Putin sobre os responsáveis pelo Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa: "conhecemos os seus nomes e faremos com que paguem".
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O massacre ocorreu em 2 de maio de 2014, em meio à ascensão neofascista que ocorreu na Ucrânia após o Euromaidan. O prédio, sede de organizações sindicais e do comitê regional do Partido Comunista da Ucrânia, foi atacado por mais de mil militantes de extrema direita.
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O ataque foi liderado pela milícia paramilitar neonazista Pravyy Sektor ("Setor Direito"), que invadiu e incendiou prédio auxiliada por hooligans do clube Chernomorets. Eles perseguiam manifestantes pró-Rússia que se esconderam no edifício. 39 pessoas morreram carbonizadas.
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Outras três pessoas morreram ao saltar do prédio para escapar das chamas ou foram defenestradas pelos extremistas de direita. As vítimas incluíam crianças e adolescentes. O jovem Vadim Papura, militante comunista de 17 anos, foi um dos mortos.
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Muitos dos manifestantes que atacaram o prédio usavam suásticas e insígnias fascistas e estavam armados com bastões, escudos e correntes de metal.
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Os manifestantes pró-Rússia que pulavam e sobreviviam eram cercados e espancados pelos neonazistas. A polícia ucraniana presenciou o ataque sem intervir. Nas redes sociais, simpatizantes do Euromaidan se gabavam do ataque.
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"Os besouros-da-batata estão sendo assados em Odessa", diziam os militantes de direita no Twitter. O termo derrogatório faz referência às fitas de São Jorge, usadas por muitos dos manifestantes pró-Rússia.
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"O nosso objetivo é limpar completamente Odessa dos pró-russos", disse Dmitry Rogovsky, um dos líderes do Pravyy Sektor. Embora os agressores sejam facilmente identificáveis pelos registros feitos no dia, as autoridades ucranianas não puniram ninguém.
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Ainda sobre esse assunto, recomendo ver essa thread que traz mais detalhes sobre a barbárie dos neofascistas ucranianos.
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Milicianos ucranianos do Batalhão de Azov crucificam e queimam vivo um militante antifascista da minoria russa de Donbass.
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O Batalhão de Azov é uma organização paramilitar neofascista fundada em 2014, durante a revolução colorida do Euromaidan. A organização é vinculada ao Ministério do Interior da Ucrânia e possui status de regimento oficial da Guarda Nacional do país.
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Assim como outros grupos paramilitares de extrema-direita ativos na Ucrânia, o Batalhão de Azov foi treinado, armado e financiado pela CIA, com o objetivo respaldar o golpe de Estado que substituiu o governo pró-Rússia por um regime fascista subserviente à Casa Branca.
Desde o início do conflito militar entre Rússia e Ucrânia, as redes sociais foram tomadas por fotografias e vídeos que buscam referendar a linha de argumentação russofóbica e descaradamente pró-ucraniana adotada pela mídia ocidental.
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Como a realidade concreta não obedece ao cenário de barbarismo pintado pela imprensa, o jeito tem sido alimentar a indignação com fraude iconográfica. De cenas de jogos de videogame a imagens de outros conflitos, vale tudo para demonizar a Rússia.
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Gonzalo Hernández, do site mexicano Xataca, fez um compilado dessas falsificações. Um dos primeiros vídeos a viralizar supostamente mostraria o sistema antiaéreo da Ucrânia tentando abater um bombardeiro russo. Mas a imagem foi recortada do jogo de videogame "Arma 3".
Em um parque da cidade de Donetsk, na região de Donbass, leste da Ucrânia, localiza-se a "Alameda dos Anjos". Trata-se de um memorial dedicado às crianças assassinadas por soldados e paramilitares da Ucrânia.
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Na entrada do monumento, há um arco de rosas produzido com cartuchos de munição, encimando uma placa de granito com os nomes e idades de dezenas crianças que morreram alvejadas ou atingidas por explosões de bombas e minas. As mais jovens tinham meses de vida.
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As crianças homenageadas morreram durante os ataques conduzidos pelas tropas ucranianas contra as minorias russas que habitam a região de Donbass. Segundo levantamento da Unicef, ao menos 149 crianças da região foram assassinadas por militares ucranianos entre 2014 e 2018.
Cenas do Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, ocorrido na Ucrânia, em 02/05/2014. Sede de organizações sindicais e do Partido Comunista, o edifício foi atacado e incendiado por neonazistas apoiadores do Euromaidan. A chacina resultou na morte de 42 pessoas.
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Euromaidan é o nome dado à revolução colorida que eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, caracterizada por uma onda de protestos massivos que serviram para chancelar um golpe de Estado.
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Os protestos tiveram início após o presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, suspender as negociações do Acordo de Associação a ser firmado com a União Europeia. O acordo incluía cláusulas prejudiciais e limitava a soberania econômica da Ucrânia.
Escadaria do Shopping Gorodok em Kiev, capital da Ucrânia, decorada com uma suástica nazista.
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O shopping center fica localizado na Avenida Stepan Bandera, como foi rebatizada em 2016 a antiga Avenida Moscou.
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Stepan Bandera era o mais notório colaborador da Alemanha nazista na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era o líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), que se aliou aos nazistas para perseguir os comunistas e a comunidade judaica ucraniana.
Ucrânia é o país onde shopping centers decoram suas escadarias com suásticas, bonecos de Adolf Hitler são vendidos em shopping centers e o governo mantém uma força paramilitar neonazista (Batalhão de Azov) em sua estrutura institucional.
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É bizarro ver a mesma esquerda que estava acertadamente criticando o PCO pela posição absolutamente equivocada sobre a fala de Monark tentar revestir com ares de legitimidade o governo filonazista que ascendeu na Ucrânia com apoio dos EUA após o golpe de 2014.
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