Existe uma antiga lenda celta que diz que quando as fadas visitavam o mundo dos humanos, trocavam seus filhos pelos filhos destes, levando as crianças humanas ao seu mundo.
As crianças fadas tinham dificuldades de se adaptarem ao novo mundo e muitas vezes ficavam presas entre os dois.
Ficar perdido neste meio, dificultava sua comunicação com os humanos.
O mundo dos humanos era muito estridente, brilhante e movimentado para as crianças fadas, então precisavam fechar-se em seus casulos para se protegerem.
Mesmo assim, se perdiam e, as vezes corriam de um lado a outro ou em cĂrculos; gritavam para tentar calar os irritantes ruĂdos ou para tentar falar a linguagem dos seres com quem conviviam. Hoje em dia, estas crianças sĂŁo chamadas autistas.
Apesar de todo o conceito fantasioso, percebeu-se as deficiĂŞncias de linguagem e da interação social, manifestadas por meio da dificuldade de expressar emoções e demonstrar afeto, resistĂŞncia ao toque, choro inexplicável, obstinação e movimentos rĂgidos.
Todas estas caracterĂsticas eram notáveis nas crianças fadas.
Você já conhecia esta lenda? O que acha disso?
➡️ Existem outras versões que falam sobre doendes, demĂ´nios (na versĂŁo cristĂŁ) e outros seres encantados/fantasiosos/mĂsticos.
Socialmente, a dedicação e o esforço são mecanismos muito valorizados. A sociedade entende a importância de desenvolver estes valores e acredita que os mesmos devem ser incentivados desde a infância.
Contudo, quando falamos em superdotação e outras neurodivergências isto pode apontar para um dos erros sociais mais comuns: focar nos resultados e não no processo, como medida para avaliar a dedicação.