Thread by @camarotedacpi

CPI lovers! Começou a sessão #CPIdaCOVID 🔥🔥

Depoente José Ricardo Santana já está se dirigindo à mesa

Omar Aziz pede que se faça um requerimento de infos do MS sobre o prejuízo de uma tentativa de buscar vacinas na Índia sem sucesso. Cita uma matéria da Folha de São Paulo, da diva @camposmello.

Omar lembra da disputa com o governo de SP pra vacinar primeiro e o governo federal fez muitas trapalhadas.
Randolfe Rodrigues diz que se confirmarem as infos da matéria, o relatório deve pedir reembolso aos cofres públicos

Humberto Costa fala que recebeu uma correspondência que é cópia de processo movido por médicos da PreventSenior contra o Senado por “coerção” na questão do tratamento precoce. Lembra que profissionais de saúde foram proibidos de usar EPI e quem se negou a receitar os remédios

Foi demitido. Em 6 de abril, pediram pra Conep liberar pesquisa. Dias depois, Conep proibiu pela gravidade do experimento. Entre as orientações, os pacientes e familiares não deveriam ter conhecimento dessa experiência.

Isso teria sido um acerto entre o hospital e o governo federal contra as orientações do MS, na época de Mandetta. Consultores: Nise Yamaguchi.
Omar lembra que Nise processou ele e Otto. Pergunta se eram pessoas idosas.
Humberto concorda. Outros participantes: Paolo Zanotto,

Antonio Yong (morreu de covid e emitiram atestado falso). Senador diz que a pesquisa teve participação de empresas farmacêuticas que lucraram com o kit covid. Foram 700 pessoas até 20 de abril.

Humberto cita o protocolo para a SRAG, que indicava prescrição admissional de hidroxicloroquina e azitromicina em casos graves.
Renan pergunta quem é o diretor.
Humberto acha que é Pedro Araújo, está convocado.
Renan considera muito importante ouvir representante da PreventSenior

Humberto diz que vai mandar aos senadores o resumo da denúncia. Senador diz que isso e o experimento no RS com a proxalutamida e os casos de Manaus são os elementos pra enquadrar o governo no crime de genocídio.

Renan diz que vão acrescentar outros nomes como investigados, incluindo José Alves, do maior produtor de ivermectina. Afirma que a CPI obrigou o governo a procurar vacinas, mas eles procuraram atravessadores com pedidos de propina.

Diz que ontem tivemos o depoimento mais impactante.
Humberto diz que é Pedro Benedito Batista Junior, da PreventSenior.
Simone Tebet diz que estava assistindo pela TV a denúncia do Humberto e agradece a cópia entregue. Pede que ele seja ouvido com Dr. Felipe Cavalca.

Expuseram profissionais ao risco. Lê alguns recados do protocolo da PreventSenior: hidroxicloroquina e não informar o paciente da utilização do medicamento.

Simone diz que é o mesmo modus operandi de Manaus.
Randolfe diz que é grave crime de lesa-humanidade e poderia ser levado ao Tribunal Penal Internacional.
Omar lembra que falou que Manaus foi usada como cobaia e a base governista gritou.

Omar lembra também que iam mandar o TrateCov pra Portugal. Diz que se viu de tudo na CPI, ontem uma empresa que “não tem pau pra dar em gato” mas vale 7,5bi [hahahahahahahaha gritei]

Omar diz que o depoimento de ontem entristece, porque tem muita gente de má fé.
Randolfe diz que enquanto estão na CPI, outros contratos estão sendo analisados pelas mesmas pessoas.
Simone diz que quando foi pedido a convocação da PreventSenior ela recebeu uma mensagem

De um jornalista dizendo “ele está certo” e falou que os irmãos são amigos de Luciano Hang e que o MP estava investigando um outro hospital deles pela mesma coisa. Jornalista afirma que ele tem esse plano de saúde.

Omar Aziz lê o hc concedido por Edson Fachin. José pode ficar em silêncio sobre coisas que o incriminam.

Omar pergunta se José é investigado.
Renan diz que não.
Edson Fachin colocou na decisão como investigado, ele vai ser ouvido como testemunha.
Simone pede pra repetir o despacho.
Omar lê. Uma parte diz que “os fatos indicam que ele será ouvido na condição de investigado”

Randolfe acha impróprio.
Renan acha que é o caso de perguntar se ele é investigado.
Advogado diz que o depoente vai responder as perguntas.
Omar afirma que essa não é a questão, que cumprem as decisões judiciais ao contrário de outros [the shade of it all]

Advogado acredita que Fachin entendeu pelas quebras de sigilo.
Omar diz que o pedido pode estar errado.
Advogado diz que ele vai responder pergunta, mas não vai prestar compromisso da verdade.
Omar diz que vai fazer a pergunta mesmo assim.

José diz que não. Só cumprimenta os senadores e não vai fazer uso dos 15 minutos.
Renan Calheiros com a palavra. Pede pra colocar um áudio enviado em 14/06 para Marconny Albernaz em que o depoente fala que passou a noite com Nise Yamaguchi pra elaborar um plano para o MS.

Seria uma força tarefa focada em 3 pilares: comunicação, prevenção e medidas pra retomada econômica. Tudo isso pra “contribuir pra imagem do governo”. A ideia era apresentar no domingo pro Presidente da República.

Renan explica que esse áudio é de José Ricardo Santana e Marconny é um lobista envolvido nas investigações da negociação da Covaxin. Pede pra repetir o áudio.
Randolfe diz que essas infos chegaram a partir de um requerimento de Ciro Nogueira [O SHADE]

Randolfe explica que Marconny foi autuado em operação da PF no Pará.
Renan diz que ele é citado em várias conversas de posse.
Simone pergunta o ano.
2020
Renan agradece o novo chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira

Renan diz que acabou perdendo amigos e usa o Ciro como melhor exemplo de perda com a ida do centrão ao governo.
Omar diz que ontem numa reunião com o PSD alguém fez esse comentário. Ele disse que diferente de Renan fazia amigos.
Renan ri. Pede pra colocar o áudio de novo.

Renan quer saber qual a relação com Nise.
José responde que a conhece, tem uma relação superficial.
Renan pergunta quantas vezes eles se reuniram.
José diz que esteve no Japão várias vezes e a conheceu nesse contexto. Foi procurado por ela porque ela queria entender o governo

Renan repete a pergunta.
José diz que encontrou umas 2 vezes e se lembra de um trabalho em SP
Renan pergunta quem mais participou da apresentação.
Só ela.
Pergunta o que é a apresentação.
José diz que era interesse na retomada econômica e testagem

Omar diz que não. Pergunta se ele passou a noite toda com Nise pra debater sobre economia. Pergunta qual o trabalho dele no governo.
Não estava no governo.
Pergunta qual a expertise dele em economia.
José diz que é formado em administração.

Omar diz que a resposta é furada. Paulo Guedes vai ficar chateado que existe gabinete paralelo na economia.
Renan diz que o plano é tão complexo que a discussão durou a noite inteira e lembra que continha sobretudo a tentativa de venderem testes pro MS

Pergunta se planejaram juntos essa vende se testes rápidos.
Não.
Pergunta se o áudio é mentiroso.
José diz que não fala de comercialização de testes.
Omar pergunta pra que falar com o um lobista então, que ajuda é essa.
Renan diz que o áudio comprova.

