"Sociedades secretas estão implementando as vacinas como um plano de Satã para conectar homens negros a um super computador".
Essa bizarra teoria da conspiração está se espalhando entre os jogadores anti-vacina da NBA, liderados por Kyrie Irving.
De acordo com reportagem da Rolling Stone, a teoria da conspiração, que foi criada por um influenciador anti-ciência do Instagram, ganhou força nos vestiários e grupos de mensagens dos jogadores da liga. rollingstone.com/culture/cultur…
Os jogadores anti-vacina da NBA, que no momento são menos de 20% do total de atletas da liga, vêm buscando uma queda de braço para relaxar as restrições impostas.
No momento, eles estão proibidos de disputar partidas em Nova York e San Francisco.
O jogo entre Estrela Vermelha e Dinamo de Zagreb que terminou na voadora de Boban é lembrado como um estopim da Guerra de Independência da Croácia.
Em 1990, houve outro episódio similar: torcedores do Hajduk Split queimaram uma bandeira da Iugoslávia em jogo contra o Partizan.
Primeiro presidente croata após a independência, Franjo Tudman contava com amplo apoio das torcidas, repletas de nacionalistas.
Porém, sua perda de apoio popular tem a ver com o futebol: tentou forçar o Dinamo de Zagreb a mudar de nome.
Tudman queria banir da Croácia todos os iugoslavismos e tudo o que lembrava a Iugoslávia. O nome "Dinamo" fazia parte disso.
Para os torcedores, porém, "Dinamo" não era um iugoslavismo, mas sim um símbolo da identidade croata, um time fundamental na batalha por independência.
Talvez você tenha visto que, essa semana, Paul Rusesabagina, cuja vida inspirou o filme Hotel Ruanda, foi condenado no país a 25 anos de prisão por terrorismo, num processo bastante controverso.
O governo de Ruanda, um dos países mais pobres do mundo, é patrocinador do Arsenal.
Na prática, o presidente ruandês, Paul Kagame, comanda o país desde 1994.
Naquele ano, houve um genocídio: num período de 100 dias, milícias da etnia hutu mataram cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi.
Kagame é visto como um estabilizador, que ajudou a pacificar Ruanda.
No entanto, o governo de Kagame é acusado de várias violações de direitos humanos, como perseguição, sequestro e execução de seus críticos.
Um deles é Rusesabagina, que, em 94, comandava um hotel em Kigali, capital do país, e ajudou a salvar centenas de pessoas da morte.
À primeira vista, George Simion é um político da direita populista como qualquer outro: xenófobo, nacionalista, contra o “politicamente correto”.
Mas tem uma diferença entre o parlamentar da Romênia e os demais:
Ele é produto de um estádio de futebol. É um ultra aposentado.
Simion é o criador de dois coletivos de ultras que apoiam a seleção da Romênia, o Honor et Patria e o Unidos sob a Tricolor. A cultura ultra o fascina tanto que criou até uma revista sobre o tema.
E, claro, o pensamento desses grupos reflete os valores políticos de Simion.
Não à toa, o Unidos sob a Tricolor publicou texto em 2020 defendendo, por exemplo, que se impedisse a naturalização e convocação pra Romênia do defensor Mario Camora.
Nascido em Portugal, ele defende o clube romeno CLUJ há 10 anos.
Era pra ser só uma disputa de título da categoria super pena na Itália, mas Michele Broili, um dos boxeadores, tinha várias tatuagens alusivas ao nazifascismo, o que causou revolta na maioria do público.
Ele foi derrotado por Hassan Nourdine, boxeador árabe nascido em Marrocos.
A luta foi transmitida online ao vivo.
“Não posso negar que bater em alguém com essas tatuagens é uma vitória que vale em dobro”, disse Nourdine.
Mas o que se questiona agora é como a Federação Italiana de Boxe permitiu que um lutador com esses símbolos se tornasse membro.
As tatuagens de Broili incluem o número 88 (referência à frase Heil Hitler, já que o H é a 8ª letra do alfabeto), um totenkopf (insígnia com caveira e ossos cruzados, utilizada pelos nazistas) e o símbolo de uma organização skinhead.