🍿CAMAROTE!

Última sessão da #CPIdaPandemia ABERTA!
Senador Randolfe, pela Ordem, requer apreciação de requerimentos de autoria dos senadores Alessandro Vieira e do senador Randolfe Rodrigues. Aprovados.
Jorginho Melo votou contra, Omar diz que ele concorda com as palavras do presidente então.
Omar diz que não existem acordos para indiciamentos, todos foram discutidos e com fatos concretos. Se não pode parecer que eles vão proteger fulano.
Omar diz que não há acordos, os fatos são maiores, colocaram do indiciamento do presidente da República até servidores e empresários. Não é por acordos, mas por fatos concretos. O relatório de Renan Calheiros está bastante robusto e será votado daqui a pouco.
Omar passa leitura para voto separado dos senadores.
Alessandro Vieira diz que não possui voto em separado, mas apresentou uma contribuição que foi absorvida pelo relatório do senador Renan Calheiros.
Eduardo Braga pode retirar voto em separado, pois sua contribuição acata todo relatório do senador Renan Calheiros. Inclusive os indiciamentos foram ali absorvidos.
Eduardo Braga reforça que a questão do Amazonas foi testemunhada por todo o Brasil, pessoas morrendo na porta de hospitais por falta de oxigênio, dentro dos hospitais pelo mesmo motivo. Ficou fartamente comprovado na CPI e cumprimenta Omar e o relator pelo trabalho técnico.
Eduardo Braga retira seu voto em separado.
Há voto em separado de Marcos Rogério, Eduardo Girão e Luís Carlos Heinze.
Senador Izalci Lucas afirma que enviou um aditivo ao voto e informa, tecnicamente, que modos operandi do Ministério é similar ao do DF e quer saber se foi acatado. Renan afirma que registou os argumentos remetidos a ele por Izalci.
Eduardo Girão afirma que entregou no gabinete de Renan Calheiros, na sexta-feira, um adendo falando de parte importante do relatório e que por questão de coerência e justiça ele quer incluir indiciamento de outros governadores como o do Pará.
Eduardo Girão cita outros relatos sobre respiradores comprados em lojas de brinquedos, casas de massagens, casas de vinhos e empresas ligadas a maconha.
Senador Fabiano Contarato apela ao senador Renan Calheiros, diz que entende que ele observou que genocídio estaria alcançado pelo art. 7 do Estatuto de Roma. O crime contra indígenas é específico, Contarato diz que há inúmeros documentos que comprovam omissão do governo federal.
Senador Contarato pede que seja inserido no relatório o genocídio dos povos indígenas, pois mais de 1.200 indígenas perderam a vida. Contarato diz que há uma política contra indígenas no governo. Ele pede inserção de genocídio conforme Estatuto de Roma.
Senador Eliziane Gama solicita o voto de aplauso a mídia e aos profissionais da comunicação pois tiveram papel fundamental ao Brasil. Elas pautaram as políticas e foram essenciais para redução da quantidade de mortes.
Omar passará palavra aos votos em separado. 15 minutos com tolerância de 5 minutos da presidência. Marcos Rogério ainda não está preparado.
Eduardo Girão fará seu voto em separado.
Omar diz que a CPI não se acovardou diante dos fatos, apesar da massificação de robôs para destruir reputações e criar fake news.
Girão quer reposição de tempo. Omar diz que foi paciente ao longo de todos os meses, não será no último dia que o impedirá se se expressar.
Girão diz que Senado Federal foi usado para fins menos nobre com explicita tentativa de parte...

[Girão se perdeu...]
Usado por parte dos senadores de parte politiqueira visando eleições 2022. Diz que relator tinha flagrante interesse, pois seu filho é governador do Alagoas e estaria sendo investigado. Girão diz que houve mandado se segurança indeferido pelo STF para impedir Renan.
Girão diz que a CPI foi parcial e omissão com fatos determinados com requerimentos geradores da Comissão. Girão diz que fato determinado do senador Randolfe Rodrigues foi atendido, mas o dele não.
Girão ainda diz que o relatório final é descaracterizado. Diz que nos trabalhos diários ocorreu afronta soa princípios de ampla defesa e de contraditório.

[Girão tá se perdendo no próprio voto gente!]
Girão diz que houve quebra indiscriminada de sigilos e que isso se constituiu de prática comum sendo um desrespeito individual. Girão diz que houve perseguição aos profissionais de imprensa conservadores. Diz que Alexandre Garcia e Brasil Paralelo foram desrespeitados.
Girão diz que foram aprovadas teorias populares de que fins justificam meios e esqueceram que "pau que bate em Chico também bate em Francisco" e que um dia poderão todos ali sofrer mesmos procedimentos.
Girão diz que os médicos sofreram ataques a sua autonomia, diz que cientista sessão coagidos pela politização do tratamento precoce.
Girão ainda diz que houve insana postura de políticos e jornalistas que com falta de percepção do momento vivido se lançaram na aventura de querer saber mais que os médicos.
Girão diz que a CPI chega ao fim com necessidades de aprofundar investigações da Covaxin e da Davati, todos os envolvidos deveriam ser indiciados.
Girão diz que governos são temporários e, ao desviar-se dos objetivos, a CPI deixou de aprofundar a excessiva aproximação dos EUA e as rupturas com a China.
Girão destaca que a postura do presidente da República poderia ser o de assumir mais plenamente a coordenação das ações, sendo mais sensível. Girão diz que Jair Bolsonaro poderia usar máscaras em público, evitar aglomerações e não fazer declarações infelizes sobre as vacinas.
Girão afirma que era momento do presidente estar a frente de ações sem delegar a ministros, dedicar ações ao combate ao vírus. Essas ações, no entanto, não foram exclusivas do presidente e cita caso da falta de coordenação entre os governos em diferentes esferas.
Girão cita agora a questão do estado do Amazonas e diz que relatório de Renan Calheiros é parcial e voltado ao desgaste de apenas um ente federado, focado em pleito eleitoral.
Girão diz que não pode ignorar desvios do Consórcio Nordeste e aquisição de respiradores da indústria a Maconha.
Será última vez... então... divirtam-se.
Girão diz que governo federal não gere sozinho sistema de saúde brasileiro, questiona o motivo de terem investigado somente a esfera federal. Girão diz que ao longo dos 175 dias de CPI se viram injustiças cometidas.
Girão diz que a população quer justiça, mas não justiceiros. Afirma que sua primeira experiência como membro da CPI é grato a Deus e a todos ali por ter aprendido.
Girão diz que mesmo com a pandemia de proporções mundiais ele sabe que tudo está sobre as Leis Divinas, justas e amorosas. Afirma que provação planetária como essa deveria ser oportunidade de melhoria coletiva. Conclui fazendo exposição de seu voto.
Ele quer a rejeição do relatório, pois não foram investigados governadores e Consórcio Nordeste e que não haveria indícios sobre governo federal.
Ele também pede indiciamento de Carlos Gabbas.
Ele também quer aprofundamento das investigações sobre Marcos Tolentino e outros envolvidos no caso Covaxin. Também quer aprofundamento de investigações no caso Davati. Pelas razões expostas ele requer tese de aprofundamento pela PGR por prevaricação.
Eduardo Braga pergunta se ao término dos votos separados eles podem contraditar, Omar pede que aguardem. Braga pergunta se haverá momento de discussão. Omar diz que discussão já está aberta.
Voto em separado do senador Marcos Rogério, ele afirma que seu voto tem mais de 200 páginas e não fará leitura integral mas de um resumo.
Marcos Rogério diz que o brasil atribui a cada ente da federação competências e responsabilidades pela Constituição. Afirma que há impropriedade jurídica imputar somente para um agente jurídico inteira responsabilidade pelos erros e acertos de políticas públicas em saúde.
Marcos diz que foi o grande equívoco visto na Comissão: negar SUS descentralizado.
MR ainda diz que em cada município há núcleos com gestão própria que integram o todo e que foi irresponsável por parte da CPI colocar todos esses pontos como responsabilidade do governo federal.
Marcos Rogério diz que é pior ainda atribuir ao presidente da República crime de causar a pandemia. MR critica o relator e diz que há absurdos jurídicos no relatório.
Marcos diz que as medidas preventivas e preparatórias do governo federal existiram logo no início, afirma que há protocolos sobre isolamento, tratamento, medidas não farmacológicas e outros.
Marcos diz que STF assegurou aos governos estaduais, distritais e municipais competências plenas de adoções de medicas restritivas, impondo distanciamento social e suspendendo atividades de ensino e comércio.
[Se o governo federal previa isolamento, porque governo estaduais criarem medidas é ruim? Adm ficou confusa!]
Marcos Rogério destaca que a decisão do STF falava em descentralização política do SUS, que a contenção da pandemia é comum a todas a esferas, mas que na CPI estão imputando responsabilidades apenas ao governo federal e ao presidente da República.
Marcos Rogério diz que o país viu disparidades de medidas entre agentes estaduais e municipais, não apenas em medidas sanitárias mas também farmacológicas. Não pode ser tudo somado e atribuído a único agente, segundo Marcos.
Marcos Rogério diz que o Ministério da Saúde foi reconhecido em 11 de março de 2020 pela OMS, mas que Brasil identificou antes.

