📢Novo estudo na área! Pesquisa será realizada para avaliar o efeito de uma 3ª dose em pessoas que já tenham tomado 2 doses da Coronavac, 6 meses depois da 2ª dose.
4 grupos de reforços serão estudados:
💉com a Coronavac
💉com a Janssen
💉com a Pfizer
💉com a AstraZeneca 🧶👇
A pesquisa será feita aqui no 🇧🇷 em parceria com a @UniofOxford com a expectativa de divulgação dos primeiros dados ainda em novembro desse ano
Ao todo, serão 1.200 voluntários em SP, junto à Unifesp e em Salvador, com o Hospital São Rafael.
👥Público: vacinados com 2 doses de Coronavac há pelo menos 6 meses. Os participantes serão divididos em grupos por idade — de 18 a 59 anos e acima de 60 — e por dose de reforço.
Na semana passada, a @anvisa_oficial autorizou um estudo clínico investigando uma 3ª dose com a vacina da AstraZeneca, sendo aplicada entre 11 e 13 meses após a segunda dose.
Nesse estudo de fase 3, controlado, randomizado, simples-cego, serão incluídos voluntários de 18-55 anos, que estejam altamente expostos à infecção com o SARS-CoV-2, como profissionais de saúde. Não serão incluídas gestantes ou pessoas com comorbidades, segundo a @anvisa_oficial
Esse estudo, com o apoio da @AstraZeneca , será realizado somente no 🇧🇷nos estados da Bahia (1.500 voluntários), Rio de Janeiro (1.500 voluntários), Rio Grande do Sul (3.000 voluntários), Rio Grande do Norte (1.500 voluntários) e São Paulo (2.500 voluntários).
Dados recentes da Pfizer mostram que a aplicação de uma 3ª dose da vacina, 1 mês após a 2ª dose, amplifica a resposta de anticorpos neutralizantes (~100x) contra a variante #Delta
Uma amplificação também foi observada quando comparado com a variante #Beta
Um preprint investigando a imunogenicidade e segurança de uma 3ª dose de CoronaVac, em indivíduos (540) que já haviam recebido duas (regime completo) mostrou resultados positivos também, que comento no próx. tuíte
Uma 3ª dose de CoronaVac administrada 6 ou mais meses após uma 2ª dose efetivamente resultou em um aumento notável nos níveis de anticorpos. Ainda, o estudo traz indicativos de que um esquema de duas doses gera boa memória imunológica (!!)
Mas Mell, isso deve ser feito agora no 🇧🇷?
🔹Resposta curta: ainda não é algo que devemos cogitar para o presente momento
Esses estudos são relevantíssimos para nossas próximas estratégias, ✨após atingirmos a cobertura vacinal da população-alvo✨ e temos um caminho até lá, que pode ser agilizado com + vacinas e mais pessoas indo se vacinar (bora meus anjos)
Já estamos vendo reflexos positivos a medida que mais pessoas recebem a primeira dose. Isso porque temos alguns dados de que vacinados com 1 dose já se beneficiam de alguma proteção, mas ressaltam a necessidade do regime completo!
Esses dados de 3ª dose, tanto pensando em combinação homóloga (3ª dose da mesma vacina do regime recebido) ou heteróloga (3ª dose de uma vacina diferente do regime recebido) serão de extrema importância para a próxima etapa, após atingirmos a cobertura vacinal
Eu particularmente acho interessantíssimo regimes heterólogos, por justamente terem essa questão de recrutar mecanismos com algumas peculiaridades ao induzir a resposta imunológica
Mas é isso, pessoal, em resumo:
🔹Estudos de 3ª dose (homólogo e heterólogo) são relevantíssimos para estratégias APÓS alcançarmos a cobertura vacinal
🔹Tem estudo rolando no 🇧🇷! Confira os links no início se tu quiser/puder participar (de acordo com os critérios) :)
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Alguns dados de documentos do @CDCgov foram liberados, mostrando questões relevantes sobre a variante #Delta, confirmando muitas das quais já imaginávamos. Resolvi comentar nesse fio esses dados.
O conhecimento é nossa melhor arma contra a pandemia 🧶👇
Vamos dividir por assuntos:
1⃣ Casos de COVID-19 em vacinados
👉É algo ESPERADO. Sempre comentamos que o poder de evitar a doença grave poderia ser maior daquele de evitar a infecção. E é justamente isso: os poucos casos, a doença se manifesta de forma leve/moderada.
Outro ponto que discutimos: os estudos com a 3ª dose, muito importante para modificarmos nossa estratégia sempre visando numa proteção maior, especialmente de grupos como imunocomprometidos/idosos em que sabemos que a eficácia das vacinas é diferente
As atenções voltadas para a #Delta, e precisam estar. A #Delta já é a variante de predominância global, e aqui no 🇧🇷, temos a #Gama até o momento predominante. Será que a #Delta predominaria sobre a #Gama?
Não sabemos, mas pode ter mais "competidoras" nessa história 🧶👇
Ainda em Março/21, eu fiz um fio de um brilhante trabalho de vigilância da @fiocruz mostrando que a #Gama (que nos referíamos como P.1 naquele momento) poderia estar sofrendo adaptações em virtude do seu amplo espalhamento no país
Uma breve revisão de porque uma transmissão acelerada tem relação com um risco aumentado em vermos mais variantes surgirem, e dentre elas, alguma(s) que possa(m) nos preocupar
O pesadelo de quem usa óculos: a lente escapou da armação e tu tem um parafuso minúsculo, nenhuma chave adequada o suficiente e tu precisa consertá-lo pra poder seguir trabalhando
No entanto, tu não enxerga direito sem o óculos e precisa consertar o óculos pra enxergar direito
1 da manhã e eu batendo (ou melhor, parafusando) pino
Isso tudo depois de assistir Quiet Place, que me deixou transtornada pra caramba a ponto de cometer esse acidente com o meu óculos
Recebo muitas perguntas sobre as vacinas da COVID-19 e pessoas com imunossupressão ou imunocomprometimento. Se tu estiver curioso sobre o assunto, esse fio é pra ti, vivente!
Te aprochega que lá vem dado 👇🧶
Se tu tem algum tipo de imunocomprometimento ou faz uso de alguma terapia imunossupressora:
🔹Tu tem risco para COVID-19 mais severa, e muitas dessas condições imunológicas fazem parte dos grupos prioritários do PNI
🔹Pode se vacinar com qualquer uma das vacinas aprovadas no 🇧🇷
Muita gente precisa acessar o lattes, mas a plataforma segue fora do ar. O CNPq está operando com um orçamento apertadíssimo (o menor dos últimos 21 anos), num momento onde PRECISAMOS de investimento em ciência. 👇
Na semana passada, o governo federal bloqueou R$ 116 milhões da já insuficiente dotação orçamentária para o pagamento de bolsas de pesquisas do CNPq, segundo a reportagem abaixo. A força motriz da ciência tem como um dos pilares a pós-graduação.