#MEC Onze (11!) advogados da União renunciaram aos seus postos em defesa do "interesse público sobre o privado". Motivo: acusam Milton Ribeiro de fazer pressão indevida em favor de grupos econômicos.
Ou seja, não é só a família Bolsonaro que abusa do poder, é toda a Esplanada. +
Em matéria d'O Globo (17/2, 23hs), a repórter Renata Mariz apurou que Ribeiro, em cerimônia interna, afirmou que a "Consultoria Jurídica não permite que grupos econômicos 'sérios' tenham acesso ao MEC. A 'reclamação' gerou revolta entre os servidores".
O que são grupos sérios? +
E mais: "de forma reservada, [os servidores] já se queixavam de tentativas de interferência de outros setores no trabalho técnico de análise jurídica da pasta, sobretudo em relação a pleitos de instituições privadas de ensino superior." (+) Em um governo sério, Ribeiro cairia. +
Milton Ribeiro é mais perigoso que os desastrosos Ricardo Vélez Rodríguez e Abraham Weintraub.
Explico: em relação à promoção do direito à educação, Ribeiro é tão incompetente quanto. Contudo, é mais habilidoso para se apropriar do Ministério, em favor do bolsonarismo.
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Sobre o Spaces 15/2: 2012. Marcos Magalhães, ideólogo da Reforma do Ensino Médio, cria o disparate que inovar é voltar ao passado. Explicitamente, defende a volta do magistério, do científico e do clássico no Brasil. A Reforma do Ensino Médio é elitismo educacional com look novo.
Alguns estudantes de escolas particulares defenderam um #Enem mais conteudista nas minhas redes sociais. O argumento é o do duplo esforço: eles se esforçaram estudando e os pais se esforçaram pagando mensalidades. Conclusão: esse é um motivo para o Enem não ser conteudista. +
O ensino conteudista é um equívoco científico: a transmissão de conteúdos. Ela não existe, em termos pedagógicos. O aprendizado se dá dentro de cada um/a, mediado por um/a educador/a. O conteudismo deixa de lado o processo de aprendizagem, além de obstruir o pensamento crítico. +
Como método, o conteudismo se pauta pela "transferência" hierárquica (vertical) de conhecimentos do professor para o aluno, tratando o educando como um mero receptor, sem se preocupar com a compreensão crítica do estudante. Assim ele se torna um reprodutor, não um pensador.
Fui (e sempre irei) a todas as manifestações contra o governo Bolsonaro. Lutei contra as reformas de Michel Temer nas ruas e no Parlamento e, antes, lutei contra o impeachment. Vencemos Bolsonaro diversas vezes no Congresso Nacional, nas pautas da Educação.
Acredito na Política.+
Assinei um dos 1os pedidos de impeachment em 2020. Conheço bem o Parlamento e, por isso, não acho prudente ter a estratégia política orientada centralmente às redes sociais. Bradar “flopou”, por exemplo, é catártico, gostoso, mas torna o jogo apenas uma sucessão de episódios. +
Ocorre que, assim, 7/9 passa: Bolsonaro perdeu terreno, mas não dá tempo de consolidar o fato. Com isso, o impeachment perde força. E fica o problema real: a política permanece na montanha russa em que o povo brasileiro perde direitos nas batalhas principais: as econômicas. +
A compra do sistema Pegasus, do NSO Group, vai dar ferramentas de espionagem ao Gabinete do Ódio, independentemente de autorização judicial. Além de expor o Brasil a países estrangeiros.
É urgente combater essa contratação.
#Florestan100anos: Hoje Florestan Fernandes completaria 100 anos. Ele é o mais importante sociólogo da História do 🇧🇷.
Fundador do PT, foi deputado constituinte em 1988, sendo decisivo na elaboração da Carta Magna.
Quer saber mais? Siga o fio🧶e vamos juntos! 👇 - 1/n
Florestan Fernandes, ao lado de Paulo Freire e Anísio Teixeira, é um dos mais importantes educadores da História do Brasil. E foi um incansável militante pela escola pública.
Nascido em São Paulo, em 22 de julho de 1920, Florestan Fernandes é filho de pai desconhecido e de Dona Maria Fernandes, lavadeira e trabalhadora doméstica. Sua família é de imigrantes portugueses. Segundo Florestan, eles vieram para o Brasil "tangidos pela fome".