Foram até a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle o Vitor Hugo, a Carla Zambelli e o Nelson Barbudo para criticar minha atuação parlamentar e o requerimento que fiz para questionar o GSI.
Aproveito que eles estão criticando para dar transparência ao trabalho de cada um:
Estamos agora na CTASP discutindo sobre a privatização da Petrobras e me causa muito espanto a manifestação de um deputado petista criticando a privatização da Vale. Fato é que quando o Governo Lula teve oportunidade de estatizá-la de novo não o fez.
No segundo mandato do Governo Lula houve uma proposta do Ivan Valente (PSOL) para um plebiscito para estatizar a Vale do Rio Doce. Quem defendeu que ela continuasse a ser privada foi o Partido dos Trabalhadores.
Os deputados José Guimarães (PT-CE) e Miguel Corrêa (PT-MG) fizeram relatório contrário ao PDC 374/2007 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço. Segue a prova:
PL 948/2021 - Permite que a iniciativa privada possa adquirir vacinas contra Covid:
Vamos desmentir as fake news que a esquerda está fazendo sobre o Projeto. Segue o fio.
1. A vacina que uma empresa adquirir é GRATUITA e EXCLUSIVA para os funcionários da empresa. Não tem essa de "só os ricos serão vacinados". Assim, a vacina chegará tanto para o trabalhador quanto para o diretor da empresa.
2. Existem duas contrapartidas possíveis para quem comprar a vacina:
- Doar o que comprar para o SUS integralmente;
- O que comprar de vacinas para funcionários deve ser doado a mesma quantidade para o SUS.
Eu e o @RubensNunesMBL entramos com uma ação popular para barrar o reajuste de 171% do reembolso médico dado aos deputados pela Câmara.
Segue o fio para entender como funciona.
Esse reembolso pode ser feito por QUALQUER valor há muitos anos, tanto que se procurar na internet encontrará casos de gastos milionários. Acontece que qualquer gasto acima de R$ 50 mil era decidido pela Mesa Diretora inteira, através de uma votação.
Já valores abaixo são autorizados apenas com a assinatura da 2ª Vice-Presidência da Casa (responsável por esses reembolsos).
O que mudou na prática é que o valor autorizado apenas por uma pessoa aumentou de R$ 50 mil para R$ 135 mil.
SEGUE O FIO PRA ENTENDER O PL DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL (OU DO GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA):
- Líderes conseguiram assinaturas do maior bloco do Congresso para a urgência do PL 1074/2021 que trata do SINAMOB (Sistema Nacional de Mobilização)
- A mobilização nacional dá poderes para que o presidente requisite qualquer produto ou serviço dos entes da federação ou mesmo da iniciativa privada a qualquer tempo
- Isso significa poder absoluto ao presidente
- Hoje, ela só pode ser decretada diante de agressão estrangeira
- O Projeto de Lei vai permitir que a mobilização nacional possa ser decretada em caso de situação de emergência de saúde pública internacional (pandemia) e diante de catástrofes de grandes proporções, decorrentes de eventos da natureza combinados ou não com a ação humana.