Pela última vez, sessão aberta, CPI Lovers! #CPIdaCovid
Os dois depoentes já estão sendo conduzidos à mesa.
Randolfe Rodrigues pede questão de ordem. Diz q a CPI encaminhou questionamentos pra Marcelo Queiroga pra, inclusive, evitar sua reconvocação. Pediram detalhamento do plano nacional de imunizações, acompanhamento epidemiologico
E programação de vacinação pro ano que vem. No entanto, ainda não chegaram, apesar do prazo de 48h. Hoje estava prevista uma reunião da Conitec pra emitir parecer técnico contrário do kit covid.
Jair Bolsonaro se irritou com Marcelo Queiroga e determinou retirada da pauta, subvertendo a equipe técnica. Diz ter dúvidas de quanto tempo Queiroga ficará no MS, pois está cada vez mais parecido com Pazuello.
Randolfe diz que daqui pra 2 semanas, acabando a CPI, Presidente decide demitir Queiroga e pode botar Mayra Pinheiro ou até Pazuello. O que tá ruim, pode piorar sim. Pede pra apreciar requerimento de infos à Conitec.
Pede pra não descartar uma nova vinda de Marcelo Queiroga, pois tem tempo hábil. A Conitec precisa dar um posicionamento claro. Pede pra colocar uma foto. É um homem recolocando cruzes pretas em protestos no RJ em que bolsominions retiraram.
Diz que amanhã vai ter protesto no RJ. No dia 19, o Rio da Paz deve estar ba CPI e vai entregar os 600 lenços brancos. Randolfe lembra que os fundamentalistas derrubaram as cruzes e Márcio Antônio, pai de vítima, as recolocou.
Humberto Costa fala que é preocupante essa interferência de Bolsonaro na Conitec. Diz que tem também uma disputa política dentro do MS q foi parar numa delegacia de polícia. Chefe do gabinete de Queiroga acusa Mayra Pinheiro e Onyx Lorenzoni de conspiração pra derrubar o Ministro
Mayra registrou BO numa delegacia de polícia dizendo que recebeu ameaças. Babado fortíssimo.
Humberto sugere que leiam o editorial da Folha de São Paulo de hoje que analisa o papel da ANS.
Alessandro Vieira pede pra incluir um requerimento de pedido de info em 24h pra Conitec encaminhar o parecer que seria votado e que aponte as razões do adiamento da reunião.
Omar coloca em votação. Aprovado.
Omar pede pra ser encaminhado imediatamente.
Randolfe pede pra colocar em votação o requerimento que pede cópia do BO feito por Mayra pra saber se é pessoal ou de interesse público.
Omar pede que a Polícia Legislativa entre em contato. Se for sigiloso, ficará sob sigilo
Requerimento em votação. Aprovado.
Tasso Jereissati lembra que a CPI tinha como objetivo primordial inibir esses atos negacionistas do governo federal.
Tasso lembra que Queiroga prometeu que iria se concentrar na ciência e passou por uma transformação radical. Nos últimos 15 dias, passou a prejudicar o processo de combate a covid.
Senador diz que voltamos ao início. Acredita ser necessária a volta de Queiroga à CPI.
Randolfe diz que chegou informalmente o relatório da Conitec. Senador destaca a parte da hidroxicloroquina e cloroquina: recomendam a NÃO UTILIZAÇÃO #CPIdaCovid
Sobre ivermectina: sugerem a NÃO UTILIZAÇÃO.
Essas são as resoluções que seriam discutidas hoje. Ontem, Jair Bolsonaro se reuniu com General Ramos e Pazuello e mandou a ordem para Marcelo Queiroga pra retirar de pauta.
Diz que não tem conhecimento de uma intervenção tão absurda na história do MS. Pede pra votar esse requerimento hoje pra debater a possibilidade de ouvir Queiroga novamente na semana que vem. Ademiro chorou a toa!
Renan Calheiros diz que Mayra Pinheiro é uma das investigadas da CPI e solicitaram sua exoneração, mas isso não aconteceu. Afirma que Wagner Rosário declarou que a CGU e a PF investigam um esquema de vendas de verbas parlamentares
Tudo isso em troca de propina. Rosário teria dito que não tem dúvidas que houve corrupção na compra de tratores via orçamento secreto 🔥🍿 #CPIdaCovid
Renan diz que se vê todos os dias uma festa de tratores com prefeitos. Diz que nenhum prefeito deve aceitar isso, pois pode compromete-los.
Randolfe diz que a reunião da Conitec está ocorrendo, mas o relatório foi mesmo tirado de pauta. Afirma que suas fontes informaram que estão debatendo justamente isso.
Omar diz que pra avisar Queiroga que já vazou tudo isso.
Omar Aziz lê o hc concedido por Gilmar Mendes ao médico Walter Correa. Depoente tem direito de ficar em silêncio sobre coisas que o incriminam e que ferem o sigilo médico.
Omar pergunta a Walter se ele jura dizer a verdade.
Walter responde que sim.
Pergunta agora a Tadeu de Andrade.
Tadeu responde que sim.
Omar tá bravo que Otto chamou a atenção dele pra ouvir logo os depoentes. Primeiro vai ser Walter por 15 minutos, depois 15 minutos pra Tadeu e aí Renan Calheiros perguntas. Pede pra Renan intercalar as perguntas.
Omar coloca em votação requerimento de convocação de Marcelo Queiroga.

Aprovado

Vem aí mais um dia, Camarote!
Omar diz que no dia em que Queiroga foi diagnosticado com covid ele repostou uma postagem contra vacinas. Diz que não esqueceram esse episódio. Lembra que ele só tá vivo por causa da vacina, mas infelizmente 600 mil pessoas morreram por tratamento precoce.
