Dr. Mauro Ribeiro foi relator do parecer do Conselho Federal de Medicina, que em 04/2020 autorizou médicos a prescreverem a cloroquina/hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19. Mesmo após estudos revelarem a ineficácia das drogas contra a Covid, o CFM mantém o opinativo.
Tão logo foi apresentado, o documento passou a ser contestado por entidades de especialidades médicas. Para os críticos, a manutenção da posição, quase um ano depois, é também uma demonstração de alinhamento político da entidade mais importante da categoria no país.
O 'O Globo' destrinchou o parecer e o posicionamento do CFM, você pode ler o conteúdo integralmente em: oglobo.globo.com/epoca/sociedad…
O @TheInterceptBr em janeiro de 2021, ouviu fontes sob a condição do anonimato, que revelaram os bastidores de ação do CFM, e como ele e conselhos regionais se isolaram do debate sobre a pandemia, "tudo para não corroer o apoio do presidente e de seus seguidores".
Na mesma matéria, o The Intercept apura diversas oportunidades em que o CFM foi omisso ao longo da pandemia, tendo preterido o alinhamento a Bolsonaro. A leitura completa do conteúdo é de grande utilidade pública: theintercept.com/2021/01/27/cfm…
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Na oitiva do dia 01 de Junho de 2021 a médica Nise Yamaguchi afirmou que "Não existiu ideia de mudança de bula por minuta e nem por decreto".
Mas não foi isso que Mandetta e Barra Torres disseram em seus depoimentos.
Segue o fio 🧶
04/05/2021 - 3º Reunião semipresencial da CPI da Pandemia - oitiva de @lhmandetta (extraído das notas taquigráficas do @SenadoFederal)
RENAN CALHEIROS (MDB - AL) – Em entrevista ao El País de agosto do ano passado, V. Sa. disse que – aspas: "Ele se aconselhava muito pouco com os ministros. Tinha um aconselhamento paralelo.
O agravamento da pandemia gerou escassez de leitos UTI e crescentes filas nos hospitais do Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
Em São Paulo há filas por UTIs em alguns municípios, mas sem precisão de dados pois eles são descentralizados. No Rio Grande do Sul a fila triplicou em maio.
A maior espera por UTI é no Paraná, onde ocupação é de 96% e a fila quadruplicou em maio.
⚠️Relatório especial da revista britânica The Economist, publicado nesta quinta, afirma que Brasil vive sua maior crise desde retorno da democracia.
O relatório traz desafios do Brasil com "[...] estagnação econômica, polarização política, ruína ambiental, regressão social e um pesadelo ambicioso. E teve de suportar um presidente que está minando o próprio governo." diz o texto assinado por Sarah Maslin. (tradução BBC Brasil)
Na conclusão do artigo a revista diz que futuro do Brasil depende das eleições de 2022 e que há urgência em livrar o país de Bolsonaro.
⚠️ Veículos de imprensa e agências de fact-checking analisaram o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro nesta noite, e identificaram incongruêcias em algumas das afirmações dispostas. Na sequência, acompanhe algumas das informações falsas.
"O Brasil é o quarto país que mais vacina no planeta."
A fala de Bolsonaro leva em conta apenas números absolutos. Em termos proporcionais, segundo painel da Universidade de Oxford, o Brasil é o 83º país no ranking de aplicação da primeira dose e o 85º na aplicação da segunda.
"Terminamos 2020 com mais empregos formais que em 2019."
Bolsonaro baseia esta declaração em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, mas a comparação não é válida, já que houve mudança na forma de cálculo em 2020.
Questão de ordem de Izalci Lucas (PSDB-DF). Pede aprovação de requerimento de governadores.
Omar Aziz diz que já foram convocados alguns governadores e que o primeiro será Wilson Lima, no dia 29. No dia 15, o secretário de saúde do Amazonas.
Izalci quer saber quando os requerimentos vão ser votados.
Omar diz que hoje terá alguns, mas podem passar pra terça.
Ciro Nogueira fala agora e acusa desrespeito contra Nise, uma mulher.
Um documento interno do Ministério da Saúde mostra que uma compra de máscaras impróprias a profissionais de saúde ocorreu por valor acima do praticado no mercado, diz a Folha.
O documento foi enviado
Foram gastos cerca de R$ 350 milhões. Cada máscara custou US$ 1,65, ou R$ 8,65.
A proposta da empresa escolhida, sem licitação, tinha um preço superior à média de preços cobrados por empresas contratadas anteriormente. Pelo menos três resultados apontaram preços menores: R$ 3,33, R$ 5,69 e R$ 7.
O documento foi enviado à CPI da Covid, que passou a investigar o caso.
A pasta adquiriu 40 milhões de máscaras chinesas KN95, que teve o uso por profissionais de saúde desaconselhado pela Anvisa. Na embalagem do produto, está escrito “non-medical“.