Eu queria muito que meus colegas de esquerda lessem isso e entendessem: não importa que Bolsonaro esteja fraco agora, ele tem que estar fraco em 2022! E não em 2022 inteiro, só no mês da eleição! E não no mês inteiro, só na semana da eleição! +
Clima de "já ganhou", a certeza de que ele é péssimo, burro e incompetente (e é), "ninguém aguenta mais", "Lula está na frente, vai ser Lula na cabeça". Ufanismo demais no futuro, e até pessimismo demais como diz o jornalista, que nos faz achar que nada melhora até 2022... +
Tudo isso pode nos fazer perder... Tudo! Não é que Bolsonaro possa fazer um bom governo. Nunca! É que chega uma hora que não há mais pra onde descer. E vem uma "subidinha". E vem ele e a turma dele dizendo: "É time que está ganhando, hein? Querem mesmo mexer"? +
Ah, sim, isso não dará certo com a gente ou com quem tem menos a perder... Mas e com a turma que ele colocou na miséria? E com os que sofrem há anos e começam a ver a luz?
Impeachment é melhor que eleição! Enfrentar no congresso, no dia a dia da política, é melhor que esperar.
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Quando você ouve os falsários da saúde como Nise e Osmar Terra falando parece tudo muito polêmico.
Não é.
Vamos por partes, primeiro, por mais que eu não goste, um pouco do meu currículo, pra ninguém falar que não sei o que digo, não sou da área e tal... Segue:
Sou fisioterapeuta há 20 anos. Só isso já me autoriza a falar de saúde, mas...
Também tenho mestrado e 3 especializações, sendo uma na área de fisio intensiva e outra em Avaliação de Tecnologias em Saúde. Isso mesmo: avaliação de novos medicamentos, terapias, etc. +
Também tenho 5 anos de experiência em pesquisa clinica no HCFMUSP.
Ok. Sobre a cloroquina e o "tratamento precoce"...
Todas as diretrizes e cânones para avaliar a eficácia dessas tecnologias foram seguidas, desde o começo. Tenho acompanhado desde que fui pra UTI de covid.
Não sou especialista nisso, não pago de sociólogo. O que sei é empírico, trabalho desde sempre em periferias e com populações de baixa renda. Essas são minhas impressões sobre o poder evangélico:
1 - Primeiro, o Brasil é um país religioso pra caramba! Ateísmo é moda;
Segue:
2 - Depois, em algum momento, houve uma divisão socioeconômica: por seu modelo rígido, milenar, pouco flexível, centralizado (Vaticano) e, sim, dependente de grana, o catolicismo não penetrou fundo nas periferias. Se tornou a religião "classe média e alta". +
Não sei porque, apesar de sua popularidade, o espiritismo também se tornou mais segmentado, elitista. As religiões de matriz afro estão por toda parte, mas são tão perseguidas e vítimas de tão fortes preconceitos sociais que assumem sempre um perfil muito discreto +
Eu concordo com todos os argumentos do texto! Foi tudo intencional, ele optou por propagar o vírus ("morra quem morrer"). Mortes não importam. Só a continuidade do projeto de poder importa. Agora, a parte realmente cruel dessa estratégia é essa: +
Bolsonaro assumiu isso porque não se importa, mas também porque acredita, com base nos fatos e na história recente, que só a economia e o mercado financeiro derrubam um governante.
E ele está certo! Matar não derruba. Collor caiu pela inflação, não pelos suicídios que causou...+
... Com o sequestro das poupanças. Dilma caiu porque especuladores e banqueiros a culparam por queda de lucros.
A economia está em frangalhos, hoje, mas Bolsonaro terceirizou com sucesso a culpa para governadores e prefeitos! A mensagem é essa: +
A criança de costas é meu filho. Essa foto é de quando o adotamos, ele tinha 6 anos. Hoje tem onze. Tirando os probleminhas emocionais de toda criança que sofreu abandono, ele é alegre, cheio de energia e curioso, como qualquer menino de sua idade. Segue...
Ele é um menininho negro. Eu sou branco e minha esposa, apesar de ter mãe negra, é branca também. Eu nunca sofri racismo, óbvio, nem minha esposa, mas a mãe dela sim, ao ser questionada se a filha loira era "filha da patroa".
Meu filho também já sofreu. +
Houve uma tentativa de adoção antes da nossa. Aos cinco anos foi devolvido. Alguma coisa sobre ter escondido balas no bolso num mercado. A candidata a adoção disse que ele "não era uma criança de boa índole". Fora a idade, ele vinha de um lugar sem noção de propriedade privada.+