[Aí é verdade mesmo, mas o ministro que fez isso foi demitido. Lembram?]
Marcos Rogério diz que Plano de Contingência Nacional estava pronto antes da OMS decretar a pandemia.

[E por que só pensaram em cloroquina não em colocar esse Plano em ação?]
Marcos Rogério diz que o governo federal se preocupou com a Saúde indígena, por meio da SESAI. Diz que disponibilizaram dinheiro para ações específicas entre os índios e que na versão completa do voto dele tem toda listagem de investimentos para proteção de populações indígenas.
Marcos diz que com relação aos leitos de UTIs foram milhares de habilitações, com valores acima de 10 bilhões gastos pelo governo federal. Marcos diz que teve redução de leitos em anos anteriores.
Marcos diz que em 2020 foram repassados 32 bilhões de reais aos estados e municípios e mais 5 bilhões em 2021 para Covid-19, sem falar nos outros bilhões de repasses que deram suporte ao enfrentamento da pandemia.
Marcos diz que STF deu plena autonomia aos entes nacionais e que tirou a coordenação do governo federal.

[Por favor @ContaratoSenado poderia explicar, novamente, a decisão do STF para Marcos Rogério? Ele não passou na OAB, acho que faltaram algumas aulas! 😬]
Marcos diz que a responsabilidade das medidas de ponta recai sobre estados, municípios e o Distrito Federal. Afirma que tudo ocorreu sem ingerência do governo federal.
Marcos fala que não ocorreu exame minucioso das condutas de gestores locais e por isso não se pode infringir falhas ao presidente da República. Afirma que agentes federais não tinham poder de fazer ou deixar de fazer.
Marcos diz que a CPI pretende atribuir responsabilidade de mortes.
Marcos diz que foram discutidos na comissão o tratamento imediato, que em resumo há medicamentos sendo testados mas mesmo que não existam comprovação de eficácia deve ser avaliado caso a caso.
Marcos diz que houve uma cruzada da CPI contra autonomia médica. Quanto uso deste ou aquele medicamento, ele afirma que sempre foi respeitada autonomia médica seja no público ou no privado.
Marcos diz que se grupo majoritário da CPI quisesse investigar eles usariam dados concretos guiados po parâmetros científicos e que não há isso no conjunto apurado.
O voto de Marcos ainda tem algumas páginas, mas como tempo foi limitado ele quer lamentar que não poso apresentar os argumentos mas não vai ser indelicado com demais senadores e na discussão vai apresentar sequência de voto.
Randolfe diz que a sessão foi aberta na semana passada com apresentação do relatório, na sequência vem apresentação dos votos separados com 15 minutos e mais 5 de tolerância. Depois haverá discussão para demais senadores que não tem votos separados e nem são relatores.
Marcos diz que na manifestação de voto, se resumir em 15 ou 20 minutos é desprestígio de trabalho. Ele pensa que é precedente ruim para próximas CPIs e processos de impedimento, faz apelo de que na discussão se use tempo para manifestação de voto.
Randolfe Rodrigues diz que roteiro foi deliberado pela presidência com base na experiência de outras CPIs e foi anunciado na abertura dos trabalhos na última quarta-feira. Randolfe reitera o rito.
Otto Alencar, pela Ordem, pede que Randolfe esclareça que há lista de inscritos para debater o tema por 15 minutos. Otto pergunta se ele poderia usar os 15 minutos. Randolfe diz que Marcos Rogério já usou seu tempo e tem mesmo direito de Renan: não poderá participar da discussão.
Randolfe diz que Marcos Rogério terá mesma prerrogativa de Renan, não participando da discussão. Marcos Rogério, Eduardo Girão, e Heinze apresentam voto e não acompanham a discussão. Se não quiserem acatar que encaminhem ao plenário.
Alessandro Vieira pede que seja situado que na sessão anterior o rito foi aprovado, teve recurso e o mesmo foi rejeitado. Omar recorda que os votos em separado estão sendo lidos e a discussão será a posterior e que ele fale o que quiser em seus 15 minutos.
Humberto diz que respeita decisão de Omar, mas não concorda. Omar diz que, depois, qualquer senador poderá discutir o que quiser e que não vai cercear direito.
Alessandro segue dizendo que na sessão anterior se apresentou um rito, que foi aprovado, se não está enganado Marcos Rogério recorreu e foi derrotado. Na hipótese de rejeição do relatório de Renan, aí sim que se abre.
Omar diz que voto em separado será debatido também e que não vai cercear o direito de senadores de discutir o relatório do senador Renan. Alessandro diz que se curva a decisão do presidente Omar Aziz.
Senador Luís Carlos Heinze faz a leitura de seu voto em separado.
Admin vai fazer pegar café e jogar bingo.
Enquanto isso: Fernando Bezerra Coelho está a cor do casaco da assessora que está sentada atrás de Heinze.
Renan pediu pro Heinze falar mais alto. Agora estamos ouvindo o mesmo discurso de Heinze, só que no volume mais alto.
Pobi da assessora ali atrás, môdeus
Omar pergunta quem são os ajudantes de ordem de Renan Calheiros.
Heinze diz que o G7.
Questão de ordem de Alessandro Vieira. Apresenta requerimento pra indiciar Heinze pelos menos tipos penais atribuidos a outros parlamentares 🔥🔥🔥🔥🔥
Alessandro lembra que Heinze é respeitado no RS e o que ele fala repercute. Os dados que Heinze fala na CPI são falsos e infelizmente seu eleitor, do interior do RS, acha que é verdade. Se a CPI teve coragem de pedir indiciamento de Jair Bolsonaro, deve ter pra indiciar Heinze
Heinze diz que quem mente é a OMS.
Renan diz que apesar das advertências, Heinze todo dia apresenta estudos falsos negados pela ciência e incita o crime. Diz que quer dar um presente à ele e será o 81° indiciado na CPI #CPIdaCovid
Fernando Bezerra apela a Renan. Pede elementos pra justificar e diz que Heinze procurou argumentos e trabalhou bastante. Diz que essa atitude é precipitada.
Marcos Rogério pede que se permanecer, que se submeta ao voto. Apela, diz que não é esse o caminho.
Omar diz que não vai colocar em votação, porque quem decide se coloca no relatório ou não é o relator. Não quer abrir esse precedente. Relator já acolheu outras sugestões.
Omar diz que não é requerimento, é encaminhamento.
Jorginho diz que Renan tinha que incluir o nome dele próprio [o chapéu de alumínio pegando fogo]
Omar diz que abriria um precedente pra que todas as sugestões sejam votadas.
MR diz que Heinze é senador e membro da CPI.
Heinze diz que estudou e mostra as provas.
Girão diz que ninguém é dono da verdade e chama de covardia. Pede pra incluir essa palavra mesmo. [chore na minha]
Alessandro diz que o uso de adjetivos deve ser bem avaliado. Se alguém se acha sem moral, problema é deles, diz que não está ali por brincadeira.
Girão fica interrompeu o Alessandro. Alessandro pede pra ser adulto e diz que já represenrou Heinze no conselho de ética
Alessandro diz que não é dono da verdade, mas diz que quem dissemina mentiras falsas ataca a saúde do brasileiro. A regra que vale pra Bolsonaro, vale pra Heinze.
Omar propõe redução do tempo de debate pra cada senador, pelo número de senadores inscritos. Propõe 10min.
Otto discorda.
Randolfe diz que conversou com o presidente do Senado pra adiar o início da ordem do dia.