Randolfe diz que seria interessante perguntar quando ele conheceu Marconny.
José diz que não se lembra.
Randolfe pergunta se não foi um dia antes.
Não se lembra.
Humberto pergunta sobre Karina Cufa.
Ele a conhece.
Pergunta se ela apresentou Marconny
Não lembra

Pergunta a remuneração de Nise.
José disse que nunca discutiu negócios com ela.
Quer saber porque ela se reuniu.
José diz que ela queria ajudar o país.
Omar pergunta sobre o áudio, sobre o auxílio.
José diz que é do ano passado e não lembra

Omar diz que não dá pra compreender.
Simone pergunta o que José faz hoje e porque ele saiu da Anvisa em 2020.
José diz que pediu exoneração em 23 de março de 2020 e logo depois a pandemia chegou.
Simone diz que foi em 23 de fevereiro a pandemia

Renan retoma. Pergunta se conhece Karina Cufa.
Sim.
Pergunta quem apresentou Marconny.
Não lembra.
Randolfe diz que conheceu dias antes.
Omar diz que ele conheceu Marconny na casa dela.
Renan mostra uma mensagem. Tá ali. Conheceu Marconny na casa da Karina em 23/05/2020

Randolfe diz que pelas infos que eles têm José conheceu Marconny na casa de Karina, advogada de Jair Bolsonaro. Menos de 20 dias depois, ele mandou o primeiro áudio colocado por Renan para Marconny.

Omar pergunta quem mais estava na casa de Karina.
José diz que não lembra.
Omar diz que ele tem um problema sério de memória. Noites agradáveis a gente sempre se lembra

[ademiro vai fingir que não pensou outra coisa]

Renan pergunta quem apresentou o plano pro Presidente.
José diz que ele nunca apresentou e não sabe se ela apresentou.
Renan diz que o plano era pra que a Precisa vendesse testes pro MS. Repete a pergunta.
José diz que nunca apresentou e não pode falar do Nise.

*por Nise.

Renan diz que ele intermediava com o MS e defendia interesses da Precisa. Pergunta quem entregou o plano. Repete o áudio novamente.

Renan destaca a parte em que o depoente diz a Marconny “você é fundamental”.
José diz que não lhe entregaram nenhum plano.
Renan pergunta que plano foi esse.
José diz que desconhece se houve estudo fruto dessa conversa.
Randolfe lembra que ele fala isso duas vezes no áudio

Renan diz que ele não precisaria ver, ele passou a noite toda com Nise fazendo isso. Quer saber quem entregou pro Presidente.
Diz que não tem infos sobre isso.
Randolfe repete que o áudio comprova isso.

Renan diz que a Precisa que tava vendendo testes. Sobre a Precisa com o DF, pergunta se ele participou.
Não.
Randolfe pergunta se ele nunca falou sobre isso.
Não.
Simone: nem com Danilo Trento?
“Que eu me lembre, não”

Pergunta se já conversou com Trento.
Sim.
Pergunta se foi ele ou Maximiano que o contrataram.
Não.
Informalmente?
Nunca.
Renan pergunta sobre a prestação de serviço detectada na CPI.
Diz que nunca teve contrato com a empresa

Renan diz que contato tem.
Simone diz que ela fez essa pergunta e ele disse que não. Repete a pergunta.
José responde que sim.
Pergunta se trataram sobre coisas relacionadas a pandemia.
Não se lembra.
Renan pergunta se ele conhece membros do gabinete paralelo.
Desconhece

Osmar Terra, Carlos Wizard, Luciano Hang, Paolo Zanotto, Carlos Bolsonaro

Não.
Renan informa que José é suspeito de ter participado de ações pra fraudar licitações na compra de testes rápidos

Renan diz que ele apresentou um roteiro pra desclassificar os primeiros colocados em licitação pra favorecer a Precisa. A licitação não foi concluída, porque o MS resolveu não comprar testes rápidos.
Simone diz que foi porque a CGU detectou irregularidades.

Renan coloca um vídeo do depoimento de Roberto Dias em que ele afirma que José estava no jantar no restaurante Vasto em que Dias teria pedido propina. Renan pede pra repetir o vídeo. Pergunta como ele chegou ao cargo de sec exec da camara de regulação do mercado de medicamentos

Randolfe pergunta quando ele saiu da Anvisa.
José diz que tem vasta experiência e trabalha desde 2003, por isso assumiu a câmara de regulação. Afirma que tratavam de medicamentos e não entende de testes.

Renan pergunta quem o indicou na Anvisa.
Ex-presidente da Anvisa. Quando saiu da Anvisa foi convidado pra integrar o MS.
Randolfe pergunta qual cargo.
Humberto diz que ele ficou como Wizard.
Renan diz que a expertise dele foi usada por Roberto Dias

Randolfe diz que em 10/06 diz a Marconny que lhe foi exigido sair do MS.
José diz que foi convidado por Roberto Dias, na época de Mandetta.
Renan diz que é outra contradição, porque Dias disse que o último contato com José foi depois que ele saiu da Anvisa.

Simone diz que essa é a info mais importante. Entrou no MS quando e saiu quando? No dia 10/06 é praticamente a data da conversa com Marconny.
Renan lembra que já em plena pandemia.
Linha do tempo: 23/05 - conhece Marconny na casa se Karina
09/06 - informa que foi exigido

Deixar o MS.
Randolfe pergunta quem exigiu.
José afirma que foi tem todos os docs que comprovam o trabalho de nomeação.
Simone diz que não duvida disso. Repete a linha do tempo.
23/03 - pede pra sair da Anvisa
30/03 - sai oficialmente

José diz que entrou no MS dia 25/03.
Renan lembra que isso já é na pandemia. No MS, ajudou a Precisa e foi levado lá por Roberto Dias.
José diz que houve uma rotatividade de ministros
Renan pede pra não envolver Mandetta.

Omar pergunta o que ele fazia antes da Anvisa e porque saiu.
José diz que saiu por vontade própria.
Omar pergunta se ele tinha salário no MS.
Não
Omar diz que o Brasil precisa de pessoas que largam o salário de diretor da Anvisa. Pergunta o salário.
Diz que não foi diretor

José diz também que não lembra.
Omar tá rindo.
Simone pede por cima.
José não se lembra.
Omar pede pra ligar na Anvisa e perguntar. Senador atenta pra quantidade de pessoa que vão trabalhar por amor no governo federal.
Simone disse que ele não respondeu quando saiu informalmente

Da Anvisa.
Omar diz que ele era lobista apenas. Roberto Dias quase perdeu o cargo em 2020 por causa desse tipo de lobby e não conseguiram por pressão.

Omar diz que Dias não tinha mais autonomia pra negociar vacina, porque Elcio Franco centralizou essa responsabilidade. José sai da Anvisa porque lá era mais negócio. Ninguém abre mão de salário em tempos de crise.

Renan diz que nem se sabe se ele saiu do MS ou continua. Até agora não ficou claro quando ele saiu.
Humberto pergunta se nesse jantar na casa de Karina estava presente Jair Renan Bolsonaro.
Não lembra e não conhece nenhum filho
Humberto diz que a info que chega é que Jair Renan

Estava no jantar.
Simone pede pra colocar uma foto do filho se ele não lembra.
Humberto pergunta quantas pessoas estavam.
Não lembra.
Era muita gente?
Não lembra.
Randolfe pergunta se ele conheceu Marconny.
Não lembra

Randolfe diz que a mensagem era bem feliz.
Simone diz que o salário dele era de mais de 35 mil. Mais que senador.

[EITA BRASIL]

Omar pergunta quando ele percebeu que se esquecia das coisas, porque esse caso é médico.

[ademiro tá no chão com esse depoimento]

José diz que não teve esse salário e que lembraria se fosse esse número

[lembraria se fosse 1 real]

Simone diz que líquido é 20 e poucos mil reais.
Renan pede pra detalhar se houve alguma formalização de ato no MS.
José diz que o único doc que ele assinou foi de nomeação e que pela troca de ministros e acredita que por isso não foi efetivada.

Renan diz que ele já estava prestando serviço ao MS. Pergunta se ele mantém contato com pessoas da Anvisa.
Que se lembre, não.
Pergunta quando trabalhou no mercado de produtos de saúde.
José diz que nunca
Pergunta se ele atuou como facilitador no MS ou estados e municipios

Que se lembre, nenhum.
Renan diz que a info que chegou é que participou ativamente da tentativa de fraudar licitação de testes no MT em associação com Maximiano, Trento, Marconny e Roberto Dias. Lembra que na Operação Falso Negativo, no DF, também tinha licitação

Pergunta se ele já prestou serviços a Precisa.
Não teve contrato.
Renan diz que não perguntou isso, apenas prestação de serviço.
José vai ficar em silêncio.
Pergunta quais eram as atribuições dele.
José vai ficar em silêncio

Renan pergunta como o nome dele foi indicado para trabalhar na Precisa.
O depoente informa que não sabe.
Renan pergunta se ele conhece Maximiano. Ricardo fala que conhece de vista e que o encontrou poucas vezes, de passagem.

