1. Nunca que esses vermizinhos que passam o olho em trechos da Bíblia só para debocharem e escarnecerem, vão entender a galáxia de suas baixezas e ignorâncias abruptas dos eruditos e estudiosos bíblicos.
"O êxodo dos clās hebreus, como enfatizamos, foi mais do que uma libertação
2. "nacional no sentido romântico. O governante egipcio não teve de libertá-los por causa de algum princípio de autodeterminação nacional, mas para deixá-los deslocar sua sujeição para o serviço de Yahweh; ele teve de reconhecer Yahweh como o Deus que emitiu a ordem.
3. "A ordem cósmico-divina do Egito foi suprimida; e a libertação de Israel implicou o reconhecimento da ordem histórica de Yahweh em que o novo Filho de Deus tinha o primeiro lugar. O deus de Moisés não era o Deus apenas de Israel, mas da humanidade; quando Moisés conduziu
4. "seu povo para o deserto, o resultado não foram dois povos em coexistência política sob diferentes deuses, mas uma única dispensação histórica com seu centro no Povo Escolhido. Apesar das aparências, essa nova ordem espiritual estabelecida por Moisés não foi abolida
5. "pela monarquia davídica. A ordem javista de história no sentido mosaico, bem como as relações entre Yahweh e seu povo permaneceram intactas quando Israel, sob a pressão da necessidade, teve de adotar um rei como as outras nações. Pode-se falar no máximo de uma deformação
6. "da organização teopolítica original pela intrusão de um Filho de Deus régio no sistema de símbolos."
Eric Voegelin
O estudo profundo (linguístico, histórico, simbólico e tecnológico) dos livros sagrados é algo que está muito além da compreensão dos maledicentes.
7. Essa transição simbólica e estrutural da ordem civilizacional cosmológica dos egípcios (que também era a dos babilônios, sumérios e outros povos)
8. para uma ordem civilizacional histórica (pela revelação de Deus no tempo à Israel, mediante a ação libertadora de Moisés) é um dos grandes acontecimentos da Humanidade.
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1. Há décadas, o @opropriolavo destrói as mitologias — esquerdistas e positivistas — do período militar e explica como ambos ajudaram a sufocar as Direitas.
"Ninguém entenderá a história do período militar sem estar consciente de que em 1964 não houve um golpe, porém dois:
2. "o primeiro removeu do poder um governante odiado por toda a população, que foi às ruas aplaudir entusiasticamente a derrubada do trapalhão esquerdista. O segundo, meses depois, traiu a promessa de restauração democrática imediata e iniciou o longo e deprimente processo
3. "de demolição das lideranças políticas conservadoras, substituídas, no poder, por uma elite onipotente de generais e tecnocratas “apolíticos”. A grande ironia das duas décadas de governo militar foi que este, movendo céus e terras para liquidar a esquerda armada,
"Na hierarquia, todo funcionário tende a subir ao seu nível de incompetência. Em qualquer organização em que a experiência seja critério para promoção e incompetência um impedimento, essas regras se aplicam."
Laurence J. Peter
2. No lúdico livro "O Princípio de Peter", de 1969, do psicólogo e professor canadense, Laurence J. Peter (1919-1990), e do dramaturgo e também canadense, Raymond Hull (1919-1985), eles abordam um problema seríssimo e de difícil solução em nossas sociedades:
3. a estagnação de incompetentes pela necessidade de evolução por experiência.
A idéia, cujo primeiro que vi divulgá-la foi o filósofo Olavo de Carvalho, é que numa organização (empresarial, militar, governamental, científica) em que um membro tem que subir na hierarquia
1. A defesa está certa; mas os casos e penas do Giordano Bruno e Galileo Galilei, não foram por esses motivos (e o processo não foi desse jeito) e a metafísica do Spinoza (que de fato era especialista em lentes), é engenhosa, mas, só aplicável para Marilena Chauí escrever livros.
2. O caso do Giordano Bruno, mais de um século antes, o padre Nicolau de Cusa (que depois foi promovido a cardeal pela Igreja!) já havia explicitado a teoria dos vários mundos habitados. No livro do Luigi Firpo, "O Processo de Giordano Bruno", ele explica as acusações da Igreja:
3. Praticar magia e adivinhação; como católico, divulgar heresias sobre a Santíssima Trindade, a natureza de Cristo, a virgindade de Nª Senhora e sobre a Transubstanciação (como se doutrina da Igreja fosse); e acreditar em metempsicose (reencarnar até em animais e plantas).
1. Eid um dos mais profundos e importantes conselhos/esporro/idéia que o @opropriolavo deu num sujeito com espírito de coitado, que reclamava que era difícil estudar porque tinha que trabalhar... Fica a dica:
“Meu filho, o dever que você tem de trabalhar, de se sustentar,
2. "de prover as suas próprias necessidades e da sua família é parte integrante da sua vocação — se você se recusa a fazer isso, você não merece que a gente lhe dirija a palavra, porque você é subumano, você é um ladrão. O sujeito que acha que os outros ou que “a sociedade”
3. "tem a obrigação de sustentá-lo e não ele mesmo e, ainda assim, pensando com essa idéia baixa, nojenta, porca, ele ainda quer ser um escritor, um sujeito desses tem de apanhar […] Não vem com essa história de que você é artista e que não pode fazer isso.
"Todos achávamos que o transporte se dirigia para alguma fábrica de armamento onde nos usariam para trabalhos forçados. Aparentemente o trem para em algum lugar no meio da linha: ninguém sabe ao certo se ainda estamos na Silésia ou já na
2. "Polônia. O apito estridente da locomotiva causa arrepios, ecoando como um grito de socorro ante o pressentimento daquela massa de gente personificada pela máquina e por esta conduzida rumo a uma grande desgraça. O trem começa a manobrar frente a uma grande estação.
3. "De repente, do amontoado de gente esperando ansiosamente no vagão, surge um grito: "Olha a tabuleta: Auschwitz!" Naquele momento não houve coração que não se abalasse. Todos sabiam o que significava Auschwitz. Esse nome suscitava imagens confusas mas horripilantes
1. "— Mas, Sócrates, podes perceber que a maioria dos nomes indica movimento.
— E daí, Crátilo? Contaremos nomes como votos e terá a correção que estar com a maioria? Se mais nomes indicarem um dos dois significados, fará isso deles os verdadeiros?
2. "— Não, isso não é razoável."
Platão
No diálogo "Crátilo", Sócrates (c.469 a.C.-c.399 a.C.) lista que se os primeiros homens que deram nomes às coisas erraram ao não dar um nome condizente com a essência da coisa nomeada, tudo que derivar disso estará errado também,
3. ao que Crátilo (séc. V a.C.) tenta argumentar haver uma verdade por haver uma maioria de ocorrências de nome com movimento.
E vem a refutação do filósofo: não é porque a maioria dos nomes analisados antes eram de um jeito, que isso os torna bons nomes.