Palavra de Renan Calheiros. Comunica que todos os acréscimos sugeridos compatíveis com os indícios foram acolhidos pelo relator. As 1300 páginas o Camarote está resumindo lá no tweet fixado no perfil. Sim, todas as 1300.
Renan diz que recebeu proposta legislativa que dispõe os crimes de genocídio, de guerra, contra a humanidade e institui normas específicas. Proposta de Randolfe Rodrigues.
Relator destaca e agradece os senadores que auxiliaram o relatório, além dos assessores e servidores. Lista os juristas que auxiliaram na elaboração do relatório, como Miguel Reale Jr. e @Deisy_Ventura.
Agora Renan deve citar os nomes de indiciados:
Jair Messias Bolsonaro
Eduardo Pazuello
Marcelo Antônio Queiroga Lopes
Onyx Lorenzoni
Ernesto Araújo
Wagner Rosário
Antônio Élcio Franco Filho
Mayra Pinheiro
Roberto Ferreira Dias
Cristiano Carvalho, da Davati
Luiz Paulo Dominghetti
Rafael Francisco Alves
José Odilon Torres, intermediador Davati
Marcelo Blanco da Costa
Emanuela Medrades
Túlio Silveira
Airton Soligo, o Cascavel
Francisco Maximiano
Danilo Trento
Marcos Tolentino da Silva
Ricardo Barros (PP-PR)
Flávio Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro
Bia Kicis
Carla Zambelli
Carlos Bolsonaro
Osmar Terra
Fábio Wajngarten
Nise Yamaguchi
Arthur Weintraub
Carlos Wizard
Paolo Marinho Zanotto
Antônio Jordão de Oliveira Neto
Luciano Azevedo
Mauro Luiz de Brito Ribeiro, do CFM
Walter Souza Braga Netto
Allan dos Santos
Paulo de Oliveira Eneas, do Crítica Nacional
Luciano Hang
Octavio Fakhoury
Bernardo Küster, do Brasil sem Medo
Oswaldo Eustáquio, “jornalista de alta performance”
Richards Pozzer
Leandro Ruschel
Carlos Jordy
Felipe G. Martins
Arnaud Thomaz
Roberto, ex da Funag (adm não sabe escrever o sobrenome)
Roberto Jefferson
Hélcio Bruno de Almeida, do IFB
Raimundo Nonato Brasil, da VTClog
Andreia da Silva Lima
Carlos Alberto de Sá
Teresa Cristina Reis de Sá
José Ricardo Santana, ex-secretário da Anvisa
Marconny Farias, suposto lobista
Daniela de Aguiar, médica da Prevent Senior
Pedro Benedito Batista Júnior, da Prevent Senior
Paula Werneck, médica da Prevent Senior
Carla Guerra,
Rodrigo Esper
Fernando (não entendemos sobrenome)
Danilo Garrido
João Paulo F. Barros
Fernanda de Oliveira
Fernando Parillo, dono da Prevent Senior
Eduardo Parillo
Wilson Lima, governador do AM
Marcelus Campello, secretário de saúde do AM
Heitor Freire de Abreu, da Casa Civil
Marcelo Bento Pires
Alex Lial Marinho
Thiago Fernandes da Costa
Regina Célia Oliveira
Hélio Angotti Neto
José Alves Filho
Reverendo Amilton de Paula, da SENAH
Precisa Comercialiação de Medicamentos
VTC Log
Senador Luiz Carlos Heinze
Renan diz que acolheram melhorias. Novo capítulo sobre política externa, aprofundamento do capítulo sobre a crise do Amazonas, Quilombolas, medidas pra melhorar transparência, live criminosa de Jair Bolsonaro sobre vacinas e AIDS, incluindo pedido pra ser suspenso das redes +
Sociais, pedido pra que se faça outra reunião da Conitec, definição de encaminhamento de docs sigilos pros orgãos competentes.
Renan diz que o TCU abriu investigação sobre o caso do auditor, da Covaxin. Da CGU, abriram investigação preliminar pra analisar fraudes de docs mostradas na CPI. Sobre a VTCLog, foi aberta investigação.
TCU abriu investigação e cancelou aditivo do contrato da VTCLog. Enviou docs para investigação no DF. Anvisa apura conduta de José Ricardo Santana a partir de investigação da CPI.
Pediram abertura de investigação por prevaricação por parte de Jair Bolsonaro. Sobre Prevent Senior, levou a ANS e CRM de SP a agirem. PF abriu investigação sobre Precisa Medicamentos, abriu inquérito pra investigar Jair Bolsonaro por prevaricação
Receberam cópia de análise do TCU sobre gastos com motociatas. CPI da Alesp da Prevent Senior, derrubada de contas nas redes sociais de muitos dos citados e reconhecimento mundial como primeiro doc que sistematizou os erros e as omissões do governo brasileiro.
Renan agradece aos internautas, especialmente aos 150 integrantes do grupo CAMAROTE DA CPI 😭😭😭😭😭
Lembra que abriu pros internautas mandarem perguntas e em 1h já tinha recebido mais de 6 mil perguntas formuladas.
Randolfe agora explica como vai funcionar os ritos.
Humberto Costa começa o debate. Senador homenageia os mortos pela pandemia e seus familiares. Agradece à mesa e saúda a bancada feminina.
Afirma que a CPI conseguiu provar que a estratégia escolhida por Jair Bolsonaro e o governo foi a busca pela imunidade coletiva através da transmissão da doença, o que representa crime com dolo eventual
Lembra que o governo federal propagou medicamentos sem eficácia pra gerar uma falsa sensação de segurança. Afirma que alguns hospitais até fizeram experimentos criminosos. Humberto diz que tem orgulho de ser médico, mas se envergonha do presidente negacionista do CFM
E lembra as fake news mais recentes de Jair Bolsonaro, como afirmar que se vacinar pode pegar AIDS. Também fala que o governo federal brigou com a China, sem necessidade.
Humberto lembra o atraso e a recusa das vacinas e a preferência por imunizantes que necessitavam de intermediário. Diz que governo federal mostrou sua incompetência e sua bagunça.
Senador também lembra a bagunça do auxílio emergencial. Lamenta a falta do nome de Paulo Guedes, a quem chama de “o pior da elite brasileira” e lembra de sua off-shore.
Entende que não foi possível por causa do consenso. Pede pra que se cobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos e afirma que deve ser aprovado a criação do observatório da pandemia.
Afirma que não irão parar por ali, vão à PGR, à ONU, ao TPI em Haia e não vão esquecer nem abandonar as vítimas. Diz que pessoas de partidos tão distantes se uniram pra dizer ao país o que aconteceu durante a pandemia. Acredita que foi muito bem feito.
Relembra quando Pazuello esteve na CPI, a quem chama de “um dos maiores criminosos”, que perguntou qual era a sensação e ele respondeu: de dever cumprido. Costa acredita que hoje ele deve dormir mal.
Palavra agora de Eduardo Braga. Cumprimenta Randolfe Rodrigues por ter sido o 1° signatário do doc que deu origem à CPI, Omar Aziz e Renan Calheiros.
Lembra que a CPI não encerra a covid-19, a doença segue matando e provocando sequelas, a diferença é que agora o Brasil tem vacina, diferente de quando a CPI começou.
Destaca o papel dos senadores de construir um projeto de lei pra dar legitimidade pra assinatura dos contratos de vacinas. Diz que a CPI fez com que a pressão da opinião pública fizesse a campanha andar.
Diz que em abril de 2020 era até admissível que se testasse remédios, mas a medida que a ciência avançou, ficou provado que não se deve continuar com essa teimosia de tratamento precoce. Diz que a CPI acabou, mas o Conitec não acaba a discussão do protocolo.
Lembra do horror das famílias correndo atrás de cilindros de oxigênio e pessoas morrendo sufocadas. Diz que o Amazonas viveu o inferno no início do ano.
Eduardo diz que é preciso se fazer justiça pelos que sofreram de forma silenciosa. Diz que não é só a casa de vinhos, está se falando de fechamento antecipado de hospital de campnha, de não compra de oxigênio. Amazonas é objeto da CPI e por isso poderia colocar o governador+