Omar lembra que quando Queiroga esteve ali, disse que não poderia se posicionar por causa do Conitec.
Eduardo Braga diz que ele mesmo se manifestou que o forum adequado pra isso era o Conitec e quando o Conitec finalmente define o protocolo, de forma inexplicável+
Se retira de pauta. Senador apoia a convocação e o pedido de cópia do relatório.
Omar diz que mandaram no grupo do zap deles encaminhado por Randolfe.
Walter diz que não preparou fala inicial, mas agradece a oportunidade de esclarecer. É médico há 9 anos, antes disso era Bombeiro Militar e policial civil. Na Prevent ficou quase 8 anos e trabalhou no pronto atendimento, referido como “coração da empresa”
Otto está como presidente agora.
Palavra de Tadeu Andrade. Diz que acompanhou a CPI por diversas sessões. Ficou 120 dias internado, foi entubado 2x, fez hemodialise e teve arritmia cardíaca.
Diz que está vivo graças aos profissionais da saúde e sua família, que lutou contra a Prevent Sênior. Não aceitaram os cuidados paliativos, prática utilizada para eliminar altos custos. Diz que esse termo foi ouvido por ele pela primeira vez na fala de Otto Alencar.
A partir desse dia, se sentiu incentivado a falar sobre o que aconteceu com ele. Diz que dentro da Prevent Sênior foi atendido por profissionais que chama de heróis, mas diz que parece que um seleto grupo de médicos junto com a diretoria têm agido com imposição.
[a falta de ar do seu Tadeu, coitado, nosso apoio a ele e à família]
Tadeu diz que em nome das vítimas fatais ele irá expor tudo o que aconteceu com ele. Afirma que não se pode permitir que o lucro se sobreponha à vida.
Otto diz que conversaram por telefone e sensibilizou a todo mundo a história dele.
Renan Calheiros com a palavra. Lembra que estão na CPI há 163 dias
Diz que a CPI já deu certo evitando corrupção na compra de vacinas e forçando a aceleração da imunização dos brasileiros. Pergunta a Tadeu a quanto tempo ele é beneficiário.
8 anos.
Pergunta se notou alguma mudança na abordagem atual.
Tadeu diz que sim. Antes da pandemia, fazia pouco uso da Prevent Sêniore quando foi, no fim do ano passado, acometido por covid teve um contato por telemedicina e isso nunca tinha ocorrido antes.
Pergunta se sentiu segurança nos médicos que o atendiam.
Tadeu diz que a qualidade foi igual. O contato sempre foi esporádico, médicos de consulta, mas o primeiro contato durante a pandemia foi com os primeiros sintomas, 24/12/2020
No dia 24, no app, fez uma consulta que durou menos de 10min e relatou febre e dor no corpo. A médica disse que mandaria medicamentos pra casa dele, todo o kit covid, via motoboy. Ele começou a tomar, não tinha como contestar porque ela era médica.
O tratamento duraria 5 dias, mas ele piorou. Nesse meio tempo, ele fez o RT-PCR e saiu o resultado no final desses 5 anos. Ou seja, não tinha confirmação de covid. No dia 30/12/2020 à noite ele precisou ir num pronto socorro da Prevent
Fizeram teste e confirmou covid e pneumonia bacteriana avançada. Ele acredita que o atendimento no primeiro dia talvez a pneumonia tivesse sido combatida mais eficientemente. Ele foi internado e entubado imediatamente. Ficou 30 dias em UTI, quando uma das filhas recebeu um
Telefonema de Daniela Aguiar da Silva informando que ele teria cuidados paliativos. Ele seria transferido pra um leito híbrido onde ele teria mais conforto e seu óbito seria em poucos dias. Os equipamentos seriam desligados e ele iria pra bomba de morfina.
Sua filha não concordou. Às 14h, 2 horas depois, a Daniela inseriu no prontuário os cuidados paliativos e recomendou que desligue hemodialise, retire antibióticos e não realize ressuscitação. No final do prontuário, ela escreve que em contato com a filha Mayra a mesma concordou
Renan pergunta se em algum momento ele percebeu que os médicos estavam cumprindo ordens.
Tadeu diz que sua percepção só se deu antes da internação, diz que estranhou o encaminhamento de remédios por motoboy, isso nunca aconteceu.
No mesmo dia, final da tarde, as duas filhas e sua irmã tiveram em reunião com Dra. Bianca, médica paliatista da Prevent Senior, Dr. Fábio da UTI e Dr. Gustavo do Santos. Tentaram convencer a família que ele tinha sérias comorbidades arteriais, marcapasso, idade avançada
Mas o prontuário não era dele, era de uma senhora. Ele não tem marca passo.
[meu deus do céu]
Tadeu diz que só sofre de pressão alta. A família não concordou, ameaçou ir à justiça pra buscar liminar e procurar a mídia. A Prevent teria recuado e cancelado o tratamento paliativo. Em poucos dias, ele estaria morto. Ele tá chorando, ademiro também.
A família contratou um médico particular pra fiscalizar os procedimentos internos.
Otto diz que a filha dele, Marina, questiona Dr. Gustavo em um áudio em posse da CPI. O Dr. diz que era preciso fazer a hemodiálise mesmo e estaria se recuperando.
Renan pergunta quando e onde ele foi internado.
No dia 30 pra 31, na unidade da Brigadeiro Luiz Antônio e depois foi transferido pra unidade Pinheiros. Tadeu passou 30 dias na UTI até o telefonema. No total, ficou 120 dias internado.
Renan pergunta em que dia foi informado que sairia da UTI.
