Com toda a Olímpiada vem o debate sobre a falta de investimento no esporte. Deixo nesse fio algumas observações que considero importantes.
1) O Brasil tem orçamento para investir em esporte, basta a boa vontade dos governantes de pararem de dar bolsa-empresário ao custo de R$ 300 bilhões por ano, supersalários ao custo R$ 3 bilhões e outros privilégios.
2) Porém, essa realidade não é fácil e uma das maneiras de contornar isso é com investimento privado. Podemos até pensar formas de incentivar o patrocínio de nossos atletas. O problema disso é que a galera que pede mais investimento no esporte tem REPULSA de dinheiro PRIVADO.
3) Além da repulsa, ainda rola hipocrisia. A Rede Globo, por exemplo, a primeira a pedir mais investimentos, até ano passado se recusava a falar nomes de empresas privadas que detinham naming rights (Allianz Arena virava Arena Palmeiras, por exemplo).
Até hoje a emissora chama o Red Bull Bragantino de RB Bragantino. Red Bull Racing vira RBR nas transmissões de Fórmula 1. Tudo isso desestimula o setor privado a financiar o esporte brasileiro.
Qualquer um consegue entender os incentivos financeiros por trás dessa política. Mas é uma política que sim, desestimula o que vocês tanto pregam.
Enfim, fica aqui essa reflexão pra gente e o espaço aberto para discutirmos ideias.
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A Câmara dos Deputados aprovou definitivamente a MP 1040 do Ambiente de Negócios. No nosso trabalho aqui nós conseguimos que o Relator da Medida Provisória ACATASSE 5 emendas nossas que foram APROVADAS. #mandatoderesultado
Segue o fio.
1) Quebra do oligopólio das telecomunicações
A emenda acaba com o poder do Estado de regular a quantidade de capital estrangeiro que as empresas de telecom no país podem ter. Isso vai atrair mais empresas para competirem no setor.
2) Mais liberdade para as empresas e mais concorrência no setor bancário
A emenda facilita que empresas com mais de um sócio possam abrir contas através de fintechs (bancos digitais, por exemplo).
A Câmara dos Deputados aprovou ontem a MP 1040 do Ambiente de Negócios. No nosso trabalho aqui na Câmara conseguimos que o Relator da Medida Provisória ACATASSE 5 emendas nossas que foram APROVADAS na noite de ontem.
Segue o fio.
1) Quebra do oligopólio das telecomunicações
A emenda acaba com o poder do Estado de regular a quantidade de capital estrangeiro que as empresas de telecom no país podem ter. Isso vai atrair mais empresas para competirem no setor.
2) Mais liberdade para as empresas e mais concorrência no setor bancário
A emenda facilita que empresas com mais de um sócio possam abrir contas através de fintechs (bancos digitais, por exemplo).
Dizem que o PL 490 vai CONTAMINAR a cultura indígena com o "homem branco". Quem disse que isso é contaminação? Vivemos num país extremamente miscigenado e multicultural de imigrantes das mais diversas nações sem que isso causasse nenhum prejuízo a cultura de ninguém.
Por que com os povos indígenas isso seria diferente? Por que o caldeirão cultural que o Brasil faz parte deve deixar de fora os povos indígenas em nome, supostamente, dos direitos deles mesmos?
O que eu vejo dos meus colegas contra o PL 490 não é defesa dos indígenas, e sim vontade de DOMINAR. Tratam os indígenas como coisas que devem ser REGULADAS pelo Estado.
PETISTAS E BOLSONARISTAS unidos por mais um GOLPE NO COMBATE À CORRUPÇÃO!
Foi aprovada ontem a urgência para votação no PL 10887/18, que traz uma série de retrocessos no combate à corrupção.
1) BRECHA PARA NEPOTISMO - O texto permite a contratação de parentes (hoje veda em qualquer hipótese) caso o parente seja formado na área do cargo;
2) FACILITA O USO DE PARENTES COMO LARANJAS - O servidor não precisará mais declarar os bens patrimoniais de seus dependentes;
3) LIMITAÇÃO DA IMPROBIDADE ADMINISTATIVA - O servidor só será condenado se comprovado o dolo (intenção de praticar o crime), hipótese mais difícil de ser comprovada. Antes ele era condenado em caso de dolo ou culpa grave;
Vamos ao fatos sobre o PL 490/2007 que está sendo votado agora na CCJ e trata sobre demarcação de terras indígenas.
Segue o fio.
O substitutivo torna lei aquilo que já foi decidido pelo STF, isso é, o marco temporal da ocupação indígena de 05/10/1988 e as 19 condicionantes que a Suprema Corte decidiu serem necessárias para a demarcação de terras indígenas.
Aqui as novidades começam. O Projeto de Lei dá transparência para o processo de demarcação. Hoje, ele é feito em sigilo até a entrega do relatório antropológico pela FUNAI. Essa transparência se dá pela participação de estados e municípios.
Estamos votando agora a privatização da Eletrobras. Deveríamos estar comemorando, né? O pior é que não. Há uma série de "jabutis" no texto que não estavam no projeto original, mas foram adicionados depois e que geram custos e obrigações que nada têm a ver com a venda da estatal.
Exemplo 1: há uma obrigação de construção de Termoelétricas de gás natural em locais onde não há estudos técnicos para implementá-las, proposta que já havia sido derrotada na Lei do Gás.
Exemplo 2: outra obrigação criada é a de contratar energia mais cara ao custo de mais de R$1 BILHÃO de pequenas centrais hidrelétricas.