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Algumas considerações sobre a eliminação do Náutico para o Santa Cruz, na Copa do Brasil. A primeira referente ao lamentável planejamento do CNC com relação ao uso dos jogadores e a falta de priorização das competições mais rentáveis.
Wallace chegou ao jogo de ontem com uma carga de 750 minutos jogados, sendo destes 90 contra o Vitória das Tabocas e 72 contra o Petrolina. Luiz Henrique enfrentou por 90 minutos essas duas equipes. O Náutico falhou em preservar seus jogadores para o jogo do ano.
A informação que está circulando de que não houve seleção dos batedores de pênalti, e que os jogadores é que decidiram entre si quem iria bater, evidencia um fechar de olhos da direção para o planejamento de campo. Sou a favor de dar continuidade a treinador, não carta branca.
Marcio Goiano, na semana de um jogo cuja probabilidade de ser decidido nos pênaltis não apenas existia, mas era ALTÍSSIMA, conseguiu combinar os erros de não treinar penalidades e não selecionar cobradores, mas a justificativa foi o "azar" das lesões de Wallace e Jorge Henrique+
Contusões que sabemos ser produto de um desgaste por utilização indevida em jogos de pouca relevância. A direção do Náutico, que teve muitos méritos em 2018, em 19 confundiu dar continuidade ao trabalho com ceder ao treinador o controle total do futebol e decisões estratégicas.
Agora, o time terá que lutar na Copa do Nordeste, cuja situação não é das mais fáceis, para finalmente avançar na 1ª fase e tentar obter os recursos que seriam provenientes de avanços na Copa do Brasil. Do contrário, o elenco será esse e a briga pelo acesso se torna bem nebulosa.