Aziz pede que Renan repita o diálogo entre Trento e Marcony.
No dia 04/06/2020, Trento pergunta à Marcony, por telefone, se Ricardo pode encontra-lo no escritório.
Depois Marcony avisa à Trento que está pegando Ricardo e que está a caminho do escritório

Randolfe lê outro diálogo entre Trento e Marcony, informando que ele não pode falar com Ricardo, pois Ricardo estaria em uma reunião na Anvisa.
Dias antes, Ricardo manda mensagem para Marcony pedindo que mande email para o endereço oficial dele da Anvisa.

Aziz aconselha a Ricardo que converse com seus advogados sobre a falta de memória, pois Ricardo não lembra de ter passado a noite com Nise, não lembra das conversas lidas pelos senadores e não lembra do jantar.

Renan pergunta sobre contatos de Ricardo com a Precisa. Ricardo informa que vai ficar em silêncio.
Renan fala que, independente disso, existem provas destes contatos
Renan pergunta se Ricardo esteve na Índia, em viagem paga pela Precisa.
O depoente fala que vai ficar em silêncio.

Aziz fala que a pergunta não o incrimina. E que não faz sentido ele ter trabalhado na Anvisa, ter feito negociações sobre vacina e não lembrar de absolutamente nada.

Aziz fala que vai cumprir à risca o HC dado por Fachin. E que, de acordo com o HC, a CPI pode decidir o que incrimina e não incrimina.

Renan fala que é entusiasta da separação dos 3 poderes e que comemora o arquivamento do pedido de impeachment do Ministro Xandy.

Renan pergunta qual a função na viagem da Índia, promovida pela Precisa.
Ricardo pede que Renan repita a pergunta (Aquele que não sabe a resposta e pede pra repetir pra dar mais tempo pra inventar uma resposta)

Renan pergunta o que Ricardo tinha ido resolver lá na Índia.
Ricardo fala que, por orientação do advogado, ele vai ficar calado.

Renan pergunta se as viagens aconteceram antes ou depois da assinatura do contrato da Covaxin.
Ricardo se mantem calado.
Renan pergunta se ele viajou em outras oportunidades e ele responde que só foi dessa vez.
Ademiro acredita que mais uma vez não vai fazer diferença

Renan pergunta qual a relação de Ricardo com Elaine Cristina.
Ricardo fala que não tem nenhuma ligação com Elaine.
Elaine esteve nos voos de ida e volta da Índia.

Renan pergunta se ele conhece Ingo Raul e Ricardo fala que não.
Ingo Raul esteve na mesma viagem à Índia, juntamente com Ricardo.

Renan segue perguntando qual a relação de Ricardo com Barão.
Ricardo fala que não conhece.
Barão esteve na viagem à Índia.

(Parece viagem de 15 anos pra Disney)

Renan pergunta se ele conhece Emanuela Medrades e ele fala que conhece (finalmente ele conhece alguém!)

Renan pergunta do chopinho de comemoração da assinatura do contrato com a Precisa e Ricardo fala que não lembra.

Jorginho pede a palavra e pergunta a Ricardo como ele assumiu cargo na Anvisa e ele informa que foi por indicação do presidente (da Anvisa) anterior.
Jorginho fala que existia uma quadrilha para saquear o estado brasileiro e pede pra cancelar a inscrição dele pq ele precisa sair.

Jorginho fala que foi sorte que a quadrilha não ter roubado o país.
Simone interpela e fala que o presidente do Brasil, o ministro da saúde e outros gestores foram incompetentes e coniventes com esse escândalo que foi descoberto pela CPI.

Randolfe pergunta quem era o Ministro da Saúde na época da nomeação de Ricardo para a Anvisa e é informado que foi na gestão de Barros.

Randolfe retifica a informação e que o ministro era Mandetta

Renan pergunta qual a relação do depoente com Marcelo Blanco.
Ricardo fala que sabe quem é mas não tem nenhuma relação

Renan lê dialogo de uma ligação entre Marcony e Ricardo, do dia 02/06. Ricardo informa a Marcony que está na Dlog e que Blanco está lá com eles, aguardando alguns deputados.

Renan pergunta se Ricardo teve essa conversa com Marcony e ele fala que não se recorda.
Simone pergunta se Ricardo esteve, algum dia, na Dlog e ele fala que tbm não se recorda.

Renan fala pra Ricardo que Roberto Dias informou na CPi que esteve com Ricardo no jantar do shopping pq eram amigos.
Renan pergunta qual a proximidade entre Ricardo e Roberto e Ricardo fala que não o conhece.

Renan fala que existem mensagens em que Roberto chama Ricardo de irmão e pergunta como e quando Ricardo conheceu Roberto dias.
Ricardo responde que conheceu quando ele era diretor da Dlog e que se conheceram no ambiente corporativo

Renan pergunta das relações entre eles e Ricardo fala que era relação de trabalho e que o jantar foi um encontro após o trabalho. Durante o encontro, chegaram outras pessoas na mesa.

Renan pergunta quem convidou Dominguette e Blanco e Ricardo fala que não foi ele que convidou.

Ricardo fala que estava à mesa com Roberto e que depois chegaram outras pessoas e que ficaram por cerca de 20 minutos.
Renan pergunta sobre os assuntos tratados e Ricardo fala que foram amenidades e que Dominguette não conhecia nada dos tramites da Saúde.

Renan então pergunta o que ele achou do desfecho do chopinho, sobre o pedido de 1 dólar sobre a compra das vacinas e ele fala que não presenciou esse diálogo.
Renan pergunta como ele estava envolvido na negociação da Covaxin e ele fala que não negociou

Renan então pergunta o que ele estava fazendo na viagem à Índia, que teve como objetivo a compra de vacinas.
Ricardo pede para ficar em silêncio.

Renan pergunta qual a relação de Ricardo com Karina Kufa e ele fala que a conhece, que a viu algumas vezes, mas que não tem maiores relações.

Renan pergunta se Ricardo esteve, ao mesmo empo, com Roberto Dias e Marcony. Ricardo fala que não esteve.
Aziz fala que Elcio Franco, em seu depoimento, poderia ter explicado pq foram tirados os poderes de Ricardo dias, mas não o fez.

Aziz fala que, apesar da forma respeitosa como a oitiva está sendo conduzida, é um disparate o interrogado afirma que não se lembra de nada. e que quando responde, fala pra dentro.
Renan completa que ele fala pra dentro de uma garrafa.

Renan repete a pergunta, se o depoente esteve, ao mesmo tempo, com Roberto Dias e Marcony e o depoente afirma novamente que não se lembra.

Renan lê diálogo extraído do celular de Marcony. Ricardo fala para Marcony, que não vale a pena Marcony ir na reunião na Dlog, sobre o Mato Grosso, pelo fato dele e de Mracony já terem se encontrado com Roberto em outros ambientes.

Simone pergunta sobre os três meses que Ricardo trabalhou no Ministério sem ser nomeado e sem receber salário. Ele afirma que trabalhou por 5 semanas até sair a nomeação.

Renan pede pra Izabelle botar a mensagem no telão e Ricardo pede pra chegar mais perto da tela pq não enxerga direito.
Depois que ele lê a mensagem ele informa que não se lembra.

Omar Aziz fala sobre encontro de Ricardo com Nise Yamaguchi, cita os áudios falando sobre testes e diz que apresentaram várias coisas mas ele afirma não se lembrar de nada.

