Olá, pessoal! Nós da Rede Análise viemos a público para pedir ajuda de todos vocês na cobrança dos dados abertos da covid-19 no Brasil, que estão fora do ar desde o início de dezembro de 2021. Compartilhem esse fio, enviem por WhatsApp, peçam para as autoridades da sua cidade! 🧶
Não temos dados do SIVEP (Sistema de Vigilância Epidemiológica) desde 29/11/2021. Estes dados nos possibilitavam entender como estava a distribuição de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pelo Brasil, inclusive por faixa etária e por tipo de agente causador.
Além disso, estes dados permitiam ao @leosbastos, @marfcg e o pessoal do @obscovid19br fazer o "nowcasting", que é um cálculo que consegue compensar o atraso de notificação deste banco de dados de SRAG, trazendo o que está acontecendo agora de forma um pouco mais fidedigna.
Além do SIVEP, também não temos mais os dados de cobertura vacinal (doses aplicadas) do SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização), então não sabemos se as vacinas continuam sendo aplicadas na mesma velocidade de antes ou se estagnamos na cobertura.
Neste fio que o @schrarstzhaupt fez aqui pela Rede, podemos ver o impacto que a estagnação da cobertura vacinal tem, principalmente quando ela ocorre em conjunto com flexibilizações das medidas de proteção:
Estamos passando por um aumento forte de mobilidade (festas de fim de ano e férias), estamos vendo relatos (que estão sendo nosso guia, mas sabemos que não podemos contar com eles) de aumentos significativos de casos positivos para covid-19. noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
Se estes aumentos continuarem e chegarem a níveis altíssimos como estamos vendo nos EUA e na Europa, podemos ter, ainda, pressão no sistema hospitalar e também óbitos totalmente evitáveis. Para prevenir isso, precisamos entender a situação através dos dados! Vejam a França:
Já conseguimos ver uma reversão de tendências nas internações do estado de SP, pelos dados da SEADE. Como estão os outros estados?
Nos ajudem a cobrar compartilhando esse fio, enviando por WhatsApp e pedindo para as autoridades da sua cidade, para que possamos efetivamente entender a situação do Brasil e, através disso, comunicar melhor e aguardar políticas públicas melhores de nossos gestores.
Ei pessoal! Está pensando em reunir a família no Natal? Acompanhe aqui dez dicas para um final de ano mais seguro que a @melmarkoski está sinalizando para um natal mais seguro!
1. Prefira ou realize, se possível, encontros ao ar livre ou em locais com boa ventilação. Lembre-se que o SARS-CoV-2 permanece algum tempo nos ambientes na forma de aerossol.
2. Não faça aglomeração; procure encontrar poucas pessoas e manter certo distanciamento, principalmente nos momentos em que for beber e se alimentar.
Chegamos ao terceiro e último fio sobre a história da #aids!
Neste falaremos sobre a resistência do vírus aos tratamentos antirretrovirais.
Sigam o fio: 🧶
No Brasil, o controle epidemiológico e a vigilância genômica (registro e acompanhamento de novas mutações que vão surgindo com o tempo) da Aids são feitos pelo Ministério da Saúde.
A Vigilância Epidemiológica tem por objetivo observar e analisar de forma permanente, a situação epidemiológica das IST (doenças sexualmente transmissíveis), Aids, hepatites virais e coinfecções; e articular ações destinadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Olá, pessoal! Esse é o segundo fio da série sobre a #aids. Neste, abordaremos a origem do vírus.
Segue o fio 🧶
O HIV é um retrovírus que infecta primariamente os componentes do sistema imunológico humano, como as células T CD4+, macrófagos e células dendríticas. Ele destrói as células T CD4+ direta e indiretamente.
Trata-se de um membro do gênero Lentivirus que costuma infectar espécies de mamíferos, causando doenças de longa duração, com um longo período de incubação. Os lentivírus são transmitidos como um vírus de RNA em sentido positivo.
Novembro de 2021 e estamos vendo novamente um aumento de casos de covid-19. Desta vez, na Europa.
Vamos entender a situação?
Sigam o fio: 🧶 //1
A primeira coisa que vamos fazer é olhar o continente europeu como um todo, como fazemos aqui com o Brasil.
O que notamos, logo de cara?
Que após a vacinação e as flexibilizações, a onda de óbitos é bem menor em proporção! //2
Conseguimos ver, em um mesmo gráfico, que:
- As vacinas funcionam muito bem (sem as vacinas teríamos muito mais óbitos com essa quantidade de casos);
- As flexibilizações acabam ajudando o vírus no cabo de guerra que ele disputa com as vacinas, dando a ele mais chances. //3
Segundo o anúncio do Ministério da Saúde, a população acima de 18 anos receberá um reforço vacinal contra a COVID-19, o que parece estar previsto iniciar em 2022. Ainda, o intervalo entre a 2ª e a 3ª dose foi reduzido, de 6 para 5 meses
Que tal algumas considerações? 🧶👇
Sabemos - e temos - dados positivos de que esse reforço, pensando na população geral, traz benefícios, reforçando a proteção já gerada pelo regime completo
A queda de anticorpos observada após 6 meses é esperada, e não significa perda de proteção
Neste fio da @mellziland vemos que as células de memória estão lá, as quais tem um papel fundamental na geração dessa proteção, e também de uma nova onda de anticorpos
Achamos essencial retomar a importância de altas coberturas vacinais para a população. Vamos comentar um pouco sobre o que está acontecendo no Reino Unido - mais precisamente na Inglaterra, com uma faixa etária jovem (menores de 14 anos) - e na Rússia. Acompanhe!🧶👇
Ontem, a @mellziland trouxe um alerta importante sobre a subida de casos no Reino Unido, que atualmente monitora a circulação de uma variante “descendente” da Delta, chamada AY.4.2 ou “Delta Plus”
Essa variante foi detectada pela 1ª vez na metade do ano (Jun/21), e este achado vai de encontro ao entendimento de que, com alta transmissão do vírus e baixa cobertura vacinal, existe um risco maior de surgimento de novas variantes mais rapidamente