Aliás, pela lista da Folha há várias cidades do Maranhão com UMA dose fora da validade -- algo que deveria ligar a luz amarela, já que as ampolas da AZ têm 10 doses.
Várias pessoas nos replies atualizando a resposta de seus municípios.
Santarém (PA) também nega, falando algo que já havia chamado à atenção: pelo cruzamento de dados, várias das cidades teriam aplicado uma única dose vencida. O que é bem suspeito, dado que cada frasco de AZ tem múltiplas doses.
Nunca pensei que faria isso, mas o SENADOR HEINZE fez uma pergunta bem pertinente ao estelionatário: "por que você não deu voz de prisão quando recebeu a proposta de propina?" No mínimo prevaricou.
Quer dizer, se é que houve pedido de propina, né? Não temos qualquer indício disso no momento, além da "confissão" de uma testemunha não-confiável.
Obrigado @Ogustavou , @ruben_berta, @ph000br por me lembrar que obviamente Heinze não teria a iluminação de fazer uma pergunta boa. Ele apenas copiou a da Simone Tebet.
Pergunta honesta: algum país conseguiu ir bem no combate à pandemia sem "violar" a privacidade dos seus cidadãos? Todos os cases de sucesso fizeram coisas que provocariam arrepios em ativistas de privacidade que conheço. Alguns exemplos: 🧵
Na Austrália, empresas como bares e restaurantes mantinham os nomes e contatos dos clientes, e isso podia ser acessado a qualquer momento pelo governo em prol do esforço (bem-sucedido) de rastreamento de contatos.
Em Taiwan, visitantes de outros países obrigados a fazer quarentena por 14 dias tinham celular monitorado, e não podiam sair dos alojamentos. Há relatos de a polícia batendo na porta porque acabou a bateria do celular de uma pessoa vigiada.
Pergunta: alguma prefeitura vem recomendando ativamente para as pessoas que usam transporte público ficarem em silêncio ou falarem baixo, o quanto possível? Pelo que sabemos hoje da transmissão, poderia ajudar.
Países que fizeram um bom trabalho de rastreamento de contatos não encontraram muitos clusters com origem em ônibus e metrô. E antes que alguém diga, sim, há lotação no transporte público fora do Brasil tb. Dê um google em "Tokyo subway rush hour".
“O uso obrigatório de máscaras no transporte público, onde o distanciamento não é possível, deveria vir acompanhado de uma precaução bem simples: evitar falar e fazer ligações telefônicas", recomendou a Academia Nacional de Medicina da França.
Compartilhei esse post aqui de uma importante imunologista de Yale, em que ela se junta a outros cientistas e pede um esforço internacional, de governos e empresas como Pfizer e Moderna, a lidar com a tragédia no Brasil e a variante P1. Os comentários me incomodam muito. +
As pessoas respondem com "Na verdade a gente precisa de ajuda para tirar o Bolsonaro" ou "Mas a gente tinha como comprar Pfizer, o presidente que não quis".
Legal, parabéns por estar com a razão (sort of). Isso não ajuda um nanômetro na situação, inclusive pode desmobilizar. +
Se rolasse um processo de impeachment amanhã, e ele durasse digamos rapidíssimos 60 dias, a gente continuaria na mesma lama com vacinas. Se um contrato de 800 milhões de doses for assinado HOJE, idem. A gente precisa SIM de ajuda humanitária internacional, de priorização. +
2/ Rolando também bastante a ideia de que o problema foi a escolha de figuras conservadoras "erradas" (com gente bastante OTIMISTA que seria diferente com outros nomes).
3/ Muita gente reclamando de "fraude". O argumento mais repetido é que não houve muitas mudanças nas porcentagens à medida que foi avançado a contagem, o que seria um indício. (Nas eleições dos EUA, a alta variação seria indício de fraude. Vai entender.)
🧵 Em 2018, âncoras do Sinclair Broadcast Group, grupo de 193 estações de TV nos EUA, leram uma estranha mensagem, ecoando críticas que Trump fazia ao viés da "grande mídia". Timothy Burke colou o monodiscurso, e o resultado é meio assustador:
A Sinclair, que tem substituído cobertura local por noticiário nacional, muitas vezes em defesa de Trump, foi bastante criticada por democratas nos EUA.