As manifestações foram pífias, muito menores que as anteriores. É bem ridículo colocar a culpa no PT, como tou vendo o pessoal de centro-direita fazendo, né? Se dependiam tanto da esquerda, servem pra quê? Venham para as da esquerda então, ué.
Isso aí é tristeza ao perceber a própria falta de base popular. Seria bom se houvesse uma centro-direita capaz de confrontar Bolsonaro, seja demandando impeachment ou na urna, mas não é o caso. O pessoal que MBL e afins mobilizava esteve nas ruas dia 7 querendo golpe.
E faz todo sentido, porque o MBL tem muito mais a ver com essa gente - lembram do pânico moral que incitaram no caso Queermuseum? Fernando Feriado querendo restringir serviços de saúde às mulheres que têm direito a aborto em casos previstos por lei?
Enfim, aliança tática faz sentido quando traz algum benefício tangível. Se o MBL não mobiliza ninguém, por que se associar com filobolsonaristas? A esquerda não consegue impeachment sozinha, mas também não conseguiria com a companhia dessa meia dúzia de hoje…
Boa parte desse pessoal ama o Temer, que escancarou os portões do inferno da participação militar na política e saiu do caixão pra salvar o psicopata; o resto adora o Moro, que contribuiu pra vitória do Bolsonaro e fez parte do seu governo. Muitos votarão nulo de novo. Difícil…
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Não estou acompanhando de perto, mas pela cobertura a manifestação convocada pelos ex-bolsonaristas está bem esvaziada, não? O que quem foi está achando? aovivo.folha.uol.com.br/poder/2021/09/…
Tava esperando o @zeknust tuitar isso pra reproduzir: não seria de bom roubar o que ele disse no WhatsApp...
@fbizzarroneto@alencastro_f A cronologia não funciona. O tráfico interprovincial ocorre fundamentalmente entre 1850-81, enquanto as ameaças à unidade territorial são entre 1817-45. Eu formularia de outra forma, pensando na escravidão quanto na fiscalidade.
@fbizzarroneto@alencastro_f 1) A classe senhorial interessada no tráfico e da escravidão precisava da unidade para resistir às pressões britânicas pela abolição do tráfico transatlântico - embora, a partir de 1831, isso fosse cada vez mais um interesse fluminense e menos das outras regiões.
@fbizzarroneto@alencastro_f 1b) É muito difícil imaginar a possibilidade de separação pacífica: era questão de prestígio nacional e posição geopolítica (também na relação com o Sul). Um deputado de esquerda chega a propor a possibilidade de permitir a separação do Rio Grande do Sul, mas foi rejeitada.
A nova presidente da @CAPES_Oficial (a instituição que avalia e organiza a pós-graduação brasileira) fez doutorado em "Sistema Constitucional de Garantia de Direitos" na faculdade de que é dona, foi reitora e é batizada com seu próprio sobrenome! É muita avacalhação.
A verborragia dos Supremos é uma coisa absurda, talvez única no mundo. Agora temos presidente do STF posicionando-se contrariamente impeachment do presidente negacionista e com instintos autoritários que cometeu dezenas de crimes de responsabilidade. politica.estadao.com.br/noticias/geral…
Em seguida, baseia sua crença na solidez da democracia brasileira “em conversas espontâneas” com generais.
Não é possível, sério!
Quanto mais você lê, mais piora. Até passar pano pros cloroquiners o Fux passa, com argumento de autoridade!
Fui ler a entrevista do Paulo Guedes pra Veja e é uma das coisas mais ridículas que eu já vi (começando pela capa, claro - não é defensável um negócio desses depois dos últimos dois anos: é propaganda política, não jornalismo). veja.abril.com.br/economia/econo…
A mentira começa com a Reforma da Previdência: não foi resultado do esforço heroico do Guedes, mas em larga medida herdada do governo Temer e organizada pela centro-direita no Congresso. Se dependesse do Guedes e sua insistência na capitalização não tinha passado nada.
Esse cálculo sobre o congelamento dos salários do funcionalismo é absolutamente fictício, não tem como colocar número, porque ninguém sabe o contrafactual (quais aumentos viriam a ser concedidos).
@jcaetanoleite@historianess@ktgerbs@romulopredes 2) O abolicionismo nunca veio de cima, mas sim foi impulsionado por movimentos populares e interclassistas com intensa participação negra, que forçou os grupos dominantes a fazer algo. Como citei num Tweet, “Power concedes nothing without a demand”, disse Douglass.
@jcaetanoleite@historianess@ktgerbs@romulopredes A abolição no México foi feita por um presidente afro-indígena (depois fuzilado) e em todas as repúblicas hispano-americanas dependeu do apoio negro aos liberais; na Grã-Bretanha, a “Guerra Batista” dos escravizados em 1831-2 da Jamaica foi essencial.