2/4 Tese 2: na verdade a reabertura das economias vai levar a um grande rotation. Os investidores vão vender ações de growth e tecnologia que ficaram caras para comprar ações de value que estão muito baratas.
Gráfico com ETFs Vanguard Growth (VUG, preto) X Vanguard Value (VTV):
3/4 Tese 3: a reabertura das economias vai acelerar não só o crescimento mundial como também a inflação. Esse é o cenário ideal para o começo de um novo superciclo das commodities.
Gráfico do contrato futuro de minério de ferro, a commodity mais exportada pelo Brasil:
4/4 Simplificações de narrativa e teses de curto prazo podem se tornar grandes armadilhas. Amplie seus horizontes e esteja atento às engrenagens de criação de valor de cada modelo de negócio.
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1/4 Exemplo genial do @charliebilello sobre como construir narrativas para "provar" qualquer coisa na Bolsa:
NARRATIVA 1: "O ouro é a única proteção possível para a impressão infinita de dinheiro. Quem não tem ouro é louco. Já ações são péssimos investimentos."
PROVA ANOS 2000:
2/4 NARRATIVA 2: “Nada pode parar a Bolsa americana. O bull market vai durar para sempre com uma combinação de avanços tecnológicos com impressão recorde de dinheiro. Ouro é perda de tempo.”
PROVA ANOS 2010:
3/4 O texto do Bilello (foto) nos leva a 2 reflexões:
- Ninguém é capaz de adivinhar o futuro nos investimentos. Tenha uma carteira diversificada em ativos, mercados e moedas. O verdadeiro campeão não é nem um ativo nem outro, mas quem segue vivo, compondo retornos por décadas.
1/5 Uma razão pouco óbvia para o boom das fintechs é que da mesma forma que o AWS revolucionou o serviço de hospedagem de sites com o conceito “as a service”, toda a infraestrutura necessária para a criação de novas fintechs hoje também já pode ser contratada “as a service”.
2/5 Angela Strange, sócia da Andreessen Horowitz, lembra que, há 15 anos, criar uma empresa de software exigia comprar servidores, instalá-los numa sala climatizada, comprar licenças de software e escrever o código do banco de dados antes de começar a desenvolver qualquer coisa.
3/5 Após o AWS passar a oferecer toda essa infraestrutura “as a service”, qualquer um pôde iniciar uma empresa de software com um laptop e um cartão de crédito. Angela acredita que hoje toda a infra necessária para criar um fintech também já esteja disponível “as a service”.
1/7 O que é melhor: comprar ações todos os meses ou esperar as grandes correções do mercado para investir?
Nick Maggiulli, do blog Of Dollars and Data, mostrou que, nos EUA, comprar ações todos os meses é historicamente melhor mesmo que você seja o “Deus do market timing”.
2/7 No estudo o investidor tem duas opções:
- sempre investir US$ 100 a cada mês;
- ou economizar US$ 100/mês e investir como o “Deus do marketing timing”: exatamente no ponto mais baixo entre 2 recordes históricos (os pontos vermelhos no gráfico são esses “buy the dip”).
3/7 A única regra é que o investidor só faz aportes e nunca resgata num período total de 40 anos.
O resultado está no gráfico.
De 1920 a 1978 (considerando períodos de 40 anos que terminam em 2018), em 70% das janelas as compras mensais (DCA) batem o “Deus do market timing”.
1/6 Qual percentual da minha carteira devo investir em ações ou em títulos de renda fixa?
Especialistas costumam dizer que depende da sua idade e da sua tolerância a risco (quanto mais novo e mais agressivo, mais ações)
Mas o Moshe Milevsky tem uma abordagem menos simplista.
2/6 Professor da York University em Toronto, Milevsky parte do princípio de que, se as ações rendem mais que a renda fixa – o que é verdade nos EUA (e você não precisa investir só em ações brasileiras) – não faz sentido abrir mão de rentabilidade só porque está envelhecendo.
3/6 O investidor deveria olhar para sua própria carreira, entender quão altos e previsíveis serão seus fluxos de caixa ao longo da vida e avaliar se esses fluxos se assemelham mais a uma ação ou a um título de renda fixa – para então concentrar o patrimônio no oposto.
1/8 O Facebook deveria ser condenado por práticas monopolistas e abuso de poder de preços?
Ben Thompson, um dos principais analistas de mídia e tecnologia dos EUA, acredita que não.
O Facebook disputa a atenção das pessoas na internet, um mercado extremamente competitivo.
2/8 Inclusive considerando a população em geral (e não só adultos), o TikTok já é desde 2020 a rede social onde os americanos mais passam tempo (gráfico).
Então por que a Federal Trade Comission (FTC) abriu em agosto um novo processo em que acusa do Facebook de abuso de poder?
3/8 A FTC montou uma tese em que o Facebook é uma rede social pessoal, que só compete diretamente com Instagram e Snapchat nesse segmento.
Para a FTC, as redes sociais pessoais têm como objetivo primário conectar e dividir conteúdo com amigos, família e conexões mais próximas.