Simone Tebet diz que estavam comemorando 4 dias após passo a passo para burlar a compra de testes. Que eles dariam apenas dois dias para que as demais enviassem documentos, o que tiraria as outras da jogada deixando apenas a Precisa.

Omar Aziz fala das mensagens em que eles diziam que prosperariam em relação aos testes. Randolfe afirma que constata-se que negócios da Precisa no governo Bolsonaro vai além das vacinas, pois ali está se falando em testes. Renan recorda que negócio de 1 bilhão.

Randolfe diz que negócios da Precisa vão muito além da tentativa de vender vacinas, quando chegou nelas já tinha know-how de negócios.

Renan questiona se ele participava de tentativas de prejudicar primeiros colocados em licitações e se usavam dinheiro em eventos privados, como jogos de poker, a pedido do próprio Marconny. Ele diz que de forma alguma.

Renan informa que há mensagem do depoente em que Marconny solicitava testes rápidos e Ricardo concordava em fornecer. Se ele tratou a licitação de testes de covid com Roberto Dias, ele diz que não.

Quantas vezes ele esteve no MS após sair da Anvisa, fica em silêncio. Se ele segue no MS pois Simone mostrou que não há registros de sua saída. Omar diz que ele estava lá informalmente, não tem registros, ele pode seguir indo lá mas sem registrar.

Omar pede a secretaria requerimento de documentos do Ministério da Saúde e afirma que eles tem atrapalhado as investigações da CPI. Omar requer dados de registro de entradas e saídas de Ricardo do Ministério da Saúde e outros órgãos.

Renan pergunta se ele sabe quem é Eduardo Macari, ele não conhece. Se tratou com ele sobre questões técnicas ou compras, ele não teve contato. Se solicitou que Roberto Dias trata-se com Macari sobre testes, ele pede para Renan repetir a pergunta.

Renan repete a pergunta e ele diz que permanece em silêncio. Renan diz que silêncio é incriminador pois é desmascarada pelas mensagens que estão de posse da CPI. As mensagens, segundo Renan, mostram que Macari não queria comprar os testes pois eram de marca com baixa eficácia.

Se a Bot Diagnósticos Rápidos era conhecida dele, ele diz desconhecer. Renan diz que isso está retratado em mensagens dele. Porque queria tirar ela da licitação, Ricardo permanece em silêncio. Se articulou denúncia contra empresa, ele fica em silêncio.

Abbott Diagnósticos Rápidos*

Renan diz que a CPI tem mensagem na qual Ricardo Santana diz a Marconny que assunto subirá para jurídico da agência. Para Renan fica evidente que quem mandou essas informações infere que se trata de denúncia contra Abbott Diagnósticos Rápidos

Omar Aziz fala sobre ciclo de José Ricardo Santana no Ministério da Saúde. Ele diz que saiu na mesma época da saída de Nelson Teich. Omar pergunta o que ele estava, então, negociando em junho. Como ele sabia?
Ele permanece em silêncio por orientação do advogado.

Omar pergunta se deram a ele no jantar uma droga chamada Boa Noite Cinderella para ele não lembrar de nada, porque é impossível ele ir para um jantar em apartamento com um cômodo só, na mesma sala. Omar pergunta se era apartamento ou casa e ele diz não lembrar do jantar.

Randolfe diz que ele afirmou que havia conhecido Marconny na casa da senhora Carina Kufa. Omar diz que foi uma das primeiras perguntas, que ele não lembrava dos nomes ditos ali, mas que recorda ele ter falado que conheceu Marconny em um jantar e que foi Carina que passou.

Randolfe diz que amnésia não é contagiosa. Omar Aziz diz que vai suspender enquanto não acha essa resposta, que ele não está brincando e que talvez tenha que tomar atitudes que não quer tomar. Omar pergunta se algum senador quer perguntar, porque ele diz apenas que não lembra.

Omar diz que senadores querem fazer discursos tudo bem, Renan diz que tem perguntas, Omar diz que Renan pode perguntar que ele mesmo responde pelo depoente pois ele não lembra de nada.

Renan pergunta se ele conhece Macary, Omar diz que ele não lembra. Quantas vezes mandou mensagens para Marconny, Omar diz que isso mesmo que ele não lembra. Se ele apresentou alguma denúncia contra atual Abbott Diagnósticos Rápidos, Omar diz que ele não sabe.

Renan Calheiros repassa suas perguntas, enquanto Omar diz que ele apenas responde que não lembra. Renan diz que por respeito não leria as mensagens, mas agora vai ler.

As mensagens mostram que eles sabiam sobre problemas da Abbot nos EUA e que queria despejar produtos no Brasil por 37 reais, que isso é agravante. Que ele dizia que não sabia onde estava problema, que quem cancelou era interino na empresa e por isso havia cancelado aquisição.

Nas mensagens ainda mostram que ele afirmava que estavam travando tudo, não querendo comprar testes rápidos e preferindo PCR. Renan diz que esses eram os bastidores do enfrentamento a pandemia.

Renan diz que por causa da CPI, da mídia e da comunicação o povo estão sabendo isso tudo. Randolfe diz que haviam 349 mil casos e 22 mil mortos na ocasião do encontro na casa de Carina Kufa. Renan diz que está indignado e pede desculpas se vier a ser deselegante.

Renan eleva testemunha para condição de investigado.
Omar diz que com todas as mensagens obtidas, mesmo assim não ocorreu diligência contra Ricardo? Renan diz que certamente ele nãos abe responder.

Senador Humberto Costa com a palavra. Quer começar perguntando se ele é funcionários público, ele diz que não é. Qual fonte de renda, ele diz que os sigilos dele foram todos quebrados. Humberto diz que há um elemento novo que surge na CPI, a senhora Carina Kufa;.

Humberto diz que ela advoga para presidente e para outros com interesses no governo. Humberto afirma que alguém que está numa festa com presidente da República e não lembra. Que precisam investigar filho do presidente entre lobistas em um evento.

Humberto fala da reunião que teria propósito, conforme o depoente, de desatar um nó. O senador lê trechos de mensagens em que estariam presentes um senador e o coronel Blanco, que ele afirmava não conhecer e quer saber quem é esse senador citado. Ele fica em silêncio.

Humberto diz que é sério, que em 02 de junho de 2020 enquanto negociavam testes rápidos falavam em desatar o nó, que era Eduardo Maccari impedindo aquisição. Humberto diz que depoente conhece coronel Blanco e quer saber quem é o senador, pergunta de novo se ele lembra.

Ele diz que não lembra e que permanecerá em silêncio. Simone Tebet diz que o dia 02 está batendo, porque no mesmo dia tem telefonema de Santana informando que estão na Delog com coronel Blanco.

Humberto segue lendo as mensagens, uma delas afirmava que Max e Danilo iriam responder mensagem da Anvisa e que tudo estava caminhando bem. Senador reforça que não precisa nem dizer que depoente faltou com a verdade.

Também fala dos diálogos de 02 de junho onde Santana contava mais sobre o tal nó que estaria, que ele fala a Marconny que precisava colocar pressão em Maccari para que desatassem os nós das vendas dos testes.

Omar lembra, já que depoente esqueceu, que próprio Humberto havia perguntado quantas pessoas estavam no jantar e que Ricardo afirmou não lembrar quantas pessoas havia.

Que próprio Humberto perguntou se eram muitas pessoas ou poucas, Randolfe questionou se ele conheceu Marconny nesse dia e que depoente teria confirmado.

Omar pergunta como ele agora diz que não lembra. Santana diz que não lembra se participou desse jantar, que participou de muitos eventos sociais, mas não lembra se conheceu Marconny exatamente nesse jantar.

Tebet diz que ele não pode ser preso por flagrante delito por causa do HC, mas ele está se incriminando e poderá aparecer no relatório.
Humberto diz que é engraçado que quando perguntaram para Max se conhecia Santana, ele também reservou direito ao silêncio.

