Não é novidade de que a burguesia odeia os pobres e toda sua cultura. No Brasil, atacaram e proibiram a capoeira e o samba. No futebol, esporte mais popular do planeta, não poderia ser diferente:
CRIADO PELOS POBRES E ROUBADO PELOS RICOS.
No último final de semana, mais uma vez, o BEPE (Batalhão Especializados em Policiamento de Estádios e Eventos) lançou mão de mais uma estratégia, uma espécie de cavalo de troia da repressão, para criminalizar os movimentos de torcidas
organizadas. Mesmo alertado pelas lideranças da Torcida Jovem do Flamengo e da Raça Rubro-Negra, o comando do policiamento, ligado à PMERJ, conseguiu efetivar um confronto de grandes proporções no entorno no clássico deste último domingo.
Assim como já havia realizado em 2022, no clássico contra o bairro famoso.
Diante de tal barbaridade, desejamos de antemão, nossa solidariedade às torcidas que receberam mais uma arbitrária punição de 90 dias a contar desta data.
Tudo isso após uma reunião com o próprio comando do braço armado do Estado, onde de forma ardilosa, negou escolta para a torcida do arquirrival para a partida de amanhã. Querem provocar mais um confronto?
O que não nos causa espanto, por se tratar de uma democracia dos ricos para os ricos e totalmente apodrecida, foi o fato, inclusive recorrente nos últimos anos, que lançou mão da legalidade de suas próprias instituições, para perseguir a quem considera inimigo.
Juntos, MP e PMERJ, respectivamente poderes judiciário e executivo, atravessaram como se fosse permitido, um outro poder independente, o legislativo, que há poucos meses, votou e aprovou uma lei de anistia às torcidas organizadas. Eaí meus camaradas?!
Vale a pena confiar? Terminamos com este questionamento e trazendo à tona o fato de que no protesto realizado hoje no Ninho do Urubu, havia mais policiais do que na escolta do último jogo.
Os acontecimentos por trás de nossos títulos nunca serão contados pelos grandes veículos burgueses de mídia, com o seu verdadeiro contexto e teor político.
É muito bom festejar, mas não podemos esquecer e reivindicar a grandeza dos momentos antifascistas de nossa rica trajetória. Sejam eles conscientes ou não.
O ano era 1981: sob comando do ditador João Baptista Figueiredo, o Brasil vivia a "abertura lenta, gradual e segura" da democracia. Isso após anos de mortes, torturas, estupros e todos os crimes hediondos praticados pelos militares.
A política fracassada de aliança de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, com Bolsonaro, numa briga estúpida com a Rede Globo, tem gerado muitas críticas por parte de torcedores (goal.com/br/not%C3%ADci…).
Esta união, que teve por objetivo retirar audiência da TV da família Marinho, envolveu o clube numa empreitada que não vale a pena neste momento.
Há dois motivos para isso:
1 - dado que esta emissora tem tácita aliança com a burguesia deste país e com o capital internacional (nada muito diferente do capital político de Bolsonaro, diga-se, referendado por setores desta mesma elite);
Voltando ao caso de racismo do Ramirez, do Bahia, no qual foi reintegrado ao time e jogará essa rodada como se nada tivesse ocorrido.
A diretoria marketeira do Bahia leva em consideração apenas o laudo encomendado pelos mesmos, ignorando o laudo apresentado por profissionais do INES, numa campanha de difamação e acobertamento, mostrando sua real face.
Seus torcedores acabam se deixando levar pelo que convém. Afinal, o risco de rebaixamento é cada vez mais eminente. Para alguns, princípios são negociáveis aos interesses, mostrando assim sua "luta".
Na terça-feira, 19 de maio, em meio à maior pandemia dos últimos anos, vimos uma vez mais o alinhamento da diretoria com este (des)governo.
Não é a primeira vez e não será a última em q vemos fotos da diretoria e do presidente juntos, devido a esses interesses escusos em comum.
Não iremos mais fazer notas de repúdio toda vez que houver um novo encontro, acordos(como o do encontro de ontem, discutir a volta dos treinos e jogos em plena pandemia). Já está claro qual é o alinhamento e quais são os interesses desta diretoria, assim como nosso posicionamento
O presidente da república (que uma vez mais ganha uma nova camisa oficial do clube, camisas essas que a maioria da torcida rubro negra não con$egue comprar) debocha das mortes e das orientações da saúde para se precaver contra o coronavirus.
que relembra a Lei de Segurança Nacional da época da ditadura, a perseguição à Agência Nacional de Cinema, enquanto BolsoNazi comendo um banquete com jornalistas estrangeiros nega a existência da fome no Brasil, indica o filho para o cargo de embaixador
em Washington e vai ao estádio assistir uma partida do campeonato brasileiro.
O atual presidente, em sete meses de mandato, é figura carimbada nos estádios de futebol, sempre fazendo populismo da pior espécie, afagando e sendo afagado por coronéis, ora cartolas, ora políticos
Nesta Sexta feira, completam-se 48 anos do assassinato de Stuart Angel pela ditadura militar do Brasil.
Quem era Stuart Angel:
Stuart foi Bicampeão carioca de remo pelo Clube de Regatas Flamengo na adolescência (1964 e 1965).
Nascido em Salvador, em 11 de janeiro de 1945, Stuart Edgar Angel Jones cresceu no Rio de Janeiro. Era filho de Norman Angel Jones e Zuleika Angel Jones, a Zuzu Angel, uma conhecida estilista. Aluno de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
passou a militar politicamente no movimento estudantil, numa dissidência do PCB (Partido Comunista Brasileiro) que daria origem ao MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro). Dirigente do grupo armado desde 1969, foi acusado num inquérito policial de participar,