Boas notícias:
🔹Vacinas SEGUEM PROTEGENDO contra as versões da variante #Delta (AY.4.2, "Delta Plus" e outras), as variantes #Lambda, #Mu e A.30
🔹Publicado na @NEJM os dados da @pfizer em crianças de 5-11 anos
Um estudo da Dinamarca🇩🇰 demonstrou que, após 2 meses da dose 2 e em comparação com a linhagem B.1 (D614G), a AY.4.2 teve uma redução de 2,3x nos títulos medianos de neutralização, não sendo mais resistente à neutralização em relação a outras versões circulantes da #Delta
Já a variante B.1.617.2 + E484K mostrou uma redução de 4,2x na neutralização, porém é uma variante com menor predominância do que outras versões da #Delta. Essa redução não é superior ao que vemos com a #Beta a qual sabemos que as vacinas geram proteção medrxiv.org/content/10.110…
Tenho alguns fios que comentei sobre essa efetividade sobre variantes que tinham um escape imunológico parcial um pouco mais evidente, como é o caso da #Beta e #Gama com as vacinas protegendo, e um aviso aos recuperados não-vacinados:
Mais estudos também demonstraram que a "Delta Plus", a #Lamba e outras variantes (versões da #Delta por exemplo e a linhagem B.1.1.519) são suscetíveis a atividade neutralizante dos anticorpos induzidos pela vacina = VACINAS SEGUEM FUNCIONANDO biorxiv.org/content/10.110…
Comentei também sobre a A.30, uma variante que também chamou a atenção por suas mutações e seu escape imunológico, PORÉM esse escape seria parcial, não diferente do que já conhecemos para algumas variantes. É pouco provável que a A.30 assuma dominância
Em relação a variante #Mu que também chamou a atenção pela proximidade em relação o Brasil🇧🇷 e predominância na Colômbia🇨🇴, vemos que esse impacto na neutralização de anticorpos induzida pela vacina também não é muito diferente do que vimos pra #Betanejm.org/doi/full/10.10…
Para relembrar um pouquinho da #Mu acompanhe este fiozinho amigo:
Ainda, tivemos acesso a mais dados como consta na página do @US_FDA que foram enviados a esta agência para análise da aprovação emergencial para o público pediátrico - o que se consolidou e aconteceu, aprovadíssima
No estudo de Fase 1⃣, 48 crianças participaram para observar a reatogenicidade e imunogenicidade da vacina, e com base nesses dados, a dose de 10 ug (1/3 da dose oferecida a adultos) foi escolhida
No estudo de fase 2⃣/3⃣, um total de 2.268 crianças foram designadas aleatoriamente para receber a vacina BNT162b2 (@pfizer , 1.517 crianças) ou placebo (751 crianças)
Assim como nas demais faixas etárias, a vacina apresentou perfil de segurança favorável, não sendo observados eventos adversos graves relacionados à vacina no público de 5-11 anos
Um mês após a segunda dose, as crianças vacinadas tinham uma proporção muito próxima de anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2 da vista em pessoas de 16-25 anos - wow! Mesmo recebendo uma dose menor, as crianças fizeram uma baita resposta (esperado!)
E no gráfico abaixo, já conhecíamos dos dados apresentados ao @US_FDA como comentei neste fio. Casos de COVID-19 com início 7 dias ou + após a 2ª dose foram relatados em 3 crianças vacinadas e em 16 crianças do grupo placebo (eficácia da vacina, 90,7%).
Um combo de boas notícias, algumas que já sabíamos, outras que nos deixam aliviados, mas fato é: a ciência nos mostrando que estamos no caminho certo ao investir na vacinação. Bora se vacinar!
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Apesar de muitas pessoas terem posições diferentes, concordamos que a vacinação obrigatória traz muitas discussões. Mas e se te disser que ela está conosco há um bom tempo, salvando silenciosamente muitas vidas?
Os primeiros achados de médicos chineses perceberam, no séc. 17, que a imunidade contra a varíola mortal poderia ser conferida a partir da exposição a infecção mais branda da varíola bovina no século XVII, com Edward Jenner percebendo a mesma coisa na Inglaterra cem anos depois.