Humberto diz que boa coisa não aconteceu nessa comitiva para Índia e diz que nem vai mais perguntar sobre isso. Se no período dentro do MS ele tomou alguma decisão, ele fica em silêncio. Quem o chefiava, silêncio.

Quem indicou para Anvisa, ele diz que foi convidado pelo ex-presidente. Se não foi Reginaldo Arcury, ele diz que sabe quem é mas não tem relação. Se ele respondeu algum PAD referente ao tempo na Anvisa, ele diz que não respondeu.

Humberto diz que na verdade, nessa oitiva de hoje, apesar da recusa de Santana em responder se observa algumas coisas. Senador lembra que discurso de Jorginho foi um ataque, uma agressão ao depoente e que Bolsonaro era protegido pelos Deuses porque só queriam roubar o governo.

Humberto diz que quem eles chama de picaretas estavam lá por leniência do governo, que esse é um governo sem transparência e sem mecanismos de controle. Humberto lembra que amigo do peito da Precisa era Ricardo Barros, o amigo do peito de Tolentino, Barros.

O amigo do peito de Dias, era Barros também. Humberto afirma que das duas uma: ou governo estava envolvido ou é um governo tão incompetente que está todo mundo ao seu redor buscando obter vantagens.

Humberto relembra que Wizard riu do número de mortos.
Tebet pergunta sobre dia 02 de junho para senador Humberto, Humberto diz que mensagens assinalavam uma reunião que tinha como objetivo desatar um nó. O nó era Eduardo que travaria aquisição dos testes pelo amigo.

Humberto pergunta que amigo era o citado e quem é senador que ele diz que ajudaria resolver o negócio. Tebet lembra que, no mesmo dia, ele telefonou para Marconny informando que estava na Delog.

Tebet diz que recebeu informação da CBN de que na portaria, no mesmo dia, havia nome de José Ricardo Santana com a função secretário da Anvisa (que ele não era mais). Se isso se comprovar estão falando de falsidade ideológica e que é importante ouvir ele sobre.

Se ele se apresentou mesmo em 02 de junho de 202 ao Ministério da Saúde dessa forma, ele fica em silêncio. Tebet pergunta se ele se apresentava como secretário da Anvisa mesmo após 3 meses passadas da exoneração, ele fica em silêncio.

Simone Tebet retira sua inscrição e diz que está insatisfeita com depoimento.

Humberto Costa afirma a importância da estabilidade dos servidores públicos, que governo quer retirar, pois viram na CPI que impediram negociações. Cita Ricardo Miranda e Willian que foram ouvidos.

Randolfe Rodrigues recorda a importância de defender estabilidade do servidor público, justamente por essas denúncias.

Senadora Leila, na presidência da mesa, declara suspensa a sessão conforme orientação de Omar Aziz.

Voltamos, CPILovers.

Omar Aziz informa que Santana entrou 27 vezes no Ministério da saúde, em todas as ocasiões foram para ir ao Delog e em todas elas se apresentou como secretário. A fonte é o site Fique Sabendo Jornalismo de Dados.

Randolfe Rodrigues pede afastamento de sigilo de quatro mensagens antes de iniciar, afirma que essa medida é necessária pois são no âmbito de informações que vieram pelo requerimento de autoria do senador Ciro Nogueira.

Randolfe Rodrigues (REDE-AP) afirma que há um fato, um evento, seja lá como definir, na casa de Carina Kufa advogada do presidente da República.

Neste evento está confirmado que Santana conhece Marconny Faria e começa a fazer tratativas e diálogos que se seguem de 23 de maio até pelo menos 02 de junho.

Randolfe afirma que no primeiro diálogo ele agradece por conhecer Marconny. E que investigações do paraná mostram que Marconny era um lobista da Precisa Medicamentos e que nesse contexto os diálogos entre ele e o depoente ocorrem.

Randolfe diz que é importante contextualizar que há dois grupos que se encontram a partir daqui: depoente que tem familiaridade com Roberto Dias, denominado a partir de agora como Bob - citado assim em diálogos - e aproximado com segundo grupo, o da Precisa.

Em um dos diálogos, Randolfe afirma que há mensagem de Marconny. E mostra no telão mensagem perguntando se José Ricardo conhece a mesma. Randolfe diz que ele pode se aproximar para ler, se preferir.

Santana se aproxima do telão e lê a mensagem que está em verde com letras brancas. Omar brinca que esse Bob não é o assessor de Braga, mas o Roberto Dias.
Randolfe pergunta se ele reconhece a mensagem, mas Santana diz que ficará em silêncio.

Randolfe diz que a mensagem foi encaminhada por Francisco Maximiano para Marconny e essa foi encaminhada para Santana, para que ela seja encaminhada para Bob - Roberto Ferreira Dias - que era quem faria as relações.

A mensagem diz que essa é arquitetura ideal para prosseguir. Randolfe lê a mensagem que é um passo a passo de como realizar o processo pela Delog de modo a beneficiar a Precisa Medicamentos.

Randolfe Rodrigues, vice-presidente da #CPIdaPandemia, mostra que essa era arquitetura do crime, da fraude, que visava desclassificar as outras empresas que haviam vencido processo licitatório.

Renan Calheiros diz que, talvez, seja primeira vez que alguém descreva o caminho do crime, esse documento é inédito e histórico.

Prosseguindo as mensagens, Randolfe mostra outra encaminhada por Maximiano para o depoente. Na mensagem aparece o nome do Bob. Omar Aziz diz que nãos e confunda Bob com Bob Marley, mas é Bob amigo-irmão do depoente.

Randolfe segue leitura da mensagem, falando que Bob estava indo ao gabinete do ministro - na época Pazuello. A conversa, mais abaixo, mostra pedido de que a equipe do MS entendesse que estava tudo afinado e aguardando Bob finalizar processo.

Omar pergunta se é do celular do Marconny, Randolfe confirma. Omar diz que não entende como Ministério Público não fez busca e apreensão na casa do Bob, que aparecerão mais coisas ainda hoje com Bob na CPI.

Omar Aziz ainda reforça que na mensagem se fala em equipe afinada, ou seja, é mais de um. Será que é equipe de futebol de salão? De futebol de campo? Renan diz que é uma quadrilha.

Omar diz que não se pode generalizar e que pede auxilio de servidores exemplares para descobrir que equipe é essa. Omar afirma que é espantoso que general Pazuello e coronel Elcio Franco não tenham descoberto que time era esse.

Renan lembra que ainda existiam coronel Blanco e coronel Helcio com H. Randolfe reforça que a mensagem mostra o passo a passo para cometer um crime. Na sequência, na mensagem se afirma que tudo de ser feito a toque de caixa.

Omar diz que se escalar esse time podemos ser hexa campeões, já que time parece bem afinado. Randolfe fala sobre aquisição que duas empresas saíram vitoriosas, a primeira era Abbot e a segunda Bahia Farma. Omar diz que presidente da Bachia Farma era primo de Dias.

| Bahiafarma*

Omar aconselha Roberto Dias a fazer uma delação premiada, se não vai sobrar tudo para ele. Bob é onipresente, está em todo lugar, no shopping, na casa de não sei quem e não sei aonde. Ele estava aqui e foi detido, mas depois foi derrubado.

Renan diz que há detalhe mais grave, que Humberto e Omar aprofundaram, essa licitação para contratação de testes era 1 bilhão de reais e começou em um estudo realizado madrugada a dentro na casa de Nise Yamaguche.

Randolfe mostra mensagem que finaliza com "essa é arquitetura ideal...". Lembra que era encaminhada de um para outro para chegar ao Roberto Dias, tudo vindo originalmente de Francisco Maximiano. Último procedimento eram empenho e contrato.

Mensagem ensinando como burlar Abbout, Bahiafarma e beneficiar a Precisa. Renan diz que revelam ao Brasil um passo a passo da corrupção e que isso é inédito. Omar diz que ainda tem a Regina Célia. Que tem tempo que Queiroga levou pra descobrir o que CPI já sabia há quatro meses.

