Eu, sinceramente, não ficaria batendo na tecla de geração de emprego ou não da reforma. De verdade.
Primeiro que o cenário econômico influencia e todos sabem.
Segundo porque o que vocês deveriam estar debatendo é que tipo de emprego essa reforma ajudará a gerar.
É essa questão martela certamente na cabeça de um sujeito chamado Cimar Azeredo, do IBGE, que há tempos fala como essa modalidade vai inflar os números de geração de empregos escondendo a MISÉRIA TOTAL dessa modalidade.
E não é de hoje esse debate que incrivelmente alguns mais esclarecidos não debatem. Eu vi, ninguém me contou.
Hoje não sou mais intermitente, mas entre o nosso grupo tinha frase: 0 hora se ferra na entrada e se fode na saída.
Se a pessoa assina contrato e não trabalha? Conta como emprego gerado.
De novembro de 2017 a maio de 2018, o saldo de intermitentes divulgado pelo governo superava 20 mil.
Desses, 93% não atingiram Salário Minimo de trabalho.
E tem a questão da quarentena que caducou com a MP que Temer fez e nunca foi pra frente.
Então, vocês que estão usando a matéria sobre não ter gerado emprego, botem a mão na cabecinha e pensem cadin. Tenho certeza que vão se superar tbm na forma da crítica.
Se não juntarem SM nos contratos não terá tempo contado para se aposentar.
Poderemos empurrar uma massa enorme futuramente pra miséria tbm nessa questão e futuramente teremos liberais defendendo restringir BPC pelo número altíssimo que terá.
Ah, e pesquisem aí uma matéria do @valoreconomico na época pós reforma de um empresário brasileiro num encontro lá nos EUA.
Ele fala que era anti-capitalista não poder demitir funcionários da empresa e contrata-los como intermitente ganhando menos.
John Gontijo, da Farkouh, Furman & Faccio, empresa que presta serviços de consultoria tributária em Nova York, concorda. Ele afirma que o grande avanço da reforma trabalhista passa por diminuir o poder dos sindicatos e tornar flexível as relações de patrão e empregado.
A matéria completa:
Lembrem-se que a MP que regulava questões como demissão e recontratação em outra modalidade no ato da demissão CADUCOU.
Pensando muito nesse trem de quem vê uma parcela que sofre horrores nas políticas públicas de um político não poder estar feliz com a morte do mesmo.
Minha mãe fez uma festa enorme quando Dr Wilson FINALMENTE morreu.
Lembro do “Boom de suicídios” de funcionalismo público.
Lembro da galera do PSDB meio que comemorando suicídio de funcis achando que eram alto escalão, não merendeiras de escolas (e outros pé de trapo - apelido ate hj pra funcis de SM baixíssimo)
Acompanhei minha mãe no velório de colega dela que se suicidou devido os meses de salário atrasado.
Dr Wilson, diretamente culpado, nunca se importou ou PAGOU por esses crimes.
Tô chocada que o MEC pagou 18.923.297,00 (dezoito milhões, novecentos e vinte e três mil, duzentos e noventa e sete reais) para Fundação Vanzolini operacionalizar a implementação da BNCC.
Caralhoooooooo maluco!
Essas tabelas ajudam muito a explicar inicialmente como se dá a privatização por terceirização na Educação.
Um doc desse produzido por federal já seria diferente, principalmente na concepção crítica.