Como fica a vacinação para pessoas com doenças hematológicas? 🩸 Resolvi fazer esse fiozinho porque pode ser dúvida de algumas pessoas que, como eu, convivem com doenças hematológicas
Bora se atualizar e se informar?
Todas as informações que estarei comentando são desse documento da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular e podem ser consultados aqui: abhh.org.br/wp-content/upl…
💭Pacientes portadores de doenças hematológicas têm indicação de receber vacina para COVID-19?
Com o agravamento da pandemia, todos os indivíduos >18 anos têm indicação de receber vacina para COVID-19, incluindo os pacientes acometidos por neoplasias hematológicas
Ainda, indivíduos com Doença Falciforme também são indicados, mesmo aqueles que já tiveram infecção por COVID-19 documentada ou tenham sorologia
positiva para anticorpos contra o vírus
Pacientes com doenças hematológicas que não comprometem a imunidade geral (ex.: talassemia, Purpura Imunológica que não estão em uso de medicamentos imunossupressores e pacientes com Hemoglobinúria Paroxística Noturna deverão aguardar os seus grupos por idade 🩸
💭Dentro desta população, existe algum grupo de maior risco que deve ter a vacinação priorizada? Sim!
Pacientes com algum câncer hematológico (com idade avançada, obesidade e doença de base não controlada) e com doença falciforme estão nos grupos prioritários
💭Existe algum subgrupo em que a vacinação é contraindicada? Não!
Para as vacinas com as tecnologias aprovadas (para uso emergencial ou registro aqui no 🇧🇷), não há contraindicação para pessoas com doenças hematológicas
Embora não haja contraindicação de vacinação de pacientes com cânceres hematológicos, em algumas situações a vacina pode ter menor eficácia do que na população em geral, pelas alterações no sistema imunológico, junto do uso de remédios imunossupressores
É importante sempre consultar o médico que faz o acompanhamento do teu quadro clínico para observar orientações importantes quanto a vacinação caso tu faça uso de alguma imunoterapia!
💭Existe recomendação de uso de alguma vacina especifica?
Pacientes com condições hematológicas não podem receber vacinas de vírus vivo ou de vetor replicante,
porem nenhuma das vacinas aprovadas no Brasil são destas modalidades 💉e podem ser indicadas para uso :)
💭Deve-se aplicar outras vacinas (anti- Influenza, pneumocócica, entre outras) no mesmo momento do
recebimento da vacina para COVID-19?
Não! É necessário esperar um período de 14 dias entre as aplicações, priorizando a vacina da COVID-19
Para pessoas como eu, que tem doença de von Willebrando ou outra alteração de coagulação com risco de sangramento, o documento traz orientações super interessantes e ressalta que é importante consultar seu médico abhh.org.br/wp-content/upl…
Como orientação geral após a vacinação para pessoas com risco de sangramento, a compressão local por 10 minutos após receber a vacina pode ajudar, além de cuidar nas 48h se o local de aplicação está bem fechadinho.
Isso é para QUALQUER VACINA, pessoal.
Muitas dessas orientações são aplicáveis para qualquer injeção ou vacina. Eu por exemplo quando faço exame de sangue levo mais tempo que o normal para o buraquinho fechar totalmente.
Quando tomei a vacina, foi super tranquilo. A moça fez o curativo e não tive nada fora do comum
Para pacientes com hemofilia, uso de terapia anticoagulante, há orientações no documento que devem ser analisadas junto do seu médico para cada caso :) da mesma forma que pessoas com plaquetopenia
Em resumo: NADA DE NOVO SOB O SOL. Quem tem doenças hematológicas, faz acompanhamento e se vacina periodicamente, já sabe tudo isso e sabe a importância de se vacinar! Trouxe aqui alguns pontos para ressaltar, mais uma vez: VACISE-NE! 🩸💉😷
A Delta é mais transmissível que a Alfa, e tem preocupado locais em que sua presença está aumentando. Uma variante mais transmissível numa população que não adere a medidas não farmacológicas, infecta mais gente, mais gente adoece e vemos mais óbitos 👇 g1.globo.com/go/goias/notic…
A Delta vai ser predominante no Brasil? Não sabemos dizer. Não sabemos como ela se comporta num ambiente onde a P.1 é prevalente. Mas não podemos dar mole pra variantes. Precisamos usar 😷, fazer o distanciamento físico 🚶♂️⬅️2m➡️🚶♂️e evitar saídas sem necessidade
Com conseguirmos acelerar o ritmo de vacinação, é possível que consigamos atingir a cobertura vacinal ainda este ano. Se controlarmos a transmissao com medidas não farmacológicas acima citadas, podemos ter um Natal diferente. Um seguimento diferente
Como é sexta, o fio de hoje vai ser de UM CAUSO que aconteceu comigo. Gente, é muito doido. Mas vamo lá, senta na tua cadeira, puxa um mate ou qualquer bebida quente que lá vem história
Tudo começou quando recebi um mimo aqui em casa endereçado pra uma "Stela"
Era um chá exótico diferentão cheio de tudo que vocês podem imaginar, parecia caro. A remetente era uma moça chamada Denise Bueno, e nas cartas só se referia a Stela
Bem achamos esquisito mas ok, engano (sendo que o endereço era certinho o meu)
Depois de alguma semanas, HOJE, recebi uma cesta, mas rapaz, PENSA NUMA CESTA BONITA. E cheia de quitutes. Coisa da boa. E uma vaquinha de pelúcia
Doidera total. Vi que era a MESMA REMETENTE PARA A MESMA DESTINATÁRIA
Boas notícias quanto a efetividade de vacinas 💉 contra a variante Delta🦠!
Na imagem abaixo, vemos a efetividade com 1 dose das vacinas Pfizer ou AstraZeneca, ou com 2 doses (regime completo) para hospitalizações
Preprint da @CellCellPress mostrando:
🔹Escape imunológico da Delta, porém em menor intensidade comparado com a Beta (B.1.351)
🔹Recuperados de infecção por Beta e Gama (P.1) tem risco de reinfecção pela variante Delta (VACINEM-SE!)
🔹Proteção pela vacina é abrangente 🧶
A variante Delta (B.1.617.2) traz muita preocupação pela sua alta transmissão. Em UK 🇬🇧, a variante Alfa (B.1.1.7) era a de predominância - e já tinha um aumento de transmissão, e foi ultrapassada pela Delta, tornando-se a de prevalência nesse país.
Tofacitinibe, fármaco produzido pela Pfizer e testado em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein no 🇧🇷 reduziu em 37% o risco de morte em pacientes hospitalizados por causa da COVID-19
👥Segundo a reportagem, o estudo desenvolvido pelo Einstein em parceria com a Pfizer foi realizado em um grupo de 289 pacientes adultos internados em 15 centros de tratamento espalhados por todo o país.
Com essa detecção no estado, será necessário um amplo monitoramento para observar como a variante vai se comportar nas condições ambientais daqui. Ainda não temos dados se ela pode gerar quadros mais sério de COVID-19 ou efeitos clínicos
Na reportagem, @FSpilki traz um ponto relevante: A P.1 sem dúvida é a variante mais presente no país, no entanto, em ambientes onde a P1 estava dominando, a C.37 já está com 40% (da totalidade dos casos), como visto em alguns locais na Argentina 🇦🇷.