Um dos principais líderes do Batalhão de Azov, Sergey Korotkikh, divulgou uma fotografia ontem sorrindo em meio a um carregamento de armas. A imagem é uma evidência de que a organização paramilitar neonazista ainda não foi desbaratada.
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Sergey Korotkikh nasceu na Rússia e morou na Bielorrússia antes de se mudar para a Ucrânia. Esteve envolvido com organizações neonazistas nos três países.
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Em 2015, Korotkikh foi apontado como o responsável por assassinar e degolar dois imigrantes do Daguestão e do Tajiquistão. A denúncia foi feita pelo documentário investigativo "Credit for Murder" e confirmada pela polícia russa, que solicitou a prisão de Korotkikh.
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Na Bielorrússia, Korotkikh foi acusado de envolvimento com a execução do jornalista Pavel Sheremet e com o enforcamento do ativista Vital Shуshou, entre vários outros assassinatos. O NSO, um dos grupos neonazistas que Korotkikh liderou, é acusado de cometer 27 homicídios.
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Em 2014, Korotkikh mudou-se para a Ucrânia, onde recebeu a oferta de liderar o Batalhão de Azov - organização paramilitar neonazista que foi treinada, financiada e armada pela CIA para ajudar a derrubar o governo pró-Moscou de Viktor Yanukovich durante o Euromaidan.
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Korotkikh recebeu proteção e financiamento do governo neofascista ucraniano que emergiu após o golpe de 2014. O novo presidente da Ucrânia, o bilionário Petro Poroshenko, concedeu cidadania ao neonazista e o integrou à estrutura oficial da Polícia Nacional.
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Em maio de 2015, Korotkikh se tornou chefe do Departamento de Proteção de Objetivos Estratégicos e ganhou enorme influência no Ministério do Interior da Ucrânia. Também acumulou uma vasta fortuna que lhe permitiu comprar diversos imóveis e angariar um arsenal particular.
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Guia de esquerda para saber qual lado apoiar em um conflito (e não pagar mico falando em "disputas interimperialistas entre OTAN e Rússia") segundo @ItsStillMaoCena
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- Fascistas: jamais apoiar
- Burguesia imperialista: apoiar somente contra fascistas
- Burguesia nacional: apoiar contra a burguesia imperialista ou fascistas
- Revolucionários/trabalhadores socialistas: apoiar contra todos os anteriores
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Exemplos:
- O conflito Ucrânia-Rússia é uma disputa entre neofascistas ucranianos (jamais apoiar) respaldados pela burguesia imperial estrangeira (EUA/OTAN) contra a burguesia nacional (Rússia) -> logo, deve-se apoiar a Rússia.
Uma matéria da agência de notícias russa Sputnik publicada em 29 de abril de 2016 critica a União Europeia por omitir-se sobre o processo de nazificação em curso na Ucrânia desde a revolução colorida do Euromaidan e o golpe de Estado de 2014.
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A matéria cita como exemplo do processo de nazificação o fato de que as autoridades ucranianas estão organizando celebrações para comemorar o aniversário de criação da 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien, a chamada Divisão Galícia (ou Divisão Galega).
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As celebrações tiveram início na cidade de Lvov, mas logo se espalharam por todo o país, incluindo a capital, Kiev. Todos os anos, no dia 28 de abril as cidades ucranianas organizam paradas e festividades para celebrar a fundação da Divisão Galícia.
Autoridades russas informaram no último domingo, 27 de fevereiro, que encontraram 150 valas comuns contendo milhares de ossadas de civis na região de Donbass, no leste da Ucrânia.
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Desde a ascensão do regime neofascista ucraniano após o golpe de 2014, a região de Donbass, onde se concentra a população russófona, tem sido submetida a uma violenta campanha repressiva, intensificada desde que os oblasts de Donetsk e Lugansk declararam independência.
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As forças armadas da Ucrânia bombardearam as cidades da região e atacaram áreas civis com armas proibidas, incluindo bombas incendiárias de fósforo e bombas de fragmentação.
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Milicianos ucranianos do Batalhão de Azov crucificam e queimam vivo um militante antifascista da minoria russa de Donbass.
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O Batalhão de Azov é uma organização paramilitar neofascista fundada em 2014, durante a revolução colorida do Euromaidan. A organização é vinculada ao Ministério do Interior da Ucrânia e possui status de regimento oficial da Guarda Nacional do país.
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Assim como outros grupos paramilitares de extrema-direita ativos na Ucrânia, o Batalhão de Azov foi treinado, armado e financiado pela CIA, com o objetivo respaldar o golpe de Estado que substituiu o governo pró-Rússia por um regime fascista subserviente à Casa Branca.
Em um parque da cidade de Donetsk, na região de Donbass, leste da Ucrânia, localiza-se a "Alameda dos Anjos". Trata-se de um memorial dedicado às crianças assassinadas por soldados e paramilitares da Ucrânia.
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Na entrada do monumento, há um arco de rosas produzido com cartuchos de munição, encimando uma placa de granito com os nomes e idades de dezenas crianças que morreram alvejadas ou atingidas por explosões de bombas e minas. As mais jovens tinham meses de vida.
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As crianças homenageadas morreram durante os ataques conduzidos pelas tropas ucranianas contra as minorias russas que habitam a região de Donbass. Segundo levantamento da Unicef, ao menos 149 crianças da região foram assassinadas por militares ucranianos entre 2014 e 2018.
Putin sobre os responsáveis pelo Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa: "conhecemos os seus nomes e faremos com que paguem".
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O massacre ocorreu em 2 de maio de 2014, em meio à ascensão neofascista que ocorreu na Ucrânia após o Euromaidan. O prédio, sede de organizações sindicais e do comitê regional do Partido Comunista da Ucrânia, foi atacado por mais de mil militantes de extrema direita.
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O ataque foi liderado pela milícia paramilitar neonazista Pravyy Sektor ("Setor Direito"), que invadiu e incendiou prédio auxiliada por hooligans do clube Chernomorets. Eles perseguiam manifestantes pró-Rússia que se esconderam no edifício. 39 pessoas morreram carbonizadas.