Tadeu diz que no dia 28 ou 29 de janeiro. Seu caso não teria mais solução e que se sobrevivesse teria problemas renais e respiratórios crônicos. Mas diz que fez exames e tá tudo bem.
Renan pergunta o que os familiares disseram.
Tadeu responde que a família ameaçou chamar a justiça e a mídia.
Renan pede pra Otto explicar os cuidados paliativos.
Otto diz que é uma atividade conhecida praticada no mundo inteiro.
Ela é focada em pacientes que não têm mais reação ou tratamento que possa gerar reação.
Rogério Carvalho diz que normalmente pessoas com doenças crônicas ou degenerativas.
Otto diz que isso é feito por um grupo biopsicossocial.
Rogério diz que Tadeu teve uma doença inflamatória aguda, com tratamento é possível reversão. Senador diz que chama atenção que eles praticaram o paliativismo, uma forma de militância e atuação como regra institucional pra eliminar doentes que podem gerar mais custos.
Otto diz que o caso de Tadeu define exatamente o momento em que se vive no Brasil. Otto chama atenção que Randolfe tava chorando com o depoimento.
Randolfe diz que o depoimento é devastador.
Randolfe diz que lembra do depoimento da Dra. Bruna quando ela relata o que era dito por alguns da equipe da Prevent Sênior. Afirma que isso não é medicina.
“Óbito também é alta”. O depoimento de Bruna encaixa com o depoimento de Tadeu, segundo Randolfe.
Renan pergunta se ele acredita ou ouviu que a Prevent submeteu outros pacientes a esses procedimentos.
Tadeu diz que pelo menos um caso, uma das filhas dele relatou que fez amizade com uma mulher que acompanhava a avó dela que relatou que a senhora foi a cuidados paliativos e veio a óbito.
Pergunta se ele levou as denúncias a orgãos públicos.
Sim, MP de SP. Há 2 dias entrou em contato com o MP e informaram que a denúncia estava com a força tarefa dos promotores.
Renan pergunta se ele encaminhou os docs pra CPI.
Tadeu diz que sim, mas vai enviar mais. O prontuário da unidade Pinheiros tem perto de mil páginas. Diz que no seu prontuário foi ministrado flutamida sem conhecimento da família, medicamento usado pra câncer de próstata
Otto pergunta se fizeram ozonioterapia.
Tadeu diz que não.
Renan pergunta se receberam ameaças.
Não.
Pergunta se ele continua como beneficiário.
Sim e ainda utiliza, porque faz acompanhamento
Pergunta se a Prevent liberou acesso ao prontuário.
Depois de muita insistência. Tadeu diz que é um prontuário pra cada unidade, foram 3. Ele estava pra ter alta, mas teve arritmia e foi entubado de novo em outra unidade. Ele só tem o prontuário de Pinheiros
Otto diz que isso pode ser culpa da hidroxicloroquina.
Soraya Thronicke pede uma cópia dos prontuários.
Renan pergunta se algum representante da Prevent entrou em contsto depois do término do tratamento
Tadeu diz que não e espera que não façam.
Renan pede pra colocar um vídeo. É uma montagem de vezes em que Jair Bolsonaro defendeu a hidroxicloroquina publicamente.
Renan pergunta a Walter Neto qual avaliação dele sobre tratamento precoce.
Walter diz que deve seguir as evidências científicas e todos os estudos sugerem que não funcionam.
Renan pergunta se essa campanha de Bolsonaro causa impacto.
Walter diz que é uma desinformação que pode fazer com que pessoas deixem de tomar outras medidas preventivas.
Renan pergunta se alguns pacientes com sintomas exigiram prescrição.
Mais no início da pandemia, com o tempo ficou menos comum
Na Prevent não acontecia, porque a ordem era prescrever o kit covid pra todo mundo.
Renan pergunta qual cargo ele ocupava.
Médico plantonista do pronto socorro.
Pergunta se ele tinha posição de direção na empresa
Não, mas fez um ou outro plantão em enfermaria.
Pergunta se ele tinha vínculo empregatício formal.
Não, era PJ.
Renan pergunta quando a relação foi encerrada.
Final de fevereiro desse ano.
Renan pergunta se ele atuava nos ambulatórios.
Internava pacientes que vinham pelo pronto socorro.
Pede pra detalhar o rompimento das relações profissionais.
Walter diz que ficou muito tempo na Prevent, quase 8 anos
Diz que alguns julgam, mas não é fácil conseguir outro trabalho, nunca conseguiu ficar independente da empresa. Afirma que o que aconteceu com Tadeu não é somente durante a pandemia, ele sempre viu a Prevent como especialista em números, não em pessoaa
Diz que tem pessoas que trabalham lá que são pessoas boas, mas que um pequeno grupo de médicos e a diretoria oprimem e pressionam os profissionais.
Afirma que essa inadequação dele contribuiu e acabou recusando a prescrever o kit covid durante a pandemia e foi repreendido. Diz que começaram com um modelo chamado “acolhimento” e ele rejeitou e reclamou.
Renan diz que a diferença entre o caso da Prevent e dos demais é que era uma intenção megalomaniaca com estímulo do governo federal, incluindo presidente Jair Bolsonaro
Omar diz que tem casos de pessoas com muito dinheiro que compactuaram com isso. Afirma que 1:40 da manhã o presidente Jair Bolsonaro postou o resultado de uma pesquisa da Prevent. Vai juntando as peças e chega no gabinete paralelo.
Renan mostra a postagem de Jair Bolsonaro. Diz que o presidente nunca negou e os fatos foram repetidos friamente na ONU.