Omar Aziz lembra que Ministério da Saúde fez um relatório vergonhoso dizendo que não havia quase nada, diz que Queiroga ouviu ontem que um cidadão foi avalista de um valor biblionário.

bilionário*

Omar diz que Queiroga está participando de algo que história dele não merece, que certamente a família dele teve sacrifícios para ele se formar e que ele não pode fazer de conta que nada estava acontecendo.

Omar diz que ali ficam cobrando, mas quem demitiu o Bob não foi governo mas a CPI, se não ele ainda estaria lá.
Omar diz que as vidas perdidas foram assim tratadas pelo governo, pelo Ministério da Saúde.

Omar pergunta se Ricardo sabe que aqueles testes eram para pessoas não morrerem e mesma assim eles estavam fraudando e manipulando. Que Brasil era país que menos testou, por causa dessa brincadeira. Que valor nunca foi valor humano, a vida, mas o que entraria no bolso deles.

Omar diz que empresários do bem geram empregos e são importantes para país crescer, mas que todos sem exceção ali não tinham vontade de salvar vidas e sim vontade de se dar bem.

Randolfe diz que antes dos governistas disserem que não teve corrupção porque nada foi comprado, ele manda lerem Código Penal para ver sobre tráfico de influência, corrupção passiva e outros.

Randolfe diz que não foi por parecer do CGU que não compraram.
Randolfe pergunta sobre notícia do site Antagonista de Santana para Marconny (notícia sobre mandados de busca e apreensão) mensagem enviada em 02 de julho. Santana faz silêncio.

Randolfe contextualiza que Marconny envia para Maximiano uma mensagem sobre operação que teria vazado. Maximiano liga para Marconny e pede que ele retorne ligação. No mesmo dia, 02/07/2020, eles apagam mensagens. Santana avisa a Marconny da Operação Falso Negativo.

Marconny respondeu, ao receber a notícia, que já tinha visto e que Max o havia avisado. Randolfe questiona como Max sabia 5h da manhã sobre isso, quem avisou, quem vazou informação de que Polícia Federal ocorreria. Como Maximiano avisou Marconny antes da Operação iniciar.

Randolfe questiona que forças poderosas levam ao vazamento de uma Operação da PF para eles, que poder é esse de Maximiano e Marconny para saber da operação da PF antes dela começar.

Omar pede que Randolfe repita o que havia lido. Randolfe lê que as 05:16 Maximiano foi avisado sobre a Operação Falso negativo, envolvendo a Precisa. Duas horas depois Santana envia notícia sobre a Operação.

Atentai, Brasil! Que Forçar Poderosas são essas que vazam informação de Operação da Polícia Federal? Que Poder todo tem Maximiano de saber de Operação da PF. Que esse negócio do DF impedido, é o que impede que negócio contra MS se concretize.

Omar Aziz diz que foi vítima de algo desse tipo e ninguém teve essa parcimônia, mesmo que se vasculhem celulares da família dele vão encontrar zero coisas. Como Santana entrava no MS como se fosse a casa dele.

Randolfe Rodrigues reforça que Roberto Dias saiu apenas após as informações da CPI, fala que central do chopp no Vasto era comemorar contrato com a Precisa e a questão da Davati era secundária ali.

Randolfe questiona se presidente da República nada sabia. Omar questiona se MP do paraná não havia comunicado o ministro da Saúde Pazuello e porque se permitiu que essas pessoas seguissem dentro do ministério fazendo esse tipo de brincadeira em plena pandemia.

Omar diz que há omissão e complacência para que tudo continuasse acontecendo. Omar diz que teve deputada federal informando que haveriam operações nos estados, mas não se podiam entrar no governo federal.

Era claro que tinha que ser feito, mas quando chega no governo federal se permitem que todos sigam nos mesmos cargos, mesmo com provas. Que isso é grave.

Omar reforça que tem uma deputada que anunciava, mas que ele não está defendendo, mas pergunta porque permitiu que servidores como Bob seguissem em cargo no ministério. Omar diz que isso era para não manchar governo federal, que era política, como foi com ele.

Omar diz que não é hipócrita e que enfrenta, que fica claro a forma como atuaram. Por que permitiram que Bob e Santana seguissem dentro do MS? Mesmo sabendo que fazia coisas indevidas?

Renan Calheiros diz que mais grave é que meses depois da bandalheira acontecer o presidente da República, que era contra vacinas, telefona para primeiro-ministro da índia para venda através da Precisa a Covaxin.

Renan diz que Santana foi pra Índia na comitiva e nem sabe o que foi fazer. Renan diz que presidente pediu para reservas vacinas ao primeiro-ministro da Índia. Renan diz que presidente deixa suas digitais na bandalheira.

Omar diz que nem vai falar que foi presidente, mas que alguém deixou. Randolfe diz "mas não tem corrupção no governo Bolsonaro" e em seguida grita ATENTAI, BRASIL!

Omar diz VEJA BRASIL, teve operações no DF e também no Pará, mas era mesma Precisa. Omar diz que era necessário comunicar e entregar as provas para afastar servidores do MS envolvidos.

Omar diz que fato grave é que órgãos de controle e investigação tinham provas de que Roberto Dias, aquele que ele prendeu mas a justiça reverteu, estava cometendo crimes. Omar diz que quem não afastou Dias após as Operações e as descobertas em Junho, não haveria caso Davati.

Omar diz que é preciso conversar com Aras pára saber porque não afastaram esses servidores como Roberto Dias.

Randolfe Rodrigues pergunta ao depoente se além de Marconny, ele foi apresentado para parentes do presidente da República, visto que no encontro que ele estava foi na casa de Carina Kufa.

Se ele conheceu, se foi apresentado. Santana diz que não conheceu, nunca foi apresentado a nenhum filho do presidente da República.

Randolfe diz que a pergunta vem porque Marconny disse conhecer Eduardo Bolsonaro e que perguntou para Danilo Trento se queria que fossem apresentando, mas Trento afirmou que conhecia já senhor Eduardo Bolsonaro.

Randolfe diz que ainda em junho Maximiano manda um "bom dia" para Marconny, às 10h Santana diz para Marconny que "Bob gostou demais de Marconny e queria estreitar relações". Marconny convida Santana para um encontro pois precisava passar informações para ele.

Em 19 de junho o depoente disse para Marconny que gostou da conversa com Bob e pergunta que conversa foi essa com Roberto Dias. Santana fica em silêncio.
Randolfe segue lendo mensagens trocadas em que eles falavam em negócios e "confras"

Randolfe segue lendo as mensagens que falam em encontros e em processos que ainda não haviam chegado as mãos dos envolvidos. Santana não responde nenhuma das questões sobre os temas.

Se diretora da Precisa citada em mensagens era Emanuela, Santana não responde. Randolfe segue lendo as mensagens que citam necessidade de alinhamento entre Dias e Marconny, pergunta por que era complicado conversar no aeroporto. Ele fica em silêncio.

Randolfe diz que em uma das conversas ele afirmou que chefe estava chegando, quer saber quem é chefe. Santana diz que com todo respeito... Randolfe diz "certo, vai manter silêncio".

Em seguida Marconny mandaria currículo de Santana para Danilo, por que? Santana diz que mantém silêncio.

Randolfe diz que tudo que a gente vê mostra um governo que foi eleito com "bandeira" de combate a corrupção, que colegas ali insistem em defender.
Randolfe cita Cazuza "Sua piscina está cheia de ratos, suas ideias não correspondem aos fatos, o tempo não para"

Senador Randolfe assume a mesa da presidência e passa palavra ao senador Izalci Lucas.
Izalci diz que toda semana tem reunião da Comissão da Covid, reuniões presididas pelos senador Confúcio Moura.

Izalci diz que fica decepcionado, pois foi flexibilizada legislação, fizeram grande esforço, acreditando que na ponta esses contratos seriam feitos de forma correta e sem desvios, pois se tratavam de vidas.

Izalci segue dizendo que se deparam com muita corrupção e que é evidente que pelo que José Ricardo fez até agora, maioria das perguntas que tinha ele não vai responder.