Na lista de indiciados, diferente do que Girão falou. Afirma que o Amazonas foi um estado diferenciado e que não há explicações plausíveis para o que aconteceu lá.
Eduardo diz que chega ao fim da CPI acreditando que, com acertos e erros, estão deixando um saldo positivo de ações e um legado. Espera que os orgaos responsáveis façam suas partes.
Lembra também dos milhões de sequelados que vão precisar do SUS. Diz que ele mesmo teve Covid e sabe quais são as consequências.
Randolfe cita prte do relatório em que fala sobre encaminhamento pra investigação de suposta interferência política no Conitec.
Correção:
E também Flávio Adsuara Cadegiani
Palavra agora de Otto Alencar. Lembra que Alessandro Vieira e Kajuru foram ao STF pra determinar abertura da CPI. Está fazendo um retrospecto: por ser o mais velho, abriu a 1ª sessão pra eleição.
Agradece aos membros do grupo do WhatsApp com senadores que se chama “filhos de Otto e Tasso”. Ontem fizeram uma reunião que foi até 1 da manhã.
Randolfe agradece e diz que os dois agiram em conformidade com a homenagem
Otto agradece. Lembra que Mandetta e Teich foram demitidos por tentar fazer ciência. Depois, General Pazuello assumiu e o MS se tornou o que se tornou. Lembra que Pazuello assumiu que não entende nada de medicina.
Otto diz que um dos senadores que apresentou relatório paralelo lembrou a ele a Idade Média. Fala do estilo musical Cantochao, monofônica.
Afirma que ficou claro que todos os membros do governo foram à CPI para mentir. Lembra do depoimento da Capitã Cloroquina que segue no cargo mesmo negando a ciência.
Também lembra do depoimento de Nise Yamaguchi e que a tratou com respeito no debate. Diz que Nise não conhecia, naquele momento, nada sobre o coronavírus.
Otto diz que nunca viu uma produção tão grande de charlatões na história, ainda mais capitalizado pelo Presidente da República. Lembra das lives em que Jair Bolsonaro atacou falsamente as vacinas.
Lembra da decisão do STF sobre a convocação de governadores. No caso de Wilson Lima, ele decidiu não prestar depoimento. Otto diz que foi muito dolorido pra Braga e Omar Aziz.
Sauda Tadeu Frederico, sobrevivente da Prevent Senior que usou seu caso para denunciar os horrores.
Palavra agora de Eliziane Gama. Lembra que quando a CPI começou havia o sentimento forte de voltar-se ao negacionismo do governo federal.
Também lembra que Jair Bolsonaro banalizou e chamou a doença de gripezinha, além de estimular pessoas a contraírem o vírus, ao que chama de “tese diabólica”
No fim, descobriu-se corrupção. Pergunta se uma vida vale um dólar. Mesmo que não tenha pago, empenhou bilhões de reais e só não pagou, porque a CPI descobriu.
Eliziane cumprimenta o STF por seu papel fundamental, principalmente ao decidir que políticas públicas devem ser amparadas pela ciência. Cumprimenta a imprensa, porque enquanto o governo tentava esconder os dados, a imprensa passou a divulgar diariamente
Cumprimenta especialmente as jornalistas mulheres que foram ofendidas e atacadas. Lembra que a bancada feminina contribuiu em 47 páginas sobre a questão feminina e dos quilombolas.
Afirma que o vírus não atingiu a todos de forma democrática, mas principalmente à população pobre e mulheres negras grávidas. Também lembra dos milhões de sequelados que vão necessitar de auxílio do SUS.
Lembra que no primeiro dia de CPI pediram a voz feminina e Omar Aziz, vendo a importância da participação feminina, acatou. Diz que colegas homens se manifestaram de forma dura contra a voz feminina dentro da CPI. Diz que isso é rotina e que nem sempre é mostrado na TV.
Cumprimenta cada senadora da bancada feminina que participou. Lembra que Soraya Thronicke, mesmo da base governista, teve a postura de uma mulher íntegra, para além de um lado político partidário.
Eliziane diz que a CPI também mostrou o preconceito contra as mulheres brasileiras, por falas e atitudes. Daqui saiu encaminhamento pra que nenhuma CPI aconteça sem a presença de uma mulher. Diz que a partir de agora é um novo momento no parlamento brasileiro.
Eliziane diz que os internautas foram fundamentais e agradece 😭
Palavra agora de Tasso Jereissati. Agradece a dedicação de Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues. Lembra que o início da CPI causou angústia, porque o governo seguia cada vez mais profundamente no negacionismo
Tasso diz que com o tempo a ciência foi comprovando que o distanciamento social e a máscara são medidas eficientes e o governo continuava negando. Na CPI, descobriu-se que tudo era estratégia da imunidade de rebanho do gabinete paralelo
Tasso lembra da demora na aquisição de vacinas, na insistência da Pfizer. A CPI acabou segurando o que o governo federal estava fazendo sem contraponto. Hoje temos uma campanha de vacinação exemplr.
Tasso lembra que Jair Bolsonaro espalhou uma criminosa notícia falsa sobre vacinas em sua live na quinta-feira. No mesmo dia, se negou a votação do relatório da Conitec.
Lembra também o papel das mulheres e o encaminhamento para que sempre se tenha uma mulher em CPIs. Parabeniza a bancada feminina.
Palavra agora de Jorginho Mello. Ademiro só vai postar se tiver treta.
Jorginho falando que Bolsonaro interrompeu o histórico de corrupção no Brasil.
Jorginho falando que espera que a PGR avalie que não houve crime de pandemia.
Jorginho falando da valorização do SUS e que o SUS é forte.
Não mentiu.
Jorginho fala que o Fib Bank tentou saquear o dinheiro do governo brasileiro.
Jorginho tá chateado por conta do indiciamento de Heinze, só porque Heinze "estava dando a opinião dele" e pede que Randolfe fale com Renan pra tirar o indiciamento, porque opinião não é crime.
Jorginho encerra sua fala.
Aziz fala pra Jorginho que Renan fez um ótimo trabalho com o relatório e comenta com Jorginho que o presidente escolheu um ministro que não sabia o que era o SUS.
Aziz informa que vai suspender a sessão agora e retoma as 15h. Depois, haverá nova suspensão as 17h, retornando as 18h30.
Ademiro se lascou.
É hoje que eu só chego amanhã.
Vortemo
A Sessão da CPI volta com Senador Rogério Carvalho
Rogério fala sobre a importância do relatório e que a investigação da CPI foi consistente.
Rogério agradece à Aziz, Randolfe e Renan.
Em seguida, agradece a todes assessores e a secretaria da comissão.
Rogério agradece aos colaboradores informais das redes sociais, que auxiliaram a CPI na checagem, em tempo real e que a construção do relatório teve a contribuição de milhares de brasileires.
Rogério cita que a CPI foi importante para pressionar o governo a iniciar o plano de vacinação e também para a vacinação de adolescentes.
Rogério agradece à comunidade acadêmica que contribuiu com os debates da CPI e que não se curvou ao negacionismo e defendeu as medidas de prevenção não-farmacológicas.
Rogério agradece à imprensa brasileira por não ceder ao obscurantismo, negacionismo e noticias falsas e encerra sua fala agradecendo. novamente. a todes os já citades antes.
Randolfe passa a palavra ao senador Marcos Rogério. Depois de MR, será Heinze e em seguida, Girão.