Omar aponta pra data da postagem, 18/04/2020. Pergunta se ele era médico lá.
Sim.
Pergunta se não faleceu ninguém.
Walter diz que é mentira.
Omar diz que o presidente postou isso, porque o gabinete paralelo (pessoal que se veste de verde e amarelo) informou. Diz que a vinda de Luciano Hang foi pra mostrar por quem Bolsonaro se cerca.
Omar diz que não precisa detalhar muito sobre Jair Bolsonaro no relatório, porque essa postagem fica bem clara com a ênfase no nome do remédio e número fantasioso de mortos.
Renan diz que de todas as fake news, essa é a mais comprometedora
Afirma que é óbvio que foi ai que começou a corrida por esses remédios. Renan pergunta quando foi que a Prevent Sênior definiu o protocolo.
Walter diz que não se lembra se foi no final de março ou começo de abril.
Rogério pergunta se era obrigatório.
Walter diz que sim. Que a questão da autonomia do médico não existia. O ambiente era hostil com a cultura de obediência. Diz que nem nos seus tempos militares tinha uma hierarquia tão rígida quanto na Prevent.
Walter fala sobre os médicos chamados de guardiões, que tem um hino inclusive. Perguntado se ele lembra do hino, ele diz que recorda pouco mas se cantava com a mão no peito e era algo meio constrangedor.
Sobre as prescrições, Walter disse que ninguém chegou dizendo que eles prescreveriam e seriam demitidos, era algo velado. Alguns colegas conversavam com especialistas, ligavam para infectos, e os infectos diziam que era pra seguir prescrevendo para evitar os problemas.
Walter disse que fora da Prevent Senior prescreveu hidroxicloroquina apenas para uma paciente e no começo, quando ainda tinham esperanças. Não fazia prescrições fora, mas sempre avisava aos pacientes que não havia evidência e que era um protocolo institucional.
Walter ainda diz que orientava pacientes, a medida do tempo, a tomar apenas as vitaminas que iam no kit, cada vez isso foi ficando mais explicito. E o fato de dizerem que ninguém ia a óbito ou intubava não era verdade.
Ainda afirma que eles faziam reuniões e que ficavam afirmando que haviam resultados, que comprovariam. Walter diz que não haviam dados. Sobre hidroxicloroquina haviam esperanças de benefícios marginais, mas que isso nunca foi demonstrado.
Walter diz que era uma política de evangelização, que induzia médicos ao erro. Ele chegou participar de uma dessas reuniões, uma convocação, chamavam o local de pentágono. Ele chegou a visitar e quando chegou já tinha ocorrido esse estudo, que era ruim e não funcionava.
Walter ainda diz que mesmo assim eles insistiam que publicariam estudos muito bons e que revolucionariam a medicina. Inclusive nessa visita, Walter quer citar episódio pessoal, que nessa visita quem os recebeu foi Fernando que dizia fazer uso profilático.
Walter diz que o pai dele pedia kit covid, na época pela insistência do pai ele pediu ao Fernando. Na época havia esperanças de que tivesse algum benefício, ele chegou a retirar um kit para os pais e iria enviar a eles em Minas, mas nunca chegou a mandar.
Walter diz que pode deixar a mensagem que trocou com o pai para CPI, em que ele apontou aos pais todos os malefícios e o fato de não ter eficácia. Ele diz que está se alongando para se defender. Omar pergunta quando ocorreu isso com o pai, ele afirma que maio de 2020.
Omar diz que ele nem precisa se explicar, porque maio de 2020 a OMS nem havia se pronunciado. Randolfe diz que OMS se pronunciou sobre essas medicações em junho de 2020. Omar mostra uma foto no telão, Jennifer Pereira, e lê e-mail que ela enviou para ele.
No e-mail Jennifer afirma que ficou acordada nos dois dias em que iniciou processo de falta de oxigênio, a mãe parou três vezes sem oxigênio e foi ressuscitada, ela carregou oxigênio no carro. Jennifer diz que viram pessoas morrer sem ar, como bichos.
Jennifer diz que mandou fotos para registrar os momentos. Omar afirma que essa é uma professora e policial que carregou oxigênio para conseguir salvar vidas, mas perdeu irmão. Omar, emocionado, diz esperar que isso nunca mais aconteça no Brasil.
Omar diz que estão mostrando ao Brasil a forma como trataram pessoas, ele diz nós porque apesar de não estarem na linha de frente eles estão ali para que no futuro não se cometam esses erros.
Omar reforça que se tratamento precoce salvasse não precisaria de oxigênio "Tem prova maior que isso não presta?". Se funcionasse ninguém precisaria de oxigênio. Presidente disse que ninguém foi intubado. Ninguém foi intubado? Era isso que pregavam ao Brasil?
Mayra que esteve na CPI e continua no cargo, mesmo após eles levarem isso para Ministério Público. E com certeza fofocou ao presidente sobre alguma coisa. Omar questiona para que serve Conitec que há um ano e meio não dá jeito de acabar assunto sobre tratamento precoce.
Otto diz que Conitec mudou de nome para Conivente. Omar se desculpa com Renan pela intervenção. Renan diz que a intervenção foi necessária. Renan pergunta se havia discussão com outros médicos sobre a imposições e prescrição de kit covid.
Walter diz que era algo que falavam entre os médicos. Ele diz que antes, muito antes, ele atendia no pronto-atendimento alguns casos como de uma moça que ele precisava pedir tomografia e que já era difícil conseguir pois precisava discutir com o Guardião para conseguir.
Walter diz que falta de autonomia, impedir que você exercesse a medicina, não era exclusivo da época da pandemia. Mas na pandemia isso tudo se intensificou. Sobre começo da pandemia e a compra de EPIs citada pela Prevent, Walter afirma que no começo chegavam proibir uso.
