Tofacitinibe, fármaco produzido pela Pfizer e testado em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein no 🇧🇷 reduziu em 37% o risco de morte em pacientes hospitalizados por causa da COVID-19
👥Segundo a reportagem, o estudo desenvolvido pelo Einstein em parceria com a Pfizer foi realizado em um grupo de 289 pacientes adultos internados em 15 centros de tratamento espalhados por todo o país.
Segundo os dados, uma menor incidência de óbitos ou falência respiratória foi vista entre pacientes que receberam o fármaco (18.1%) em comparação aos que receberam o placebo (29.0%).
Os participantes foram observados por 28 dias
O estudo foi publicado na @NEJM hoje (16 de Junho), com participantes de 15 locais do Brasil. 89,3% deles recebia corticóides durante a hospitalização, pelo risco ou presença de tempestade de citocinas
O protocolo do ensaio clínico pode ser conferido aqui. Foram incluídos participantes acima de 18 anos com infecção confirmada de SARS-CoV-2 por PCR em tempo real, com evidência de pneumonia por COVID-19 e hospitalizados em menos de 72 horas. nejm.org/doi/suppl/10.1…
O Tofacitinibe é administrado por via oral e é um conhecido inibidor da via da Janus kinase (JAK) 1 e JAK3, que leva a uma supressão da produção de moléculas podem estar envolvidas na exacerbação da resposta inflamatória (tempestade de citocinas, por exemplo)
É um dado promissor, fruto de uma investigação clínica e que deve ser complementado com estudos subsequentes, e pode se somar a mais uma estratégia no combate a tempestade de citocinas em pacientes hospitalizados com COVID-19
É importante destacar que esses dados ainda são *iniciais*. Ou seja, precisa de uma investigação mais ampla, com mais dados para a gente poder entender alguns pontos que ainda ficaram em aberto no trabalho (um ex: os intervalos de confiança que ficaram amplos).
Além disso, é um fármaco caro e, no momento em que isso de fato for cogitado pra tratamento (o que ainda não é este ponto) precisamos pensar na viabilidade disso pro SUS. Mas como disse, não estamos nesse ponto ainda. O dado é promissor e precisamos seguir observando
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A Delta é mais transmissível que a Alfa, e tem preocupado locais em que sua presença está aumentando. Uma variante mais transmissível numa população que não adere a medidas não farmacológicas, infecta mais gente, mais gente adoece e vemos mais óbitos 👇 g1.globo.com/go/goias/notic…
A Delta vai ser predominante no Brasil? Não sabemos dizer. Não sabemos como ela se comporta num ambiente onde a P.1 é prevalente. Mas não podemos dar mole pra variantes. Precisamos usar 😷, fazer o distanciamento físico 🚶♂️⬅️2m➡️🚶♂️e evitar saídas sem necessidade
Com conseguirmos acelerar o ritmo de vacinação, é possível que consigamos atingir a cobertura vacinal ainda este ano. Se controlarmos a transmissao com medidas não farmacológicas acima citadas, podemos ter um Natal diferente. Um seguimento diferente
Como é sexta, o fio de hoje vai ser de UM CAUSO que aconteceu comigo. Gente, é muito doido. Mas vamo lá, senta na tua cadeira, puxa um mate ou qualquer bebida quente que lá vem história
Tudo começou quando recebi um mimo aqui em casa endereçado pra uma "Stela"
Era um chá exótico diferentão cheio de tudo que vocês podem imaginar, parecia caro. A remetente era uma moça chamada Denise Bueno, e nas cartas só se referia a Stela
Bem achamos esquisito mas ok, engano (sendo que o endereço era certinho o meu)
Depois de alguma semanas, HOJE, recebi uma cesta, mas rapaz, PENSA NUMA CESTA BONITA. E cheia de quitutes. Coisa da boa. E uma vaquinha de pelúcia
Doidera total. Vi que era a MESMA REMETENTE PARA A MESMA DESTINATÁRIA
Boas notícias quanto a efetividade de vacinas 💉 contra a variante Delta🦠!
Na imagem abaixo, vemos a efetividade com 1 dose das vacinas Pfizer ou AstraZeneca, ou com 2 doses (regime completo) para hospitalizações
Preprint da @CellCellPress mostrando:
🔹Escape imunológico da Delta, porém em menor intensidade comparado com a Beta (B.1.351)
🔹Recuperados de infecção por Beta e Gama (P.1) tem risco de reinfecção pela variante Delta (VACINEM-SE!)
🔹Proteção pela vacina é abrangente 🧶
A variante Delta (B.1.617.2) traz muita preocupação pela sua alta transmissão. Em UK 🇬🇧, a variante Alfa (B.1.1.7) era a de predominância - e já tinha um aumento de transmissão, e foi ultrapassada pela Delta, tornando-se a de prevalência nesse país.
Com essa detecção no estado, será necessário um amplo monitoramento para observar como a variante vai se comportar nas condições ambientais daqui. Ainda não temos dados se ela pode gerar quadros mais sério de COVID-19 ou efeitos clínicos
Na reportagem, @FSpilki traz um ponto relevante: A P.1 sem dúvida é a variante mais presente no país, no entanto, em ambientes onde a P1 estava dominando, a C.37 já está com 40% (da totalidade dos casos), como visto em alguns locais na Argentina 🇦🇷.
Como fica a vacinação para pessoas com doenças hematológicas? 🩸 Resolvi fazer esse fiozinho porque pode ser dúvida de algumas pessoas que, como eu, convivem com doenças hematológicas
Bora se atualizar e se informar?
Todas as informações que estarei comentando são desse documento da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular e podem ser consultados aqui: abhh.org.br/wp-content/upl…
💭Pacientes portadores de doenças hematológicas têm indicação de receber vacina para COVID-19?
Com o agravamento da pandemia, todos os indivíduos >18 anos têm indicação de receber vacina para COVID-19, incluindo os pacientes acometidos por neoplasias hematológicas