A Federação Saudita de Futebol anunciou hoje a contratação da técnica alemã Monika Staab.
Ela comendará a seleção feminina do país.
A ditadura saudita segue tomando medidas para parecer menos radical aos olhos do Ocidente.
O futebol é o esporte mais popular da Arábia Saudita.
O primeiro time feminino do país foi criado em 2006, o King's United. As mulheres treinavam três vezes por semana e nenhum homem podia assistir.
A partir de 2018, novas medidas foram tomadas para fazer a Arábia Saudita parecer menos radical em relação à opressão das mulheres. Elas ganharam o direito de dirigir, de ir ao cinema e de ir aos estádios, por exemplo.
Enquanto isso, a ditadura segue violando direitos humanos.
Em março, foi anunciada uma série de medidas em parceria com a FIFA para alavancar o futebol feminino na Arábia Saudita. A ideia é desenvolver jogadoras, treinadoras e árbitras. fifa.com/about-fifa/pre…
A Arábia Saudita manifestou recentemente a vontade de sediar a Copa do Mundo de 2030. Caso a candidatura de fato aconteça, não pegaria nada bem ser um país onde mulheres nem sequer jogam futebol.
Sobre violações de direitos humanos, afinal, a FIFA já demonstrou não ligar.
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O Sheriff Tiraspol acabou com a chance de haver um confronto entre Estrela Vermelha e Dínamo Zagreb nas preliminares da Champions League.
Os que acham que essa foi uma conquista do futebol da Moldávia se enganam: o Sheriff e seus torcedores não se consideram moldavos.
Tiraspol é a capital da Transnístria, uma região separatista da Moldávia.
A Moldávia foi parte da União Soviética, mas, como as demais repúblicas, declarou sua independência no fim dos anos 80.
A Transnístria (região além do rio Dniestre, daí o nome) não queria se separar.
Na Moldávia, do lado ocidental do rio, há uma grande influência da cultura romena. Mas, ao cruzá-lo, a identificação é com a Rússia, inclusive no uso do idioma e do alfabeto cirílico.
Dado o impasse, houve conflito armado entre moldavos e rebeldes transnístrios entre 1990 e 92.
O início de agosto marca o aniversário da Revolta de Varsóvia, quando o Exército Clandestino Polonês tentou libertar a Polônia do controle dos nazistas.
Hoje, a torcida do Legia Varsóvia levou um mosaico ao estádio com os dizeres "Nunca perdoar, nunca esquecer", e uma âncora.
O símbolo da Kotwica, âncora em tradução literal, representa o Armia Krajowa, o Exército Clandestino.
Ele era inicialmente composto pelas letras P e W, mas foi estilizado dessa forma em desenho de Anna Smolenska.
Smolenska morreu em Auschwitz.
O P e o W são a sigla de "Pomścimy Wawer", ou "Vingança a Wawer", em referência ao massacre de Wawer, quando 109 civis poloneses foram assassinados pelos nazistas em 1939.
Em 2004, dias após vibrar com as Olimpíadas de Atenas, o mundo prendeu a respiração quando crianças de uma escola na Ossétia do Norte, na Rússia, foram sequestradas.
334 pessoas morreram, mais da metade crianças.
Em Tóquio, 2 alunos daquela escola viraram medalhistas olímpicos
Em 1° de setembro de 2004, 3 dias após o fim dos Jogos Olímpicos, a Escola Primária Número 1 da cidade de Beslan foi invadida por terroristas chechenos.
Eles exigiam a retirada das tropas russas da Chechênia e o reconhecimento da independência da região.
A invasão da escola foi parte de um conflito entre Rússia e Chechênia, república de maioria islâmica, que vinha desde 1999.
Depois de 3 dias de sequestro, forças de segurança russas invadiram a escola e o confronto terminou num massacre.