Walter diz que chegou a colocar uma N95 e que uma diretora entrou na sala dele e pediu que ele retirasse a máscara, para que não assustasse os pacientes. Ele precisou tirar. Walter afirma que quem fez ele tirar a máscara foi a doutora Paola, a mesma do "espirrou, tomou".
Rogério perguntou se tem comissão de ética médica e se algum caso foi avaliado. Ele diz que tem mas dá entender que são coniventes, que ele saiba não teve discussões sobre essas questões.
Rogério diz que Conselho Regional de Medicina de São Paulo prevaricou. Walter diz ter impressão de que entidades falham, que Prevent não existiram se não fosse isso, se eles tivesse uma fiscalização adequada. Não sabe se foi deliberado ou não, mas falharam.
Randolfe pergunta se a médica que solicitava não uso de máscara era a mesma do "espirrou, tomou", Walter confirma e ainda diz que era comum dizerem que não importava naquelas duas semanas a saúde dos profissionais, teve técnico que morreu.
Walter diz que no grupo colocaram que eles podiam não prescrever mais kit covid, ele ficou feliz e passou fim de semana sem prescrever. Depois ele foi chamado em dezembro de 2020 na sala do diretor Fernando Okawa o chamou para pedir que prescrevesse.
Walter diz que tem modelo de acolhimento da Prevent é inadequada e até criminosa, pois tem enfermeiros atendendo como se fossem médicos. Estão logados como os médicos, fazem anamnese como se fossem os médicos.
Walter diz que alguns colegas chegaram a fazer carimbos extras para os enfermeiros carimbarem e assinarem por eles, as prescrições que vinham prontas. Não havia avaliação adequada, chegou com sintoma gripal pega o kit e vai embora.
Renan diz que então as lições de Hipócrates foram trocadas pelos de Mengele. Randolfe lembra que inclusive usavam insígnia da SS. Walter diz que a Prevent tem uma politica de coação constante.
Se algum paciente resistiu em usar as medicações, Walter diz que alguns e que ele recomendava que as pessoas tomassem apenas as vitaminas e deixassem as outras medicações de lado.
No telão trecho de entrevista de médicos da Prevent Senior para GNews sobre as prescrições de kit covid obrigatórias.
Renan diz que algumas perguntas serão para garantir ênfase necessária. Rogério pergunta se não havia prescrição de anticoagulantes ou corticoides aos que chegavam no hospital. Walter diz que pacientes internados sim, mas não são usadas ambulatoriamente e era feito.
Com relação a hierarquia com os médicos assistentes e se havia autonomia médica. Walter diz que não havia autonomia médica, absolutamente não, chegando a pedir para tirar máscara que o protegia e isso é cumulo de não ter autonomia.
Como pressionavam, ele mesmo não prescreveu e eles perceberam e foi cobrado. Eles cobravam quando percebiam. Poucos se atreveram a não prescrever, por isso poucos foram demitidos. Randolfe pergunta se "não prescrevia rua, demissão" e Walter diz que basicamente sim.
Sobre denúncias, Walter diz que não podem ser anônimas. Todos tinham medo do modelo de acolhimento que ele já tinham visto em outros lugares chegar onde trabalhavam, ele pensou em ir ao Cremesp mas que tinha medo porque denúncia não podia ser anônima.
Walter diz que lamenta por tudo, mas que caso do Tadeu vindo a tona da materialidade para tudo o que ele tem dito. Existem muitos casos iguais, mas que não tem a materialidade para provar ainda. Prevent age do lado de fora com a mesma coação que age com médicos dentro da empresa.
Walter diz que é difícil alguém ter coragem. As pessoas julgam que é fácil arrumar emprego como médico, mas não é e ninguém quer se arriscar. Ontem um médico foi demitido porque as mensagens foram apresentadas, mas a médica que obrigava a tirar máscara foi premiada lá dentro.
Renan quer que Izabelle exiba áudio 01, já publicado na imprensa. Randolfe diz que fará falta o "bota o vídeo Izabelle".

O áudio é da coação de Pedro Batista com um médico.
Renan pergunta se houveram outras ligações e de outras pessoas para coação. Ele diz que não. Randolfe pergunta do prontuário de Wong, Walter diz que é muito claro que ele morreu de Covid.
Walter diz que Pedro tentou minimizar as ameaças ali, que eles eram sócios, Walter diz que tem uma pessoa jurídica porque era obrigatório para receber Não era uma empresa, não eram negócios e nunca foram amigos.
Walter diz que foi tentativa de intimidação e de o silenciar, ele diz que Prevent continua tentando silenciar e que ele cumpre as ameaças que faz. O áudio tem 20 minutos e ameaças muito claras e parte delas foram cumpridas.
Pedro fala de denunciação caluniosa, mas que ele fez isso no Cremesp alegando que Walter teria invadido computadores e mudado prontuário de Wong.
Walter diz que nunca imaginou que teriam fraudado a certidão de óbito de Wong, pois não constava Covid. Ele diz que no caso de Wong a tentativa era de sustentar informações, já que ele era difusor de tratamento precoce e teorias antivacinas.
Errou todas as previsões e foi idolatrado. Para Walter a tentativa era ocultar e que há teorias de Wong teria sido morto pela Big Pharma e na verdade ele morreu de covid e tentaram esconder para sustentar algo que não funcionava.
Renan lembra que Wong era defensor do tratamento precoce e que foi tratado, inclusive, por Nise. Walter diz que só ficou sabendo disso depois. Renan afirma que Prevent fraudou causa do falecimento no prontuário e testou nele diversos tratamentos não autorizados.
