A quem beneficia um estado inchado, ineficiente, corrupto e caro?
Eu inverto a pergunta. A quem interessa um estado leve, eficiente, limitado e menos caro?
Ao cidadão comum. Esse sujeito que é todo mundo e não é ninguém em particular.
Esse sujeito que não tem organização para ser ouvido, e é tratado como massa (porque geralmente age como tal).
Mas se eu pensasse como uma mega corporação, com muitos recursos e condições de influir junto ao estado, penso que gostaria dele bem assim, como ele é hoje.
Ele me protege do meu novo concorrente via regulamentação e impostos altos. Me ouve pois tenho condições de financiar estudos técnicos e ONGs que fazem lobby sem mencionar meu nome. Se tudo falha, ele é suscetível à corrupção.
Regras confusas podem ser exploradas pelo meu time jurídico e contábil mas não por empresas menores que nao dispõem desses departamentos.
Não é a toa que hoje cada setor da economia é dominado por um pequeno número de empresas. Estado grande se dá bem com empresas grandes.
Vc, consumidor, que paga a conta, que se dane.
Vc reclama mas continua pagando, afinal de contas, não tem alternativa.
A mudança virá se a massa se organizar. A esquerda tem agitado as massas há um século pra fazer sua revolução e concentrar poder.
Eu proponho que aprendamos com eles, mas para fazer uma boa revolução, que dissipe poderes.
Menos estado. Mais empresas, mais concorrência, menos impostos. Será utopia? Bom, é melhor descobrir tentando.
Todo mal que é praticado em larga escala precisa de um elemento fundamental: o Estado. Uma pessoa mal intencionada, ou mesmo estúpida e bem intencionada, pode prejudicar um número limitado de pessoas, como seus subordinados, alunos, familiares ou amigos.
E apenas pode fazê-lo por tempo limitado, já que todos eles podem buscar se desvencilhar dessa desgraça ambulante em algum momento.
Já uma pessoa dessas numa posição estatal, mesmo que não seja de mando, pode prejudicar uma infinidade de pessoas, sem limite de tempo...
... e sem jamais responder por isso ou se sentir culpada. O funcionário subalterno que instalou um farol de pedestres fora de sincronia com o da esquina seguinte rouba tempo todo dia de milhares de pessoas. Tempo é vida.
Desde março de 2020 nós temos certeza que todos já viram um monte de condutas bizarras, e seguem vendo todos os dias. Porém, poucas são mais ilustrativas que a proibição de adentrar nas lojas de postos de gasolina com capacete, enquanto vigora a obrigação de entrar de máscara.
Quem anda de moto vive isso sempre. A proibição do capacete (que inclui qualquer cobertura pro rosto) foi feita para coibir assaltos. Já era uma norma estúpida, porque bandido que vai assaltar não vai respeitar essa proibição (vise estatuto do desarmamento).
Mas fica ainda mais bizarra quando vem um comando com sentido oposto e as pessoas seguem cumprindo ambos! Ambas placas, lado a lado.
Assim surgem as “superstições legais”. Crenças populares decorrentes de alguma intervenção legal sem noção. Querem ver outras?
Em última análise o poder brota da boca de um fuzil. O maior poder é o poder de matar. Se você pensar bem, toda lei, repito, TODA LEI, traz consigo a pena de morte pra quem desobedece-la.
Achou a ideia forçada? Vamos lá.
Experimente desobeceder qualquer norma e insistir no seu descumprimento. Fure um farol de madrugada e se recuse a pagar a multa. Ela soma juros e será cobrada.
Se você não paga, ela será cobrada judicialmente.
Você se recusa a pagar, o oficial de justiça vem tomar seus bens (o próprio carro por exemplo). Você se recusa a deixa-lo e a polícia vem. Você se recusa a obedecê-los quando forem te prender, e o resultado você já entendeu a essa altura.
Na manhã desta segunda-feira, na CPI da covid, o Senador Renan Calheiros recitou uma passagem em referência ao tribunal de Nuremberg, onde n4zistas foram julgados pós segunda guerra.
Leia nossa resposta abaixo:
Palavras tem consequências.
O primeiro passo para exterminar um inimigo é deslegitimá-lo.
Na época da Segunda Guerra, os judeus não saíram dos seus empregos nas cidades diretamente para as câmaras de gás.
Primeiro eles foram humilhados, tratados como infecciosos, depois segregados pela lei, depois segregados fisicamente, e só então o caminho para o extermínio estava pronto.
Hoje mais uma vez buscam comparar o regime genocida de Hitler ao governo democrático do Brasil.
Direita vs esquerda é para quem quer dividir as pessoas por preferências políticas.
São definições poluídas por clichês, slogans, ruídos e confusões. Se aplicava mais à divisão do parlamento francês, entre girondinos e jacobinos, do que ao mundo atual.
Capitalista vs socialista é para quem quer dividir as pessoas por preferências de sistemas econômicos. O capitalismo é o sistema social baseado no reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade, em que toda a propriedade é privada.
O socialismo é, em essência, a eliminação das diferenças de poder econômico por meio do poder político. Mas para arbitrar eficazmente essas diferenças entre o mais poderoso e o menos poderoso, você tem que ser ainda mais o mais poderoso que ambos:
O socialista Saul Alinsky dizia que “o assunto nunca é o assunto. O assunto sempre é a revolução”. Ou seja, todo tema é usado ou torcido para avançar a agenda socialista.
Eu acho um conceito interessante. Vou aplica-lo em outra temática.
Seja nos recentes ataques a Israel, seja na criminalidade crônica brasileira, seja na baderna que está tomando conta dos países ocidentais, o assunto não é o assunto. Todos esses problemas são facilmente solucionáveis. Então porque não solucionamos?
Porque o assunto é nossa fraqueza moral, a fraqueza que gera essas realidades. A fraqueza que nos permite conviver pacificamente com quem defende facínoras, a fraqueza com que permitimos ser desarmados, com que aceitamos proteger nossos inimigos...