Izalci fala sobre a Operação Falso Negativo e que o modus operandi era exatamente mesmo do que ocorreu dentro do Ministério da Saúde. Izalci fala que testes Livzon que não tinham efeito nenhum, eram pauta de Marconny e Santana.

Izalci diz que, por incrível que pareça, a dispensa de licitação do GDF era para outro teste que, de acordo com Anvisa, era eficiente e que foi comprado pelo Sesc por 18 reais e foi vendido pelo dobro ao DF.

Que DF também comprou testes do Luna Park. Mas que mesmo com tudo isso a entrega foi do Livzon e acredita que ele deve ter sido adquirido a preço de banana, ou comprado como descarte. Izalci afirma que centenas devem ter morrido após fazer um teste sem valor.

Izalci diz que estava nessa linha do Bob, que é Roberto Ferreira Dias, que tem trechos dos diálogos. Reforça que o contrato foi assinado no mesmo dia do referido jantar e que não pode ser coincidência.

Izalci recorda do depoimento de Maximiano, que não quis afirmar porque Ricardo viajou para Índia e nem o depoente afirmou os motivos. Izalci diz que tem demonstração de Ricardo atuou junto a Dias para destravar vendas de testes de Covid, que tem diálogos e todas as mensagens ali.

Izalci reforça o passo a passo que foi encaminhado, com pedido de processo feito em toque de caixa. Izalci lembra do relatório da CGU que mostrou irregularidades.

Izalci segue falando das mensagens trocadas entre depoente e Marconny, volta falar que está bem detalhado tudo que aconteceu no processo de aquisição.

Izalci Lucas (PSDB-DF) diz que após as mensagens de Trento o Marconny as encaminha para José Ricardo Santana que atuou para destravar todo processo. Izalci diz que há detalhamento da arquitetura ideal, tanto para Bob como para um sucessor dentro do MS.

Izalci Lucas reafirma que as mensagens mostram que Bob ou sucessor deveria seguir aquele passo a passo, que esse relatório apresenta isso.

Izalci pergunta se depoente pode detalhar a questão do almoço, jantar ou chopp que teve no restaurante e porque Blanco e Dominguetti abordaram Dias em um restaurante.

Izalci diz que algo desse encontro ele deve lembrar, ainda mais que era exatamente no dia da assinatura do contrato da Covaxin. Que chegam depois Dominguetti e Blanco, sem falar nada sobre isso. Izalci pergunta o que ele lembra que Dominguetti possa ter falado.

Santana diz que com respeito ficará em silêncio por orientação dos advogados.

[Alguém conta depois quantas vezes ele usa a palavra "silêncio"?

[Olá internautas!]

Renan diz que José Ricardo Sanatana era peça chave conforme informações dos internautas e pergunta se ele prestou serviços para Blau Farmacêutica. Santana permanece em silêncio!

Renan Calheiros diz que todo esse esquema veio a tona em função da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Izalci pergunta se depoente já se reuniu com Elcio Franco, secretário executivo da época, e Santana diz que nunca se reuniu com Elcio.

Se ele conhece portaria que dizia que toas as negociações de vacinas deveriam passar por Elcio Franco e Santana prefere fazer silêncio.

Leila Barros cumprimenta os internautas [oi @leiladovolei!]
A senadora segue falando da negligência na aquisição de vacinas, propagação de tratamentos ineficazes e na transformação do ministério da Saúde em um balcão de negócios,.

Senadora Leila Barros segue falando da negação da ciência, propagação da cloroquina, questões como interferência da Senah na aquisição de vacinas e outras situações similares. Leila diz que Santana, mesmo com mensagens apresentadas, prefere dizer que não se lembra.

Leila diz que gostaria de esclarecer como Ricardo Santana sobrevive, há que história profissional recente dele é muito confusa e questiona se ele é rico do tipo que não precisa trabalhar para viver, ele fica em silêncio.

Leila diz que ele largou Anvisa em 30 de março de 2020, se ele saiu da Anvisa, e Santana fica em silêncio. Leila pergunta quanto ele recebia na Anvisa e se tinha outras fontes de renda, ele faz silêncio. Se ele paga aluguel ou tem imóvel próprio, silêncio.

Leila pergunta se após Anvisa ele trabalharia no MS e se preencheu até formulário, silêncio. Leila reforça que ele trabalhou cinco semanas sem ser nomeado no MS e, portanto, sem salário.

Como ele se sustentou nessa época e se tem ou não outras fontes de renda, ele faz silêncio. Se desde que desistiu no cargo do MS qual foi a fonte de renda e que atividades laborais ele tem, silêncio.

Se recebe benefícios da Precisa ou de alguma outra empresa privada por atividade desempenhada, silêncio. Quem custeou viagem para Índia e se quem custeou foi a Precisa, silêncio. Quem está pagando os advogados dele, silêncio.

Leila Barros encerra agradecendo o presidente da mesa e dizendo "ACORDA, BRASIL!"

Randolfe diz "Atentai, Brasil" e passa palavra ao senador Eduardo Girão.

Senador Eduardo Girão diz que tudo está ocorrendo pelo modo de agir da CPI, que se não tivessem quebrado sigilo ele poderia passar informações importantes ao Brasil. Mas que CPI colocou carro na frente dos bois. Girão acha um erro quebrar sigilo antes dos depoentes irem a CPI.

Eduardo Girão diz que a PF já fez mais cem operações durante a pandemia, chamado de Covidão. Girão diz que queria trazer diretor-geral da PF para esclarecer fatos e que ele foi único voto.

Girão diz que a CGU pode trazer dados importantes para aprofundar no governo federal e investigar estados pelos bilhões de reais enviados.

Girão diz que não se deliberam requerimentos, mas que é interessante que se consiga aprovar ali a vinda do ministro Wagner Rosário mas ninguém chamou e ficam adiando como se fosse uma verdade inconveniente.

Girão diz que senadores concordaram que ele tem que vir, sejam independentes, contra ou a favor do governo, mas que cúpula da CPI não pauta a vinda do ministro Wagner Rosário. Será que por que eles vão trazer as 60 operações em estados e municípios? A verdade precisa aparecer.

[E OS ESTADOS HEIN? E OS MUNICIPIOS? E O CONSORCIO NORDESTE? E A INDUSTRIA DA MACONHA?]

Girão diz que a CPI evita falar do CONSORCIO NORDESTE e dos RESPIRADORES.

[Vocês já sabem o roteiro, admin vai pegar água geladinha]

[Admin vai pegar água geladinha enquanto Girão fala e recomenda @LeilaGermano fazer o mesmo, se ela estiver no Twitter]

Eduardo Girão diz que tem perguntas, mas não sabe se depoente vai responder e diz que agradece se ele puder responder.
Girão fala do governo Lula e Dilma, de 2005 à 2015 e pergunta quem indicou ele ao cargo que ocupava. Silêncio.

No governo Temer, em 2018, ele atuou novamente e quem indicou ao cargo, qual relação com quem o indicou. Silêncio.

Se ele confirma que trabalhou nesses governos, ele diz que trabalhou.
Girão diz que em 2019 ele foi nomeado para Anvisa, porque foi indicado. Silêncio.

Segundo reportagem de junho de 2017, João Dória o nomeou para diretoria executiva de negócios. Ele é filiado a partido político? Santana diz que não. Girão pergunta se ele nunca foi indicado, mesmo estando em governos com mesmos políticos a frente. Ele diz que nunca foi filiado.

Girão pergunta qual atuação empresarial de Santana. Silêncio.
Segundo reportagem recente, em documento de investigação sobre Pará, consta que ele atuou com Dias para destravar venda de testes de covid e qual papel dele nas negociações. Silêncio.

Girão diz que percebe-se que ele é bem relacionado, com boas relações em governos federais e estaduais nos últimos 20 anos.
Girão pergunta qual relação de Santana com a Precisa. Silêncio.