Walter diz que conversou muito com colegas sobre as experiências e os colegas de enfermaria tinham muita insatisfação com a diretoria pedindo tratamentos estranhos, que percebiam que piorava os pacientes.
Walter diz que se colocavam dois ou três protocolos experimentais ao mesmo tempo, se algum funcionasse nem seria possível observar. Walter diz que não atendeu Wong e que não invadiu prontuário.
E mesmo que tivesse acessado, a senha dá direito a isso, ele só teve acesso ao prontuário no Cremesp. Walter diz que só soube que Nise era médica de Wong no prontuário, ela não aprecia ter grandes relações com Prevent. Renan reforça que Nise era parte do Gabinete Paralelo.
Renan diz que Izabelle tem mantido a qualidade dos materiais. E Renan pede que ela mostre um vídeo.
O vídeo mostra Luciano Hang dizendo que mãe não fez tratamento precoce e por isso morreu.
Renan diz que Hang desfez as deslavadas mentiras para não retirar a mentira do tratamento precoce. Na CPI ele tentou justificar que ele tinha negado tratamento preventivo e não precoce. Tentou justificar tentativa de enganar os seguidores.
Renan Calheiros pergunta se ele tem informações do motivo de Covid não estar no atestado da mãe de Hang. Walter diz que não sabe a razão, pois ele declarou publicamente que a mãe morreu de covid. .
Walter teve acesso aos prontuários, mas não recorda. Renan pergunta se ele intui, Walter diz que para reduzir os dados de óbitos, se alteraras declarações fica fácil apresentar baixa de casos
Renan diz que já se falou ali da manipulação dos números e passará agora para última parte.
Áudio 2 será reproduzido: médico Rodrigo Esper, após publicação de Bolsonaro com números das pesquisas, pedindo para alterar alguns pontos para "dado ser assertivo e perfeito"
Rodrigo cita Didier Raoult no áudio. Humberto diz que ele recebeu um título de "Navalha Enferrujada" de uma Universidade Britânica. Randolfe lembra que ele é parceiro de Zelenko, Omar pergunta da Mia Khalifa, Randolfe diz que ela é a financiadora.
Walter diz que não sabe exatamente o que foi, mas foi citado nove óbitos e tem registro de tudo e os pacientes faleceram, não há justificativa de que pacientes estão vivos como Prevent tentou alegar na CPI.
Renan agradece Tadeu e Walter pela maneira patriótica como materializaram seus compromissos na defesa da vida e da ciência, contra essas práticas nazistas da Prevent.
Otto Alencar diz que fará algumas perguntas ao doutor Walter e parabeniza o médico. Otto diz que quando tiveram uma reunião no gabinete do senador Omar, com presença de Renan, ele falou da questão de paliar pacientes. Atitude que virou prática a partir da decisão de diretores.
Otto pergunta sobre essa prática como a feita com Tadeu. Walter diz que a questão é delicada, difícil de tocar nela, pois há pouca materialidade. Ainda bem que aparecem sobreviventes como Tadeu, mas dentro da Prevent é algo natural.
Walter dia que a Prevent não é Auschwitz, mas a hierarquia rígida pode induzir paciente ao erro. Médico pode ser induzido a achar que o paciente não é viável quando ele é.
Walter fala que prefere falar de casos pessoais. Cita uma senhora que ele pediu internação e inicialmente pediria UTI para algumas medidas. Ela foi internada e Guardiões observaram ela, cultura da empresa tem leniência com a cultura do paliar.
Walter diz que familiar voltou e citou que haviam falado para paliar o paciente, ele orientou a exigir que fizessem procedimentos e não paliassem. A senhora fez os procedimentos e recebeu alta 3 dias depois.
Walter diz que isso era comum, tentarem paliar e que a pressão vem de cima. Médicos dentro da empresa adotam essas práticas e, por vezes, são premiados porque fazem "o que for preciso". Otto diz que isso é uma eutanásia disfarçada.
Otto pergunta se Prevent tomou alguma atitude para ampliar leitos de UTI. Walter diz que era de pronto-socorro, não sabe dizer ao certo, mas durante segunda onda foram abertas algumas unidades que inclusive fizeram parte das denúncias segundo imprensa.
Walter diz que, teve um hospital, para onde foram destinados pacientes paliativos. Ele diz que é curioso saber que foram inseridos paliativistas, que parece que um especialista desses dentro do Pronto-Atendimento é meio macabro e pode levar decisões precipitadas.
Otto diz que Pedro omitiu, não teve capacidade de dizer a verdade, mas que ele falou que paciente se internava e passava ter complicações e no testado mudavam e não colocavam causa primária como covid e por isso modificavam atestados de óbito.
Otto diz que essa foi forma de ocultar verdadeira causa de levar paciente ao internamento, complicou porque há formas graves e as complicações. Essa prática era constante, de modificar atestados de óbito para atender ao tratamento que presidente pediu?
Walter nãos abe se era prática comum, pois era de pronto-atendimento. Assinou poucos atestados de óbito. Ele sabe que tem outros médicos na denuncia que podem dar informações melhores. Omar pergunta se ele perdeu pacientes por covid, ele diz que sim.
Walter diz que internava, observava e acompanhava alguns e sabia que eles acabavam indo a óbito. Otto pergunta da enfermaria híbrida, Walter diz que não sabe dizer e não presenciou leitos híbridos.
Otto diz que fará agora perguntas ao Tadeu, que ele já chama de amigo, já fizeram live e trocaram mensagens. Otto tem uma cronologia desde 24 de dezembro de 2020 até dia da alta após a luta dele e da família em 30 de abril de 2021.
