Para acionistas, Bertin custou R$ 8,5 bi, mas valor anunciado foi R$ 12 bi; sobrepreço favoreceu BNDES.
O BNDESPar havia investido na empresa R$ 2,5 bilhões no último ano. +
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Na verdade, o sobrepreço beneficiou o banco.
Saíram prejudicados na transação os minoritários e os fundos de pensão Funcef, dos servidores da CEF e o Petros, dos petroleiros +
Ambos estavam, desde 2008, no Prot, um fundo de investimento que foi diluído e perdeu participação na JBS, que caiu de 14% para 8%.
O BNDES também estava no Prot, mas a sua diluição foi coberta pelo ganho na outra ponta.
Esse valor maior, de R$ 12 bilhões, +
A JBS afirma que o negócio seguiu os padrões de mercado. +
Elas se organizaram em uma holding (empresa controladora, de nome FB) e em fundos, com cotas de investimentos, o que lhes dava participações indiretas na JBS.
Trata-se da Blessed, empresa com sede no paraíso fiscal de Delaware, nos EUA. +
Tanto a família Batista quanto os Bertins negavam conhecer o seu controlador.
Em 2014, veio a público que, apesar de ter sede em Delaware, seus sócios seriam duas seguradoras em Porto Rico e Ilhas Cayman, paraísos fiscais. +
Eles haviam adquirido a Blessed, 50% cada um, pelo total de US$ 300 milhões. +
O empresário Mário Celso Lopes também trata da Blessed +
“Está claro que ela foi criada para acobertar uma participação acionária da JBS naquele processo de superavaliação em detrimento dos acionistas minoritários e do BNDES, que era grande acionista”, disse. +