Girão agradece oportunidade e diz que terminou as perguntas.
Izalci Lucas, na presidência da mesa, diz que é serviço de utilidade pública o que vai falar: que no intervalo disseram que esteve olhando documentos em cima da mesa e ele estava apenas verificando a ordem de inscritos.

Senador Contarato troca com Jean Paul Prates.
Senador Jean Paul Prates diz que quer saber do depoente se ele é entusiasmado verde-amarelista e se participa de manifestos e fez campanhas com "Brasil acima de tudo".

Jean Paul pergunta se ele é fervoroso patriota enrolado em bandeiras e usuário de camisetas da CBF. Silêncio.
Jean diz que essa seria realmente resposta mais incriminaria de todas. Jean diz que esses papagaios mal intencionados dá cada vez mais ânsia de vômito a ele.

Para Jean Paul os projetos de todos eles são contra o Brasil e não a favor. Quem é a favor do Brasil é a estabilidade dos servidores federais, como vimos os três mencionados que receberam pressões.

Jean diz que brasileiros que perpetram roubo, corrupção, embuste em medicamentos inúteis, se unem com quem aprova renda de ativos estratégicos como correios e casa da moeda.

Jean diz que essas pessoas se associam a políticas de preços de combustível que destroem economia, que condenam Brasil a se submeter a volatilidade internacional.

Jean diz que justificam tudo isso, como no caso de vacinas e no caso dos remédios fajutos, com uma tal retomada de economia e que queriam que tudo fosse liberado para que mercado se auto regulasse.

Jean diz que foi tocado em assunto importante por Jorginho, começando com argumento de que Deus o salvou de escândalo.

O presidente é incompetente para nomear e supervisionar esforços entre estados, municípios e entidades, a questão é que isso todos sabem, mas é preciso saber como ele se beneficiou disso.

Jean diz que tem certeza que relator, presidente e vice da CPI vão se debruçar a respeito disso.
Jean segue fazendo defesa a respeito dos servidores públicos e sua estabilidade que vem sendo atacada pelo presidente da República e por seus apoiadores.

Jean Paul mostra documento que mostra que Bolsonaro era associado ao reverendo Amilton que era associado ao Super-Homem.

Jean pergunta se depoente acredita que a Precisa conseguiria intermediar um contrato de 1 bilhão e se ele sabe como alavancar esse capital. Santana faz silêncio.

Jean diz que infelizmente ele fica em silêncio, mas que ele queria uma opinião técnica. Por fim Jean fala do restaurante Pasto - se corrige "não é Pasto é Vasto" - e que ele foi testemunha da queixa crime apresentada contra amigo imaginário Bob. Ele faz silêncio.

Jean diz que queria apenas fazer participação para lembrar os heroicos servidores concursados que impediram os crimes.

Jean recorda que os crimes existiram, que quando alguém invade sua casa e coloca todos os equipamentos perto da porta mais a polícia chega, não é porque não levou os bens que crime não existiu.

Randolfe Rodrigues deixa homenagem as servidores que impediram as negociações.
Randolfe reforça que há relação entre muitos dos eventos citados com deputado Ricardo Barros.

Renan Calheiros afirma que depoente de hoje prestou entrevista quando ainda era secretário da Anvisa, sobre medicamentos, em que depoente dizia nunca perder de vista o consumidor.

Renan diz que o depoente afirmou preocupação com bolso do consumidor, com bolso do brasileiro e que quem fez esse papel participou de descaminhos do MS.

Renan diz que depoente comentou 100 itens possíveis de mudanças, sendo questionado quais outros ele destacava (na mesma entrevista) o depoente teria dito que trabalhavam em transparência de preços para que consumidor soubesse quanto pagou.

Renan diz que cidadão deixou de exercer, por conta própria, um cargo importante para ir a convite de Bob trabalhar indiretamente e influenciando nos negócios com Ministério da Saúde.

Renan Calheiros diz que é inacreditável que algumas coisas continuem à acontecer. Que a CPI trouxe verdade a tona, ao conhecimento do brasil, mas governo está comprovado: sabia de tudo isso.

Brasil*

Renan reforça que quando presidente da República ligou para primeiro-ministro da Índia, os depoentes lá estavam. Inclusive a embaixada na Índia ocultou informações.

Renan diz que são coisas inacreditáveis e quer afirmar ao povo brasileiro que ele está dedicado a tarefas simultâneas e que está acelerando as investigações.

Que últimos depoimentos demonstram isso, que estão tendo acesso a grande volume de informações e que tem trabalhado para que na segunda quinzena de setembro apresente relatório final.

Randolfe Rodrigues tenta conexão com Fabiano Contarato, mas não conseguem, passa assim palavra ao relator.
Renan Calheiros diz que começa com negacioniosmo, depois viram as trapaças e agora tem a amnésia de rebanho.

Randolfe Rodrigues pergunta se Santana acompanhou contrato da Precisa para venda de preservativos ao Ministério da saúde. Ele faz silêncio. Randolfe diz respeitar direito dele

Randolfe afirma que, antes que alguém diga ou informe que as operações não foram concretizadas, a dos testes não foi em decorrência de uma Operação da PF, a Covaxin em função da CPI, mas compra de preservativos foi e ao menos outros três contratos com Precisa também foram.

Renan Calheiros pergunta ao depoente sobre FIB Bank, ele fica em silêncio.
Randolfe Rodrigues diz que infelizmente contratos anteriores não foram impedidos e que todas as parcelas foram entregues fora do prazo de contrato.

Randolfe diz que há um modus operandi identificado hoje de como a Precisa atuava no governo Bolsonaro. Randolfe diz que ainda há quem pergunte o porquê desta CPI. É para suprir lacuna dos que deveriam investigar, mas não cumpriram.

Randolfe diz que quando deflagrada a Operação no DF se fossem tomadas medidas os contratos da Precisa, como o do preservativo, não seriam finalizados.
Randolfe diz que foram 16 milhões de reais pagos a Precisa, menos após evidências.

Requerimento declarando a José Alves Filho e Ricardo Santana como investigados na Comissão parlamentar de Inquérito. Requerimento aprovado.

Randolfe quer antecipar para terça-feira depoimento de Ivanildo da Silva sobre contrato da VTCLog e alterar para quinta-feira o depoimento do ex-secretário do DF.

Ata da reunião em votação, aprovada.

A partir de agora agenda da próxima semana:
Terça-feira - Ivanildo da Silva
Quarta-feira - Marcos Tolentino
Quinta-feira - Francisco Araújo Filho

Renan Calheiros quer que seja chamado à depor o senhor Luciano Hang, que participou das tentativas de negociações de vacinas pela iniciativa privada.

Renan Calheiros informa que mais de 120 mil vidas deixaram de ser salvas apenas pela demora em adquirir vacinas. Governo preferiu comprar por atravessadores, sem esquecer que aquisição junto as farmacêuticas foram negadas pois não permitiram propinas e não agasalhariam corrupção.

Renan Calheiros afirma que ainda hoje se quer 28% da população brasileira está vacinada com as duas doses, poderíamos ter vacinado mais, ainda num momento que se fala em terceira dose. O que significaria comprar vacinas na hora certa?

Renan diz que vale lembrar que presidente não acreditava nas vacinas e propagandeava tratamento precoce, com ivermectina que FDA diz que é remédio para cavalos e vacas.

Renan Calheiros lembra que STF mandou instalar a CPI que se debruçou, diuturnamente, para esclarecer todos os fatos que vieram a tona e que nãos e esgotam. Essa semana vieram a tona novos fatos que indignam os brasileiros.

Renan quer dizer que as expectativas com relação aos trabalhos da CPI para próxima semana são ainda maiores.
Randolfe Rodrigues comunica que após 07 de Setembro será estabelecida data para ouvir Luciano Hang.

Randolfe deseja boa sorte ao depoente.

Nada mais m tratar, Randolfe declara encerrada presente reunião e convoca para depoimento de Ivanildo da Silva na terça-feira, 9horas e 30 minutos.