Otto conhece todo prontuário, as medicações que usou e a tentativa feita pelas pessoas responsáveis, como doutora Daniela, que determinava quem ia para paliação. Otto cumprimenta Tadeu pela coragem.
Sessão será suspensa até duas horas e 10 minutos.
Omar agradece e diz que em breve eles retornam.
Omar Aziz informa que dia 18 de outubro será ouvido Marcelo Queiroga. Dia 19 de Outubro será lido relatório pelo senador Renan Calheiros. Dia 20 será votado o relatório.
Senador Humberto Costa dá boas vindas aos depoentes e as advogadas. Assim como todos ele ressalta a admiração do depoentes em trazerem à luz as verdades dos fatos graves que estamos vivendo.
Para Humberto isso pode fazer com que, no futuro, coisas assim não voltem a acontecer. Ele aproveita para lembrar que a CPI é acompanhada por muitas pessoas e quer informar que, no dia de Hang na CPI, ele leu um documento afirmando que o paliativismo é uma especialidade médica.
Humberto afirma que é uma especialidade multiprofissional e reconhecida pela OMS e que trata pessoas de forma global. Humberto ainda diz que obviamente são usados em pacientes terminais, também para melhorar a qualidade de vida de pacientes
Para Humberto, no entanto, o que ocorreu na Prevent Senior foi opção de não empregar uma terapêutica. Humberto diz que cuidado paliativo é algo profissional, não algo de morte, precisamos cuidado ao falar do assunto.
Sobre verticalização de planos de saúde, o plano ter rede hospitalar, ambulatorial e de exames, isso em si não é problema. Isso pode permitir atenção integral, cuidados de atenção primária, cuidados de prevenção.
O problema não é a rede ser verticalizada, pois há esse mesmo problema de vetos de exames em redes não verticalizadas. Humberto acha que verticalização pode ser uma boa saída, se bem regulado, não é caso da Prevent Senior.
Para isso é preciso uma ANS atuante, leia de regulamentação.
Humberto segue se dirigindo ao doutor Tadeu, diz que foi emocionante, e acredita que Queiroga possa ter visto no seu isolamento em Nova Iorque para onde ele foi levar Covid.
Pergunta se ministro ligou para Tadeu, Tadeu diz que ninguém ligou para ele. Humberto questiona se as pessoas sabem onde estava hoje Queiroga, ele estava em uma reunião com Conselho Federal de Medicina provavelmente para beijar a mão dele.
Parece que ele precisa de apoio, pois Mayra quer dar uma rasteira nele.
Humberto pergunta se havia alguma política interna para tirar ele o mais rápido possível e reduzir gastos, se médico comentou isso.
Tadeu diz que comentário feito para a família seria de que ele não era caso de ser removido de UTI e destinado para leito híbrido. Médico afirmou que caso dele não era de cuidado paliativo, mas de permanecer na UTI.
Se ele sabe se fez parte do estudo macabro da Prevent Senior. Tadeu diz que administraram nele flutamida, conforme prontuário, sem que a família soubesse e muito menos ele pelo estado em que se encontrava.
Humberto pergunta se foi assinado termo de consentimento para participar de estudo. Tadeu diz que não houve assinatura.
Se foi usado tratamento com ozônio. Tadeu diz que ozônio não.
Humberto diz que perguntar para ele se sabia se estudo era autorizado pela Conep é desnecessária, pois Tadeu nem avisado de que estava sendo usado para um estudo. Agora Humberto se dirige ao médico.
Humberto pergunta da prescrição com miligramas e horários, se eram padronizados. Walter diz que eram padronizados no protocolo institucional.
Humberto diz que não se pode tratar humanos sem ver sua individualização, se é adequada para a pessoa mais gorda ou mais magra, mais jovem ou mais velha.
Por que concentração de receitas era nas mãos de Rafael? Walter diz que as receitas vinham da telemedicina, algo que já estava pronto e não saia do pronto atendimento de onde ele trabalhava.
Humberto questiona se Walter teve conhecimento de que abril de 2020 Conep suspendeu autorização de estudo com HCQ e azitromicina e Walter diz saber.
Walter diz que estudos demonstraram que não havia benefícios e foi ficando cada vez mais consolidado, soma de evidências.
Sobre revogação do FDA no uso de HCQ. Walter diz que acha que hospital soube, pois eram coisas publicas. Sobre OMS ter cancelado em definitivo todos os estudos com HCQ, Walter confirma saber.
Walter diz que resistência a prescrição de medicações foi aumentando conforme eram obtidos novos dados, mas eles eram coagidos a voltar a prescrever.
Humberto pergunta sobre termo de consentimento, que ele atendia em PA mas sabia pelos grupos de whatsaap, e quer saber se ele conhecia os termos. Humberto diz que Pedro trouxe os termos, disse que deixaria para CPi e não deixou.
Walter diz que esses termos eram assinados na primeira onda, maioria assinou. Mas segunda onda maioria não o fez. Diz que na primeira onda eram orientados.
Humberto pergunta se termo era claro sobre o que seria administrado e efeitos colaterais. Walter diz que não lembra bem, mas termo se referia a HCQ e nãos abe se termo tratava de outras medicações administradas.
Humberto diz que hoje deveria estar sentado ali presidente do CFM para explicar. Que é impossível que ele não soubesse tudo aquilo ali, que ele sabem, senador Randolfe sabe, Brasil inteiro sabe e o presidente do CFM vai dizer que não sabe?
Humberto reforça que não havia autonomia médica, pois médicos eram obrigados a prescrever medicações. Autonomia pressupõem poder ou não prescrever algo, ter a opção. Mas Humberto quer crer que a vinda de Walter e Tadeu é importante.
