Gertrud Kauders nasceu em Praga, no então Império Austro-Húngaro, em 1883.
Após a ascensão do nazismo, já como porção da antiga Tchecoslováquia, a maior parte de sua família fugiu do país e pediu que ela fizesse o mesmo - mas Gertrud decidiu ficar.
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Após a ascensão do nazismo, já como porção da antiga Tchecoslováquia, a maior parte de sua família fugiu do país e pediu que ela fizesse o mesmo - mas Gertrud decidiu ficar.
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À medida que o horror dos planos para os judeus foi descoberto, a artista recorreu a uma amiga íntima, Natalie Jahudkova, para esconder sua arte.
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Elas eram estudantes na Academia de Belas Artes de Praga, e ficaram próximas enquanto faziam viagens com seu professor, o artista Otakar Nejedly, para pintar paisagens e cidades da França e da Itália.
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Natalie colocou as pinturas na estrutura de sua casa, que ainda estava sendo construída, em Zbraslav, ao sul de Praga. As obras foram inseridas dentro de paredes e debaixo de pisos.
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Em maio de 1942, Gertrud foi presa e levada para Theresienstadt, até ser transferida para o campo de extermínio de Majdanek, próximo de Lublin, na Polônia ocupada, onde foi assassinada.
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Quase 80 anos mais tarde, em 2018, a mídia tcheca anunciou o descobrimento acidental de seus trabalhos artísticos na estrutura de uma casa decrépita, que estava sendo demolida.
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No final do processo de busca, foram encontradas cerca de 700 pinturas e esboços de Gertrud. Sua família foi encontrada e notificada dos achados.
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Os trabalhos, que passaram pelas mãos de Jakub Sedlacek, criado por Natalie, foram então oferecidos para descendentes vivos da artista, que decidiram doá-los ao Museu de Arte Judaica de Praga.
#portodaavidavamoslembrar
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