Se lascamo.
Vocês fazem muita questão de saber o que MR vai falar?
Governo federal: Defendeu medidas preventivas
Imunidade de rebanho: Definição do que é imunidade de rebanho (ele tá lendo da wikipédia?)
Ações governamentais: O governo agiu durante toda a pandemia
Gabinete paralelo: narrativa
Manaus: morreu gente por conta da nova variável e é culpa do governo estadual e municipal.
Consórcio Nordeste: pede indiciamento do coordenador do consórcio nordeste e do governador da Bahia.
Cabou MR e agora vamo pra Girão
Girão agradece por todas as pessoas que oraram por ele.
Agradece aos assessores do gabinete de e também, a todos os assessores da casa.
Girão fala que o relatório tem 81 indiciados e que isso é um sinal, porque são 81 senadores e lembra de uma votação do senado que teve 82 votos
Girão fala que o relatório é um amontoado de narrativas
Girão defende Brasil Paralelo e fala que agora tem que medir as palavras pra não ser preso.
Girão cutuca senadorys que se apresentaram como canditates e subiram em palanque.
Girão defende o direito dys parlamentares falarem o que bem entenderem, sem nenhuma punição, já que é apenas a opinião.

Girão cita Paulo de Tarso, contra a violência (mas a fala dele foi total passivo-agressiva)
Girão encerra sua fala dizendo que a CPI não votou os requerimentos dele e por isso que a CPI não prestou e vai votar de forma contrária ao relatório.
Agora temos a palavra de Alessandro
Alessandro lembra os senadores que fizeram a passagem acometidos pela covid (Arolde Oliveira, José Maranhão e Major Olímpio).
Alessandro fala sobre a pandemia e sobre a forma irresponsável que o governo Bolsonaro administrou esse evento.

Alessandro agradece a Kajuru, que teve a coragem de pedir a instauração da CPI e agradece à contribuição dus internautes.
Alessandro explica aos senadores da situação que a democracia também funciona pelo contraditório e que o presidente da republica não criou o vírus, mas que agiu de forma deliberada para acelerar a disseminação deste.
Alessandro fala que o governo incentivou a população a não seguir as medidas não farmacológicas, utilizar medicações sem eficácia para a covid além de continuar agindo dessa forma.
Alessandro fala que é inaceitável que o presidente fale que a vacina contra a covid causa aids. E que, para além de todas a desinformação, ainda estimula o preconceito a uma doença carregada de estigmas.
Ademiro agradece as palavras de @Sen_Alessandro
Alessandro fala que o presidente incorreu em vários crimes e que a constituição não é feita de achismos e que o presidente não pode agir como se a constituição não existisse.
Alessandro encerra sua fala pedindo que não se esqueçam das mais de 600 mil vias perdidas para a covid
Randolfe passa a palavra para Soraya Thronicke.
Soraya está falando sobre o relatório externo que ela elaborou, junto com sua equipe, com relação ao estado do Mato Grosso do Sul
Soraya descreve o relatório que ela elaborou e Ademiro acha que ela fez um negócio bem feito.
Soraya fala sobre a disseminação de notícias falsa e sobre as ações do governo em incentivar a população a não seguir as medidas farmacológicas.
Soraya fala que não faltou dinheiro, mas que faltou governança e caráter. em todos os níveis de governo.
Soraya agradece a todas as senadoras que estiveram sempre presentes nas oitivas. Agradece aos assessorys e aos internautas.
Soraya apresenta ofícios em resposta à solicitações feitas por ela, em nome da CPI. Soraya frisa o caso da prefeitura de Campo Grande que justifica o não envio dos documentos solicitados porque todos os processos da administração municipal ainda é feita de forma física.
Soraya encerra sua fala e Randolfe pede a juntada de todos os documentos trazidos por Soraya.
Randolfe passa a palavra para Fernando Bezerra.
Ademiro vai passar um café
Qualquer novidade, vocês me gritam
Fernando Bezerra lendo a nota oficial do governo federal, digo, lendo sua opinião sobre relatório do senador Renan Calheiros.

Vale recordar que ele não é membros oficial da Comissão, mas está sempre presente por ser líder do governo no Senado.
membro*

Desculpa, admin sentiu sono...
Randolfe informa que teve início a Ordem do dia, mas dará sequência a lista dos oradores enquanto não houver deliberação.
Senador Flavio Bolsonaro.

Voltamos em caso de treta, confusão e gritaria.
[Querem suco de laranja?]
[preferem chocolate ao leite ou meio amargo?]
🎶O Renan na Comissão... do Genocídio vai...🎶