Humberto diz que a senadora Ana Amélia aprovou projeto sobre tratamento do câncer e os planos de saúde não querem, mesmo ocorreu para um projeto do senador Reguffe. Mas com cloroquina alguns planos fizeram questão de mandar para a casa da pessoa.
Humberto diz que a CPI um dia deverá acabar, mas deve ter última oitiva com ministro da Saúde Queiroga, se é que continuará sendo ministro até o dia 18. Humberto diz que a chapa dele e de Paulo Guedes está esquentando.
Senador Randolfe Rodrigues começa se dirigindo ao doutor Walter e pode que ele discorra sobre a consigne "Lealdade e Obediência.". Walter diz que era usada até uma certa época, sumiu depois de um tempo, mas a cultura permaneceu.
Quanto tempo trabalhou na Prevent? Oito anos.
Quantas vezes viu a consigna? Nas reuniões, muitas vezes. Alguns brincavam que as reuniões do PS era reunião desmotivacional.
Randolfe pergunta para Ana Cristina de onde ele deve lembrar dessas expressões, logo em seguida lê uma frase nazista. Recorda da consigna da Alemanha nazista "Alemanha acima de tudo, Deus acima de todos"
Havia também um hino? Sim, havia durante um tempo.
Era hino dos guardiões? Sim.
O senhor recorda? Era um hino dos guardiões, foi tocado por algum tempo.

O hino é tocado na Comissão.
O hino fala em em juntos vencerem com espadas e canhões por serem os guardiões.

Randolfe pergunta em que momentos eram entoados os hinos, nas reuniões dos guardiões onde eles ficavam em pé e colocavam a mão no peito para cantar o hino.

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More from @camarotedacpi

7 Oct
⚠️ Relatório do Conitec que deveria ter sido apreciado em reunião hoje pela manhã é explícito:

Não é recomendado NENHUM dos medicamentos do “kit covid”

#CPIdaCovid Print da página 17 do relatório da Conitec: “16. FÁRMAC
Foram avaliados os seguintes medicamentos: anticoagulantes, azitromicina, anticorpos monoclonais, budesonida, colchicina, cloroquina e hidroxicloroquina, corticosteroides sistêmicos, ivermectina, nitazoxanida e plasma convalescente.
9 diretrizes nacionais e internacionais, além da posição oficial da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB, Socied
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7 Oct
CPI Lovers, peguem seus banquinhos e suas pipocas. Chegamos ao último dia de depoimentos. Estamos emocionados, por favor, abrace um ademiro hoje.
O primeiro depoente do dia, Tadeu Frederico de Andrade, já está no Senado. Ele antecipou um pedaço de sua história com os jornalistas na chegada. Tadeu foi tratado pela Prevent, tomou kit covid recebido por motoboy em casa e iria ser colocado em cuidados paliativos.
A família foi contra e trocou de hospital. Recuperado, Tadeu acionou o Ministério Público contra a Prevent Sênior #CPIdaCovid
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7 Oct
⚠️ Segundo informações do jornalista Cézar Feitosa, Bolsonaro teria se irritado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e mandado tirar da pauta da Conitec um parecer do grupo de trabalho contrário ao “kit Covid”.
O relatório comprova a ineficácia dos medicamentos propagados pelo presidente. Caso seja aprovado pelo Comitê, o kit Covid e o uso de medicamentos como cloroquina e ivermectina fica proibido pelo Ministério da Saúde, contrariando a indicação de Bolsonaro.
Bolsonaro teria se irritado com Queiroga e já avisou que não quer o governo desaconselhe o tratamento precoce, que seria mais um recuo diante de seu eleitorado mais radical, após baixar o tom nas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Leia mais:
revistaforum.com.br/politica/bolso…
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6 Oct
⚠️ Donos da Hapvida – o quarto maior plano de saúde do Brasil – doaram 300 mil reais ao Progressistas para "manutenção do partido" entre os dias 4 e 18 de dezembro de 2020.
Os pagamentos ao PP, feitos por transferência eletrônica, coincidem com o período em que @jairbolsonaro indicou Paulo Rebello para ocupar o cargo de diretor-presidente da ANS.

Paulo Rebello foi chefe de gabinete de Ricardo Barros no Ministério da Saúde.
Em 2017, o PP foi alvo de uma medida até então inédita. A Lava Jato denunciou o PRÓPRIO CNPJ do partido por improbidade, devido às propinas recebidas em esquemas na Petrobras.

Jair Bolsonaro está perto de se filiar ao PP, esse mesmo partido.
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6 Oct
⚠️ O diretor da ANS afirmou à CPI da Covid que soube somente pela comissão das denúncias sobre a operadora Prevent Senior. A versão, no entanto, contradiz informações da própria CPI. De acordo com a comissão a agência recebeu denúncias sobre a empresa, mas falhou na fiscalização.
Segundo o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a ANS foi avisada em abril de 2021 das denúncias sobre a operadora de saúde, inclusive com cópias de mensagens internas mostrando que a empresa promovia o tratamento precoce sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Durante seu depoimento, o diretor-presidente da ANS anunciou que a agência vai acompanhar mais de perto a operadora, por meio de uma "direção técnica", ou seja, a ANS enviará um diretor técnico da agência para observar diariamente o que ocorre na empresa.
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6 Oct
Coletiva com senadores Humberto Costa e Randolfe Rodrigues.
Humberto diz que será um pontapé para resolver o problema da Prevent Senior. Randolfe diz que a CPI trouxe luzes e parabeniza Humberto por trazer as denúncias à Comissão.
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