Aqui embaixo preparei um pequeno resumo contando por que esses são os Jogos mais orwellianos da História.
Acredite: os Jogos deste Big Brother são bem diferentes daquilo que você está acostumado a ver na televisão.
Em primeiro lugar: 243 organizações de direitos humanos, incluindo a Human Rights Watch e a Repórteres sem Fronteiras, fizeram um chamado às democracias de boicote diplomático contra as Olimpíadas de Pequim, chamando o evento de "Jogos do Genocídio".
Esses são os países que declararam boicote diplomático às Olimpíadas: Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, Estônia, Kosovo, Lituânia, Reino Unido e Taiwan.
Todos enviaram atletas, mas nenhum membro dos governos desses países comparecerá ao evento.
Pequim age para proteger sua imagem global e evitar protestos. Por isso, o governo chinês ameaça processar - com possibilidade de prisão - atletas estrangeiros que, durante os Jogos, realizarem manifestações de qualquer natureza contra os líderes do país.
A Human Rights Watch está recomendando aos atletas estrangeiros para não realizarem qualquer protesto durante as Olimpíadas, sob o risco de serem processados pelas autoridades locais.
A Anistia Internacional diz que "o mundo deve usar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Pequim como uma oportunidade para pressionar por melhorias nos direitos humanos na China" e que "os atletas devem ser autorizados a falar livremente".
A Anistia Internacional também diz que "a China está usando as Olimpíadas para tentar melhorar sua imagem global, capitalizando o glamour, prestígio e interesse público do esporte para encobrir seu deplorável histórico de direitos humanos".
Às vésperas das Olimpíadas, o New York Times conta que o governo chinês aumentou a repressão contra seus opositores, prendendo ativistas e fechando contas em redes sociais - motivado por aquilo que Pequim chama de “período de segurança olímpica”.
Atletas de diferentes nacionalidades - incluindo EUA, Canadá e Holanda - estão recebendo orientações para levar "celulares descartáveis" para a China. axios.com/olympic-athlet…
O Citizen Lab, da Universidade de Toronto, diz que o app MY2022 - para uso de atletas e jornalistas nas Olimpíadas - tem falhas grosseiras de segurança, capazes de expor informações de seus usuários.
Esse extenso artigo da The Diplomat atua como um guia sobre como os atletas olímpicos estrangeiros devem se preparar contra a espionagem do governo chinês - tanto online quanto offline.
Não, não estou falando da participante do Big Brother.
Estou falando da Eslovênia, o país - aquele que no fim da Segunda Guerra Mundial, junto com Bósnia e Herzegovina, Croácia, Macedônia, Montenegro e Sérvia, formava a República Socialista Federativa da Iugoslávia.
Nesse tempo, este sujeito aqui era o dono do pedaço: o Marechal Tito.
Embora as repúblicas iugoslavas até gozassem de certa autonomia, Tito detinha o poder supremo e governava ditatorialmente, sem oposição.
Em 1963, numa canetada, ele virou presidente vitalício da Iugoslávia.
Sempre que você criticar uma ditadura abraçada pela esquerda, o comportamento de seus ideólogos será o mesmo:
- E os EUA?
Hordas de propagandistas comungando do fetiche por velhos sisudos de farda e coturno, repetindo o mesmo mantra.
Imagine o quão inteligentes eles se sentem.
A tática se chama Whataboutism.
Whataboutism é uma falácia.
Falácia é um raciocínio logicamente incorreto. Vem do latim "fallere", que significa enganar.
Exemplo: atacar o argumentador no lugar do argumento é um tipo de falácia chamada Ad hominem. Whataboutism é um outro tipo.
Whataboutism é uma manobra retórica frequentemente utilizada na política por aqueles que procuram evitar um assunto.
A estratégia consiste em desviar a atenção para outro tema, acusando o argumentador de hipocrisia. O objetivo é minar a legitimidade da própria crítica.
Sou bloqueado no Twitter: 1) pelo embaixador da China no Brasil, 2) pelo próprio perfil da embaixada chinesa.
Como a China enxerga o Twitter?
É perigoso criticar o Partido por aqui?
Há bots e influenciadores pagos para elogiar o governo chinês e seus diplomatas?
Conto aqui:
O Twitter é oficialmente bloqueado na China.
Ainda assim, muitos chineses acessam este espaço através de uma VPN - uma rede privada, criptografada, capaz de burlar sites bloqueados.
Como acontece o lobby chinês na política brasileira?
Quem são os personagens dessa relação?
Spoiler: essa história envolve prisões, acusações de contrabando, assassinatos, narcotráfico, roubo de carga, corrupção e o Ronaldinho Gaúcho.
Boa leitura:
Esse sujeito aqui se chama Fausto Pinato.
Fausto é deputado federal, filiado ao Progressistas, presidente e idealizador da Frente Parlamentar Brasil-China.
Ele é do Centrão, da bancada evangélica, da bancada ruralista e lidera a Frente Parlamentar do Brics.
A mãe de Fausto Pinato se chama Antonia Ruy Cogo.
Em 2015, o @JornaldoBrasil publicou que ela fez um boletim de ocorrência denunciando ter recebido agressões físicas de Fausto. Na ocasião, disse temer "pelo fato de saber que o filho tem caráter violento". jb.com.br/pais/noticias/…
O pau está pegando na gloriosa nação do Cazaquistão, a terra do Borat.
Há o pacote completo dos clichês das extintas repúblicas soviéticas: violência policial, censura e degola de estátuas de ex-líderes socialistas.
Preparei esta thread pra você não ficar perdido no noticiário:
Esse cara aqui se chama Nursultan Nazarbayev.
Quando a União Soviética caiu e o Cazaquistão conquistou sua independência, em 1991, Nursultan virou presidente deste país (ele era o único candidato e obteve 98,80% dos votos).
Nursultan Nazarbayev já havia exercido cargos importantes na República Socialista Soviética Cazaque - de primeiro-ministro a secretário do Partido Comunista.
Empossado presidente do Cazaquistão, ele permaneceu no cargo como ditador até 2019.