[Vocês continuam a música...]
Senador Humberto Costa solicita Artigo 14.
Ele inicia agradecendo a presença esporádica do ilustre senador que o antecedeu.
Humberto quer dizer que ele teve grande demonstração de desconhecimento do que foi a gestão dele frente ao ministério da Saúde.
Humberto recorda que foi ministro que criou o SAMU, que criou a Farmácia Popular, Programa Brasil Sorridente - que deu direito aos brasileiros de terem atendimento odontológico.
Humberto acredita que o senador Flavio poderia explicar aos brasileiros como antes os brasileiros que se alimentavam com dignidade e agora precisam invadir caminhões de lixo. Deveria aproveitar o tempo para explicar a vergonha situação do desemprego que apenas amplia.
Deveria explicar ataques que governo faz a democracia, a liberdade e as instituições. Humberto diz que talvez ele não saiba, mas um hospital no Rio de Janeiro foi construído na gestão dele.
Sobre questão dos hospitais federais do RJ apresentados no relatório da #CPIdaCvodi, Humberto recorda que existem muitas evidências de desvios e até mesmo de atuação de milícias.
Agora senador Izalci Lucas que agradece Girão e Marcos Do Val que oportunizaram que ele solicitasse mais de 60 requerimentos, sendo que teve aprovação de um requerimento que levou a presença do secretário de saúde do Distrito Federal.
Izalci diz que foi um momento difícil quando muitos fizeram seus testes e foram para casa achando que estavam negativos. Que DF recebeu testes sem eficácia alguma, inclusive que eram recolhidos em outros países. Ainda com preços dez vezes maior que o SESC.
Izalci lembra que a Precisa é destaque na CPI e que no MS conduziu, como todos acompanharam, no entanto atuou de forma conclusiva no GDF.
Izalci diz que não foi ilação ou proposta, mas o que ocorreu no Distrito Federal foi execução. O caso do DF não é piloto, mas já uma situação de execução de um plano. Izalci pode apresentar voto complementar com mais de 300 páginas.
Izalci diz que sabem quem comandava tudo isso, que havia uma cúpula que comandava e ainda comanda no governo do Distrito Federal incluindo secretários.
Izalci quer sugerir uma série de observações que estão em seu voto complementar. Recorda que participou de CPIs em seus mandatos e que não participou dessa por um favor, mas porque é obrigação de um parlamentar fiscalizar o executivo.
Izalci volta falar da importância da informatização do sistema e que o que gera todos esses escândalos é a falta de controle, pois toda gestão é analógica. Não tem sentido orçamento de 8 bilhões como do GDF não ter satisfações e transparência.
Izalci diz que participou de todas as reuniões da Covid, tanto nacional como do Distrito Federal, afirma que fez questão de participar de todas as reuniões e que é absurdo ver tudo que ocorre.
Izalci diz que era pro DF ter 100% de imunização, que era pra estarem primeiro lugar pela facilidade do espaço e competência dos profissionais.
Izalci diz que não há sentido que saúde seja conduzida dessa forma no DF, que a situação é caótica e que há pessoas morrendo porque não conseguem uma cirurgia.
Izalci diz que não tem sentido a CGU ser por indicação e passar a ser um advogado do governo de plantão, é um órgão que deve ser de Estado e não pode ser por indicação política. Ele sugere que haja sabatina para a CGU.
Izalci diz que em todas as Comissões o líder do partido pode falar por 5 minutos, mas ali ele nunca usou essa posição como líder do PSDB e que indicou para CPI da Pandemia o senador Tasso. Pois ele também não queria deixar a CPI da Chapecoense.
Izalci agradece espaço, diz também que lembraram de agradecer à todos no Senado dos assessores aos copeiros, mas ele também quer agradecer aos motoristas da casa que ficam ali até tarde e, por vezes, nem almoçam.
Izalci acha que não deve indicar parlamentares que fizeram seu papel de acordo com consciência.
Randolfe diz que ainda tem tempo para ouvir Fabiano Contarato antes da votação. Recorda que Fabiano proclamou respeito e a tolerância em uma das cenas mais belas da CPI.
Senador Fabiano Contarato agradece e parabeniza a forma como relator tem conduzido os trabalhos. Contarato recorda que somente após instalação da CPI que governo federal ampliou vacinação e que pela Comissão que contratos com danos bilionários ao erário foram cancelados.
Contarato diz que todos os políticos deveriam ter como bíblia a Constituição Federal. Recorda que Saúde pública é direito Constitucional e lembra que quando chefe de Estado nega vacinas em plena pandemia ele nega o principal bem jurídico, seja agindo por inação ou por omissão.
Contarato diz que comportamento do presidente é por dolo, pois conceito não é só atribuído ao comportamento voluntário, mas é também quando se assume o risco. Toda e qualquer pessoa que possa ter contribuído para esse agravamento deve ser indiciada.
Contarato diz que poderia elencar os inúmeros crimes cometidos pelo presidente da República, mas o relator muito bem o fez. Contarato diz que poderia ter um capítulo para cada tipificação dos crimes, mas que mereceria um capítulo também para analisar personalidade do presidente.
Contarato lembra que o presidente tratou com deboche e minimizou a pandemia, na sequência faz a leitura de falas de Jair Bolsonaro tais como "gripezinha" e "não sou coveiro".
Contarato lembra que recentemente ele vinculou quem tomou a vacina ao desenvolvimento do HIV. Contarato ainda acredita que PGR deve dar resposta a população brasileira e as mais de 605 mil famílias em luto. Quanto vale a vida humana?
Contarato lembra da recusa das vacinas, das mortes em Manaus por falta de oxigênio, do gabinete paralelo, das suspeitas de corrupção passiva e ativa. Recorda a Prevent Senior que foi um crime contra a humanidade, jamais ele pensaria presenciar como senador o que a CPI apresentou.
Para Contarato a CPI mostrou ao Brasil parlamentares que acreditam na ciência e que investem na educação. A CPI tem provas. Contarato diz que as falas voltadas para o crime do presidente não podem ser vistas como normais.
Pede que bolsonaristas apresentem para ele vídeos com Bolsonaro percorrendo hospitais públicos e pedindo que as pessoas tomem medidas não farmacológicas. Mas Contarato recorda que é contrário disso, ele promoveu motociatas, aglomerações.
Quanto vale uma vida humana? Quanto vale a dor das famílias? Essa resposta CPI deve dar e já está dando ao Brasil. Contarato faz uma singela homenagem as vítimas da Covid-19.
Muitaspessoas perguntam o valor dessas mortes, ele perdeu uma cunhada e vários de nós perderam entes queridos. Em homenagem a todas as vítimas da Covid, ele faz a homenagem à Lucinéia, Olímpio, Arold, José Maranhão, Francisco, pedro,Ricardo, paulo, Maria...
isso seria uma chamada que poder público deveria fazer... como em uma sala de aula, mas onde não haveria ninguém para responder. A resposta deve ser tem mais empatia, falta aos políticos sensibilidade de se colocar na dor do colega.
A CPI mostrou depoimentos onde senadora Simone foi agredida, nenhum senador foi chamado de descontrolado. Contarato lembra que foi agredido, também, por sua orientação sexual.
Contarato encerra sua fala com um poema de W.H. Auden:

"Parem os relógios
Cortem o telefone
Impeçam o cão de latir
Silenciem os pianos e com um toque de tambor tragam o caixão
Venham os pranteadores
Voem em círculos os aviões escrevendo no céu a mensagem:
"Ele está morto"
Ponham laços nos pescoços brancos das pombas
Usem os policiais luvas pretas de algodão.

Ele era meu norte, meu sul, meu leste e oeste.
Minha semana de trabalho e meu domingo
Meu meio-dia, minha meia-noite.
Minha conversa, minha canção.
Pensei que o amor fosse eterno, enganei-me.
As estrelas são indesejadas agora, dispensem todas.

Embrulhem a lua e desmantelem o sol
Despejem o oceano e varram o bosque
Pois nada mais agora pode servir."
Contarato encerra sua fala.
Randolfe Rodrigues recorda que ainda há senadores inscritos, mas haverá nesse momento votação na Ordem do Dia.
Sessão suspensa até encerramento da votação.
[Renan pergunta tempo, Randolfe acredita que cerca de 30 minutos]
Jean Paul Prates diz que os senadores, na CPI, fizeram história. Esta foi a CPI mais complexa e importante da história do Brasil, pois tentou responder porque Brasil teve 4,5 vezes mais mortes que a média mundial.
Jean volta questionar por que essa mortalidade, questiona também se isso é pelo clima, pela localização... e reforça que no relatório há a prova de que esse dado é pela gestão da pandemia.
Jean diz que também é possível identificar má gestão na economia, na crise energética, no meio ambiente, que a situação do Brasil é vergonhosa. A pandemia demonstrou agudamente o resultado da incompetência dessa gestão.
Jean diz que é preciso, agora, cobrar judiciário. Jean ainda diz que há planos de saúde verticalizados, funcionando. Temos ainda pendente limbo técnico da Conitec sobre medicamento sem eficácia.
Jean ainda diz que é preciso assegurar, permanentemente, que essas coisas que o tempo da CPI não permitiu sejam finalizadas. Quanto ao presidente está claro, como disse Randolfe, que é um comportamento contumaz.
Jean ainda diz que é possível comparar comportamento do presidente em outras áreas com o que ocorreu no caso do óleo das praias, onde ele ataca, cria falsas dicotomias, difama à tudo e a todas e às vezes atropela processos com soluções inadequadas, tardias e ineficientes.
Jean diz que espera que Bolsonaro, se não for impichado, leve até fim do mandato sem nada de medidas de privatizações. Jean diz que governo acabou e que esse governo que sepultou tanta gente será sepultado a partir de agora.
Senadora Zenaide Maia, remotamente.
Alessandro pede pela Ordem, mas falará após senadora Zenaide.
Zenaide pergunta como não punir o presidente e todos os envolvidos na crise sanitária da Covid-19 que levou a morte mais de 600 mil brasileiros e brasileiras.
Como não punir um presidente que negou ao povo campanhas educativas mostrando importância das máscaras e do distanciamento.
Como não punir um presidente que incitou a invasão de hospitais, como não punir um presidente que insistiu em não comprar vacinas idôneas preferindo comprar vacinas não aprovadas pela Anvisa e fechando olhos para esquema de corrupção nessa compra.
Como não punir um presidente que usou recursos públicos com medicamentos ineficazes, como não punir um presidente que mente sobre vacinas, como não punir um presidente que segue mentindo sobre eficácia de vacinas.
Como não punir um presidente que vetou lei que levava água potável e respiradores aos povos indígenas, preferindo mandar para ele cloroquina e hidroxicloroquina.
Como não punir um presidente insensível, cujas palavras para famílias enlutadas foram "não sou coveiro" e houveram imitações de pessoas com falta de ar. Como não punir presidente que fez propagada de operadora de saúde que fez pacientes de cobaias e ainda praticava eutanásia.
Zenaide ainda diz que não tem como não punir o presidente e todos os seus colaboradores com essa política da morte. Zenaide parabeniza cada membro da CPI, que por vezes foram chamados de covardes. Mas é contrário, enfrentaram a força de quem tem poder executivo na mão
Para Zenaide os senadores da CPI entraram para história política desse país.

