Começamos mais uma semana de #CPIdaCovid. Perdeu os episódios passados? Segue aqui
Na terça-feira, a “Capitã Cloroquina”, Mayra Pinheiro, foi ouvida. Ela afirmou não ser a favor da imunidade de rebanho para grandes populações, defendeu bastante o tratamento precoce e acusou um jornalista de crime virtual. Explicamos aqui:
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou o que a gente já sabia: Jair Bolsonaro sabotou a Coronavac. As negociações paralisaram em outubro e o Brasil perdeu de ser um dos primeiros a começar a vacinar.
Terça-feira, 01/06: Nise Yamaguchi médica oncologista defensora da cloroquina contra a Covid;
Quarta-feira, 02/06: Clovis da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia;
Ainda na quarta-feira, 02/06: Zeliete Zambom, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade;
Francisco Alves, infectologista do Hospital Emílio Ribas (SP);
Paulo Porto Melo, médico neurocirurgião.
Dia 3 de junho é feriado, portanto não temos oitivas. Confira o calendário completo para o mês de junho:
Médica oncologista, ganhou notoriedade ao ser defensora do “tratamento precoce”. Chegando a ser convidada por Jair Bolsonaro (sem partido) para integrar o Comitê de Crise do Ministério da Saúde em 2020.
Yamaguchi atuava de forma independente do Hospital Israelita Albert Einstein e era diretora do Instituto Avanços em Medicina.
Nise é considerada uma das responsáveis pela crise entre o presidente e o então ministro da saúde Henrique Mandetta, ao defender um protocolo federal para prescrição de hidroxicloroquina contra Covid-19. veja.abril.com.br/saude/coronavi…
Randolfe Rodrigues afirma que a pergunta central é quem são os responsáveis pelo agravamento da pandemia e recorda que avanço da CPI já trouxe algumas mudanças sanitárias como ressurgimento da Família do Zé Gotinha.
Para Randolfe Rodrigues se é possível a convocação do governadores, também é possível a convocação do presidente. #RodaViva
#acessibilidade Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 58, § 3°, da Constituição Federal, da Lei n° 1579 de 1952 e do art. 148 do Regimento Interno do Senado Federal, a convocação do Senhor Rogério Langanke Caboclo, Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para+
prestar depoimento perante esta Comissão Parlamentar de Inquérito.
Justificação: na manhã do dia 31 de maio, o Brasil foi surpreendido com o anuncio de que a Copa América de Futebol será realizada no Brasil em plena pandemia. O evento seria realizado na Colômbia, mas foi +
A Colômbia não pôde sediar a Copa América por causa dos protestos. A Argentina negou por causa da covid. Rapidamente, quem se mostrou “apto” para receber a competição? O Brasil, que tem os dois problemas e mais um pouco.
Segundo apuração da @CNNBrasil, a articulação foi do General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil. No tweet, a CONMEBOL agradece ao presidente Jair Bolsonaro nominalmente.
Vale destacar, senadores @OmarAzizSenador@renancalheiros@randolfeap@senadorhumberto, que a problemática da Argentina foi revelada ontem e o governo federal brasileiro prontamente se reuniu para trazer a competição ao Brasil. E a Pfizer?
Vale a pena ver de novo: Governo Bolsonaro desviou R$ 7,5 milhões de testes de COVID-19 para o programa Pátria Voluntária, que é comandado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O TCU (Tribunal de Contas da União) apontou indícios de “potencial prejuízo ao erário”.
A doação foi feita em 23 de março de 2020 por empresa privada ao Ministério da Saúde, “com fim específico de aquisição e aplicação de testes de covid-19”. Entretanto, em junho do mesmo ano o Governo solicitou que o dinheiro fosse destinado para "outras ações da pandemia".
Os R$ 7,5 milhões então foram transferidos para o projeto Arrecadação Solidária, do programa comandado pela primeira-dama. A verba foi repassada a ONGs sem edital de concorrência, segundo apuração da @folha.
Governadores de 18 Estados e do Distrito Federal enviaram uma carta ao presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, pedindo que o mesmo reconsidere a convocação de chefes de Executivos estaduais para depor na comissão.
“Como chefes de Poder de outra esfera da Federação, os governadores não podem ser convocados para depor perante uma Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional, sob pena de grave ofensa à Constituição, que assegura a esses agentes políticos (...)"
"(...) a prerrogativa de somente serem processados e julgados pelo Superior Tribunal de Justiça”, afirma o documento.