"Nestor Makhno e a Revolução Social na Ucrânia", de Alexandre Skirda. Publicado por Editora Imaginário, 2001.
Tradução de Alexandre Skirda e Plínio Augusto Coelho.
Esse livro é uma coletânea de artigos e documentos históricos dedicado a história da Revolução Ucraniana. Com textos de Alexandre Skirda, Nestor Mahkno e Alexander Berkman, além de documentos históricos da Makhnovitchina.
Como decorrência da Revolução de Fevereiro de 1917 na Rússia, as prisões do império russo foram abertas, e milhares de prisioneiros libertos, entre eles, o anarquista ucraniano Nestor Makhno.
Após os anos de carcere, preso em 1908 por assassinar um comissário da polícia, Makhno retornará a seu país para lutar pela liberdade de seu povo, e será um dos principais líderes do primeiro processo de libertação nacional decorrente de 1917: A Revolução Ucraniana.
Organizado junto ao Grupo Anarco Comunista de Guliai-Polie, em pouco tempo organizam as massas camponesas em sovietes livres, e dão início a uma guerra contra os dominantes locais.
Após o acordo de Brest Litovisk dos Bolcheviques, lutam contra os invasores alemães e austro-hungaros, dando início a um processo revolucionário, dirigido pelo Movimento Insurrecional Makhnovista e o Exército Insurrecional Revolucionário da Ucrânia, a Makhnovitchina.
Nesse livro encontramos textos de Nestor Makhno sobre esses processos, desde sua libertação em 1917, até o balanço das alianças com os Bolcheviques. Assim como documentos do movimento, demonstrando sua concepção de sovietes livres e sua relação com o anarquismo.
Destaque para o texto de Berkman, "Nestor Makhno, o homem que salvou os Bolcheviques", em que o autor nos conta sobre sua experiência na Rússia Revolucionaria e a fundamental atuação de Makhno na defesa contra os exércitos contrarrevolucionários de Dekinin e Wrangel.
"O Movimento Makhnovista apoia-se conscientemente sobre os princípios anarquistas, quer dizer, sobre o trabalho livre, sobre o direito a autogestão total da vida social e sobre os fundamentos da anarquia!" P. 87.
Vocês já leram Nestor Makhno e Revolução Social na Ucrânia? Ficaram interessados na leitura? Segue alguns links que podem ajudar vocês!
Primeiramente recomendamos vocês darem uma olhada em dois dossiês sobre a Revolução Russa, que contam com MUITO material sobre o anarquismo na Rússia e Ucrânia.
No Dossiê: Revolução Russa do Passa Palavra vocês vão encontrar um rico acervo de artigos, ensaios e biografias referentes as diversas correntes politicas e debates teóricos e estratégicos da Revolução Russa.
Recomendamos também o Dossiê: 100 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA - Anarquismo, Revoluções Russa e Ucraniana, do @ITHAnarquista , que conta uma ótima seleção de fontes primarias e análises anarquistas sobre o processo.
No site do @ITHAnarquista vocês também podem encontrar o ARQUIVO NESTOR MAHKNO, que reúne o maior acervo sobre obras de Nestor Makhno na internet (em diversas línguas). É um acervo fundamental!!
"Democracia e Poder - A escamoteação da Vontade", de Eduardo Colombo. Publicado por Intermezzo Editorial, 2018.
Organização e tradução por Plínio Augusto Coelho.
Eduardo Colombo (1929-2018) foi um um dos maiores anarquistas da contemporaneidade. Argentino, desde jovem ingressou nas fileiras da FORA (Federação Operária Regional Argentina), onde se tornou um anarquista para toda vida.
Foi diretor do La Protesta, o principal jornal anarquista da Argentina e América Latina. Médico e Psicanalista, foi professor de psicologia social na Universidade de Buenos Aires até o golpe militar de 1966.
"Ecologia Social e outros ensaios", de Murray Bookchin. Publicado por Editora Achiamé, 2010.
Organização e prefácio por Mauro José Cavalcanti.
Nesse dia, em homenagem a morte do anarquista norte americano Murray Bookchin, postamos mais um livro dele na página, dessa vez, uma coletânea de diversos ensaios que cobrem toda a vida do autor, onde ele explora as relações intrínsecas entre anarquismo e ecologia.
Nesse livro encontramos artigos importantes sobre a definição e o desenvolvimento da Ecologia Social, a perspectiva que mostra que a relação de dominação entre a humanidade e natureza, não deve ser buscada na natureza, mas sim, na relação de dominação do humano sobre o humano.
"Confederalismo Democrático", de Abdullah Öcalan. Publicado por Rizoma Editorial, 2016.
Tradução do Coletivo Libertário de Apoio a Rojava. Introdução de Ana Paula Massadar Morel. Posfácio de Eduardo Viveiro de Castro.
Abdullah Öcalan é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores do Curdistão. O PKK surge em 1978 na Turquia, com o objetivo de lutar pela autodeterminação dos curdos. Em 1984 iniciam uma guerra popular prolongada contra o Estado Turco.
Em 1999, Öcalan, secretário geral do partido no exílio, se torna alvo de uma conspiração internacional coordenada pela CIA. É preso e condenado a morte por traição na Turquia.
"O Organismo Econômico da Revolução", de Diego Abad de Santillan. Publicado pela Editora Brasiliense, 1980.
Tradução de Arnaldo Spindel e Pierrer André Ruprecht. Prefácio de Mauricio Tragtenberg, Introdução de Félix Garcia.
Diego Abad de Santillan é um dos mais importantes anarquistas da história. Santillan foi membro ativo da Federação Operária Regional Argentina (FORA) em sua estadia na América Latina, na Espanha foi membro da CNT e um dos fundadores da Federação Anarquista Ibérica (FAI).
Durante a Guerra Civil Espanhola, será dirigente do Comitê de Milicias Antifascistas e Conselheiro Econômico da Generalidade da Catalunha.
"A mulher é uma degenerada" de Maria Lacerda de Moura. Publicado por @tendadelivros , 2018.
Organização e edição de Fernanda Grigolin.
Essa é uma edição fac símile e comentada do livro escrito pela anarquista e feminista brasileira Maria Lacerda de Moura, publicado originalmente em 1924.
O livro se inicia com uma resposta a misoginia defendida pelo psiquiatra Miguel Bombarda. Maria Lacerda toma a acusação de Bombarda, de que a mulher é uma degenerada, e busca desconstruir as teorias científicas de seu tempo que buscam legitimar a inferioridade da mulher.
"O Individuo, a Sociedade e o Estado, e outros ensaios", de Emma Goldman. Publicado pela Editora Hedra, 2011.
Introdução de Carlo Romani, tradução e organização de Plínio Augusto Coêlho.
Nesse livro, encontramos uma série de importantes ensaios escritos pela anarquista e feminista Emma Goldman.
Emma Goldman é uma das mais importantes anarquistas da história, de origem lituana, aos 17 anos emigrou para os EUA, em pouco tempo se tornou uma militante anarquista, dedicada ao desenvolvimento da organização dos trabalhadores e dos direitos da mulher.