Alguns líderes exigiram esse tipo de inoculação, ao tomar conhecimento da técnica. Durante a Guerra Revolucionária Americana, em 1777, o general George Washington exigiu que todas as tropas fossem vacinadas contra a varíola.
Esse cheiro é de que?! É de pedido para aprovação emergencial para a @anvisa_oficial ! O pedido é para a vacina da Cansino, de dose única, que já é aprovada na China🇨🇳, Hungria🇭🇺, Equador🇪🇨, Malásia🇲🇾, Chile🇨🇱 e Argentina🇦🇷
O pedido foi enviado pelo representante da Cansino aqui no Brasil🇧🇷, o laboratório Biomm. Segundo a nota da @anvisa_oficial "“O prazo de análise previsto na legislação é de 7 dias úteis. Este prazo não considera o tempo do processo em status de exigência técnica"
O @carloshotta tá falando algo importantíssimo aqui, algo que eu pensei em postar hoje, quando vi em um dos meus posts uma resposta de "parei de ler onde vi que era um preprint". Qualquer documento científico, revisado ou não, precisa ser lido com senso crítico. 👇
E me espanta alguém usar esse tipo de afirmação para desqualificar um artigo (seja revisado, seja em preprint). O @carloshotta no fio dele coloca muitos pontos importantes para um artigo ter uma qualidade reconhecida, e o @josenalencar comenta em seu livro sanarsaude.com/livro/manual-d…
A questão é: é muito mais complexa a análise se um artigo é bom ou ruim, não envolve somente reconhecer se foi ou não revisado (apesar de ter sido revisado ser um ponto importante), onde foi publicado ou etc. Envolve analisar como o trabalho chegou na resposta que ele está dando
Estudo da @NatureComms demonstra que vírus muito relacionados ao vírus SARS-CoV-2 (responsável pela pandemia da COVID-19) já circulavam desde 2010 em Camboja🇰🇭, adicionando mais uma evidência da origem a partir da evolução (e não do laboratório) desse vírus
Bora ler 🧶👇
Em julho desse ano, fiz um fio comentando um artigo da @CellCellPress sobre novas identificações de coronavírus em morcegos🦇, nos dando mais indicativos sobre sua origem evolutiva
A busca pela origem e os reservatórios (animais que podem abrigar o vírus na natureza) é bastante desafiadora. Onde começou, de fato? Em qual animal? Para onde o vírus foi? Recontar essa história não é fácil e requer um extenso estudo, mas a busca precisa ser feita
Estudo com 226 pessoas realizado na China🇨🇳 aponta que crianças menores de 12 anos podem impactar significativamente na transmissão do vírus, por serem "transmissoras ocultas". O estudo também destaca a importância e necessidade de vacinação desse grupo!
Acompanhe os dados 🧶👇
226 pessoas infectadas com variante #Delta do SARS-CoV-2 participaram do estudo em Putian🇨🇳, incluindo 77 crianças não vacinadas (menores de 12 anos) e 149 pessoas pessoas acima de 12 anos, a maioria (94,6%) vacinada. Os contatos, ou seja, a rota de transmissão foram avaliados
O grupo vacinado, segundo o artigo, recebeu vacinas de vírus inativado, como as vacinas da Sinopharm e Sinovac, ambas desenvolvidas na 🇨🇳.
~6% dos participantes vacinados receberam 1 dose da vacina, enquanto o restante recebeu 2 doses da vacina
A Áustria🇦🇹 inicia hoje uma série de restrições mais duras para aqueles não vacinados contra a COVID-19. O país sofre com uma alta de casos da doença, atribuída à taxa de vacinação insuficiente para controlar a transmissão.
Ainda, segundo a @WHO , a Europa voltou a ser a região mais preocupante em relação à pandemia. Atualmente, dois terços da população austríaca recebeu ao menos a primeira dose, e 64,5% estão completamente imunizados. Confira este e outros países em bit.ly/Rede_CasosObit…
Segundo o governo🇦🇹 pessoas que não apresentarem comprovante de vacinação contra a Covid-19 terão entrada proibida em:
🔹restaurantes, bares e cafés
🔹hotéis
🔹salões de beleza e cabeleireiros
🔹eventos públicos com mais de 25 pessoas