Uma CPI onde os internautas tiveram papel fundamental na checagem de fatos em tempo real. 🥺
Omar concede questão de ordem ao senador Alessandro.
Alessandro pede permissão para repetir juramento que fizeram ao ser empossados enquanto Senadores.

Alessandro faz leitura do juramento do Congresso. E pede que Renan Calheiros retire nome do senador Heinze.
Alessandro diz que se rende ao argumento do presidente da casa e que exercício da tribuna seria exercício, faz mais por razão de mérito e dito popular "não se gasta vela boa com defunto ruim". Alessandro pede que faça retirada e que possa ser votado. Renan defere encaminhamento.
Senador Heinze terá seu nome removido do relatório final da CPI da Pandemia.
Agora com a palavra a senadora Simone Tebet.
Simone Tebet diz que até mesmo parlamentares foram contaminados e ocorreu uma asfixia dolosa da ciência. Simone ainda diz que houve desinteresse na aquisição de imunizantes e que a lista é imensa, tanto quanto as lista de vítimas fatais.
A Senador menciona que a CPI ecoa o grito ensurdecedor em nome dos brasileiro enlutados. Em nome deles, a Justiça se faz presente e está ali para acontecer. Afirma que a Comissão foi a bancada de teste para a bancada feminina de senadoras.
Simone apresenta os adjetivos positivos que foram direcionados à bancada feminina na CPI da Covid, e diz que o que se descortinou na Comissão não foram narrativas, mas a realidade diante de um presidente que talvez não possua sentimentos aos que os rodeiam.
Sugere que a CPI foi um grande documentário sobre fatos reais, em tempo reais, e que discute a triste realidade da pandemia no Brasil. Não foi simulação a morte de amazonenses por falta de oxigênio. A única simulação teria sido a feita por Bolsonaro ao imitar pessoas sufocadas.
A Senadora diz que Omar Aziz é um senador da república com alma feminina, ao mencionar que ele foi quem viabilizou a participação da bancada feminina na Comissão para ter o direito de falar.
Simone Tebet rememora a pertinência da bancada feminina durante a Comissão, e as grandes conquistas da CPI graças às senadoras. Desde confissões a grandes aulas. A Senadora nomeia cada participante da bancada feminina e indica os feitos de cada uma delas.
Simone menciona que saúde não tem ideologia. E que apesar de existirem senadoras ali que são da ala do governo, essas jamais se quedaram inertes ou negaram a realidade perpetrada pela gestão federal durante a pandemia.
A senadora afirma que todos perceberam que violência política contra mulher não é mimimi, e traz circunstâncias em que as senadoras foram desrespeitadas. Reitera o papel da bancada feminina na Comissão e agradece aos senadores por terem-nas acolhido.
Simone diz que o legado da CPI é a busca pela justiça, verdade e punição. Afirma que a Comissão escancarou para o Brasil a realidade dos fatos. Agradece a todos os profissionais de saúde e retoma que a bancada feminina não irá parar por aqui e continuará na luta.
Simone Tebet deixou uma pergunta: "Que Brasil que queremos e para quem queremos esse Brasil?".
Afirma que o governo federal matou o maior bem do Brasil: a diversidade nacional.
"A CPI abriu caminhos ao caminhar, e os caminhos foram a verdade."
Simone encerrou o discurso e o senador Osmar Aziz a agradeceu.
A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) iniciou sua fala.
Ela menciona sobre um sentimento de esperança, para que tudo o que vivemos possa tornar o mundo em um lugar melhor, mais preparado.
Destaca o papel de Omar Aziz, Renan Calheiro e Randolfe Rodrigues. Agradece ao presidente da Comissão pelo acolhimento da bancada feminina.
A Senadora afirma a CPI teve papel importante na aquisição de vacina e também na informação da população em geral sobre a ineficácia do tratamento precoce e sobre os meios adequados de proteção.
Ela diz que a CPI ajudou a jogar luz a algo que era dito como impensável pelo atual governo: a corrupção. Houve muita gente tentando lucrar sobre a pandemia e mortes dela decorrentes, diz a senadora.
Rememora que o governo federal negou e negligenciou vacinas e correu atrás daquelas que tinham algum tipo de "comissão" a ser paga. Que viabilizariam a burla de licitações.
Rendeu toda homenagem e sentimentos as que partiram e seus respectivos entes queridos. Diz que não importa qual ideologia política, afinal a escolha do presidente é soberana, porém ressalta que quem é eleito tem a obrigação de cuidar de todo o povo, sejam apoiadores ou não.
A CPI demonstrou de forma lúcida que o povo não foi cuidado. E espera que o momento atual sirva de lição para todos nós no futuro. A Senadora Leila diz esperar que o relatório seja aprovado e que os próximos órgãos dêm os cumprimentos necessários.
Ressalta que o Distrito Federal necessita especial atenção neste momento, e pede que investigações sejam direcionadas ao local.
Agradece a todos que contribuiram para os esclarecimentos do fato e melhora da pandemia.
Agradece, por fim, pelo acolhimento da população e senadores.
Omar Aziz passa a presidência para Randolfe Rodrigues, para que o vice-presidente faça seu último pronunciamento na cadeira de presidente da CPI da Covid.
Senador Randolfe inicia a fala trazendo uma breve linha do tempo sobre grandes tragédias da humanidade ao longo da história.
Afirma que o Brasil pós covid depende de tudo o que fazemos hoje. O vírus traz a tragédia, mas o maior risco é os dos demônios interiores da humanidade.
Randolfe diz que o pós-pandemia não pode ser caracterizado pelo ódio, ganância e ignorância, o que tirou a vida de milhares de brasileiros. Podemos optar pela ciência e pela compaixão. Pela mútua cooperação, sabedoria e compartilhamento.
Se isso sobrevir de resultado para nós, teremos atendido e teremos, então, um Brasil para milhares que virão depois de nós.
Randolfe afirma que não foi a política que motivou o início da CPI da Covid, mas os próprios fatos ao longo da pandemia, como cenas trágicas de Manaus.
O choro dos pais; o choro dos órfãos; pessoas morrendo em filas sem oxigênio. Pelo menos 200 mil brasileiros poderiam estar entre nós, em mesas de jantar, assistindo a conclusão dos trabalhos da Comissão.
Menciona que o desrespeito do presidente Bolsonaro e sua falta de empatia também foram motivação para a Comissão. Exibe neste momento video com falas absurdas de Bolsonaro ao longo da pandemia.
O que motivou a CPI foi a produção do mal em escala industrial. Cita Hannah Arendt e sua frase sobre o nazismo.
Randolfe rememora depoimentos dramáticos, e diz que quem tinha o dever de salvar vida promoveu a morte. Seria mais cômodo não ter conflitos, não reagirmos, mas a consciência e a história não perdoaria.
Sem a coragem não haveriam os ensinamentos que forjaram a civilização. O dever da coragem, apesar de todas as ameaças e agressões sofridas pelos senadores, é o legado deste momento da história nacional.
Randolfe relembra o papel da Comissão no impulsionamento da vacinação. A CPI tirou o Brasil do cercadinho e expôs quem difundira o ódio, a desinformação e o caos. Quando outros não cumpriram as próprias atribuições, os senadores da CPI honraram o compromisso.
O Senador relembra os casos de corrupção que foram expostos graças a CPI, tal como revelações sobre a Prevent Senior. Diz que a Comissão foi feminista ao promover a participação feminina, e que sem ela não existiriam avanços nas investigações.
A CPI enfrentou o ódio e a homofobia, e os colocou em seus devidos lugares. Promoveu a igualdade e também a colocou à luz. A CPI instituiu uma frente ampla, o que jamais conseguiram dessa proporção, afirma Randolfe.
Randolfe faz homenagem aos parlamentares que partiram pela Covid. Agradeceram as REDES SOCIAIS que se mobilizaram contra o negacionismo e fake news. Menciona o CAMAROTE DA CPI, @tesoureiros, @jairmearrependi, @desmentindobozo e tantou outros queridos.
Agradece à imprensa, ao povo mobilizado, ao apoio da sociedade, e todos aqueles que se incentivaram a Comissão. Destaca a penúltima sessão da CPI da Covid, com a presença de familiares de brasileiros que partiram pela Covid-19.
Cita nominalmente os familiares que depuseram na Comissão, e relembra a emoção de cada um deles. A CPI tem o dever de honrar cada um dos 600 mil brasileiros que partiram.
Randolfe traz a poesia de Ivan Lins traduzida na música "Aos nossos filmes", e fala como ela se encaixa perfeitamente ao atual momento (traremos a seguir).
Agradece a cada senador, nominalmente, pelo convívio diário, e diz que isso o honrou.
Agora, Randolfe traz a poesia de Drummond e, após lê-lo, afirma que o Brasil é muito maior do que o que está aí. Um país de mentes fantásticas, cita grandes nomes de nossa história, inclusive aqueles que partiram pela Covid-19.
O Senador faz homenagem aos profissionais de saúde que ficaram na linha de frente da pandemia. Eles serão mártires e serão lembrados para a eternidade. O relatório também deverá ser aprovado em honra deles e das vítimas da pandemia.
Randolfe Rodrigues finaliza a fala afirmando ser missão história a aprovação do relatório. E que Deus nos ajude nessa missão.
Senador Renan Calheiros agradece aos consultores legislativos; a Omar Aziz pela impecável condução desta histórica CPI, e destacou legados que o senador proporcionou.
Renan Calheiros cita nominalmente cada senadora presente na Comissão e diz a bancada feminina é um dos maiores legados proporcionados por Aziz na CPI da Covid. Destaca a relevância das mulheres negras que estiveram junto à CPI, notadamente as do grupo Coalizão Negra por Direito.
Agradece aos juristas; aos senadores que ajudaram o Brasil a vencer o obscurantismo, e diz que sem eles não seria possível alcançar o equilíbrio necessário para aprofundamento da investigação.
Agradece a todos os demais que acompanharam a CPI, inclusive OS INTERNAUTAS! Agradeceu à imprensa brasileira pela cobertura, visibilidade, e por revelar o país a verdade e sua capacidade regeneradora.
O trabalho em conjunto proporcionou ao mundo um documento histórico e robusto que comprovou a condução criminosa da pandemia pelo governo brasileiro. O relatório já percorreu o mundo e ganhou notória reputação entre as nações.
A CPI da Covid encerra os trabalhos hoje mas todos conviveremos com os temas aqui investigados por muitos meses ainda. E o Camarote da CPI acompanhará esses desdobramentos!
Esse período, de acordo com Renan, será tristemente lembrado como de maior rebaixamento civilizatório do Brasil. E relembra outros facínoras da humanidade: Bolsonaro está ao lado deles, de acordo com o senador.
A CPI foi um santuário da ciência contra crenças medievais, um bastião da civilidade contra urros bárbaros, demolindo propagandas falsas de inspiração anti-democráticas.
Afirma que o maior mérito da CPI da Covid foi existir, funcionar, e levar luz. Os responsáveis estão apontados, e seus crimes tipificados. O relatório é feito em nome dos milhares de órfãos, vítimas, sequelados e representantes minoritários.
Durante 06 meses a Comissão tratou um duelo permanente entre os que defendem direitos inegociáveis contra os discípulos do caos, da morte, da indigência, das rupturas e da morte.
É chegado a hora de enfrentar a justiça dos homens e também a de Deus.
O senador Renan preste solidariedade a todos afetados pela Covid-19 e diz ter convicção de que a CPI desacelerou o relógio da morte, o que já valeria à pena em relação aos trabalhos da Comissão.
Finaliza dizendo que vidas importam: negras, brancas, pardas ou indígenas. Esta CPI é histórica e jamais será esquecida.
Osmar Aziz menciona que quando foi eleito para ser presidente, muitos o viram com desconfiança e tentaram desqualificá-lo conjuntamente à comissão. É a ideia de dividir o Brasil para governá-lo. A CPI conseguiu se contrapor ao negacionismo, dar voz e promover o debate político.
Omar afirma que as pessoas que levaram milhares de brasileiros à morte precisam ser responsabilizadas, e que jamais foi feito "o melhor" pelo governo federal tal como sugerido.
Osmar diz que o que indigna é a falta de coração; de uma palavra amiga; de um ombro amigo; acalentos que o governo não deu. O "acalento" do governo foi motociata, fake news, desinformação, como a feita por Jair Bolsonaro ao associar vacinas a AIDS.
O relatório final não se confunde com narrativas. É um documento público, bem fundamentado, que representa a realidade, o que todos viram nos últimos meses.
O senador menciona que não há direito de engavetar o relatório, mas a obrigação de continuar a investigação. E por isso, amanhã (27/10), às 10h30, os senadores irão entregar o relatório em mãos ao PGR Augusto Aras.
Superamos outras crises e iremos superar essa.
Osmar agradece a todos e finaliza a fala.
ABERTA A VOTAÇÃO NOMINAL DO RELATÓRIO DA CPI DA COVID!

