No Brasil, o voto é feito por meio de um ato simples: pressionar teclas em uma urna eletrônica. Como não há como "guardar" esse ato, o sistema eletrônico cria um registro digital e invisível dele, que são os bits internos dentro do sistema. O eleitor não vê esses dados internos.
É evidente que dados invisíveis não são auditáveis. Para fazer uma auditoria, o processo atual transforma esses bits em dados visíveis através de uma contagem automática — idêntica à da apuração de votos — cujo resultado é exposto ao público.
Observe: os dados da votação são recebidos e registrados individualmente, em parcelas; entretanto, a contagem e a auditoria apresentam apenas a soma. Este último dado é diferente dos anteriores, que, por sua natureza, não podem ser apresentados sem passar por essa transformação.
Ou seja, no sistema puramente eletrônico, cada voto é transformado em um dado invisível em primeiro momento e depois apresentado visivelmente como uma somatória. O dado original, portanto, não pode ser apresentado sem passar por uma etapa em que é transformado em uma coisa nova.
Se o dado é transformado, então, por definição, sua versão final não é exatamente a mesma que a inicial. E não há como comparar o dado inicial com o final, se um é invisível e o outro é visível. Essa afirmação é óbvia, irrefutável e qualquer um deveria compreendê-la facilmente.
Havendo desconfiança sobre o mecanismo de transformação de dados invisíveis em dados visíveis, não há como solucionar o problema, pois esse sistema interno também é digital e invisível, e teria que passar pelo mesmo processo de transformação para ser também auditado.
A conclusão disso tudo é que, por sua própria natureza, o voto puramente eletrônico é SEMPRE inauditável, já que ele torna inacessíveis os dados mais importantes do processo, assim como torna inacessível também o próprio processo.
Já o sistema do voto impresso que está sendo discutido cria, na etapa inicial, dois registros de cada votação, um invisível (em bits) e outro visível (em papel). Este último pode ser analisado em auditoria assim como é, não precisando passar por transformação nenhuma.
Com o voto impresso, mantemos a vantagem do registro digital, que é a velocidade da apuração, e a vantagem do registro físico, que é a integridade dos dados. E isso sem prejudicar o sigilo do voto, já que a impressão é sempre depositada na urna.
Não podemos continuar aceitando um sistema que esconda de forma inacessível tanto os nossos votos quanto o próprio mecanismo de contagem. Apenas um sistema que preserve cada voto e permita contagem pública pode ser auditável e seguro. A democracia exige essa responsabilidade.
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Ao tentar parar a todo custo a agenda popular que trouxe a verdadeira alternância de poder ao País depois de décadas, percebe-se o negacionismo do establishment em relação a nova realidade política imposta pela população desde 2013.
Esta negação tensionará ao máximo o caminho ordeiro traçado por um povo que quer ter a sua voz representada. Não são truques de linguagem que tirarão a lucidez destas pessoas que decidiram tirar o Brasil do lamaçal em que se encontrava. É preciso bom senso e aceite da democracia.
Utilizar-se de termos fortes porém descolados da realidade p/ ludibriar os comuns não funcionará, todos sabem que o que chamam de “ataque”, na verdade, é defesa; qd falam em “autoritarismo”, os fatos mostram democracia; se citam “respeito às instituições” escondem a interferência
Mais um episódio que mostra a tragicômica educação brasileira anterior ao Governo Bolsonaro. O sujeito que está acusando o Presidente de GENOCIDA estampa em sua foto de perfil o símbolo do comunismo, o movimento que mais fez extermínios em massa em toda a história da humanidade.
Sempre que estão no poder, os comunistas cometem genocídios contra a própria população. Seus principais métodos são os campos de concentração e a fome forçada. É para esconder a própria história que acusam os inocentes daquilo de que são culpados.
Os comunistas já exterminaram:
20 milhões na URSS
65 milhões na China
1 milhão no Vietnã
2 milhões na Coreia do Norte
2 milhões no Camboja
1 milhão no leste europeu
150 mil na América Latina
1,7 milhões na África
1,5 milhões no Afeganistão
Lula e FHC construíram uma forte hegemonia das esquerdas por quase três décadas no Brasil, o plano era para mais cinco, mas foi interrompido pela massa conservadora. Ontem, o tucanopetismo e seus apêndices mostraram mais uma vez que jamais pensaram em democracia.
Distribuídos em funções diferentes dentro do corpo totalitário das hegemonias- o PT sendo o drive do processo como um todo e o PSDB a lâmina cultural “mais refinada”, percebemos que tudo segue exatamente como nas últimas décadas.
O PT caminhando a passos largos para o seu rumo chavista-bolivariano e o PSDB fingindo-se de trava institucional quando na verdade normaliza a radicalização petista sob o manto do “progresso”. Notem a facilidade que o tucanato absorve o Lula mesmo depois de todos seus crimes.
A três décadas do tucanopetismo construíram o ambiente seguro para que psicopatas fossem normalizados como “influênciadores” de uma sociedade adoecida, sem o livre pensar. Quaisquer mudanças nos rumos do pensamento político eram automaticamente alvo de desumanização 👇🏻👇🏻👇🏻
A tentativa de matar a facadas o então candidato @jairbolsonaro era até então o auge desse processo. Para as esquerdas, não bastava ter saqueado o país, destruído a nossa cultura e criado a ditadura perfeita através de um feroz processo gramscista.
A possibilidade te qqr acensão de algo que não estivesse dentro dos parâmetros estabelecidos precisava ser contida, o gatilho emocional “fascista” foi o código para que crimes em serie fossem propostos e um inclusive cometido.
O método se repete: tentativa coordenada de criminalização de atos comuns do Governo, legais e constitucionais. +
02. Como a grande imprensa e a oposição política (praticamente a mesma coisa) não conseguem apontar corrupção neste Governo, o jeito é tentar criminalizar tudo que o Governo faz corriqueiramente, todo o nosso trabalho.
03. Vimos isso recentemente, em janeiro deste ano, quando o Presidente @jairbolsonaro e a Secom publicizaram os repasses do Governo Federal para estados e municípios. Imprensa e oposição denunciaram a gravíssima atitude de darmos publicidade aos atos do Governo (previsto na CF!).
01. Andreazza nos oferece oportunidade de desfazer graves mentiras. Não importa o nível de acerto nas análises do jornalista, é preciso esclarecer a população.
Sua análise desconsidera diferenças essenciais nos casos mencionados. +