Finalmente o inquérito do @STF_oficial é chamado na imprensa de forma correta: organização criminosa digital.

Nunca houve inquérito sobre fake news.

Nunca foram tomadas medidas devido ao discurso das pessoas.

A investigação da PF e do @AtlanticCouncil seguiu o $$$
Grande parte da imprensa julga ser correto que redes sociais derrubem postagens e perfis pelo conteúdo.

Assumiram que o STF estava fazendo isso.

Ocorre que é violação de Direitos Humanos, há declaração formal da ONU.

O inquérito segue o financiamento e execução de um plano. +
Há farta documentação separando quem engendra o esquema de desinformação coletiva, quem financia, quem executa, quem entrou sabendo, quem entrou sem saber e quem até hoje participa sem imaginar onde se meteu.

É mais fácil e rápido fazer uma organização criminosa na era digital.+
A organização não precisa ser formal nem ter hierarquia.

É possível também manipular indivíduos alheios às intenções da cúpula para executar ações - terroristas hoje trabalham muito assim.

A questão é que tudo isso deixa rastro, melhor ainda quando pensam que apagam.
Se esse meu 🧵🧵🧵bugou um pouco suas impressões sobre "fake news", se joga aqui que eu te ensino do zero.

Você não vai mais passar de trouxa nem passar nervoso sem necessidade nas redes sociais:

cidadaniadigital.kebook.vip
madeleinelacsko.substack.com

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11 Aug
Os super-heróis do esquerdomachismo estão cobrando deputados de esquerda que votaram a favor do voto impresso?

Claro que não. Estão enchendo o saco da @tabataamaralsp

As formas mais eficientes de energizar audiência política nas redes são atacar mulher e judeu.+
A tática vem de Steve Bannon, funcionou bastante no Daily Stormer de Andrew Anglin.

Ele fez até um manual ensinando como atacar mulheres e judeus na prática e sem infringir regras das plataformas.

Era antirracista vegano e virou trumpista neonazista.

Importa ser radical.
Se isso chega ao noticiário da grande imprensa - se ainda não chegou, vai chegar - parabéns aos influencers.

Aumentarão de forma artificial sua influência no campo político, inflarão outros perfis ligados a eles, terão justificativa moral para o ataque e quem acredite nela.+
Read 4 tweets
17 Jul
Nos últimos 2 dias, um único perfil no @TwitterBrasil fez MAIS DE MIL POSTAGENS difamatórias sobre mim.

Acusações:
- Fazer propaganda NAZISTA
- Defender QAnon de "genocídio branco"
- Ter tido perfil suspenso por transfobia

Agradeço a @MichelePradoBa por ter se pronunciado.
Este mesmo perfil, que utiliza vocabulário, estética e método das milícias do esgoto da extrema-direita que eu já venci judicialmente, declara abertamente que seu objetivo é ATACAR LIBERAIS.

Mas ninguém vai olhar o perfil de alguém.

A gente olha quando a pessoa interage.
Este perfil interage com diversos jornalistas, influencers e formadores de opinião sempre elogiando o trabalho deles.

Por isso ontem, marcou MAIS DE CEM PESSOAS do meu relacionamento, uma a uma, perguntando: "você segue essa transfóbica"?

Transfobia: chamar mulher de cara
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15 Jul
O Conselho de Direitos Humanos da ONU diz que é AMEAÇA AOS DIREITOS HUMANOS:

- Deixar a regulação das redes nas mãos das plataformas
- Não haver REGRAS CLARAS sobre o que é ilegal nas redes
- Ênfase excessiva em derrubada de post

Quem apóia isso?

Eu estou vendo pessoas sérias e até veículos de comunicação defendendo abertamente uma conduta que viola direitos humanos:

Deixar que as plataformas regulem o cyberespaço.

O foco em derrubada de posts é simplista e acaba, segundo a @UNHumanRights em ameaça aos Direitos Humanos.
Nós comemoramos derrubada de post quando se investiga operações de desinformação feitas simultaneamente, com impulsionamento em 230 plataformas diferentes.

São ações inúteis hoje, vitórias de pirro com precedentes perigosos.
Read 5 tweets
15 Jul
Outro dia a @profDanielaA e o @marcelosuano me perguntaram o que eu pensava sobre a polarização nas redes ano que vem.

Já previa uma briga de faca no escuro, mas estava otimista: não havia percebido o quanto a imprensa tradicional virou refém desse jogo.

Em 2018, os candidatos usavam muito as redes e eles ou pessoas já com mídia ligadas a eles chegavam à mídia tradicional por manifestações muito exacerbadas nas redes.

Esse tipo de jornalismo declaratório já foi terrível, mas hoje estamos bem mais fundo.

A rede pauta quem vale.
O jornalismo declaratório ouve quem viraliza.

Viraliza, segundo pesquisa da NYU e Cambridge, quem publica ataques contra grupo oposto.

Isso é o que engaja e dá dinheiro às redes, o ataque ao grupo oposto.

Agora, com influencer virando notícia como se fosse autoridade pública.
Read 4 tweets
15 Jul
POLARIZAÇÃO, um grupo atacando outro, é o que promove VIRALIZAÇÃO, segundo estudo do @jayvanbavel @steverathje2 e Sander Van Der Linden.

Viralizar significa sucesso na vida real na economia da atenção:

gazetadopovo.com.br/vozes/madelein… ImageImageImageImage
O estudo, inédito, confirma com dados empíricos a teoria de formação de grupos que eu ensino no curso Cidadania Digital.

Líderes/Grupos/Indivíduos Radicalizados x Tradicionais.

Radicalizados têm potencial de viralização - e de sucesso - 67% maior.

cidadaniadigital.kebook.vip ImageImageImageImage
Aproveita a PROMO de formação de turma do curso CIDADANIA DIGITAL até sexta, 23/07.

Quem entrar ganha:
- AULÃO LIVE tira-dúvidas EXCLUSIVO PARA ALUNOS
- Todos os materiais extras já compartilhados no Telegram
- SORTEIO de "From Dawn to Decadence", obra prima de Jacques Barzun.
Read 4 tweets
18 Feb
São Paulo não tem jornalismo local forte, faz basicamente jornalismo nacional com políticos locais.

Exemplo? Governo federal corta verba da UTI de Covid.

O que fez o deputado Eduardo Bolsonaro, que tem livre trânsito no governo federal, pelos seus eleitores?
Aqui pouco importa o que o deputado fala, que confusões arruma ou deixa de arrumar, suas aspirações de poder.

Falamos de TRABALHO.

Representa São Paulo, tem livre trânsito na Presidência, o que entregou?

Jornalismo local forte cobra isso, então os bonitos também trabalham.
Na questão da vacina do Butantan, por exemplo, onde estava o deputado de mais de 1,8 milhão de votos dos paulistas?

É dever dele, que tem livre trânsito na Presidência, defender o Butantan e o interesse dos paulistas.

Um jornalismo local forte teria cobrado isso.
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