Eu passei o dia todo digerindo a notícia da morte do ciclista Claudemir Kauâ, atropelado por um motorista com sinais de embriaguez, ontem, na zona oeste de São Paulo. Não é fácil, mas a gente precisa falar sobre isso.
Segundo o @DanielGuth, que colheu dados do Infosiga, 43 ciclistas morreram na cidade de São Paulo em 2021, ante 34 em 2020. É o maior número desde 2014.
O que está ligado a esse aumento? Dois fatores são preponderantes: impunidade e falta de estrutura na cidade. O motorista do acidente de ontem, por exemplo, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O motorista que atropelou e matou a cicloativista Marina Karkot, por sua vez, responde aos crimes em liberdade, há 15 meses. E se ele estivesse preso desde então?
Sobre a estrutura urbana, os números falam por si só. Ainda de acordo com @DanielGuth, ciclovias e ciclofaixas representam somente 3,8% das ruas e avenidas da cidade de São Paulo. E 65% das mortes de 2021 ocorreram em avenidas e rodovias urbanas sem ciclovias ou ciclofaixas.
O ciclista Claudemir Kauâ dos Santos Queiroz é mais uma vítima da impunidade e do descaso. Ele tinha apenas 17 anos, uma vida inteira pela frente. Trabalhava como entregador de comida, para ajudar a sustentar o filho recém-nascido.
Eu deixo um recado àqueles que estão na rua pedalando ou querem aderir à bike daqui para frente. Assumam seu lugar no trânsito, ocupe a faixa, dialogue, eduque motoristas, quando possível. E, principalmente: usem capacete e iluminação na bike. Juntos somos mais fortes.
Invariavelmente, algumas ruas, avenidas e becos ainda aparecem na minha cabeça, assim como prédios, casas e lojas em que estive com uma bicicleta e uma mochila térmica nas costas.
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Tudo isso mesmo depois de eu encerrar oficialmente a minha jornada como entregador da Torta do Pai - hoje, é apenas algo esporádico, quando é realmente necessário, e em distâncias curtíssimas.
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Mas aquela rua da zona leste ou da zona norte teima em morar na minha mente, como se avisasse que tudo foi profundo demais para se esquecer tão rápido - ou nunca esquecer.
Estes aqui são os 16 torcedores que estão indo para Lima de ônibus atrás do Flamengo.
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Cristiano Ferreira, 31 anos, de Recife (PE), operador de máquina. Vendeu a televisão e o som para viajar. Não tinha ingresso, mas ganhou um diante da solidariedade de outros torcedores.
Ives dos Santos, 27 anos, do Rio de Janeiro (RJ), militar. Pediu folga para o chefe vascaíno e prometeu trazer o título para ele.
Como eu consegui atravessar a Europa de bicicleta em menos de um mês?
Siga o fio para conhecer os detalhes dessa viagem.
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Quantos dias para cumprir o trajeto?
29 dias.
Saí de Barcelona no dia 13 de agosto, terça-feira. Cheguei a Haarlem, cidade colada a Amsterdã, no dia 10 de setembro, também terça-feira. Fiz o trajeto sem tirar nenhum dia de folga.
Qual foi o trajeto percorrido?
Depois de Barcelona, atravessei a França de ponta a ponta, fiz o mesmo em Luxemburgo, entrei na Bélgica, passei rapidamente pela Alemanha, voltei ao território belga e, enfim, cheguei à Holanda.
O ministro da Economia do governo de Bolsonaro, Paulo Guedes, disse a seguinte frase na sexta:
"E o Corinthians começa a ganhar Campeonato Brasileiro, porque todo jogo tem um pênalti roubado lá a favor deles."
Como se combate fake news? Com informação.
Siga o fio e verás. 👇
Nas últimas quatro edições do Brasileirão, contando os 12 times que estiveram em todas elas, o Corinthians é a equipe que menos teve pênaltis a favor: 16.
O que teve mais foi o Atlético-MG, com 27, seguido de Grêmio, Fluminense, São Paulo e Sport.
Número de pênaltis a favor nas últimas 4 edições do Brasileiro
Atlético-MG 27
Grêmio 24
Fluminense 22
São Paulo 21
Sport 21
Chapecoense 20
Atlético-PR 19
Santos 19
Cruzeiro 19
Palmeiras 19
Flamengo 18
Corinthians 16