Sobre o dia 29. Eu gostaria de estar na rua? Não. Estarei? Sim. Motivos? 1. A política de morte do governo boicotou desde o início o isolamento social e apoio efetivo a trabalhadores pra que pudessem fazê-lo. Resultado: diariamente enfrentam os ônibus lotados pra sobreviver. 1/5
2. Mais de 116 milhões de pessoas estão passando por insegurança alimentar ou fome no Brasil segundo a Rede Penssan. Dessas, 43 milhões não contam com alimentos suficientes e 19 milhões passam fome. É muito absurdo! A culpa é do genocida e sua política econômica ultraliberal. 2/5
3. As mais de 452 mil mortes por COVID são responsabilidade da política genocida. Temos testagem em massa e dirigida? Não, bolsonaro boicotou. Temos distribuição consistente de equipamentos de prevenção? Não, boicotou. A vacinação está a conta-gotas? Sim, culpa do genocida. 3/5
4. Não fosse o bastante, os canalhas usam a pandemia pra passar a boiada. Já aprovaram “independência” do Banco Central, MP de privatização da Eletrobras, urgência da privatização dos Correios e por aí vai... Se aproveitam da dificuldade de mobilização pra entregar tudo. 4/5
5. Nesse contexto, em que fascistas ocupam ruas e tentam ganhar mais espaço, não resta outra opção. Por vacina no braço, comida no prato e Fora bolsonaro estarei dia 29 com toda energia. Colombianos e Chilenos estão mostrando o caminho mais eficaz pra fazer a direita recuar. 5/5
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Hoje pela manhã, o jornal O DIA publicou uma matéria odiosa sobre Rumba Gabriel, uma liderança comunitária histórica do Jacarezinho, militante do PSOL e defensor dos Direitos Humanos. +
O conteúdo desse ataque é uma tentativa de criminalização de moradores de favelas, lideranças, ativistas, militantes e defensores dos direitos humanos.
É parte de uma perversa estratégia para desviar o foco do que é importante: as investigações sobre a Chacina do Jacarezinho. +
Não podemos permitir que a nossa luta pela garantia e defesa de direitos seja deslegitimada. Precisamos unir forças para combater o retrocesso e a desinformação.
Vamos seguir disputando as narrativas e em defesa dos nossos! +
Tenho visto vários posicionamentos na discussão relativa às compras governamentais de alimentos. Algumas observações: 1. É verdade que a demonização do gasto público é estratégia permanente de liberais defensores do Estado mínimo pra ampliar os seus ganhos privados?SIM. 1/5. 👇🏼
2. Também é verdade que o discurso lavajatista da família bolsonaro compôs parte relevante da sua imagem político-eleitoral e a indicação das suas contradições é uma obrigação da oposição que tem a tarefa de publicizar a hipocrisia e denunciar os abusos? SIM, com certeza! 2/5👇🏼
3. É possível dizer que é um absurdo o CNPQ só executar 8,3 milhões de fomento à pesquisa em 2020 enquanto o gasto de leite condensado foi de 15 milhões, sendo mais de 90% comprado pelo ministério da defesa? SIM. O dado grita pela não prioridade pra pesquisa brasileira. 3/5👇🏼
O APAGÃO NO AMAPÁ É SÉRIO! E É CONSEQUÊNCIA DA PRIVATIZAÇÃO DA ENERGIA. SABE PORQUÊ?
O apagão em 13 das 16 cidades do estado do Amapá que chegou ao seu quarto dia começou depois de um incêndio, que atingiu a subestação da empresa espanhola Isolux +1
contratada pela União e que atende ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso mesmo! Uma empresa terceirizada.
A Companhia de Eletricidade do Amapá, uma estatal estadual que é a responsável pela distribuição de energia, vem sofrendo ataques articulados por Davi Alcolumbre +1
para a sua privatização. Tentar culpar a companhia por um apagão que se inicia com um sinistro em instalações de uma terceirizada privada é uma mentira que quem quer entregar patrimônio público para interesses privados. +1
*Governo e Congresso atacam servidores e reduzem auxílio aos estados e municípios*
Senado e Câmara atendem a Paulo Guedes, diminuem recursos para o combate à pandemia e atacam servidores. PSOL votou contra!
Segue o fio
Em 14/04/2020, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar n° 149, de 2019, com apoio de todos os partidos, que previa:
1.Suspensão das dívidas de estados e municípios com bancos públicos em 2020;
2.Auxílio financeiro a estados e municípios estimados em R$ 83,7 bilhões, segundo estimativa do próprio Ministério da Economia.
Não me engano com a direita liberal que se fantasia de centro. Eles se vestem de keynesianos até o fim do ano pois acreditam não existir outra solução no momento. No entanto, já preparam o caminho pra seguir espoliando o Estado e aplicando o seu programa-desmonte no pós-pandemia.
A PEC 10 é parte desse esforço. Sinalizam ao sistema financeiro que a ampliação do protagonismo estatal estará restrita a esse período. Por isso, desmembrar orçamentos se torna relevante. Assim, indicam que vão conter alterações estruturais: a revogação da EC 95, por exemplo.
E o discurso pós-pandemia está pronto e já está sendo ensaiado. Dizem, ainda envergonhados, e depois dirão descaradamente: “o endividamento aumentou muito e não há outra solução a não ser vender as estatais, privatizar e diminuir os rendimentos de servidores públicos.”
Canalizar parte importante dos recursos do fundo eleitoral para o SUS nesse momento é claro que tem o meu apoio. Aliás, o PSOL sempre defendeu campanhas sem controle do grande capital, porém modestas. Mas o que querem ultraliberais, com a sua hipocrisia covarde, é outra coisa:
1. Gerar cortina de fumaça pra que não sejam responsabilizados pela política de desmonte do estado nas suas garantias sociais que fragiliza o SUS para responder a desafios como o que estamos enfrentando nesse momento.
2. Eles querem mais um atraso civilizatório com o retorno do financiamento empresarial das campanhas eleitorais. Desse jeito, os bancos, o grande capital, podem ter o controle total de captura dos espaços institucionais para que os seus interesses sejam preservados.