Sim = a favor do relatório.
Não = contrário ao relatório.

Eduardo Braga: SIM
Renan Calheiros: SIM
Luiz Carlos Heinze: NÃO
Eduardo Girão: NÃO
Tasso Jereissati: SIM
Otto Alencar: SIM
Marcos Rogério: NÃO
Jorginho Mello: NÃO
Humberto Costa: SIM
Randolfe Rodrigues: SIM
Após longo agradecimento emocionado, senador Osmar Aziz vota SIM ao relatório final da CPI da COVID.

RESULTADO:
7X4
7 a favor, 4 contrários.

#CPIdaCovid
Antes do encerramento oficial da sessão, um minuto de silêncio aos mortos pela Covid-19.
Encerrada a CPI da Covid do Senado Federal, que foi inaugurada em 27 de abril de 2021 e encerrada às 20h30min do dia 26 de outubro de 2021.

Só podemos agradecer.

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26 Oct
O Camarote da CPI surgiu por acaso. Cada um dos ademiros da página sofreu com várias perdas durante essa pandemia e nos juntamos na dor e na indignação pra acompanhar e pressionar o que poderia, de certa forma, fazer justiça a cada um dos mortos +
sequelados, não apenas àqueles que amamos.
Nunca imaginamos ter um canal aberto com os senadores. Vocês que nos acompanham desde o primeiro dia viram essa interação nascer. Marcamos, de forma despretensiosa, cada senador em tweets com informações checadas que desmentiam +
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A partir daí, os perfis anônimos se juntaram em um grupo único pra levantar essas informações e enviar aos senadores. Logo, o @tesoureiros abriu para que voluntários diversos pudessem ajudar. Assim, nos tornamos 150.
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