Sâmia Bomfim: Cita um artigo que dá um bilhão de voltas pra dizer que é culpa dos embargos e reformas, que deturparam o socialismo, não é ditadura só a direita cubana que acha isso
Fernando Haddad: Nada até agora mas sinceramente não entendo como alguém acreditou que ele era mais do que um poste do Lula então tanto faz
Flávio Dino: Nada sobre Cuba. Aparentemente vai se filiar ao NOVO já que está falando de municipalismo e comemorando que o Maranhão é o 5o estado mais fácil de abrir empresas segundo o Doing Business
E lembre-se: esse pessoal todo vai tar em 2022 indo na missa, paz e amor, defesa da democracia contra o autoritarismo, bolinho, prometendo coisas grátis
Manuela Davila: Nada, mas se o poste do Lula falou nada a poste do poste também provavelmente ia pular o assunto.
Acho que tava na missa no domingo e não viu.
Opa a Manu apareceu hoje falando de Cuba. Acho que tava na missa.
Culpou os embargos, disse que Cuba está fazendo reformas profundas (não está), falou que defende a liberdade em todos os lugares e... passou pano pra ditadura.
Eu estou 10x mais preocupado em eleger o maior numero possível de liberais e libertários em 2022 e 2024 do que com a maluquice política de hoje ou amanhã.
Minha lógica nisso é que jogar de defesa o tempo todo é atrasar a derrota. Temos que virar o jogo.
Eu não gosto de entrar na maior pauta possível. Eu gosto de entrar na maior pauta onde a minha entrada faz a maior diferença possível numa direção muito boa.
Uma dessas causas é eleger gente
Se a gente se preocupar primariamente em tirar o X, vai entrar um Y e o problema meio que continua.
Bolsonaro é um problema enorme. O Centrão também, a esquerda também. Eu me preocupo em como a gente ganha de todos eles ao mesmo tempo.
Se você é a favor do Impeachment do Bolsonaro, deveria ser a favor da privatização dos Correios.
Enquanto existir cargo na mão de político, esse cargo será moeda para comprar apoio. É assim que Bolsonaro se manteve no poder.
Lá por março de 2020 foi tomada a decisão que era inevitável: Bolsonaro mandou lotear o governo.
Estatais, fundos, agências, ministérios, muita coisa foi colocada para venda, em troca de apoio político no legislativo.
E encontrou compradores, claro.
A eleição de Lira foi o repeteco disso. O governo negociou pesadamente, prometeu cargos pra todo lado, e conseguiu com larga margem os votos que precisava.
Enquanto essa relação comercial existir, Bolsonaro fica.
Se o objetivo do Bolsonaró fosse realmente derrotar o PT em 2022, combater corrupção e o Centrão, e ter um presidente conservador/reformista, a jogada agora seria óbvia:
Anunciar que não concorre em 2022.
Ele não fazer isso confessa que o objetivo é poder.
Se ele não concorrer, Lula perde boa parte de sua força, e o movimento conservador teria tempo de encontrar outro nome.
Como os ideais são os mesmos, esse nome herdaria os votos de 2018.
Isso se chama pensar na sucessão.
Uma das coisas mais importantes que um comandante precisa saber é quando ele está numa batalha com baixíssima chance de vitória, e como jogar de acordo.
O vídeo de hoje é muito importante. É sobre o genocídio cultural que a China vem executando no Tibete a 70 anos.
Em 1950, a China invadiu e anexou o Tibete. Estima-se que até 17% da população morreu devido a fome, tortura, prisões e execuções.
Além disso, o governo chinês vem instalando um processo para controlar e eventualmente erradicar a língua, cultura e religião tibetanas.
Seis mil templos foram destruídos. Rituais e cerimônias cada vez mais controladas.
Um dos maiores absurdos modernos é que famílias são fortemente coagidas a entregar suas crianças para escolas chinesas, longe de suas casas. As crianças ficam em internato, não interagem com o mundo e só podem sair acompanhadas por professores.