Vc pode passar o resto da vida naqueles livros e vai cozinhar coisas deliciosas mas não vai aprender profundamente as técnicas de culinária. Se vc quiser mudar de nível, indico "o chef profissional", do instituto culinário da América amzn.to/3CPoRxd
Como o livro da CIA (Culinary Institute of America) tem milhares de receitas para todas as ocasiões e ensina as mais variadas técnicas culinárias, ele é a minha indicação para quem quer comprar um único livro de culinária.
Mas, se você chegou até aqui, não vai parar.
Minha próxima recomendação é partir para os catataus de referência culinária especializados em alguma cozinha, aqueles livros que servem de referência canônica para acabar com controvérsias sobre qual a maneira correta de fazer algo.
Talvez o melhor representante desta categoria seja "the silver spoon", a Bíblia da cozinha tradicional italiana. amzn.to/3iborta
Na cozinha francesa, "the complete bocuse" é indispensável. amzn.to/3ocMZ8U
O mesmo se diga para o "India cookbook", um gigantesco tomo com mil receitas fenomenais. amzn.to/3ocOog2
O "Thai Street food" do David Thompson é tão bom que é respeitado inclusive na Tailândia, onde é usado como referência por grandes chefs. amzn.to/2XTKFIN
Por falar em cozinhas de países, a nação de Pernambucano, único estado que já foi independente do Brasil, está extremamente bem representado no "história dos sabores pernambucanos" amzn.to/2XWsPpi
O Vietnã ganha dois espaços na Maison d'Oursin: "Vietnamese home cooking" e "into the Vietnamese kitchen" trazem visões complementares de uma cozinha fascinante que tem influências chinesa e francesa.
VHC: amzn.to/3CHmIDU
IVK: amzn.to/3ugLXd1
E, por falar em comida chinesa, tem dois livros que recomendo vivamente: um sobre a técnica do stir fry, "stir-frying to the sky's edge"(1) e o tomo da Fuchsia Dunlop sobre culinária da região de Sichuan, "land of plenty"(2) (1) amzn.to/3ALegCN
(2)amzn.to/3oaTIQQ
Ainda no oriente, não podemos esquecer do Japão.
Washoku mostra que sushi é apenas uma ínfima parte da rica culinária japonesa.
E que Yakisoba é japonês. E não é mergulhado em molho. amzn.to/3zL8vnm
Voltando para o ocidente, Neue cuisine mostra que até lugares que você não tinha como referência culinária tem coisas incríveis, como é o caso de Viena. amzn.to/3kMttOK
Sabores da Espanha, da CIA, é a minha referência para culinária espanhola.
Com ele eu descobri que estava fazendo tudo errado ao cozinhar pratos "espanhóis". amzn.to/3m7tPPr
Para terminar o passeio pelos países, tu casa mi casa, livro de receitas mexicanas caseiras do Enrique olveda (dono do melhor restaurante de comida mexicana do mundo, o Pujol) é indispensável para quem curte culinária mexicana.
A profundidade com que ele trata o tema sem perder a leveza é de uma elegância ímpar. amzn.to/3ALfI8h
Finalizando a seção dos livros de tema restrito, "liquid intelligence"fala sobre drinques de uma forma tão nerd que discute entropia vs entalpia no processo de derretimento do gelo. amzn.to/3iaHCn9
Então chegamos ao momento "chefs que me fizeram LITERALMENTE chorar de tão incríveis que são seus restaurantes"
A 1ª vez q isso aconteceu foi no restaurante "the French laundry" do Thomas Keller. Não é à toa q foi eleito 3x o melhor restaurante do mundo
Além de ser um cozinheiro extremamente talentoso e criativo, o Thomas é autor d'O livro de referência sobre a técnica do sous vide: under pressure.
Indispensável para quem gosta da "jacuzzi do sabor" amzn.to/2XX2aby
O 2º choro durante 1 refeição foi no "the fat duck", do @hestonblumentha, q também ganhou o prêmio d "melhor restaurante do mundo"
O Heston é um completo nerd e seus livros trazem sempre a rationale por trás das suas escolhas. amzn.to/2XSwa86 amzn.to/3lWdrAU
Terceiro choro durante uma refeição foi no D.O.M., do @alexatala .
"Redescobrindo os sabores brasileiros" não poderia ser um subtítulo melhor para o seu livro. amzn.to/3EXTanu
Chegando ao fim, vamos aos livros de culinária mais absurdamente nerds que eu tenho.
Primeiramente, o clássico "on food and cooking" do Harold McGee.
Um livro de culinária tão geek que, em 800 páginas, não tem 1 única receita e quase nenhuma ilustração
Tão nerd quanto o anterior mas com 2.500 páginas e 5KG SÓ DE TINTA - 20kg no total) modernist cuisine não só tem a menor fotografia da culinária como revolucionou a cozinha mundial.
O ruim é você não vai conseguir fazer NENHUMA das receitas dos 5 volumes amzn.to/3zKGAEf
Para quem gosta de sua ciência aplicada em receitas acessíveis, the food lab, do @kenjilopezalt é INDISPENSÁVEL.
Na mesma linha do "food lab" tem também o incrível "modernist cuisine at home"
Ele, assim como o seu irmão maior, tem 1 coisa q acho fantástica: um livro extra, feito com folhas laváveis pressas com arame como um caderno, com todas as receitas do livro.
Você vai precisar de
4 coxas
4 sobrecoxas
20 dentes de alho amassados
1 CS de pimenta do reino em grãos + um xaplau dela moída
1,25 xíc de vinagre de arroz 3/4 xíc de shoyu
50g de açúcar de côco
4 folhas de louro 1/2 xíc de água
Cebolinha
Coloque todos os ingredientes (exceto a cebolinha) numa tigela, tampe com plástico filme e deixe marinar por pelo menos 2h na geladeira (pode deixar de um dia pro outro TB)
Em duas horas eu volto pra contar o próximo passo.
"Ah Ouriço, não sei onde tem açúcar de côco"
Coloca açúcar mascavo.
Você pediu, você insistiu anos a fio. Finalmente este perfil tomou vergonha na cara e parou para escrever a sua thread sobre casacos.
Cansou de parecer um boneco da michelin (ou pior, um vendedor de curso de daytrade)? Vai lendo aí
A primeira coisa que temos de falar sobre casacos são os materiais. As opções vão de fibras vegetais (algodão), pelos animais (camelos, alpacas, vicunhas, guanacos, iaques, qiviuts, coelhos angorá e carneiros), peles e couros, materiais sintéticos (nylon, poliester) e misturas.
Os casacos de inverno feitos de material sintético geralmente possuem um enchimento entre a camada externa e a interna, para isolar você do frio. O melhor material para enchimento deste tipo de casaco é o pelo do peito pato eider-edredão (de onde vem o nome edredon).
Já que está rolando a abertura das olimpíadas, vamos aproveitar para apreciar algumas das obras de arte em forma de sapato feitas na terra do sol nascente.
Começando por este Oxford da marquess.
As partes duras do couro (captoe e calcanhar) são engraxadas até ficarem espelhadas
A técnica se chama "glaçage" e pode ser vista também neste par de Oxfords com captoe e brogue do yohei Fukuda.
Vejam bem: não são sapatos envernizados. É um serviço de engraxate excepcional.