Em um parque da cidade de Donetsk, na região de Donbass, leste da Ucrânia, localiza-se a "Alameda dos Anjos". Trata-se de um memorial dedicado às crianças assassinadas por soldados e paramilitares da Ucrânia.
1/15
Na entrada do monumento, há um arco de rosas produzido com cartuchos de munição, encimando uma placa de granito com os nomes e idades de dezenas crianças que morreram alvejadas ou atingidas por explosões de bombas e minas. As mais jovens tinham meses de vida.
2/15
As crianças homenageadas morreram durante os ataques conduzidos pelas tropas ucranianas contra as minorias russas que habitam a região de Donbass. Segundo levantamento da Unicef, ao menos 149 crianças da região foram assassinadas por militares ucranianos entre 2014 e 2018.
3/15
Após a ascensão do regime neofascista ucraniano durante o Euromaidan, as regiões do leste da Ucrânia, majoritariamente habitadas por descendentes de russos, passaram a reivindicar autonomia política ou unificação com a Rússia.
4/15
Militantes pró-Rússia organizaram plebiscitos para consultar se os moradores aprovavam a autonomia. Diante do resultado positivo, proclamaram a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. O resultado foi referendado pela eleição de líderes separatistas.
5/15
O regime neofascista ucraniano não reconheceu o resultado do referendo e acusou a Rússia de financiar movimentos separatistas para desestabilizar o país. Em seguida, despachou soldados e milícias neonazistas para reprimir brutalmente as minorias russas de Donbass.
6/15
Vilarejos e cidades habitadas pela minoria russa foram submetidas a violentos bombardeios. O governo da Ucrânia usou até mesmo de armas químicas banidas como bombas incendiárias de fósforo e bombas de fragmentação contra alvos militares e civis de Donbass.
7/15
Milhares de manifestantes pró-Rússia foram presos e centenas de líderes de movimentos autonomistas e membros de grupos de autodefesa foram executados. Milícias neonazistas foram enviadas para atacar as minorias russas da região.
8/15
Conforme o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a repressão ucraniana contra a região de Donbass já deixou 13 mil mortos e 30 mil feridos. O conflito segue em andamento.
9/15
No último dia 21 de fevereiro, diante da escalada do conflito com a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin reconheceu a independência de Donetsk e Lugansk.
10/15
Parte substancial dos 13 mil mortos pela repressão ucraniana são civis, incluindo as crianças cujos nomes estão gravados no memorial da Alameda dos Anjos de Donetsk.
11/15
É o caso da mennina Kira Zhuk, de 10 meses, que morreu junto com sua mãe durante um bombardeio de artilharia em Horlivka, em 27 de julho de 2014.
12/15
Também é o caso de Sonya Martyniuk, de 4 anos, foi assassinada em 24 de agosto de 2014, durante o bombardeio de Kirovsky.
13/15
Nastya Konoplyova, de 13 anos, Dasha Konoplev, de 8 anos, e Kirill Konoplev, de 2 anos, foram mortos em Horlivka em 12 de fevereiro de 2015, como resultado de um ataque direto de um projétil ucraniano - após a assinatura de um cessar-fogo.
14/15
Já Vanya Nesteruk, de 4 anos, foi morta em 4 de junho de 2015 como resultado do bombardeio da vila de Telmanove pelo exército ucraniano.
15/15
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Um dos principais líderes do Batalhão de Azov, Sergey Korotkikh, divulgou uma fotografia ontem sorrindo em meio a um carregamento de armas. A imagem é uma evidência de que a organização paramilitar neonazista ainda não foi desbaratada.
1/7
Sergey Korotkikh nasceu na Rússia e morou na Bielorrússia antes de se mudar para a Ucrânia. Esteve envolvido com organizações neonazistas nos três países.
2/7
Em 2015, Korotkikh foi apontado como o responsável por assassinar e degolar dois imigrantes do Daguestão e do Tajiquistão. A denúncia foi feita pelo documentário investigativo "Credit for Murder" e confirmada pela polícia russa, que solicitou a prisão de Korotkikh.
(+18)
Milicianos ucranianos do Batalhão de Azov crucificam e queimam vivo um militante antifascista da minoria russa de Donbass.
1/9
O Batalhão de Azov é uma organização paramilitar neofascista fundada em 2014, durante a revolução colorida do Euromaidan. A organização é vinculada ao Ministério do Interior da Ucrânia e possui status de regimento oficial da Guarda Nacional do país.
2/9
Assim como outros grupos paramilitares de extrema-direita ativos na Ucrânia, o Batalhão de Azov foi treinado, armado e financiado pela CIA, com o objetivo respaldar o golpe de Estado que substituiu o governo pró-Rússia por um regime fascista subserviente à Casa Branca.
Desde o início do conflito militar entre Rússia e Ucrânia, as redes sociais foram tomadas por fotografias e vídeos que buscam referendar a linha de argumentação russofóbica e descaradamente pró-ucraniana adotada pela mídia ocidental.
1/16
Como a realidade concreta não obedece ao cenário de barbarismo pintado pela imprensa, o jeito tem sido alimentar a indignação com fraude iconográfica. De cenas de jogos de videogame a imagens de outros conflitos, vale tudo para demonizar a Rússia.
2/16
Gonzalo Hernández, do site mexicano Xataca, fez um compilado dessas falsificações. Um dos primeiros vídeos a viralizar supostamente mostraria o sistema antiaéreo da Ucrânia tentando abater um bombardeiro russo. Mas a imagem foi recortada do jogo de videogame "Arma 3".
Putin sobre os responsáveis pelo Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa: "conhecemos os seus nomes e faremos com que paguem".
1/8
O massacre ocorreu em 2 de maio de 2014, em meio à ascensão neofascista que ocorreu na Ucrânia após o Euromaidan. O prédio, sede de organizações sindicais e do comitê regional do Partido Comunista da Ucrânia, foi atacado por mais de mil militantes de extrema direita.
2/8
O ataque foi liderado pela milícia paramilitar neonazista Pravyy Sektor ("Setor Direito"), que invadiu e incendiou prédio auxiliada por hooligans do clube Chernomorets. Eles perseguiam manifestantes pró-Rússia que se esconderam no edifício. 39 pessoas morreram carbonizadas.
Cenas do Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, ocorrido na Ucrânia, em 02/05/2014. Sede de organizações sindicais e do Partido Comunista, o edifício foi atacado e incendiado por neonazistas apoiadores do Euromaidan. A chacina resultou na morte de 42 pessoas.
1/24
Euromaidan é o nome dado à revolução colorida que eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, caracterizada por uma onda de protestos massivos que serviram para chancelar um golpe de Estado.
2/24
Os protestos tiveram início após o presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, suspender as negociações do Acordo de Associação a ser firmado com a União Europeia. O acordo incluía cláusulas prejudiciais e limitava a soberania econômica da Ucrânia.
Escadaria do Shopping Gorodok em Kiev, capital da Ucrânia, decorada com uma suástica nazista.
1/8
O shopping center fica localizado na Avenida Stepan Bandera, como foi rebatizada em 2016 a antiga Avenida Moscou.
2/8
Stepan Bandera era o mais notório colaborador da Alemanha nazista na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era o líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), que se aliou aos nazistas para perseguir os comunistas e a comunidade judaica ucraniana.