O racismo é, certamente, a maior chaga social brasileira. Para além das ideologias e apropriações, é um problema real, causado por pessoas reais e fossilizado (Nabuco rules!) numa cultura real. Não é mimimi e, não, morganfreemaníacos, não é só parar de falar que ele some. (+)
Se a esquerda se apropriou da causa real e a moldou à sua imagem e semelhança, o contraponto é oferecer alternativas, não negar que problema existe. O famigerado vídeo do Morgan Freeman tornou-se a imagem caricatural dessa negação, dessa tentativa de fulanizar (+)
um debate sério, importante — quiçá urgente. A defesa de uma perspectiva não à esquerda é legítima e um tributo à memória de luminares como Martin Luther King, André Rebouças e Mary McLeod Bethune. E não pode servir de eco para negacionistas e ideólogos.
#DiadaConscienciaNegra
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