Pessoas me perguntam: "Mas Roberto, e a terceira via?"
Existem duas respostas para essa questão.
Uma resposta ideológica e uma resposta eleitoral.
Então:
Do ponto de vista ideológico, "terceira via" nada significa.
Ela seria - supostamente - um "meio termo": uma tentativa de combinar medidas econômicas de centro-direita com políticas sociais de centro-esquerda.
Já viu o resultado disso, né?
Um regime de esquerda.
Essa "terceira via" ideológica nada mais é do que outra tentativa da esquerda de se "embrulhar para presente", adotando uma nova marca fofinha para enganar incautos e isentos.
E do ponto de vista eleitoral, existe uma "terceira via"?
Na minha opinião, não existe nem uma "segunda via".
Ou alguém acha que é possível um país eleger como presidente um ex-presidiário, e continuar a existir como país livre e independente?
O mero fato de se cogitar isso já é gravíssimo.
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Eu não assisto TV. Mas de vez em quando passo na frente de um aparelho ligado. Fiz isso agora. Estava passando o F*nt*stico (esse troço ainda existe?). Era uma matéria criada para demonizar o acesso a armas pelo cidadão de bem. Mais uma.
Então.
Segue um trecho do meu próximo livro, que fala especificamente sobre as mentiras que sustentam a farsa do "desarmamento":
A imprensa mente descaradamente quanto o assunto é armas.
Ela diz que, permitidas a posse e o porte de armas por cidadãos, essas armas irão parar nas mãos dos bandidos.
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Política é a busca por posições de poder. É das atividades mais antigas da humanidade.
Existem 4 tipos de política:
A primeira é a política ideológica, a política das ideias. Seu objetivo é convencer as pessoas a adotar um determinado sistema político, econômico ou até moral.
A segunda é a política partidária, Trata da criação, organização e gestão de um partido político. A política partidária é quase invisível para os eleitores, mas é de extrema importância para quem quer concorrer a um eleição.
A terceira é a política eleitoral, que tem como objetivo ganhar eleições. Em um sistema democrático as eleições são a principal forma de acesso ao poder.
A tentativa de domínio do poder político por membros não eleitos do Estado é fenômeno mundial, descrito, por exemplo, no livro O Fim do Poder, de Moisés Naím.
Aqui esse fenômeno é muito mais grave porque se combinou com um ativismo judicial ideológico de esquerda sem limites.
Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso percebe a ameaça que isso representa ao modelo democrático republicano.
A tutela da sociedade por seres iluminados, que agem à revelia do poder conferido pelo voto, é receita promotora do caos jurídico e político, e do totalitarismo.
A história já viu outros exemplos de períodos em que a esquerda promoveu o caos, esperando com isso permitir o surgimento de um poder totalitário de orientação marxista.
Em alguns desses períodos o resultado foi exatamente o oposto.
Persistência pode valer mais do que sorte, do que ter nascido em berço de ouro, do que ter uma educação privilegiada.
Persistência pode valer mais do que força e do que o poder mais totalitário.
Persistir nos relacionamentos, atravessando seus altos e baixos; persistir no projeto visionário que só você enxerga; persistir na construção de algo melhor.
Persistir na busca pela liberdade, pela justiça e pela verdade.
Ainda que as críticas sejam muitas.
Ainda que abandonar seja muito mais fácil.
Ainda que os canalhas e bandidos sejam legião.
Ainda que você ache que está absolutamente sozinho (na verdade, não está)
Em 1995 eu entrei em uma livraria no centro do Rio de Janeiro e achei por acaso um dos livros que iria mudar a minha vida. O título estranho me chamou a atenção: O Imbecil Coletivo. Nele encontrei uma inédita mistura de clareza intelectual e coragem moral.
Naquele livro Olavo de Carvalho me ensinou a não ter medo da verdade e a dar o nome certo às coisas.
Olavo buscava a verdade, sem medo das consequências.
Para Olavo, essas consequências foram o confronto com o establishment e seus pseudo-intelectuais, esquerdistas encastelados em recursos públicos e no monopólio da mídia. Para ele chegou, também, o exílio.