Entramos no ar em breve para mais um dia de cobertura da #CPIdaCovid, hoje com o chefe do CGU, apontando como prevaricador por integrantes da CPI. Ainda, vamos acompanhar o vexame de Bolsonaro na ONU.
Estamos ao vivo acompanhando o vexame de Jair Bolsonaro. O sujeito tá na ONU fazendo discurso para o ZAP.
O cara tá na ONU falando da privatização da CEDAE. Amigo, é um vereadorzinho mesmo.
Enquanto ele fala um povo vai levantando e indo embora.
Só para vocês terem uma ideia, ele começou o discurso falando que o Brasil não tem NENHUM caso concreto de corrupção desde que ele assumiu.
Agora ele está atacando o Lockdown e atribuindo a eles a inflação do Brasil (e no mundo). O maluco tá na ONU fazendo discurso para o ZAP, apenas.
O vexame só piora, agora tá defendendo tratamento precoce na ONU. "Não entendemos o motivo de diversos países e parte da mídia não aderirem ao tratamento precoce."
Bola rolando na #CPIdaCovid, o depoente já chega acompanhado do Champatinho
Hoje será um dia tenso na #CPIdaCovid, senadores e senadoras ouvirão o diretor da Prevent Senior, empresa acusada, entre outras coisas, de utilizar doentes como cobaia de experimentos de "tratamento precoce". Nossa cobertura começa agora, 09:45.
Sobre o vexame de Bolsonaro na ONU: O seu discurso não apelou para a sua base mais "radical"; isso significaria coisas ainda mais absurdas como, sei lá, usar o púlpito para decretar o fechamento do STF. Bolsonaro fez um discurso para o espelho, para si mesmo.
Pessoas que já tiveram e tem o desprezar de conviver com o sujeito afirmam que ele realmente acredita na maioria das baboseiras que repete. Que ele é uma espécie de bufão paranoico, destes que confunde a própria burrice com inteligência.
Sempre bom lembrar - pois estamos na internet - que isso não diminui a sua responsabilidade em absolutamente nada. Muito pelo contrário.
Por mais que você acredite nessa bobajada pueril de que o PT instaurou uma "cleptocracia" no Brasil não há, repito, não há comparação possível com o Bolsonarismo.
Lembra daquela vez que o país parou de produzir remédios para tratamento contra o câncer por falta de recursos enquanto só aumentava os benefícios para os militares e torrava bilhões em um orçamento secreto para comprar uma base política? I
Lembram quando o filho do Lula foi morar na mansão de um laranja da família? Ou quando todos os seus outros filhos estavam envolvidos em esquemas de desvio de dinheiro público.
Essas leituras sobre a possibilidade ou impossibilidade de uma terceira via nas eleições de 2022, no geral, ignoram a realidade da política e da população brasileira. E depois se lançam em elaborações secundárias para dar conta do fracasso.
Para começar o fato de você ter dois candidatos preferenciais não quer dizer que a sociedade brasileira (e a política) esteja dividida em duas identidades políticas bem definidas. Na verdade, a própria noção de identidade política já é problemática.
Não existe O Eleitor, A Eleitora desse ou daquele candidato, Lula ou Bolsonaro, existem eleitores. As razões que levam uma pessoa a optar pelo voto em um ou no outro vão muito além (ou aquém) da simples identificação política.
O que me espanta não é o Pablo Ortellado escrever (mais) essa mistura de senso comum com contrasenso comum (marinado com aquele preconceito classista típico). O que me espanta é ele receber para fazer isso.
O texto é aquela desgraça habitual, demostra com maestria a sua ignorância completa em ciência política, sociologia e história. Platinou!
Poderíamos falar sobre ignorância no uso do termo Populismo, o desconhecimento histórico dos movimentos fascistas (mas o Bolsonarismo não é fascista, né?)
Alguns breves comentários sobre a última pesquisa do Datafolha. A primeira delas é que ela não ocorre apenas após o 7 de Setembro, ela ocorre após um intenso investimento na propaganda do Presidente.
E não estou falando apenas dos rios de dinheiro destinados a viabilizar o 7 de Setembro, mas também na "mala direta" feita pelos seus aliados políticos, incluindo-se aí não apenas os políticos, mas figuras como pastores alinhados.
Desde as motocadas, um pouco antes disso, na verdade, a piora da aprovação do presidente já era perceptível nos grupos evangélicos, de janeiro para cá a reprovação sua reprovação subiu 11 pontos, e hoje está superior (41%) à sua aprovação (29%).