Profundamente envergonhado com os líderes de seu país, que se renderam aos ocupantes alemães na II Guerra Mundial, o jovem dinamarquês Knud Pedersen, de 15 anos, se juntou a seu irmão e a um punhado de colegas da escola para tomar uma atitude contra os nazistas.
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Batizando seu clube secreto com o nome do impetuoso líder britânico, os jovens patriotas do Clube Churchill cometeram incontáveis atos de sabotagem, despertando a fúria dos alemães, que acabaram identificando e prendendo os garotos.
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Mas seus esforços não foram em vão: as façanhas do clube e a captura de seus membros ajudaram a desencadear uma resistência generalizada na Dinamarca.
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Intercalando sua narrativa com as memórias em primeira pessoa de Knud Pedersen, Phillip Hoose conta em “Os garotos dinamarqueses que desafiaram Hitler” a história inspiradora desses jovens heróis de guerra.
📚 A obra, lançada pela Editora Vestígio, é a nossa indicação da semana.
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Em 2020, em nome de um "antitabu", o apresentador de podcast Bruno Aiub, conhecido como Monark, disse que conversaria "sem problemas" com Hitler.
Ontem (07), foi além: se disse favorável a legalizar o partido nazista e que pessoas deveriam ter o direito de serem "antijudeus".
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Respeitosamente, o convidamos a visitar o Museu do Holocausto de Curitiba. Será um prazer recebê-lo, @monark! Venha!
Aqui, você perceberá que o nazismo foi muito além de pessoas exercendo, em suas palavras, o “direito de serem idiotas”.
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Aqui, aprenderá que o partido nazista refletia uma pequena minoria e que, por ter suas ideias de supremacia e extermínio consentidas, pôde crescer e perpetrar o Holocausto.
Ser “antijudeu” não é ser contra um conjunto de ideias, mas contra a existência de um grupo de pessoas.
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Mesmo com um pé em 2022, o nazismo, assim como o genocídio cometido pelo regime e seus colaboradores, continuam usados em falsas analogias e com distorções de fatos históricos.
Agora, é a vez dos direitos e deveres da população frente à vacinação e a imunização. Segue o fio!
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Precisamos desmistificar a suposta relação entre nazismo e a vacinação compulsória.
No início dos anos 30, ideias "anti-vax" misturavam-se com antissemitismo e teorias da conspiração. Com isso, houve uma flexibilização das vacinações.
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Segundo o historiador alemão Malte Thiessen, "o Terceiro Reich anunciou a transição da coerção para a ação voluntária". Em 1936, por exemplo, os alemães não precisavam mais comprovar que haviam tomado vacina contra a varíola para frequentar a escola secundária.
Henry Orenstein nasceu em 13 de outubro de 1923, em Hrubieszów, Polônia.
Em 1944, após ser preso em Budzyn, um campo de trabalho nazista, os oficiais ordenaram que todos os cientistas e matemáticos se registrassem na administração do local.
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“Naquela época, ouvimos dizer que, dias antes, haviam matado todos os 17 mil prisioneiros judeus em Majdanek. Pensei que nossa vez estava chegando”, disse Henry.
Então, para ganhar tempo, inscreveu-se junto com seus três irmãos, embora não fossem cientistas ou matemáticos.
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Esses prisioneiros, poupados, foram enviados a uma unidade especial, responsável por desenvolver uma arma.
Contudo, os problemas matemáticos que Henry precisava resolver eram simples e ele, junto com dois irmãos, sobreviveram. Seus pais, uma irmã e um irmão foram assassinados.
Às quintas-feiras, o Museu relembra ações e iniciativas que ajudam na construção da memória do Holocausto no Brasil.
O #tbt de hoje é o evento online "Negacionismos e Revisionismos: debates em torno dos 'assassinos da memória'", realizado em maio de 2020.
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A política nazista em muito contribuiu para promover a negação do Holocausto ainda durante a Guerra.
Mas, e hoje, quais os interesses por trás deste fenômeno? O que diferencia o negacionismo do revisionismo? Como definir o revisionismo ideológico, tão discutido na atualidade?
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O evento online contou com a participação de Michel Ehrlich, mestre em História e coordenador de História do Museu do Holocausto de Curitiba; e Makchwell Coimbra Narcizo, doutor em História pela UFG e autor de "A negação da Shoah e a História" - Casaletras (2019).
Gertrud Kauders nasceu em Praga, no então Império Austro-Húngaro, em 1883.
Após a ascensão do nazismo, já como porção da antiga Tchecoslováquia, a maior parte de sua família fugiu do país e pediu que ela fizesse o mesmo - mas Gertrud decidiu ficar.
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À medida que o horror dos planos para os judeus foi descoberto, a artista recorreu a uma amiga íntima, Natalie Jahudkova, para esconder sua arte.
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Elas eram estudantes na Academia de Belas Artes de Praga, e ficaram próximas enquanto faziam viagens com seu professor, o artista Otakar Nejedly, para pintar paisagens e cidades da França e da Itália.
A "primeira aventura literária" da professora Iara Feldman, graduada em História e mestre em Psicologia, só poderia estar relacionada a uma história de superação e de resiliência.
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Sua obra "Sobrevidas", lançada em 2021, tem como inspiração a saga do senhor Naftali Stern, sobrevivente do Holocausto, que vive em Israel.
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Iara o encontrou lúcido e saudável, apesar dos 94 anos de vida, e ainda ativo: dava aulas de reforço escolar para crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem.