Tem especialista colocando dúvidas que estão sendo discutidas há pelo menos 1 ano. A vacina já foi aprovada pela @anvisa_oficial , por diversas agências reguladoras, recomendada por várias Sociedades Brasileiras. Precisamos de adesão, não rediscutir inseguranças sem evidências
Simplesmente UM ABSURDO um profissional falar que a imunidade adquirida é superior (que a da vacina, quando muitos dados apontam que essa imunidade é muito variável), defendê-la, assim como defender a imunidade de grupo pela infecção. O pior: "cepa(omicron) veio de Deus"
Gente, estamos em 2022. Temos um número absurdo de óbitos por conta da alta transmissão, da falta de adesão adequada às medidas de enfrentamento, e tem profissional que EM 2022 defende imunidade por infecção
Profissional que fala de imunologia mas não compreende que existe imunidade celular e por isso as vacinas seguem protegendo contra a doença, MESMO pensando em variantes com as modificações que vemos atualmente.
Vou tentar ajudar então com a "justificativa de por a criança em risco de miocardite (por vacina)": o risco é muito, muito pequeno. Pela infecção é muito maior. Todos os casos relatados após a vacina tiveram evolução benigna, e muitos sem confirmação com a vacina.
Vamos falar em bom tom, já que o profissional fez questão de ressaltar o contrário: EXISTE EMERGÊNCIA PARA VACINAR AS CRIANÇAS. O aumento de casos da Omicron vai trazer SIM pressão para o sistema de saúde e SIM causar impactos negativos pra sociedade. saude.estadao.com.br/noticias/geral….
Vamos de novo, porque parece que é preciso dessa atualização: vacinas aprovadas NÃO SÃO EXPERIMENTAIS. Elas podem seguir sendo monitoradas, e com isso os projetos podem seguir sendo realizados por prazo maior, mas NÃO SIGNIFICA QUE ELAS SÃO EXPERIMENTAIS.
Profissional falando que não há relação entre doses administradas e óbitos.
Acho curioso que pessoas usem da ferramenta de apresentar um milhão de gráficos para formar uma narrativa para justificar casos que sequer foram comprovadas relação causal com a vacina. Me questiono qual o ganho real de atitudes assim, que levam a maior desconfiança (infundada)
Para a profissional que falou que são necessários estudos de vida real com crianças, convido a se atualizar dos estudos que estão saindo
Sobre o risco aumentado de miocardite, estamos falando de um risco (o maior visto entre as faixas etárias) de 0.007%, como apresentado pela @anvisa_oficial
Vamos aos problemas dessa situação: 1) O Ministro da Saúde criticando vacinação em crianças 2) Claramente há problemas na interpretação de texto/leitura do artigo 3) A demora em comprar e chegar as vacinas para um público que é suscetível a doença e que precisa de proteção
Mas Mell, por que é um problema o Ministro da Saúde criticar vacinação em crianças?
Porque já temos evidências, aprovação da @anvisa_oficial e de várias outras agências reguladoras, recomendação por diversas Sociedades Brasileiras, @ConassOficial para a vacinação em crianças.
Dúvidas todos temos, pessoal. Ficar inseguro quanto a alguma questão é plenamente normal, a gente tá aqui pra se ajudar, essa é a beleza de várias expertises. A questão é que estamos falando de saúde pública e de evidências científicas disponíveis a livre acesso
Sobre a variante identificada na França, vou resumir alguns pontos abaixo, somando ao ótimo fio da @laribrussa
🔹Não é motivo de pânico
🔹Já conhecíamos ela, essa discussão aconteceu ainda em Nov/21. Ela não parece que suplantaria a Delta ou a Omicron.
A linhagem dessa variante foi reconhecida ainda em Dez/21. Desde então, houve uma discussão sobre seu potencial. O preprint foi depositado há poucos dias, por isso dando um ar de novidade. Mas temos que nos atentar para o período
Ela vem sendo monitorada como todas as outras, mas @sailorrooscout faz um adendo relevante: ela não conseguiu sequer competir com a Delta no período. Dificilmente competiria com a Omicron, segundo o que alguns especialistas vem apontando
Da série: ver para entender! Gráficos de Nova York 🇺🇸 de taxas semanais para para casos (hospitalizações e óbitos nos próximos tuítes).
🟣não-vacinados (384,66 por 100.000)
🟠vacinados (78,46 por 100.000)
Quase 5x mais casos entre não vacinados, do que em vacinados
🧶👇
Agora, em relação às hospitalizações
🟣não-vacinados (21,93 por 100.000)
🟠vacinados (4,15 por 100.000)
Quase 5x mais hospitalizações entre não vacinados, comparado com vacinados. Vacine-se!
Por fim, gráfico de óbitos:
🟣não-vacinados (3,13 por 100.000)
🟠vacinados (1,5 por 100.000)
Quase o dobro de óbitos entre não vacinados, comparado com vacinados. Vacine-se!
Dados recentes de um preprint que avaliou mães que se vacinaram durante a gestação🤰 e, durante a amamentação:
🔹Passaram mais anticorpos (IgA e IgG) para seus bebês, detectados tanto no sangue, quanto na mucosa nasal👃, comparado com mães que vacinaram após a gestação
👇🧶
Em primeiro lugar: é importante lembrar as diferenças entre imunidade ativa e passiva.
A imunidade ativa é o que acontece com a mãe: estimulamos diretamente seu sistema imunológico, que produz vários elementos, como células, para proteção
Já a imunidade passiva é o que acontece com o bebê, nesse caso (mãe vacinada na gestação, por exemplo). A imunidade passiva não é duradoura como a ativa é, e é por isso que o bebê precisa aderir ao calendário nacional de vacinação, para seguir protegido
Hoje é dia de Natal🎄e será que temos alguma notícia otimista em relação à #Omicron?
Abaixo, algumas análises sobre gravidade de doença, vacinação e futuros (possíveis) cenários da série COVID-19 e 2022 🧶👇
Queria aproveitar, antes de tudo, e divulgar um fio muito interessante de @DrTomFrieden que vem fazendo conteúdos muito bacanas e já foi diretor do @CDCgov no passado
Segundo a reportagem, a vacinação será priorizada para crianças com deficiência permanente e/ou comorbidades, após seguirá por faixa etária: 10-11, 8-9, 6-7 e 5-6
Ainda, segundo o @ConassOficial os estados não cobrarão prescrição para a vacinação. Essa carta de natal do CONASS para as crianças do Brasil foi uma das coisas que mais me fizeram sorrir com esperança hoje
Ainda, segundo a reportagem “recomendações permanecem em consulta pública aberta até o dia 2 de janeiro. O Ministério da Saúde afirma que a medida tem como objetivo dar transparência e abrir diálogo no processo de ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19.”