Longas tranças, o tradicional chapéu-coco, saias longas (polleras) e... skate!
O coletivo de mulheres indígenas "ImillaSkate" reivindica as tradições bolivianas, buscando empoder as mulheres, numa combinação da cultura das "cholitas" com o skate. São as cholitas skatistas ♥️
O nome do coletivo “ImillaSkate”, uma mistura do idioma originário Aymará e Inglês significando menina e skate, e as meninas usam roupas indígenas de suas avós, que por muito tempo era motivo de piada e preconceito, para mostrar o orgulho as suas raízes.
ImillaSkate se concentra em ensinar e incentivar qualquer mulher ou menina que queira aprender a andar de skate.
Incentiva também uma cultura esportiva, para que o skate se firme como esporte feminino no país.
O coletivo também busca enfatizar a participação determinante das mulheres na luta pela liberdade e independência.
Os Cholas são caracterizados por seu trabalho tenaz, sua luta diária, seu sacrifício, amor e desprendimento para educar e criar seus filhos.
O imillaSkate quer incentivar que mais meninas tenham orgulho de suas mães e vós “cholitas” que por muit tempo foram vítimas de racismo, motivo de piada e alvo de humilhações
Sao mulheres que contribuem para a economia, política, cultura e conhecimento.
Orgullo de la pollera!
O grupo das garotas skatistas aymaras nasceu em Cochabamba, e já conta com vários alunos interessados na iniciativa que une identidade cultural e esporte ♥️
Atualizações: esse post chegou nas imillas e elas me mandaram mensagem 🗣🗣 ... chamei pro quipus
SERA SE VEM AI
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Com quantos anos você descobriu que existem aproximadamente 150 tipos, diversos tamanhos e cores do milho, e que ele é o cereal mais cultivado do planeta?
Um legado dos povos originários da Mesoamerica 🌽
Graças aos povos originários e suas sabedorias, o milho foi cultivado, sem transgênicos e sem fertilizantes, e suas sementes são passadas de geração em geração há milhares de anos.
Segundo a cosmovisão mexica, o milho é um simbolo da abundância, e o primeiro grão foi trazido por Quetzalcóatl
A origem do milho ocorreu na região central da Mesoamerica por meio da fusão de plantas que cresciam na natureza, como o teosinto.
Vocês já viram o pôster da animação peruana "Kayara"? 🇵🇪 ♥️
Kayara (flor do deserto em quechua)é a protagonista da história que remonta ao tempo do império Incaico. Seu desejo é se tornar uma chasqui, e apesar de ser um trabalho reservado aos homens, ela lutará para seguir sonho
Junto de seu mascote, um cuy (porquinho da india) o Huari, Kayara passará por aventuras pela antiga Cusco com um quipu (artefato antigo para armazenar informações), e um pututu (instrumento feito com uma concha)
Vejam o trailer:
O filme ainda está em andamento e estima-se que possa ser lançado em 2022 ♥️♥️
O imenso império Inca abrangia vastas regiões dos atuais países Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Equador e Colômbia.
Para manter a comunicação com um território tão extenso, um personagem fundamental: O chasqui, um eficiente mensageiro de correio na época.
Do quechua chaskiq ou chaskij, 'aquele que recebe e dá', Os chasquis eram os mensageiros do império Inca.
Seu trabalho consistia em viajar pelas ‘qhapaq’(estradas incas) transportando registros oficiais através dos ‘quipus’ (sistema de comunicação incaico através de fios e nós)
Os chasquis atravessaram a Cordilheira dos Andes, eram mensageiros que levavam informações e notícias pelos quatro cantos do império inca.
Por meio de um sistema de retransmissão organizado, as mensagens podiam viajar vários quilômetros sem pausa por 1 dia.
Inspirados nos tecidos usados pelas mulheres indígenas nos Andes, na cidade boliviana de El Alto foi construída uma arquitetura inspirada nas culturas originárias andinas.
Chamada de arquitetura neo-andina; Vocês conhecem os edifícios "cholets"?
Inspirados nos tecidos originários (aguayos), os edifícios se destacam no ambiente frio e de prédios de tijolos de El Alto.
Normalmente são lima e esmeralda, salmão e framboesa, com painéis geométricos e janelas como espelhos.
Apelidados de "cholets", uma mistura de "chalés" de alta classe e a palavra que por anos foi usada de forma pejorativa "cholo" ( a gíria foi criada com conotação racista contra indígenas, mas atualmente foi ressignificada e usada com orgulho por pessoas indígenas)
Nem porquinho nem veio da Índia! Conhecido no Brasil como “porquinho da Índia”, e como “cuy” em países andinos, na verdade esse bichinho é um roedor originário da América do sul!
Tudo indica que o "cuy" foi domesticado há mais de 6.000 anos nos Andes, pelos povos originários.
O nome "porquinho da Índia" tem uma possível explicação: No final do séc XV, navegantes europeus procuravam novas rotas marítimas para chegar ao mercado de especiarias da Índia.
Ao desembarcarem na América do Sul, pensaram estar na Índia. E assim, o nome dos roedores se originou
A primeira evidência do uso humano desses roedores data de cerca de 9000 anos atrás por comunidades andinas e serviam de alimento, mas foram domesticados já em 5.000 AEC, nos andes equatorianos-colombianos, devido à diversos achados arqueológicos na área em contextos culturais.
Cruz andina, a Chakana, se constitui no elemento principal do ordenamento territorial, social, econômico e político das sociedades andinas de Abya Yala.
No dia 3 de maio a constelação do Cruzeiro do Sul assume a forma de uma cruz.
O nome ancestral da Constelação do Sul era Jach’a Qhana (Grande Luz). É uma ponte entre a sociedade, a natureza e os seres sobrenaturais, que permite ao homem andino interagir com o cosmos.
O mês de maio representa o início de um novo ciclo que é marcado pela constelação Cruz del Sur, que está em seu ponto mais alto e vertical em nosso céu.
Esta posição anuncia a época da colheita e o início de um novo ciclo de vida.