São usadas mais de 500.000 urnas. Foram substituídas 0,33% disso, 1.285. Algumas das urnas são reservas, só são usadas em caso de substituição. As urnas ficam lacradas, se alguém abrir o lacre dá de saber. As urnas ficam desligadas e não têm qualquer tipo de acesso a rede.
Além disso, existe um processo chamado votação paralela, em que um percentual das urnas, escolhido aleatoriamente no dia da votação, é separada e testada numa votação fake, na presença de fiscais dos partidos, para ter certeza que os resultados não desviam dos votos inseridos.
Para hacker uma urna, é preciso deslacrá-la e acessá-la com algum tipo de terminal. Também é preciso ter códigos de segurança e tempo.
Se você hackear uma urna, afeta 0,0002% do total. E tem chance daquela urna sequer ser usada.
Se você hackear uma urna, afeta 0,0002% do total. E tem chance daquela urna sequer ser usada.
Se o TSE fizer códigos hackeados, ele será replicado em todas as urnas, e o hack será detectável na votação paralela. Isso nunca aconteceu.
Para ter um impacto real na eleição, você precisaria ter hackers em milhares de locais de votação, sob negligência dos vigias responsáveis.
Para ter um impacto real na eleição, você precisaria ter hackers em milhares de locais de votação, sob negligência dos vigias responsáveis.
Se você tivesse dezenas de milhares de hackers pelo país todo, acobertado por centenas de milhares de funcionários públicos, você não teria um segredo. Já teria sido descoberto.
Para clamar que houve fraude, ou, mais ainda, que houve fraude suficiente para mudar o rumo de uma votação, você precisa ao menos encontrar sinais ou explicações de como todas essas medidas de segurança falharam.
O sistema é 100% seguro? Claro que não. Por isso que aumentar a confiabilidade dele é importante. Eu apoio o voto impresso. Mas não apoio a histeria da fraude. E apoio ainda menos quem tenta se beneficiar dela.
Pequena correção: foram substituídas 1.695 urnas em 2018.
