A tentativa de domínio do poder político por membros não eleitos do Estado é fenômeno mundial, descrito, por exemplo, no livro O Fim do Poder, de Moisés Naím.
Aqui esse fenômeno é muito mais grave porque se combinou com um ativismo judicial ideológico de esquerda sem limites.
Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso percebe a ameaça que isso representa ao modelo democrático republicano.
A tutela da sociedade por seres iluminados, que agem à revelia do poder conferido pelo voto, é receita promotora do caos jurídico e político, e do totalitarismo.
A história já viu outros exemplos de períodos em que a esquerda promoveu o caos, esperando com isso permitir o surgimento de um poder totalitário de orientação marxista.
Em alguns desses períodos o resultado foi exatamente o oposto.
Mas analfabetos em história não aprendem.
A democracia republicana moderna é criação dos Pais Fundadores dos Estados Unidos da América, especialmente de Thomas Jefferson.
Foi ele quem colocou a expressão "Vida, Liberdade e a Busca da Felicidade" na Declaração de Independência dos Estados Unidos.
A frase dá três exemplos dos direitos inalienáveis que foram dados a todos os seres humanos por seu Criador. A função principal do Estado é proteger esses direitos.
O que está acontecendo em boa parte do ocidente - o que está ocorrendo agora no Brasil, diante dos nossos olhos, camuflado por uma malcheirosa mistura de aberrações jurídicas e dialética revolucionária de diretório acadêmico - é justamente o oposto.
A conclusão é óbvia: ou acaba esse fenômeno, ou morre a democracia.
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Pessoas me perguntam: "Mas Roberto, e a terceira via?"
Existem duas respostas para essa questão.
Uma resposta ideológica e uma resposta eleitoral.
Então:
Do ponto de vista ideológico, "terceira via" nada significa.
Ela seria - supostamente - um "meio termo": uma tentativa de combinar medidas econômicas de centro-direita com políticas sociais de centro-esquerda.
Já viu o resultado disso, né?
Um regime de esquerda.
Essa "terceira via" ideológica nada mais é do que outra tentativa da esquerda de se "embrulhar para presente", adotando uma nova marca fofinha para enganar incautos e isentos.
E do ponto de vista eleitoral, existe uma "terceira via"?
Eu não assisto TV. Mas de vez em quando passo na frente de um aparelho ligado. Fiz isso agora. Estava passando o F*nt*stico (esse troço ainda existe?). Era uma matéria criada para demonizar o acesso a armas pelo cidadão de bem. Mais uma.
Então.
Segue um trecho do meu próximo livro, que fala especificamente sobre as mentiras que sustentam a farsa do "desarmamento":
A imprensa mente descaradamente quanto o assunto é armas.
Ela diz que, permitidas a posse e o porte de armas por cidadãos, essas armas irão parar nas mãos dos bandidos.
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Política é a busca por posições de poder. É das atividades mais antigas da humanidade.
Existem 4 tipos de política:
A primeira é a política ideológica, a política das ideias. Seu objetivo é convencer as pessoas a adotar um determinado sistema político, econômico ou até moral.
A segunda é a política partidária, Trata da criação, organização e gestão de um partido político. A política partidária é quase invisível para os eleitores, mas é de extrema importância para quem quer concorrer a um eleição.
A terceira é a política eleitoral, que tem como objetivo ganhar eleições. Em um sistema democrático as eleições são a principal forma de acesso ao poder.
Persistência pode valer mais do que sorte, do que ter nascido em berço de ouro, do que ter uma educação privilegiada.
Persistência pode valer mais do que força e do que o poder mais totalitário.
Persistir nos relacionamentos, atravessando seus altos e baixos; persistir no projeto visionário que só você enxerga; persistir na construção de algo melhor.
Persistir na busca pela liberdade, pela justiça e pela verdade.
Ainda que as críticas sejam muitas.
Ainda que abandonar seja muito mais fácil.
Ainda que os canalhas e bandidos sejam legião.
Ainda que você ache que está absolutamente sozinho (na verdade, não está)
Em 1995 eu entrei em uma livraria no centro do Rio de Janeiro e achei por acaso um dos livros que iria mudar a minha vida. O título estranho me chamou a atenção: O Imbecil Coletivo. Nele encontrei uma inédita mistura de clareza intelectual e coragem moral.
Naquele livro Olavo de Carvalho me ensinou a não ter medo da verdade e a dar o nome certo às coisas.
Olavo buscava a verdade, sem medo das consequências.
Para Olavo, essas consequências foram o confronto com o establishment e seus pseudo-intelectuais, esquerdistas encastelados em recursos públicos e no monopólio da mídia. Para ele chegou, também, o exílio.