Escadaria do Shopping Gorodok em Kiev, capital da Ucrânia, decorada com uma suástica nazista.
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O shopping center fica localizado na Avenida Stepan Bandera, como foi rebatizada em 2016 a antiga Avenida Moscou.
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Stepan Bandera era o mais notório colaborador da Alemanha nazista na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era o líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), que se aliou aos nazistas para perseguir os comunistas e a comunidade judaica ucraniana.
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As milícias e esquadrões da morte liderados por Stepan Bandera foram responsáveis por organizar os chamados pogroms de Lviv - uma série de massacres cometidos contra a comunidade judaica da cidade de Lviv, quando a Ucrânia estava sob ocupação nazista.
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As milícias de Bandera marcavam as entradas das casas de judeus e colavam cartazes nas sinagogas onde se lia: "vamos colocar suas cabeças aos pés de Hitler". Os judeus foram espancados e humilhados publicamente. As mulheres eram despidas à força e estupradas barbaramente.
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Estima-se que um milhão de judeus ucranianos foram mortos por nazistas e colaboradores ucranianos durante a Segunda Guerra Mundial. O massacre só foi encerrado após a União Soviética retomar o controle do território em 1944.
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Desde a ascensão da extrema-direita na Ucrânia, efetivada desde o golpe de Estado de 2014 (dito "Euromaidan"), a figura de Stepan Bandera e outros colaboradores do regime nazista têm sido reabilitadas.
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O governo ucraniano declarou Stepan Bandera como Herói Nacional, ergueu monumentos em sua memória em todo o país e baniu dos livros escolares as menções à sua colaboração com o extermínio de judeus.
Desde o início do conflito militar entre Rússia e Ucrânia, as redes sociais foram tomadas por fotografias e vídeos que buscam referendar a linha de argumentação russofóbica e descaradamente pró-ucraniana adotada pela mídia ocidental.
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Como a realidade concreta não obedece ao cenário de barbarismo pintado pela imprensa, o jeito tem sido alimentar a indignação com fraude iconográfica. De cenas de jogos de videogame a imagens de outros conflitos, vale tudo para demonizar a Rússia.
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Gonzalo Hernández, do site mexicano Xataca, fez um compilado dessas falsificações. Um dos primeiros vídeos a viralizar supostamente mostraria o sistema antiaéreo da Ucrânia tentando abater um bombardeiro russo. Mas a imagem foi recortada do jogo de videogame "Arma 3".
Em um parque da cidade de Donetsk, na região de Donbass, leste da Ucrânia, localiza-se a "Alameda dos Anjos". Trata-se de um memorial dedicado às crianças assassinadas por soldados e paramilitares da Ucrânia.
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Na entrada do monumento, há um arco de rosas produzido com cartuchos de munição, encimando uma placa de granito com os nomes e idades de dezenas crianças que morreram alvejadas ou atingidas por explosões de bombas e minas. As mais jovens tinham meses de vida.
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As crianças homenageadas morreram durante os ataques conduzidos pelas tropas ucranianas contra as minorias russas que habitam a região de Donbass. Segundo levantamento da Unicef, ao menos 149 crianças da região foram assassinadas por militares ucranianos entre 2014 e 2018.
Putin sobre os responsáveis pelo Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa: "conhecemos os seus nomes e faremos com que paguem".
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O massacre ocorreu em 2 de maio de 2014, em meio à ascensão neofascista que ocorreu na Ucrânia após o Euromaidan. O prédio, sede de organizações sindicais e do comitê regional do Partido Comunista da Ucrânia, foi atacado por mais de mil militantes de extrema direita.
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O ataque foi liderado pela milícia paramilitar neonazista Pravyy Sektor ("Setor Direito"), que invadiu e incendiou prédio auxiliada por hooligans do clube Chernomorets. Eles perseguiam manifestantes pró-Rússia que se esconderam no edifício. 39 pessoas morreram carbonizadas.
Cenas do Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, ocorrido na Ucrânia, em 02/05/2014. Sede de organizações sindicais e do Partido Comunista, o edifício foi atacado e incendiado por neonazistas apoiadores do Euromaidan. A chacina resultou na morte de 42 pessoas.
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Euromaidan é o nome dado à revolução colorida que eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, caracterizada por uma onda de protestos massivos que serviram para chancelar um golpe de Estado.
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Os protestos tiveram início após o presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, suspender as negociações do Acordo de Associação a ser firmado com a União Europeia. O acordo incluía cláusulas prejudiciais e limitava a soberania econômica da Ucrânia.
Ucrânia é o país onde shopping centers decoram suas escadarias com suásticas, bonecos de Adolf Hitler são vendidos em shopping centers e o governo mantém uma força paramilitar neonazista (Batalhão de Azov) em sua estrutura institucional.
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É bizarro ver a mesma esquerda que estava acertadamente criticando o PCO pela posição absolutamente equivocada sobre a fala de Monark tentar revestir com ares de legitimidade o governo filonazista que ascendeu na Ucrânia com apoio dos EUA após o golpe de 2014.
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Há 121 anos, em 23 de fevereiro de 1901, era fundado em São Paulo o Instituto Butantan. Considerado um dos principais centros de pesquisa biomédica do mundo, o instituto é o maior produtor de soros e vacinas da América Latina.
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O Butantan responde por 51% dos medicamentos imunizantes e 56% dos soros de uso profilático e curativo fabricados no Brasil. O instituto distribui mais de 100 milhões de doses de vacina por ano e possui um portfólio intelectual com mais de 40 patentes.
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O Butantan foi fundado para combater a epidemia de peste bubônica (ou "peste negra") que havia atingido o Porto de Santos no fim do séc. XIX. A doença dizimou 1/3 da população europeia durante a Idade Média e seguiu retornando em surtos periódicos nos séculos seguintes.