A reunião do @US_FDA para avaliar o pedido de uso emergencial da Pfizer para crianças de 6 meses a 4 anos ocorrerá dia 15 de fevereiro! A pfizer também está investigando os efeitos da 3ª dose nessa população, com resultados esperados nos próximos meses
Segundo a reportagem do @g1cienciaesaude ao todo, participaram dos testes clínicos iniciais cerca de 4,5 mil crianças com idade de 6 meses a 12 anos de diversos países.
Com exceção da faixa etária entre 2 e 4 anos, a vacina de dosagem baixa (3 µg) foi capaz de gerar uma resposta equiparável àquela observada em indivíduos de 16-25 anos. Para essa faixa etária, o uso de uma 3ª dose está sendo investigado
Os testes clínicos focados na 3ª dose devem começar em janeiro e terão como objetivo avaliar a segurança, tolerância e capacidade de gerar proteção contra a doença. A 3ª dose será administrada ao menos 2 meses depois de completado o esquema vacinal primário (duas doses).
Lembrando que a vacina da pfizer tem diferentes apresentações de acordo com o público alvo:
🟣frasco roxo: maiores de 12 anos, a dosagem de 30 µg por vacina
🟠frasco laranja: 5-12 anos, a dosagem de 10 µg por vacina
Para o público abaixo de 5 anos, a dose proposta é 3 µg!
"Estamos entrando/entraremos em uma endemia de COVID-19" é algo que lemos com uma frequência crescente atualmente. Mas o que é uma endemia? Estar numa endemia é bom? Significa segurança?
Vamos esclarecer um pouco essa ideia. E não, não significa um cenário inofensivo
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Nos últimos dias, a palavra 'endemia' se tornou uma das mais mal utilizadas na pandemia da COVID-19. No entanto, algumas interpretações feitas encorajam uma complacência equivocada. Endemias podem ser problemáticas também.
Uma infecção endêmica é aquela em que as taxas gerais são estáticas – não aumentam/diminuem. A proporção de pessoas que podem adoecer equilibra o “nº básico de reprodução” do vírus, (o nº de indivíduos que alguém infectado infectaria, numa população em que todos poderiam adoecer
Títulos de anticorpos para diferentes variantes (Alfa, Beta, Gama, Delta e Omicron):
🔹Do lado esquerdo, VACINADOS que tiveram infecção por ômicron
🔹Do lado direito, os títulos para não vacinados após infecção por ômicron.
Recuperados: vacinem-se!
O preprint conclui: Portanto, indivíduos não vacinados, infectados apenas com a variante Omicron, podem não estar bem protegidos contra a infecção por um SARS-CoV-2 não-Omicron e, consequentemente, devem ser vacinados adicionalmente para proteção total.
Um dos assuntos do momento é a reinfecção pelo vírus da COVID-19. Vemos isso nos relatos do nosso dia-a-dia, mas também estamos vendo isso em números (ainda que seja um número bem subnotificado).
O fio de hoje é sobre reinfecções, riscos e o que fazer para evitá-los 🧶👇
O que é uma reinfecção? É quando uma pessoa apresenta a detecção de uma segunda ou subsequente infecção (por Covid-19, nesse caso), independentemente da variante envolvida. theguardian.com/world/2022/jan…
Alguns dados sugerem que é maior em pessoas:
🔹não vacinadas e potencialmente
🔹naquelas cuja infecção anterior foi mais leve com uma resposta imune mais baixa, que não gerou uma resposta ampla/abrangente e duradoura
Sentir o mundo externo e interno é crítico para a nossa segurança, construção de comportamentos e percepção da própria realidade. Para isso, contamos com muito mais que os 5 grandes sentidos.
E se eu te disser que O SISTEMA IMUNOLÓGICO pode fazer parte disso?
As interações entre os sistemas nervoso e imunológico têm sido um tema de grande interesse nas últimas décadas. Inclusive, fez parte da temática do meu projeto de pós-doutorado! Sem dúvida, é um tema relevante para os estudos tanto na saúde, quanto nas doenças/transtornos
Mas tu sabia que tanto o sistema nervoso, quanto o sistema imunológico 'conversam' entre si?
👉Os sinais neuronais podem afetar as funções imunológicas
👈...e as células imunológicas podem modular a atividade dos neurônios no cérebro e na medula espinhal, ou no resto do corpo!
Não apostem na proteção pela infecção natural. Temos dados sugerindo que pessoas recuperados pela infecção com a Omicron podem se reinfectar, mesmo pensando num curto espaço de tempo! A proteção pela infecção é variável, pode não ser duradoura e abrangente para outras variantes.
VACINEM-SE. Mesmo recuperados. Temos dados super positivos demonstrando como a vacinação reforça e aumenta (e muito) a proteção em pessoas com histórico de COVID-19
Dados anunciados pela Pfizer apontam que:
🔹Crianças de 6 meses a 2 anos receberiam 1/10 da dose aplicada em adultos, num regime de 2 doses
🔹Porém esse esquema gerou uma resposta comparável à de jovens de 16 a 25 anos washingtonpost.com/health/2022/01…
Porém, na faixa etária entre 2-4 anos, essa resposta (com 1/10 da dose aplicada em adultos) foi um pouco mais baixa do que a vista em pessoas de 16-25 anos. A farmacêutica começou a estudar o efeito de uma 3ª dose baixa para complementar essa resposta