Não só existe o direito ao aborto legal, como ele é fundamental para preservar a vida. O direito deve ser garantido com as melhores práticas, com humanização e pelo #SUS.
Três condições são amparadas pela legislação brasileira para acesso ao aborto legal: para salvar a vida da mulher; quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico.
Trocadilhos de palavras não qualificam o debate, só atrapalham a política pública.
Mulheres gestantes em risco de vida, estupradas ou com feto anencefálicos que desejem abortar, ou que tenham indicação médica, não são criminosas; são vítimas e/ou possuem risco de vida, elas precisam ter sua condição respeitada/cuidada e com garantia de acesso a direitos.
A ampla maioria dos abortos legais realizados no Brasil são por estupro.
Esse assunto faz parte de uma agenda civilizatória.
Parece que em alguns círculos políticos, criminalizar mulheres “é bem visto”, conquista “👍” nas redes sociais e traz mais cortina de fumaça da agenda “dos costumes” para sobrepor grandes questões nacionais.
Sou evangélico há 26 anos, entre nós existem muitos que tratam o tema como deve ser tratado: como direito, como condição complexa que não se resolve com fundamentalismo religioso.
O Estado laico precisa de autonomia para decidir questões de direitos e de saúde pública. A ciência também.
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Nas duas últimas reuniões da Comissão Intergestora Tripartite dedicamos atenção e alertamos para esse cenário. Ainda existia emergência, era necessário avançar mais na vacinação e acompanhar a consolidação da queda.
⚠️ Competição ecológica entre BA.4/BA.5 ganhando predomínio sobre a BA.1/BA.2;
🚀 Cepa mais contagiosa circulando em população com baixa cobertura satisfatória do esquema vacinal completo e ainda uma parte significativa não imunizada;
🫣Redução da percepção de risco, menor procura e oferta irregular de testes, fragilizando notificações e prejudicando isolamento adequado de positivos e as ações governamentais;
❌ Relativização da recomendação do uso de mascaras;
Sobre reconhecer a situação de "endemia" pela #COVID19.
Decretos/portarias NÃO mudam o comportamento da transmissão, mas medidas sanitárias concretas, que intervenham na realidade, tais como, máscaras, vacinas, leitos, acesso a serviços de saúde, medicamentos específicos, SIM.🧶
Vamos aos pontos chaves dos conceitos: #Surto: evento acima esperado em um local restrito. #Endemia: evento ocorre como esperado em um território e tempo. #Epidemia: evento ocorre acima do esperado em um território e tempo. #Pandemia: evento ocorre em mais de 3 continentes.
Uma pandemia se inicia e finaliza quando for determinado pelo diretor geral da @WHO orientado pelo Comitê Consultivo de Emergências. O Regulamento Sanitário Internacional é vinculante aos signatários, a atribuição de reconhecer pandemia é da Organização Mundial da Saúde.
A #pandemia não acabou. Vivemos uma nova fase dela. Qualquer abordagem que leve a redução da percepção de risco por parte da população não terá correspondência com a dimensão real da pressão da #omicron para os sistemas de saúde.
Urgente persistir com as 😷 e com a 💉💉💉. 🧶⬇️
O comportamento da 4ª onda (jan-fev/22) na média móvel de 14 dias de óbitos da #omicron já ultrapassa o impacto da #delta (jul-out/21) no Estado do Espírito Santo, não obstante termos hoje uma cobertura vacinal muito melhor da que tínhamos no ano passado.
A #omicron possui um escape vacinal importante para casos leves. No entanto, a taxa de mortalidade entre vacinados com esquema completo de 2/3 doses é 130 vezes menor do que entre não vacinados. Vejamos os dados dos primeiros 152 óbitos ocorridos no mês de janeiro no ES.
O risco da "sazonalidade das síndromes respiratórias agudas graves" foi um espectro que acompanhou as piores ondas da pandemia no Brasil.
A expansão da 1ª onda (mar-jun/20) e da 3ª onda (mar-mai/21), no caso do ES, foram ambas nos períodos sazonais das SRAGs,
Cada onda teve características distintas, 1ª Onda:
- Cepa selvagem (originárias);
- Menos letais e transmissíveis que futuras;
- Toda população suscetível;
- Sem vacinas disponíveis;
- Alta adesão e coesão social (medo);
- Inicio da confusão com o negacionismo;
No mesmo período analisado pela matéria, o Espírito Santo realizou 1.786.263 testes, sendo 1.2 testes por mil habitantes/dia.
Avaliando o desempenho em jan/21, 3,04 testes por mil habitantes/dia. E nos últimos 4 dias, 5,5 testes por mil habitantes/dia.
Alguns municípios se destacaram, em 1º lugar Jerônimo Monteiro/ES nos últimos 4 dias testou 13% da população e no mesmo período Aracruz/ES, com 104.942 habitantes, testou 5,7% da população.
O desempenho capixaba foi melhor que a média nacional também considerando a testagem desde o início da pandemia.
Nossos adolescentes capixabas já possuem 86% de D1 e 60% com D2. Temos garantia de #coronavac e #pfizer para vacinar TODAS as crianças de 5-11 anos.
Todas as idades escolares sob responsabilidade do @GovernoES já se encontram aptas a vacinação.
Precisamos de um pacto pela vacinação e derrotar toda expressão #antivax organizada na sociedade.
Todos os professores e demais funcionários ativos já estão vacinados. Funcionário público não vacinado, não pode acessar o serviço público no @GovernoES.
O melhor lugar para vacinar crianças e adolescentes rapidamente é na Escola, não nas férias ou com "atividades remotas".